Miyako e Sayuki #31 (+18)


A morena suspirou, o dia parecia um pouco tedioso demais, e olhar o loiro sentado na bancada, com aquela roupa colada, como sempre usava parecia extremamente atrativo. Não iria trabalhar, nem a si, não tinha aula e nem serviço, então por que não poderia ficar um tempo a mais com ele?
O sorrisinho cresceu nos lábios conforme se levantou e segurando a mão do loiro o guiou para o quarto. Sayuki uniu as sobrancelhas, sem entender o que se passava, mas largou o trabalho ali onde estava e seguiu com a outra, em passos rápidos, mesmo com o salto alto.
- Miya? O que foi?
- Não consigo ver você com essa roupa e ficar calada, sensei.
Sayuki riu baixinho e sentou-se na cama, onde indicado por ela, logo após, se deitando e repousou a cabeça sobre o travesseiro.
- Mas agora? No meio do dia?
- É, por que não?
- E-Eu tenho que trabalhar.
- Trabalha depois, não tem problema.
Sayuki sorriu a outra e negativou, sentindo-a deslizar os dedos até retirar a própria saia e roupa íntima. Um suspiro deixou os lábios e desviou o olhar ao corpo dela, notando-a habilmente retirar a camisa como havia feito consigo, e jogá-la de lado. Olhava o corpo dela como se fosse o corpo mais bonito que já havia visto na vida, e de fato, era, tão bonito, que sentiu vontade de tocar, de uma forma que não havia feito antes, podia até se sentir endurecendo abaixo das roupas que usava.
- M-Miya...
A morena desviou o olhar a ele, curiosa, porém o loiro apenas negativou, desviando o olhar. Miya ponderou por alguns instantes, notando-o com seu olhar curioso, e já havia tido aquela conversa com ele, sobre o próprio corpo, sabia que ele gostava, estranhamente.
- Quer que eu toque você?
- H-Hai...
- Onde?
- Aqui embaixo...

- Hum, que safadinho. Aqui embaixo aonde? Fala pra mim.
- No meu pau. - Riu baixinho.
- Hum.
Miya murmurou e abaixou-se em frente a ele, segurando-o entre os dedos a iniciar um suave movimento de vai e vem, para logo, colocá-lo na boca. Sayuki suspirou, mordendo o lábio inferior e guiou uma das mãos aos cabelos dela, segurando-os e devagar, passou a puxá-la contra si, deixando-a colocar a si na boca e retirar. Miya continuou a tocá-lo, sentindo-o a puxar a si, ainda assim, sem cessar o ritmo da mão, investido manualmente em seu corpo e sentia-o se contrair em torno dos dedos, cada vez mais forte. O loiro suspirava, gemia baixinho, empurrando-se contra ela, com seus toques tão firmes, e não poderia aguentar muito tempo, ela sabia disso. Miya o apertou entre os dedos, firmemente conforme agilizava os movimentos, desviando o olhar, meio de soslaio para a face dele.

Sayuki uniu as sobrancelhas e por fim deixou escapar o gemido mais alto, porém sutil ao atingir o ápice, deixando o liquido em seus lábios e fechou os olhos, apreciando o ápice e a sensação prazerosa que sentia ao desfazer-se nos lábios dela.
- Hum... M-Miya...

Miya sentiu o toque fel sobre a língua, denunciando seu prazer satisfeito. Prendeu-o nos lábios, a ponta de seu membro sujo por si mesmo, e mordeu-o com cuidado, sorvendo todo seu restante de prazer. E ao tirá-lo da boca, deslizou por seu tamanho, o limpando.
- Gostoso.
- Hum, é? - Sorriu e desviou o olhar a ela. - Oishi?
- Oishi.
Miya sussurrou e buscou a própria gravata, do uniforme colocava próximo a cama, usou-a em seus pulsos que ergueu no alto de sua cabeça, atou-os, e da mesma forma, contra o suporte da cama. Ajoelhou-se sobre seu corpo, a cada lado dele. E a mão voltou ao botão da calça que vestia, abrindo-a e desceu-a nos quadris o quanto deu e o quanto era suficiente. Usava uma boxer preta, como a maioria. O que igualmente abaixou da forma que fosse suficiente, embora ao se abaixar, a mesma escondesse estrategicamente o próprio corpo, onde mais íntimo a frente. Sentou-se no seu colo e roçou-se a seu corpo masculino, sentindo a pele cálida. E em seu corpo tocou, acariciando a região que parcialmente ereta o que a pouco havia gozado. E levou-o ao corpo, onde com dificuldade, o penetrou. E embora desejasse protestar, não fez. A mão levou em seus pulsos atados, e a outra, em sua boca, tapando-a.

Sayuki uniu as sobrancelhas ao senti-la atar as próprias mãos à cama e suspirou, sentia-se fraco, cansado, porém nada disse, apenas permaneceu a observá-la, protestando de dor ao senti-la apertar a gravata contra os pulsos.
- O que vai fazer? - Murmurou e observou-a a retirar as roupas que usava, arregalou os olhos e fitou o corpo dela a apreciá-lo em silencio. - Hum... Miya, o que...
Uniu as sobrancelhas novamente com os movimentos rápidos dela e sentiu-se adentrar o corpo apertado da outra, desacostumado. Descerrou os lábios, queria gemer, porém sentiu a mão dela sobre os mesmos e mesmo assim gemeu dolorido e prazeroso, abafado. Mordeu o lábio inferior e assentiu, concordando em manter-se em silêncio.

Miya moveu-se sinuosa e brandamente acima de seu corpo. Bem devagar, quase uma câmera lenta, pensou. E a mão sobre seus punhos já seguros à cama o suficiente, deslizou por seus braços, delineou a face, e do pescoço ao peito, onde desabotoou os botões da camisa e adentrou a peça de cor clara, tocando em seus mamilos rijos antes que o fossem tocados, sorriu de canto diante de seu eriço e o apertou dolosamente num belisco, enquanto ainda limitava suas palavras com a palma colada a sua boca.
Sayuki uniu as sobrancelhas ao notar que ela não tiraria a mão do local e suspirou ao sentir os movimentos dela sobre si, mesmo abafado pela mão dela no local e seguiu com os olhos, observando os botões que eram desacasalados até que a roupa fosse aberta. Sorriu ao sentir o toque sobre o mamilo, porém o gemido mais alto deixou os lábios contra a mão dela ao sentir o beliscão.
A morena sorriu ao ouvi-lo, vindo um ruído abafado contra a mão que pressionou em seus lábios. E curvou-se, desnudando parcialmente seu peito amplo, e notou o local enrubescido pelo toque indócil. Lambeu-o num suave círculo de saliva, acariciando a compensar pelo gesto rude, o que não demorou, e tornou a fazê-lo com os dentes, o mordeu, o puxou e novamente moveu o quadril, provendo-o do gesto dolorido a medida em que sentiu o desconforto.
O loiro suspirou novamente a observá-la e moveu os braços, ou tentou movê-los. Outro gemido alto deixou os lábios ao sentir a mordida e mordeu o lábio inferior por um pequeno tempo.
- M-Miya... Eu não consigo respirar. - Falou e riu baixinho.
A outra sorriu de canto e abaixou tão pouco a mão, suficiente a livrar sua respiração, e pressionou seu queixo para cima, calando-o novamente. E em resposta, tornou morder o outro de seus mamilos, puxá-lo entre os dentes e fitou-o seguidamente o encarando em repreensão.
Sayuki respirou assim que a outra retirou a mão dos próprios lábios e logo ergueu a face a senti-la empurrar a si, permaneceu em silêncio e ameaçou um gemido ao sentir a mordida, porém permaneceu em silencio ao ver a expressão dela.
Miya sorriu com satisfação. E de seu peito dolorido subiu ao pescoço e mordiscou a pele, sorveu-a e manchou-a com a própria passagem ali, onde desenhou e subiu até sua orelha.
- Você fica tão lindinho assim, hum? Quietinho e receoso.
Sussurrou e deslizou a língua no orifício de sua audição, umedecendo-o. E ao erguer-se novamente, voltou a se mover, vagarosamente arrastado, acima de seu corpo, e sentia-se acostumar tão sem pressa, quanto os próprios movimentos.
- Abra as pernas.
Sayuki abriu um pequeno sorriso ao ouvi-la e desviou o olhar a ela, estremeceu sutilmente ao sentir a língua dela deslizar pela orelha e encolheu-se como pôde.
- H-Hai...
Murmurou, mesmo com os lábios fechados por ela e separou pouco mais as pernas.
Miya sentiu seu tênue movimento embaixo do corpo e ajeitou-se em seu colo. Uma das mãos levou fronte aos lábios e com o dedo indicador, indicou silêncio quando destapou-lhe a boca. Moveu-se acima dele, continuamente sutil e arrastado. Enquanto voltava-se ao bolso e dali buscou a pequena embalagem retangular de papel, preta e prateada. A bala levou até a boca e abandonou o seu restante novamente no bolso do casaco. Debruçou-se sob o tronco do louro, e em sua boca penetrou a língua, o beijou e transpassou a bala entre bocas a cada movimento. Enquanto aos poucos se movia um tanto mais.
Sayuki assentiu ao ver o movimento dela e o dedo em frente aos lábios, observou a bala e abriu um pequeno sorriso consigo mesmo, em silencio. Puxou uma das mãos, porém cessou ao lembrar-se de que estava preso e retribuiu o beijo, apreciando o sabor doce da bala nos lábios dela e algumas vezes pegava-a para si e voltava a entregar a ela. Apoiou ambos os pés sobre a cama e empurrou o quadril contra ela, porém foi sutil, abrindo um pequeno sorriso entre o beijo.
Ao término que deu ao beijo, Miya afastou-se e sorveu o gosto mentolado e forte da bala, suavemente doce. Observou o louro preso a cama e uma das mãos levou em sua boca, adentrando-a com os dedos e de sua língua úmida, roubou a bala, que sugou antes e sentou-se novamente em seu ventre. Moveu-se num rebolado sutil, e que não saberia fazer, se não fosse por encará-lo tanto durante o sexo e sorriu com o pensamento. Piscou ao enfermeiro e no espaço que antes exigiu em sua perna, a bala levou entre suas nádegas, e empurrou para dentro de seu corpo.
Sayuki sugou a bala para si ao fim do beijo e apreciou o sabor da mesma, porém não durou muito, afinal fora roubada de si. Uniu as sobrancelhas e fez bico, observando-a enquanto guiava o doce entre as próprias pernas e gemeu, baixo, porém audível ao senti-la empurrá-la para dentro do próprio corpo.
- O que está fazendo?
- Hum, não gosta sensei?
- Achei que nunca iria me deixar fazer isso... Por isso eu não pedi.
- Não me importo, quero dar prazer a você não importa como.
Sayuki suspirou, num suave sorriso a ela e empurrou-a em direção a cama, colocando-se acima de seu corpo, e só então, moveu os quadris, meio desajeitado, afinal, não costumava fazer aquilo, e entrava e saía do corpo dela, sentindo-a quente, molhada, contrario de si quando ela geralmente entrava.
- Ah Miya... Kimochi.
- Kimochi, sensei?
Ela deslizou a mão pelas nádegas dele, numa suave carícia, enquanto o sentia com seus movimentos, nada hábeis, mas que tinham seu charme e aos poucos pareciam aumentar de ritmo.
- Não quer ver como a bala está aí dentro...? - Sayuki murmurou.
- Acha mesmo que vai ser o único a se enfiar em algum lugar? -Miya sorriu-lhe de canto e apalpou-lhe as nádegas, arrastando as mãos sobre elas e tornou estalar um tapa.- Que vontade de morder essa bunda.
Sayuki sorriu e gemeu baixinho ao sentir o tapa.
- Hum... Eu deixo morder depois.
Murmurou e retomou os movimentos, lentos, porém fortes, saindo quase por inteiro e voltando a se colocar no corpo dela. Abaixou-se e selou-lhe os lábios algumas vezes, beijando-a no rosto e pescoço, escondendo a face ali e passou a agilizar os movimentos aos poucos.
- Hum... - Miya murmurou ao senti-lo preciso. - Que violência.
Brincou e riu num sopro. Retribuíra-o nos selos, e sentiu o toque no rosto no término dos mesmos. Tão logo sua respiração cálida que se fez contra a pele, onde escondeu-se. A mão em sua nádega, deslizou entre elas, sentindo a região escondida, e massageou-o sentindo os limites da entrada.
O loiro suspirou a senti-la tocar a si no local e moveu sutilmente o quadril, rebolando e empurrou-se para dentro com pouco mais de força, deixando escapar o gemido pouco mais alto.
- Hum... Você é tão quente por dentro...
A morena suspirou ao sentir a firmeza com que fez-se novamente para dentro. E cerrou os dentes, empurrando igualmente os dedos em seu corpo, firme, forte, em par.
- É o mesmo que sinto quando o toco aqui.
O outro gemeu baixo ao senti-la adentrar o corpo e mordeu o lábio inferior.
- Hum...
- Parece que a balinha já derreteu todinha. Hum, que guloso, Sensei. Chupou a bala todinha.
- Ah, derreteu? Não está mais gelado...
Ele resmurou e riu, empurrando-se contra ela novamente. Miya voltou-se ao bolso do casaco que deixou de lado e buscou mais uma das balas cor de gelo, ao tirá-la do envelopinho de papel e colocou-a na boca, sugando e lubrificando a bala.
- Hum... Tem que me chupar usando ela depois.
- Claro que tenho. Vou te namorar a noite inteira, hum?
Ela o segurou na nuca, com a mão que tinha livre e agarrou os fios louros, o impôs a si, e beijou-o novamente com a bala, transpassando o gosto fresco, mentolado e suavemente doce.
Sayuki retribuiu o beijo, sugando a bala para si e gemeu baixinho com o puxão nos cabelos, empurrando-se com mais força contra ela e levou ambas as mãos as coxas da outra, apertando-as sutilmente e puxou-a para si, empurrando-se contra ela a atingi-la a fundo.
Miya encolheu-se, meio desconfortável, e por fim empurrou-o contra a cama mais uma vez, só que agora não se sentou sobre ele, e sim se fez entre as pernas do maior, onde empurrou sem delongas dois dos dedos entre suas nádegas, adentrando-o e buscando tocá-lo no local onde sabia que ele gostava, enquanto com a outra mão, o acariciava em seu membro, antes dentro do corpo.
- Ah! Miya...
Sayuki gemeu, dolorido e prazeroso devido ao toque e sabia que iria gozar, ela sabia disso também, por isso provocava a si.
- P-Por que faz isso comigo?
- Porque eu gosto de te provocar, sensei. Vai, goza pra mim...
Sayuki se encolheu na cama, sentindo-a empurrar firmemente os dedos, até o fundo do corpo, onde sentia prazer e agilizava ainda mais os toques com a mão sobre o próprio membro, não deixava escolha se não gozar, e o fez, deixando escapar um gemido mais alto, prazeroso, estava em casa, não faria diferença.
- Hum... Kimochi, sensei.
- M-Miya...
Murmurou o loiro, e sentia as pernas trêmulas, assim como a voz, tentando falar com ela, mas quase impossibilitado pela sensação gostosa que invadia o corpo.
- Está fraquinho, é? Calma, descanse sensei...
- Eu quero mais...
- Eu vou te dar, mas respire primeiro...
- Hai... 

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