Kazuma e Asahi #59 (+18)


Kazuma encarou por sobre o monte de cabeças, algumas até que não podia ver por cima. Quando por fim fez menção de seguir a frente, sentiu um toque no ombro, o que de primeiro momento olhou para a mão, pensava ser mais uma das pessoas da igreja, não raciocinou não ser a mão de um velho ou criança, ao se virar no entanto observou o rapaz, surpreendeu-se como parecia mais novo com aquela roupa, cujos olhos pareciam tão azuis quanto seu quimono, precisou sequer ir ao endereço.
- Asahi. - Disse de modo que deixava claro que o estava procurando.

Asahi observou o rosto dele ao se virar, certamente, não era o que estava esperando. Primeiramente, não soube como agir, a voz morreu na garganta, assim como todo o próprio corpo pareceu reagir de modo estranho a presença dele. Todos os sentimentos que tinha, todas as noites em que havia chorado, tudo sobre ele, passou pela própria cabeça ao relembrar aquele rosto. E que gosto bonito... Lembrava do primeiro beijo que havia dado nele, a primeira vez em que o havia tocado, a primeira vez em que o sentiu no próprio corpo, até ele ir embora... A mão saiu de seu ombro num impulso, puxou-a de volta a si e de sobrancelhas unidas, a única coisa que pensou em fazer fora fugir, assustado com o que havia visto, com o que havia pensado, magoado. Virou-se, quase inconscientemente, e correu para longe dele, como uma criança assustada, seguindo para fora da festa.
Kazuma diferentemente dele, nada se podia pensar além de enfim descobrir que havia encontrado o que buscava, de saber que realmente estava vivo e que de alguma forma parecia muito bem. Sua reação, não podia imaginar algo diferente daquilo, havia partido sem explicações e havia estado fora por quase dois anos. Teve de apressar os passos para assim reencontra-lo, ele e seu vibrante quimono azul. Poderia te-lo alcançado antes, segurar seu braço sem dificuldade, mas esperou estar distante suficiente da comemoração para então pega-lo.
- Espere!

Asahi sentiu os braços dele ao redor do corpo, o modo como havia segurado a si e num reflexo, negativou, empurrando-o para longe a soltar o próprio braço e encolheu-se na distância que tinha dele, sentia o coração acelerado, a respiração pesada, parecia flutuar, não acreditava no que via.
- Me solte!
Kazuma afastou-se pela forma inesperada, porém seu recuo se deu maior por seus próprios passos. Deu a ele algum silêncio, na verdade também não sabia como iniciar algum diálogo. 
O menor segurou os braços contra o peito, fugindo do toque dele, e manteve-se em silêncio, não por não saber o que dizer, mas porque as feridas que tinha no pulso, ao ser segurado por ele, deram uma fisgada na pele. Uniu as sobrancelhas a desviar o olhar a ele, e aquela altura, já estava chorando. 
- ... O que você quer comigo?!
- Eu vim para te dar a notícia, não consegui fazer naquele dia. Vim para decidirmos o que iria acontecer sem qualquer certeza.
- Você sumiu por dois anos! Dois malditos anos! Tem ideia do que é isso? Tem... Tem ideia do que eu fiz por você?! - Falou, em meio ao choro e negativou, limpando as lágrimas com a manga do kimono. - ... Você... Tem noção do que fez comigo?
- Faltam seis meses para completar dois anos. Eu vim há seis meses atrás, não pude acha-lo. 
Kazuma fitou o rapaz e de alguma forma se sentiu desconfortável com a situação, parecia insuportavelmente intensa. 
- Não pôde me achar? Onde você procurou? Olhou pela janela da igreja e foi embora?! 
Asahi falou a ele, negativando consigo novamente e analisou o rosto dele, pouco embaçado pelas lágrimas que ainda molhavam os olhos. Ele não havia mudado nada, ainda era o mesmo, exceto por uma nova cicatriz próxima ao olho direito. Virou-se de costas, evitando olhá-lo, ou poderia desabar ali mesmo.
- ... Renunciei a tudo por sua causa, por achar que eu iria sair e ver você, e te abraçar, e poder me casar com você, como eu havia sonhado, como eu havia dito, achei que ia vê-lo esperando por mim... Fui tão idiota.
Era inevitável para o moreno se irritar com sua inicial reclamação, teve de fechar os olhos e ter ciência de que ele tinha razão. O ouviu sem dizer nada até ter tempo para isso. 
- No dia em que acabou, meus homens festejavam enquanto os carros vinham a despachar sobreviventes e recolher alguns mais. Estava​ um alarde, tentei vir até a igreja para anunciar o fim da guerra e como eu disse, tentar decidir o que aconteceria sobre isso, no entanto o general chamou por mim, fui com ele para dar suporte aos sobreviventes, mas depois disso fui embarcado, tinha outro comando, não fui capaz de voltar. Fiquei um ano em outra região.
O loiro negativou ao ouvi-lo, e ao mesmo tempo que queria acreditar nele, estava vencido pela mágoa que tinha. Abaixou-se, deixando que o kimono arrastasse no chão ao fazê-lo e guiou ambas as mãos sobre os olhos, esfregando-os, não aguentava mais chorar. 
- ... Eu te esperei toda noite... Todo dia, todo segundo...
- Agora estou aqui, padre. Sei que as coisas que pensou durante esse ano inteiro não vão se apagar, mas estou aqui. Pretendo levar você comigo.
- ... Eu não sou mais padre. - Asahi falou a ele, mantendo-se ali abaixado e uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo por fim. - Você vai me abandonar de novo quando tiver a chance?
- Qual seria a razão de vir e te levar para outro lugar e então deixa-lo sozinho?
O loiro levantou-se, suspirando e virou-se a observá-lo.
- ... Nem sei o que te dizer.
Kazuma seguiu até ele quando enfim em pé. Talvez soasse um pouco inexpressivo demais? Não sabia dizer, não podia se ver, mas na verdade estava feliz por vê-lo novamente. 
- Você parece bem. - Disse e na proximidade então erguera a mão e tocou seu rosto, tirando o rastro úmido que tinha. Podia imaginar sua ideia de abandono. - Sinto muito.
Asahi manteve-se parado ao vê-lo seguir até si, e ponderava que era a primeira vez que o via sem a farda, estava bonito daquela forma. Sentiu o toque dele sobre o rosto, mas num reflexo bateu em sua mão, não era proposital, mas havia ficado muito tempo sozinho, e muito tempo se defendendo das pessoas. 
- ... Por que voltou pra me ver?
Kazuma afastou o toque, não insistiu nele. Era naturalmente alguém de pouca paciência e desta forma preferia não investir novamente, tentando não se aborrecer sem razão, sabia que ele estava abalado.
-  Acabei de dizer, Padre. 
Disse embora fosse corrigido antes, era assim que costumava conhece-lo.
O loiro assentiu e abaixou a cabeça, suspirando por alguns segundos, não fazia ideia de como agir, tinha todos os sentimentos ao mesmo tempo. Desviou o olhar a ele e uma das mãos guiou a face dele, devagar, tocando-o sobre a cicatriz, e sentiu sua pele quente. 
- ... O que fizeram com você?
- Não é nada. - Disse o moreno e tocou sua mão junto ao próprio rosto, abaixou-a, mas não soltou sua mão no entanto. - Quer vir comigo?
Asahi o observou ao senti-lo segurar a si e não queria mesmo soltá-lo. Ponderou ao ouvi-lo, observando-o, seu rosto, seus olhos. 
- ... Você me ama?
De algum modo Kazuma não se sentia confortável com a frase, era um japonês afinal. Mas já estava ali, já haviam passado um tempo juntos e também afastados o suficiente para responder, ao próprio modo.
- Sim.

O menor observou-o por alguns segundos, atônito, e não havia ouvido ele dizer aquilo antes, na verdade, achou que nunca iria ouvir. Por fim, segurou o rosto dele e selou seus lábios, pressionando os próprios aos dele, macios, e sentira tanta falta dele... Só então o abraçou, firmemente contra o corpo.
- É claro que eu vou com você.

Kazuma sentiu suas palmas estalarem no rosto, tamanha euforia no gesto de modo que não mediu a firmeza com que pegou a face contra suas mãos e beijou superficialmente os próprios lábios antes do abraço, havia sido rápido, haviam se entendido tão rápido que era difícil entender a situação, justamente pela facilidade com que desenrolou. Ao ouvi-lo, assentiu com a cabeça e tocou seus cabelos curtos, recém aparados podia dizer.
Asahi manteve-se daquela forma, ainda chorava, se sentia um idiota e feliz ao mesmo tempo, ele havia deixado a si, mas havia voltado, e voltara de um modo que nunca o havia visto antes, despido de toda aquela arrogância.
- ... Por favor Kazuma... Nunca mais me solte...

- Preciso, senão não podemos andar. - Kazuma disse e até parecia de fato falar sério sobre isso. Após um breve toque em seja cabelos curtos por fim deu espaço entre ambos. - Podemos partir pela manhã.
O loiro assentiu, ainda segurava uma das mãos dele, apertando em meio a própria. Havia se lembrado do toque dele. Estavam afastados das pessoas, e do festival, o queria não importando como ou onde. Puxou-o consigo, alguns passos dentro da floresta que havia atrás de ambos, lembrava-se daquela floresta, já estivera nela com ele mais acima. E ao puxa-lo consigo, encostou-se a um tronco, puxando-o contra o próprio corpo, receptivo após tanto tempo longe dele. Só então o beijou, empurrando a língua para os lábios dele.
Kazuma seguiu logo após o rapaz, imaginava que seria levado a sua nova moradia no entanto, imergiu dentre as árvores não muito voluptuosas pela estação passada e no entanto, viu se acomodar numa delas e percebia como o havia amansado sem precisar de muito, fora fácil de lidar, por isso mesmo agora tinha-se entre suas pernas. 
- Hum, está sedento, padre? - Retrucou conta sua boca e seu beijo.Asahi havia sentido falta dele, muita, e de fato não sabia como lidar com todos aqueles sentimentos que rondavam a si, ainda se sentia triste, mas o amava, o queria, e ouvi-lo dizer que tudo o que sentia por ele, tudo que sonhou todo aquele tempo era recíproco, o coração quase pulava no peito em espasmos. Assentiu ao ouvi-lo e desenlaçou o obi, puxando-o, e fora quase imediato, ao puxar, abriu o kimono, que deu a ele a visão do próprio corpo, a pene branca e as cicatrizes que ele havia deixado em si.
O moreno deu a ele o espaço que fosse suficiente para despir parcialmente seu traje, uma vez que desenlaçou o obi e mostrou o corpo pálido, sem marcas recentes. Vestia uma roupa íntima que não se parecia com as que costumava usar por baixo durante seu posto religioso, e com facilidade a afastou. Tão fácil quanto segurou a braguilha da calça, desfez o fecho e abriu-a de modo que pudesse sacar o corpo pronto para toma-lo.
Asahi ouvia cada pequeno som que ele fazia, cada tintilar do cinto, de sua roupa e guiou ambas as mãos ao redor do pescoço dele conforme o abraçou, tomando impulso para seu colo, engatando-o ao redor dos quadris e gemeu, pedinte pelo toque dele, roçando os lábios em seu pescoço, aspirando o cheiro que há muito não sentia, um ano e meio, era muita coisa.
- Kazuma... Senti tanto a sua falta...
Em seu impulso, num gesto breve, Kazuma levou a mão para sustenta-lo sob sua coxa. A outra ainda estava na própria roupa, mas que ao se soltar roçou em seu corpo, sentindo sua pele morna e seu abraço no pescoço. Também havia sentido falta dele e pensar sobre isso fazia se sentir estranho, como se não reconhecesse a si mesmo, talvez só estivesse filtrando a rapidez com que haviam se encontrado. 
- Também senti sua falta, Padre. Principalmente na cama. - O riso soou nasalado.
- Na cama, é? Não ficou com mais ninguém? 
Asahi falou a ele e tinha um certo medo da resposta que receberia, quase estremecia em pensar que ele poderia ter ficado com outra pessoa e não a si. Sentia o toque quente dele contra o próprio corpo e quase chegava a estremecer, sufocando um gemido suave na garganta. Moveu os quadris, roçando-se a ele.
- Estive ocupado, padre. 
Kazuma disse, achava a resposta clara o suficiente. Podia sentir seu fôlego preso ao indagar a questão, tinha medo da resposta e ainda perguntava. Sob suas nádegas roçou o membro viril, sentindo-o se esfregar em si. Não se demorou na provocação, tomou-se na mão e se voltou para ele, sentindo seu corpo dar impasse. 
- E você? Andou conversando com seus dedos?
O loiro assentiu ao ouvi-lo, o havia entendido, e podia senti-lo contra o próprio corpo, já imaginava o quão seria dolorido, lembrava-se da primeira vez que o havia feito com ele e provavelmente seria igual, sem nada para lubrificar ou ajudar a penetração. Gemeu dolorido, unindo as sobrancelhas a medida que o sentiu se empurrar para o corpo, apertou-o com ambas as mãos em seus ombros e ao mesmo tempo em que o gemido era dolorido, era aliviado, ousou pensar que poderia até mesmo gozar só por senti-lo adentrar o corpo. Toda aquela sensação de vazio que sentia antes, havia sumido conforme a dor atingiu o corpo, a sentia, vivida novamente, tão prazerosa, tão quente, por um momento até se esqueceu de respondê-lo, nem havia notado que prendera a respiração quando a soltou e inclinou o pescoço para trás. 
- Calma, rapaz. 
O maior disse a ele, em seu longo silêncio sem ar, estava tenso embora parecesse se entregar. Apreciava a sensação e podia ver, mas ainda assim, tenso. Assentou-o no colo mais firmemente, imergindo em seu corpo estreito, e pela dificuldade que teve em deflora-lo novamente, podia imaginar o ardor que estava a sentir. 
O longo suspiro deixou os lábios do menor ao ouvi-lo, assentindo a ele, e sabia que mesmo a maioria sensação de dor que pudesse ter, se não fosse ele a provê-la, não teria a mesma graça. O corpo estremeceu, contraindo-se ao redor dele, e ardia, doía, era incômodo até demais, mas era bom, estar com ele de novo era bom, gostava de sentir. Desviou o olhar a ele numa expressão naquele misto de sentimentos e lhe selou os lábios, uma, duas vezes.
Kazuma sentia-se apertado por seu corpo, envolto por seu interior de difícil acesso, o que não impedia no entanto de toma-lo vigorosamente, iniciando o ritmo tão prontamente, apoiando as mãos em suas nádegas para sustenta-lo no colo e também move-lo enquanto agora retribuía seus beijos rasos.
O gemido rasgou a garganta do menor conforme o sentiu se mover contra si, até relaxou o corpo para ele, deixando-o entrar e fechou os olhos, tocando o rosto dele numa suave carícia, apreciando-o mesmo de olhos fechados. Conseguia se lembrar da primeira vez que o beijou, da primeira vez que o tocou, e também da última, o mais doloroso, é que não havia previsto o fato de que ele iria embora, não pôde se despedir.
- ... Ah.
Kazuma subiu as mãos por seus quadris e passou a cintura, não era estreita como a de uma mulher, mas não era grosseira como as de um homem comum. O apalpou e quando desviou do toque de suas mãos curvou-se a mordiscar seu pescoço, descobria que seu cheiro continuava o mesmo, o sabor da pele também, desceu por seu tronco, como podia fazer e lambiscou um dos mamilos que prendeu entre os dentes e sorveu, ao solta-lo havia o deixado rubro ao redor. 
Asahi sentiu seus beijos sobre o pescoço, não ousou abrir os olhos ao senti-lo, o acariciava nos cabelos curtinhos, raspados, o gemido deixou os lábios ao senti-lo sugar o mamilo e desviou o olhar ao local, notando o tom vermelho, uma dor gostosa como o que fazia com ele mais abaixo e podia sentir que tinha sangue conforme ele se movia, provavelmente era lubrificado por isso, não tinha mais medo dele. As unhas deslizaram pelas costas dele, arranhando-o, medindo seu corpo, que continuava o mesmo, seu braço, forte, que expunha os músculos ao segurar a si.
- ... General... Não devíamos fazer isso.
Disse a ele, num sorrisinho sutil e beijou-o em seu rosto.

Kazuma voltou-se para olha-lo em sua brincadeira. Acabou com um sorriso breve, apagado pela continuidade.
- Cale-se, soldado.
Disse, naturalmente firme e um dos braços levou para sua cintura, enlaçando com firmeza onde passou a puxa-lo.

Asahi sentiu o toque na cintura, firme e o arrepio percorreu o corpo, até chegou a sorrir para ele, o que era difícil fazer naqueles dias, mas gostou da brincadeira feita com ele, tanto que o beijou no rosto algumas vezes. 
- Não quero mais fazer parte do seu batalhão...
- Ah não quer? Então por que está me beijando? 
Kazuma indagou embora fosse uma provocação que não exigia realmente uma resposta. Afastou-se de modo que passou a olha-lo, o encarando claro, deixaria-o constrangido propositalmente. E ainda que desse atenção a brincadeira, não perdia a atenção do que fazia com os quadris.
O menor deu um sorriso a ele, divertido e novamente tinha as mãos em seus cabelos, acariciando-o, segurando-o ali e gemia, baixinho a cada movimentos firme dele contra o corpo. Sentiu o olhar dele sobre si, e constrangido como sempre, abaixou a cabeça, escondendo-se dele a observar os movimentos de seus quadris, e o sexo sobre o abdômen.
- Gosta do que vê? 
O maior indagou uma vez desviada sua atenção, até mesmo cedeu espaço entre ambos e tornou visível o sexo que o violava, entrando num vaivém que suavizou. Asahi assentiu, desviando o olhar a ele em seguida e deslizou uma das mãos pela face macia do outro, tocando-o sobre a cicatriz na sobrancelha. 
- Você é lindo...
- Não estou falando do rosto. - Kazuma disse e se virou para sua mão, lambeu-a.
- Eu sei... Mas eu precisava falar... Eu precisava falar que você é lindo, que você é a única coisa que eu amo nesse mundo... 
Disse já sentindo as lágrimas presas aos olhos novamente. O maior negativou, mudamente repreendendo o choro e tocou a fina região abaixo de seus olhos, indicando que não chorasse. Uma das mãos levou até sua nuca, por onde o segurou e tão logo intensificou o ritmo, ocupando sua atenção.
Asahi assentiu ao sentir seu toque e negativou igualmente, afastando as lágrimas de si e concentrava-se no prazer que sentia por estar com ele, por tê-lo dentro de si. 
- Quero gozar...
- Então goze, Padre. 
Disse o moreno a ele deslizou os dedos firmes sobre os ralos fios de sua nuca, e o puxou para faze-lo pender. Com seu pescoço livre o tocou novamente e lambeu sua pele, mordeu-a. 
- Vou gozar em você.
Asahi assentiu, apreciando seus movimentos, gostosos, tocando a si onde gostava, bem a fundo no corpo, e estremecia a cada vez que o sentia investir contra si, iria gozar. Ao senti-lo tocar o próprio pescoço, por fim, gemeu alto, e acabou por gozar, só de lembrar como era senti-lo gozar em si.
Kazuma sentiu na roupa a umidade cálida de seu ápice, sujando a camisa que de alguma forma teria de mudar. 
- Ah, me sujou, Padre. 
Resmungou forjadamente, mesmo em sua pele onde o sugava e por fim o mordeu, quando em mais algumas investidas atingiu o ápice, dentro dele e ruiu num gemido breve e abafado em sua pele, mas audível. 
- Ah... 
Asahi inclinou o pescoço para trás conforme gozou, e ouviu as palavras dele, mas perdido em meio ao prazer, era difícil dizer alguma coisa. Por fim, mordera o lábio inferior, e desviou o olhar a ele, num sorriso conforme o sentiu igualmente em seu ápice e estremeceu com seu gemido.
Por um tempo Kazuma permaneceu dentro dele, se moveu uma última vez então antes de sair, arrumar-se nas roupas e então finalmente coloca-lo no chão.
- Consegue ficar em pé, ah?
O menor suspirou ao senti-lo se retirar de si e arrumou as próprias roupas igualmente, enlaçando o obi. 
- E-Eu acho que sim...
Após solta-lo, o maior teria buscado o lenço se não o tivesse dado àquela senhora. 
- Tenho sorte de não ter sujado além dos respingos.
- ... Durma comigo hoje... Durma comigo todos os dias. 
Asahi falou a ele, segurando uma de suas mãos e beijou-a no dorso, deslizando os dedos a senti-lo, sua pele macia, até tocar seu pulso, e finalmente notar o objeto preso ali. Uniu as sobrancelhas, deslizando a mão pelas contas do terço até a pequena cruz e desviou o olhar ao rosto dele, rapidamente.
- Vamos ter uma viagem longa. 
Kazuma disse em retruque enquanto sentia sua carícia estranha pela mão, até alcançar o pulso e virar-se para si. Não entendeu exatamente porque de sua expressão.
- Você... Você está usando ele... Mas você nunca usou... 
O menor falou a observá-lo, novamente com lágrimas nos olhos.
- Eu costumo ter cuidado com as minhas coisas. Não usar não significa que não gostava, significa que tinha zelo.
Asahi assentiu ao ouvi-lo e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o.
- Vem, quero te levar ao meu quarto.
- Hum, continua com fome, Padre? 
Kazuma indagou ao rapaz, carinhoso demais, talvez ainda carente pelo tempo sozinho. O menor deu um sorrisinho a ele.
- Iie... Mas quero que veja onde eu moro.
O maior assentiu, queria mesmo saber onde havia se mantido até então.
- E também... Preciso me limpar. 
Asahi disse num sorrisinho tímido e puxou-o consigo, seguindo para fora da floresta a segurar a mão dele.

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