Kaname e Shiori #25 (+18)


Shiori seguiu junto ao maior para fora e logo adentrou o carro, colocando o cinto e permaneceu por um pequeno tempo a observá-lo.

- O que foi? - Disse o maior a observá-lo de esguelha.- Parece uma criança curiosa.
Shiori aproximou-se do outro e lhe selou os lábios.
- Só... Só estou olhando você.
- Não faça isso. - Resmungou forjado.
O menor uniu as sobrancelhas.
- Eh?
- Me beijar enquanto eu dirijo.
- Desculpe... - Murmurou e encolheu-se.
- Uhn... - O maior murmurou e estacionou ao chegar no shopping.
Shiori desviou o olhar a ele, sutilmente passando por todo o seu corpo e sorriu a ele em seguida.
- Vamos.
- O que foi...?
O menor negativou.
- Me olhou da cabeça aos pés.
- Não olhei...
- Olhou sim.
- Iie.
- Olhou. Diga.
- Iie...
- Está pensando coisas pervertidas, é?
- E-Eu? Não... - Encolheu-se.
- Estava sim.
O menor uniu as sobrancelhas e desviou o olhar.
- Vamos?
- Hai...
Kaname saiu do carro e se dirigiu ao lado oposto, dando passagem a ele. Como já sabido, lhe cedeu a mão, antes mesmo que este a procurasse. Shiori saiu do carro junto dele e segurou a mão do maior, seguindo o caminho.
- Estava pensando no cinema que é escuro, hum?
- Eu...? N-Não... Eu...
Kaname riu em pequeno deboche.
- Eu não penso nessas coisas...
- Não pensa não?
- Não...
- Ah, que mentiroso.
- Não sou... Eu... Eu quero pipoca.
- Hum... Pipoca. 
O maior murmurou em tom ambíguo e parou fronte a zona do cinema, observando pilastras com cartazes, anunciando seus filmes. Shiori riu baixinho, para si e observou os filmes igualmente.
- Qual quer ver?
- Ah... Tanto faz.
- Então por que quer vir ao cinema se tanto faz?
- Porque todos eles parecem legais.
- Porque você quer usar o cinema pra fazer algo que não é assistir filme.
- Eh?
- Quer fazer coisas pervertidas no cinema.
- N-Não..
- Então por que gagueja?
- Não estou gaguejando...
- Ah, não?
- Iie...
- Uh...
- V-Vamos ver aquele. - Shiori apontou ao cartaz.

- Ok. - O maior sorriu de canto e seguiu até a bilheteria, comprando os ingressos previamente ao que seguiu até a zona de conveniência. - Qual pipoca quer?
Shiori seguiu junto dele e sorriu ao ouvir a pergunta.
- Quero salgada, com manteiga.

- E o que mais?
- E refrigerante.
- Qual você quer?
- Quero coca. - Sorriu.
- Uhum. E nada doce?
- Não precisa ne.
- Não precisa ou não quer?
- Não quero. - Sorriu.
Kaname pagou pelos pedidos e entregou a pipoca a ele, levando o refrigerante junto aos bilhetes que logo entregou e seguiu para a sala. Shiori pegou a pipoca e levou pouco da mesma aos lábios, experimentando.
- Está bom? - O maior indagou e pegou uma das pipocas, levando-a a boca.
- Hai. - Sorriu a ele. - Obrigado.
O maior buscou o assento desejado e junto ao outro, acomodou-se a seu lado. Shiori acomodou-se no local e sorriu ao maior, comendo a pipoca aos poucos. No braço do assento, Kaname deixou o copo onde o suporte, e apreciou as luzes apagadas da sala, que fizeram o menor suspirar.
- O que foi?
- Nada.
- Me diga.
- Iie...
- Diga logo.
- Eu... Quero...
- Ah, como você é bobo.
- Eh?
- Bobo.
- Por quê?
- Iie, iie, nada. - O imitou.
Shiori uniu as sobrancelhas.
- Eu sei bem o que quer.
- Hai...
- Desde quando é tão manso?
Shiori deixou a pipoca no assento ao lado e abriu um sorriso sutil a ele, abaixando-se a levar ambas as mãos a calça do outro, abrindo-a. Kaname voltou-se a mão alheia, encarando-a sob o colo.
- Ah... Ou manso ou agressivo.

O menor permaneceu em silêncio e uniu as sobrancelhas, mesmo que tivesse a face corada, abaixando pouco da roupa intima a segurar o membro dele entre os dedos, tocando-o com a língua.
- Hum, e nada sutil.
Kaname sussurrou a sentir a ponta delicada de sua língua, tocando o sexo que pulsou de leve com o toque. Shiori a
pertou-lhe o membro, sutilmente e abriu um pequeno sorriso, lambendo-o novamente. O maior mordeu o inferior, engolindo um suave gemido que soou arfado. O menor sorriu e o lambeu mais algumas vezes, colocando-o na boca em seguida. Uma das mãos do mais alto fora ligeira até sua nuca, o segurando firme nos cabelos.
- ...

Shiori sentiu o outro segurar a si e uniu as sobrancelhas, porém continuou os estímulos, sugando-o. Sem manejá-lo, Kaname deixava-o correr ainda com seus movimentos próprios, sentindo a língua correr no sexo já endurecido dentro de sua boca. Shiori ergueu-se sutilmente a retirá-lo dos lábios e logo voltou a colocá-lo. O maior firmou os dedos em seus cabelos e puxou-o depressa, reprimindo a excitação. O outro ergueu a face e o observou, unindo as sobrancelhas novamente.
- Não vou fazer uma sujeira aqui, ahn?
- Pode gozar na minha boca.
- Não. O que você quer, hum?
- Eu quero sentar... Mas...
- Sentar, é? No cinema?
- Não tem ninguém aqui, só a gente...
Kaname estreitou os olhos, observando-o e por fim o puxou pela cintura, ajeitando-o sobre o baixo ventre e puxou sua roupa, abaixando-a em suas nádegas, o suficiente para que pudesse se encaixar em seu corpo e rapidamente empurrou-se para dentro. O pequeno uniu as sobrancelhas, aconchegando as pernas ao redor do corpo dele, segurando-se dele onde era difícil devido ao encosto de braço, e logo o sentiu se empurrar para o corpo, sabia que tinha que sr rápido, ou alguém poderia ouvir, mas esperava poder tocá-lo mais antes de simplesmente senti-lo deslizar para dentro, e gemeu, dolorido, porém mordeu a blusa dele em seu ombro, acabando por pegar em sua pele, e riscou com os caninos afiados.
- Dói, hum?
- U-Um pouco...
- Vai ficar bom.
Kaname segurou o pequeno pela cintura, empurrando-se para cima e logo voltando a puxar o pequeno para o colo, adentrando-o por inteiro, sentindo suas paredes apertadas, mas de alguma forma, mornas, parecia ter vontade de fazer aquilo, ele parecia excitado, e de fato estava. Shiori se arrepiava, mesmo dolorido com os movimentos iniciais, estava excitado, muito, e aquilo se devia ao fato da quantidade maior de sangue no próprio corpo, o filho fazia aquilo, mas não sabia.
Ambas as mãos, o pequeno apoiou sobre os ombros dele, apertando-o ali e devagar passou a se mover, ajudando-o nos movimentos, fechando os olhos para apreciar enquanto o fazia, e esperava que ninguém ali pudesse ver a ambos, já que o cinema estava vazio, mas também, quem nunca havia ido ao cinema para namorar antes, não é?
Kaname deslizou as mãos pelas costas do pequeno, sentindo suas formas tão menores do que as próprias, era quase uma criança, se não fosse por sua idade, claro, perto de si, porque sabia que o garoto não era tão pequeno, tinha uma estatura normal. Ao puxá-lo para si, tomou seus lábios num beijo, deslizando a língua pela dele e com dificuldade de se acostumar com os dentes novos, acabou por esbarrar a língua algumas vezes, sentindo o gosto fel do sangue, que invadiu também os lábios do garoto, que avidamente sugou a si, esperando por mais.
- K-Kaname... Kimochi...
Com um pequeno sorriso nos lábios, o maior firmou os movimentos, empurrando-se mais firmemente contra o corpo do outro, atingindo-o a fundo, onde gostava, onde o fazia se arrepiar, estremecer nos braços e por fim atingiu o ápice, sem se contar, dentro do namorado. Shiori deixou escapar o gemido mais alto, que fora abafado pelos lábios do outro, quando o sentiu aquecer o corpo com seu ápice morno, que aos poucos perderia seu calor conforme seu corpo passasse para a transformação completa. Mas conteve-se, não podia gozar, não ali, iria sujá-lo.
- ... K-Kaname... Itai.
O maior desviou o olhar ao corpo dele, notando-o ainda ereto e segurou-o entre os dedos, sentindo-o pulsar, estava excitado.
- Tudo bem, pode gozar...
Ao murmurar, pressionou o garoto entre os dedos, ouvindo um suave gemido deixar a garganta dele e com isso, seu ápice, que conteve com a mão, segurando-o em meio aos braços enquanto o sentia fraquejar em excitação e mordeu o lábio inferior.
- Melhor?
- H-Hai... Ah...
Shiori despencou sobre o corpo do outro, um pequeno tempo e repousou a face sobre o ombro dele, suspirando, recuperando a respiração que nem precisava. O maior deslizou uma das mãos pelas costas do garoto, acariciando-o e por fim o ajudou a arrumar as roupas.
- Vamos... Vamos terminar de ver o filme.
- Hai... Hai...
- Está tudo bem?
- Sim... Só estou... Um pouco fraco.
Kaname riu num sopro nasal.
- Fique aí um tempo então.
- Gosto do seu colo...
- Parece uma criança. - Riu.

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