Yuuki e Kazuto #31 (+18)


Os olhos atentos do menor observavam o rosto tão perfeito do vampiro a frente, que dormia tranquilo, sempre dizia que era o único momento que podia observá-lo bem, sem que ele brigasse consigo. Deitou-se ao lado dele, com cuidado e em silêncio, levando uma das mãos a face do outro e acariciava-o.

- Não adianta vir todo manso, você sabe que vou saber quando chegar nessa maldita porta.
- Só gosto de te ver dormir... - Murmurou.
- Assim como qualquer outra coisa que eu faça.
Kazuto riu baixo.
- Não nos vemos faz tempo, hum...

- Eu já estava conhecendo um sentimento novo.
- O que?
- Felicidade.
O menor arqueou uma das sobrancelhas.
- Consegue ficar feliz em me ver só uma vez?

- Não, estava quase conhecendo o sentimento, mas não cheguei a conhecê-lo.
- Vou ficar mais uns cinco meses sem te ver e depois voltar pra ver se fica feliz. - Riu.
- Talvez se você sumir, eu fique feliz.
- Não consigo deixar de te amar pra sumir.
- Se amasse realmente, sumiria.
Kazuto deslizou a mão até os cabelos dele, acariciando-os.
- Quer que eu vá embora?

- Demorou pra perceber?
- Mas, Yuuki...
- Por que me pergunta se sabe que vai continuar aqui feito um carrapato?

- Eu só quero ficar perto de você, hum.
- Tá, já repetiu demais essa frase, me enjoa.
- Mas é verdade. - Uniu as sobrancelhas.
- Você devia ir cuidar da sua vida, pirralho. Enquanto está aqui querendo brincar de marido e mulher comigo, sua banda foi pros quintos dos infernos, deve ter sido culpa sua, obviamente.
- Não tive coragem de voltar pra lá... Eu já estava deixando os outros mal comigo.
- Pra você ver como é inútil.
- Não me chame de inútil.
- Você é.
- Não sou.
- Você é, você sabe que é.
O menor mordeu o lábio inferior e suspirou.
- É...
- Eu sei tá bem? Eu sei que sou.
- É, pelo menos não é tão ignorante.
- Pode me dar um abraço, hum?
- Não.

- Por favor?
- Não.
- Um beijo?
- Hum, claro.
- Sério?
- Não.
Kazuto arqueou uma das sobrancelhas.
- Ah Yuuki...

Uma das mãos, Yuuki encaminhou ao ombro do alheio e empurrou-o até enfim suas costas obterem o contato da cama, enquanto o tórax próprio encontrava-a também, debruçado acima dela, somente a proximidade com encontro de face, e ainda a mão continuava em seu ombro, revestiu-lhe os lábios com próprios, num toque não tão sensível assim, porém foi breve o suficiente para ignorar a língua do rapaz inferior e desviá-los ao queixo antes de até então chegar ao pescoço, e não ter delongas em perfurar a região, com o beijo de vampiro na pele do outro semelhante. 
O menor retribuiu o beijo do outro, mantendo a caricia sobre os cabelos dele e fechou os olhos, apreciando os beijos sobre a pele, porém o gemido alto logo escapou dos lábios ao sentir a mordida, unindo as sobrancelhas numa expressão dolorida.
- Hum... Yuuki...

Os olhos do mais velho descerrados vistavam o rastro único que deslizou a pele, e desceu para a cama, tingindo pequena parte do tecido, e após instantes da sucção puxou as presas ainda com lábios reprimidos que se voltaram aos lábios alheios mais uma vez, e todo o fel sugado para a boca, fora sentido por ele mesmo, liberando todo o sangue que não ingeriu para a boca alheia.
O menor separou os lábios, sentindo o sangue invadir a boca e engoliu o mesmo, sugando-lhe o lábio inferior e o mordeu levemente.
- Eu quero o seu, hum... - Murmurou.

- Acha mesmo que por acaso eu o daria a você? Tsc, não faça piadas, eu não vou rir.
Kazuto uniu as sobrancelhas e segurou uma das mãos do maior, levando-a aos lábios e lambeu o dedo médio.
- Que foi? Tá querendo chupeta, pirralho?
O menor negativou, mordendo-lhe levemente o dedo e colocou-o na boca, sugando-o. Yuuki empurrou ainda mais o dígito na boca do outro e pressionou a unha acima da língua.
- Vou arrancar esse piercing se não parar de frescura, criança.

Kazuto gemeu baixo, retirando o dedo dele da boca e desceu a mão dele, segurando o dedo. Passou a unha do outro pela camisa que usava, rasgando-a e a abriu.
- Está tentando me excitar, ah? - Desta vez sim, Yuuki deixou o riso transpassar dos lábios.
- Está funcionando?
O menor deslizou a unha dele pelo tórax, rasgando a pele e mordeu o lábio inferior, deixando um gemido baixo escapar.

- Não. Você é só uma criança, não tenho interesse.
- Ah Yuuki, pare de ser chato, hum? Faz meses que não transamos.
Kazuto aproximou-se do outro, beijando-lhe o pescoço algumas vezes.

- Não tenho obrigação de meter o pau no seu cu, pirralho. Não me encha o saco, vá comprar um vibrador.
O loirinho subiu os beijos até o queixo do outro, selando-lhe os lábios algumas vezes e o beijou, tocando a língua do outro com a própria. Yuuki afastou-se, sentando-se na cama e voltou a orbes amareladas a face do outro na cama.
- Será que eu tenho que matar você?

Kazuto uniu as sobrancelhas.
- Mate, hum... Mas enquanto faz amor comigo.

- Fazer.... amor? FAZER AMOR?
O menor riu e mordeu o lábio inferior.
- Me fode, Yuuki.

- Não vou te comer.
O loirinho sentou-se junto dele, selando-lhe os lábios.
- Por favor, hum...

- Não! Sai daqui, filho da puta.
Yuuki levou uma das mãos até o tórax, pegando pouco do sangue e levou até os lábios dele, manchando-os com o mesmo.
- ... - Yuuki suspirou. - O que está tentando fazer, Kazuto?
- O que eu estou te pedindo.
- Não vou te comer.
- O que quer que eu faça, hum?
- Morra.
Kazuto arqueou uma das sobrancelhas e o maior apenas o encarou. O menor estreitou os olhos, levando ambas as mãos até a camisa do outro e a puxou, rasgando-a, empurrou-o com cuidado para que se deitasse sobre a cama e deitou-se sobre ele, selando-lhe os lábios algumas vezes e desceu pelo pescoço até o tórax, dando pequenas mordidas na pele e lhe sugou um dos mamilos.
Todos os movimentos e atitudes alheias, Yuuki sentiu sem protestar até enfim sentir o toque úmido sobre a cútis, mordidas finas desferidas até o alcance dos mamilos, e não fez nada, deixando-o continuar sem nenhum tipo de reação de parte própria.
Kazuto desceu até chegar ao abdômen, beijando-o no local e o mordeu levemente. Ambas as mãos foram até a calça dele, abaixando-a junto da roupa intima e abriu um sorriso malicioso nos lábios, segurando-lhe o membro e o lambeu algumas vezes.
Yuuki erguera sutilmente o tronco ao sentir os toques manuais no sexo, logo o cálido toque de língua na região, buscando ter atenção, certamente a expressão não passava de um desdém, porém continuava ali. 
O menor o colocou na boca, sugando-o e deu uma leve mordida no membro do outro enquanto uma das mãos deslizaram pela coxa dele, retirando duas roupas e deixando-o apenas com a camisa.
As expressões do maior não se alteravam, e continuou sem protesto algum, sem muitas mudanças conforme os estímulos do menor, apenas fixava as douradas íris naquele ponto, vistando o sexo correr para dentro de fora da boca impudica do baixinho.
O olhar do menor subiu até a face dele, observando-o e retirou-o da boca, tocando a glande com a língua enquanto mantinha os olhos presos a ele.
O corpo sutilmente erguido do mais velho era apoiado sobre o cotovelo na cama, e usou o outro braço para guiar a mão livre aos cabelos louros e compridos do mais baixo, qual os dedos entrelaçaram e passou a impor modos ao mais novo.
Kazuto sorriu, seguindo os movimentos do outro e arrastou as unhas pela coxa dele, deixando algumas marcas vermelhas pelo local. Yuuki retirou a mão dos fios e deixou o tronco repousar novamente na cama, sentindo apenas, sem visão por hora.
O menor deslizou uma das mãos pelo abdômen dele, acariciando-o e sugou-o mais algumas vezes. Cessou os estímulos, lambeu os lábios e sentou-se sobre ele com cuidado, abaixando-se e lhe selou os lábios.
- E aí, só vai chupar a mamadeira, pirralho?
O menor negativou e levantou-se, retirando a própria calça e a roupa intima, jogando ao chão. Sentou-se sobre o outro e levou ambas as mãos dele até a própria cintura, erguendo-se e levou uma das mãos ao membro do maior, encaixando-o no intimo e sentou-se devagar, fechando os olhos e deixando o gemido alto escapar dos lábios ao senti-lo adentrar o corpo, dolorido.
As mãos, ambas do maior postas sobre a cintura, ao sentir o deslizar rígido e dificultoso do sexo adentrando o garoto, puxou-o para consigo, sentindo-se inteiramente nele em segundos.
- Que foi pirralho? Seu pau pequeno até ficou menor depois dessa.

O gemido mais alto deixou os lábios do menor, quase um grito e a mão foi ao lado do corpo do outro, apertando o lençol entre os dedos. Manteve-se imóvel por algum tempo, ergueu o corpo, voltando a de sentar e iniciou os movimentos, mantendo os olhos fechados.
- Ah... Yuuki...

Yuuki suspirou, e sugou o oxigênio através da boca. Ambas as mãos ainda na cintura pequena do garoto passaram a movê-lo em cima do colo, com movimentos rápidos e rudes, frenéticos, sem problemas em manejá-lo sobre si. Kazuto ajudava-o com os movimentos, deixando escapar os gemidos altos e levou a mão livre até o tórax do maior, arranhando-o levemente e deixando algumas marcas.
- Hum... Eu tinha esquecido o quanto você é gostoso, hum. - O pequeno murmurou.
O maior pressionou sobre o quadril, deixando o sexo introduzido em seu interior e o moveu em circulares movimentos, sentindo a glande roçar a sensibilidade masculina do menor, consequentemente reprimindo a ereção dentre as paredes íntimas na abertura do mais novo, porém o ergueu e o trouxe, retomando o sobe e desce.
Kazuto mordeu o lábio inferior ao sentir o movimento do outro e ajudou-o com o mesmo, rebolando suavemente sobre ele. Abaixou-se, levando os lábios até o pescoço do maior e o beijou, mordendo levemente a pele algumas vezes e logo voltou a se erguer, voltando aos movimentos que fazia.
Yuuki dobrou as pernas, apoiando os pés sobre a cama e ergueu o mais jovem, dando impulso ao próprio quadril, que estocou-o diversas vezes daquele modo vigoroso, até voltar a se deitar corretamente, e deixá-lo se mover algum tempo.
O menor segurou uma das mãos do vocalista, levando-a até a própria coxa, fazendo-o deslizar a mão pela mesma e seguia os movimentos, deixando escapar alguns gemidos baixos. Soltou a mão dele logo e levou a própria até a ereção, estimulando-se no ritmo dos movimentos que fazia.
O maior permitiu que uma das mãos proporcionasse toques sobre as formas do outro, e deslizou-a sobre o tronco do menor, correndo do abdômen ao mamilo, abaixo da roupa superior, e beliscou-o com as unhas, o puxando entre os dedos, enquanto sem trabalho algum, continuava a sentir o prazer sexual.
Kazuto deixou o gemido pouco mais alto escapar ao senti-lo beliscar a pele e desviou os olhos ao local, mordendo o lábio inferior. Levantou-se e voltou a se sentar sobre o outro, mais forte dessa vez e arrepiou-se ao senti-lo tocar o local sensível. Deitou-se ao lado do maior, puxando-o sobre si e separou as pernas, deixando-o entre as mesmas e lhe selou os lábios.
Yuuki observou-o a sobrepor-se ao seu corpo, parado alguns instantes observando a face infantil daquela criança, afastou-se novamente e virou-o de costas, como sempre manejando-o feito uma pequena boneca, feitio. Afastou-se ainda mais as pernas, e encaixou-se outra vez em meio suas nádegas, voltando a meter-se com furor dentro dele, ouvindo a melodia agradavelmente rude entre corpos se encontrando, conjunto ao cheiro exalado de suor e sexo.
Ambas as mãos do menor agarraram o lençol ao virar-se e virou a face de lado, deixando os gemidos audíveis a ele, sentindo-o pressionar o próprio membro contra a cama e fechou os olhos, apreciando as investidas. O gemido mais alto deixou os lábios, sentindo o suor que escorria pelo corpo molhar as feridas feitas no próprio tórax, mordendo o travesseiro e manteve os olhos fechados com certa força.
Os movimentos do maior não se mantiveram continuados por muito tempo, sentia o ápice próximo, trazendo ainda mais agilidade ao quadril disposto e incessante, e não demorou a preencher o menor com o gozo, e liberar o prazer em seu interior, permitindo que um gemido deixasse as vocais, rouco e sutil.
O gemido baixo e abafado deixou os lábios de Kazuto ao sentir o liquido que aqueceu o intimo, atingindo o ápice logo após o outro e sujou os lençóis da cama. Sorriu ao ouvir o gemido dele e mordeu o lábio inferior, permanecendo em silencio por alguns segundos, recuperando a respiração.
Yuuki retirou-se logo após esvair todo sêmen, limpou o sexo com poucos rastos, mesmo com o lençol, afinal já estava sujo e vestiu apenas a roupa íntima trajada anteriormente. Sentou-se na beira da cama e pegou um dos cigarros, fumando.
Kazuto vestiu a roupa intima assim como o outro e sentou-se na cama próximo ao travesseiro, abraçando as pernas e observou o maior. O maior sugou a fumaça aos pulmões, e voltou a atenção ao outro, estranhando seu silêncio.
- Finalmente calou a boca e ficou quieto.

- Estou com fome...
- Tem suquinho na geladeira, criança.
Hai. - O menor se levantou e observou o outro novamente antes de sair. - Eu te amo..

O maior não disse nada, continuou apenas tragando o cigarro.
Kazuto assentiu e saiu do quarto, fechando a porta e caminhou até a cozinha, encostou-se na parede, sentando-se no chão e levou as mãos até a face, sentindo as lágrimas deixando os olhos. Limpou o rosto e ouviu a voz da moça ao lado de si, arrogante como sempre.
- Precisa alguma coisa, hum? 
O menor assentiu e levantou-se.
- S-Sangue.
Observou a moça a abrir a geladeira e colocar pouco do liquido em uma taça para si e para o outro, entregando-as ao menor. Agradeceu e voltou ao quarto, entregando uma das taças a ele e sentou-se na cama, bebendo alguns goles da bebida.

- Não quero, tome-as você se quiser.
Kazuto assentiu, bebendo o restante do liquido da própria taça e estendeu a mão para pegar a que ele tinha nas mãos.
- Por que está com essa cara de bebe chorão?
- Hum? Não tenho cara de bebê chorão.
O menor pegou a taça, levando-a aos lábios e bebeu mais alguns goles da bebida.

- Tem. O que estava chorando por que o papai não te alimentou, foi?
Kazuto riu baixo, observando-o.
- Não.

- Por que, esqueceu a chupeta em algum lugar?
O menor estreitou os olhos.
- Não.

- Ah, está precisando trocar as fraldas.
- Não, Yuuki. É porque você não me ama...
- Ah, então está precisando trocar o cérebro.
- Suspeito que nem assim eu vou deixar te amar você, hum.
Kazuto bebeu o restante do liquido, deixando a taça junto a outra sobre o móvel e aproximou-se, sentando-se ao lado dele apenas.

- Eu gosto de você, um pouco. Bem pouco, quando você está longe, ou quieto.
Kazuto riu baixo, beijando-lhe o rosto e abriu um sorriso nos lábios.
- Vou ficar quietinho então.

- Tsc... Ao invés de ficar longe.
- Na verdade... Eu não queria mesmo que quisesse ficar longe de mim... Nem que quisesse que eu morresse, Yuuki... Eu só tento fazer você gosta de mim...
- Tá. - O maior tragou o cigarro outra vez, jogando as cinzas no cinzeiro.
Kazuto levantou-se, selando-lhe os lábios.
- Mas se isso te fizer mais feliz, hum. Vou embora, outro dia eu apareço.

- Uh... - Riu. - Quando quiser transar, certamente.
O menor cruzou os braços.
- Acha que só venho atrás de você quando eu quero transar, hum?

- Ah, não vou discutir com você feito um casalsinho idiota, pirralho.
- Yuuki, se eu quisesse só transar, eu poderia procurar qualquer um. Acho que eu já te disse isso... Mas quando eu fico com você... Talvez seja o único tempo em que eu estou olhando pra você sem me xingar... Ou sinto que sente prazer com isso. Se eu pudesse, ficaria como várias vezes eu já fiquei só deitado do seu lado na cama.
- Tá bom, criança, não precisa chorar.
Kazuto ajoelhou-se em frente a ele, observando-o em silêncio.
- O que foi agora?
- Nada.
- ...
- Só estou te olhando, hum.
- Isso é irritante, sabia?
- Desculpe. - O menor levantou-se.
Yuuki virou-se ao outro, encarando-o como este fazia consigo anteriormente.
- Não me incomodo. - Sorriu.
- É? Deveria se incomodar, assim vejo todos os defeitos que já imaginava que tivesse, mas não tantos assim.
- Ah, Yuuki!
- Nossa, suas olheiras são péssimas..
O menor se virou de costas ao outro.
- É, melhor de costas mesmo.
Kazuto estreitou os olhos, virando-se.
- Pare.

- Ah... Que susto, vire-se de costas.
- Não!
- Que foi, quer me assustar?

- Pare de ser... Chato.
- Sempre fui.
- Eu sei, mas está mais chato agora.
- Só por que você é feio?
- Eu não sou feio... Não sou feio.
- Não?
- Não...
- Não mesmo?
- Não... Eu acho.
- Então você se acha bonito?

- Não... Mas também não é feio...
- Sim, você é feio.
- Hum...
- Essa carinha de criança.
- Pare de me chamar de criança só porque tenho 1,52 de altura, você também não é muito alto.
- Não sou pirralho feito você.
- Não sou um pirralho, Yuuki.
- É.
- Motivos?
- Todos, tanto físico quanto mental.
- Nenhum desses motivos é valido.
- O mental é mais que válido.
- Você só sabe me irritar, hum.
- Por que continua querendo se irritar, ah?
- Preciso repetir que eu te amo?
- Não, cale a boca.
- Então pronto.
- Sh...

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