Keisuke e Miruko #15

Aviso
Essa história foi descontinuada, ou seja, não temos previsão de novos capítulos, mas esse fato não prejudica nem deixa a história com mistérios não resolvidos, prometemos que ainda será uma boa leitura.


Keisuke enroscou a toalha na cintura e foi desse modo que a manteve, estando no lugar apenas pelos dedos como a seguram. Saiu do banheiro até o quarto, desviando como podia. Viu o amigo deitado enquanto lia seus livros didáticos e quase olhou para si por cima de seus óculos.
- Mano, não sei como isso entrou aqui. Tem uma mariposa no banheiro, tira lá.

Miruko desviou o olhar a ele, arqueou uma das sobrancelhas.
- ... Por que eu?
- Miru... - O maior resmungou a desviar novamente do objeto voador identificado que deixou o banheiro e seguiu pelo quarto. - Ai caralho!
- Pelo amor de Deus, Kei, é só uma mariposa!
- Tira ela daqui, porra. Eu não gosto desse bicho. Ai.
O maior disse em desvio do bicho e aproveitou a toalha que segurava na cintura para tentar afastar o inseto. Miruko n
egativou e riu, notando seu corpo agora sem a toalha. Deixou o óculos de lado e seguiu a tentar pegar o animal em cima da cama. Calma, eu vou pegar. Disse e se preparou para pega-la, porém a viu passar em cima da própria cabeça e gritou. 
- Porra!
O maior levou de volta a toalha em frente a pelve, evitando de fugir com algo livre demais pelo quarto, mas desviou do bicho como mesmo ele já havia feito. Sabia que podia voltar para o banheiro e tomar banho, mas desse modo enfrentaria a mariposa ao sair dele, então ao menos ficaria para incentivar o moreno a tirar ela dali. 
- Vai, Miru!
Miruko uniu as sobrancelhas e assentiu, agarrando a mariposa, mas sentiu-a bater as asas dentro da mão e soltou. 
- Ai caralho!
- Caralho por que você soltou? 
Keisuke disse pasmo com o menor, mas não tinha coragem de matar o bicho, embora quisesse arremessar um calçado nele.
- Porque eu me assustei, porra!
- Eu vou tomar, dê jeito nela.
- O que?! Não! - Miruko falou e correu para o banheiro antes dele.
- Vai tomar no cu, você não tem medo disso. 
Keisuke disse com ele já no banheiro enquanto apontava para fora do cômodo a fim de indicar a que se referia. Porém, no pairar do inseto alado próximo a porta do banheiro, fechou-a depressa antes que viesse a incomodar o banho. Miruko parou ao lado da porta, tentando ouvir o barulho do lado de fora. 
- Vamos morrer de fome.
- Caralho, achei que você ia por essa porra pra fora da janela, Miruko. Não era só uma mariposa, ah?
- E por que você está com medo? O seme é você!
- Eu bato em pessoas, não em bichos.
Miruko estreitou os olhos. 
- E eu nem em pessoas bato. Ok, vou abrir a porta e você me ajuda.
- Eu tenho pena de bichos, eu não gosto dele mas tenho pena de bater também.
- Ta, eu mato... 
O menor disse e abriu a porta, devagar, uma fresta, observando dentro do quarto e quase o derrubou quando viu o bicho vir pra cima de ambos na porta.
- Não precisa matar, só põe pra fora. - Disse o maior e teria ido para o banho se não tivesse que abaixar e desviar para então sair outra vez do banheiro. - Puta que pariu, Miru!
O menor riu e negativou, subiu mais uma vez na cama quando a avistou sentada e finalmente a pegou, correndo para jogar para fora da janela. 
- Pronto.
- Caralho, e todo esse ensaio foi por qual razão? Tá tentando me tirar?
- Claro que estou, trouxa. Quem tem medo de uma borboletinha?
- Seu cu que estava. Admita, gritou que nem aquela mina da sala quando bateu na sua mão.
Miruko riu e assentiu.
- Não estava não.
- Tá bom. 
O maior disse e por fim marchou de volta ao banho, irritadiço. Miruko riu e negativou.

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