Ritsu e Etsuo #13 (+18)


- Até amanhã, Shiro.
Ritsu disse ao garoto, parado consigo já fora do colégio.
- Vai ficar no colégio?
- Iie, estou esperando o E... esperando o Yasu.
- Ah.. Vocês são amigos de infância?
- Sim.
O menor disse a ele, quase automático, por sorte não negou, ainda que achasse difícil que alguém não soubesse que eram na verdade irmãos afinal, Etsuo tinha costume de buscar a si por vezes ou outra.
- Ah, então são quase irmãos, né?
- Ah..? - Ritsu indagou, achando estranha a analogia, claro que tomou como uma indireta. - É quase isso.

Etsuo suspirou, estava frio, agradável o clima, e por isso foi andando até a escola do irmão para encontrá-lo, e o viu logo ali a espera de si, porém, não estava sozinho e aquele garoto irritava a si profundamente de todas as formas possíveis. Aproximou-se rapidamente, antes que alguém levasse um soco e ignorou o outro.
- Vamos Ritsu.

Em menção de prosseguir a conversa com o amigo, que na verdade já havia mudado o foco, Ritsu abriu a boca e não teve tempo de completar ao ouvir a voz do irmão, que para o outro, devia ser um amigo. Percebeu o tom de voz, estava de mau humor, pensou e fitou-o de soslaio.
- Agora você já vai, então até amanhã, senpai.
- Até amanhã, Shiro.
Disse, achando graça no termo, afinal, estavam no mesmo ano, talvez fosse a diferença de idade ou quem sabe simplesmente provocação para saber quem era mais amigo de quem por alí.
- Está de mau humor, hum?
Indagou ao irmão a medida em que iniciou caminho para casa. 

- Senpai é? Eu vou quebrar o pescoço dele.
Etsuo falou a tentar seguir em mesmo caminho do rapaz, e não se importava com o irmão ali.

- Et... Yasu, pare com isso.
- Eu vou sugar todo o sangue desse filho da puta até ele ficar azul.
- Para. Você fala como se não fosse um estudante.
- Que se foda.
Ritsu segurou-o pelo braço e puxou consigo, seguindo o caminho oposto cujo irmão queria traçar. Etsuo estreitou os olhos e seguiu junto dele, mesmo contra a própria vontade.
- Se ele te chamar de senpai de novo, eu esfolo ele, ouviu?!

- Qual problema em falar senpai, Etsuo?
- Você é meu, ele não pode te chamar de senpai.
- Ta bom, ta bom. - Ritsu disse e deu-lhe um afago nos cabelos.
- Acha que falar manso comigo adianta?
- Vai ter que adiantar. Ele não fez nada de mais, provavelmente está com ciúme porque acha que sou mais seu amigo que dele, coisa assim. Apenas pare com isso, senpai não é algo como koibito.
- E você é mais meu amigo do que dele. Vou lá mostrar pra ele o quanto.
- Ta bom, Etsuo. - Disse o menor, impaciente com a teimosia do irmão. - Estou com fome, o que fizeram de bom em casa?
- Bolo de chocolate. - Falou, resmungando.
- Você gosta de bolo de chocolate.
Ritsu disse, segurando o riso com um sorrisinho, achando graça no resmungo.

- Sim, eu gosto. Também adoro sangue fresco em cima dele.
- Eu já entendi, Etsuo. Se não parar eu mesmo vou atrás dele pra levar ele em casa.
- Vai levar ele em casa é?
- Se você continuar ameaçando ele, sim.
Etsuo assentiu e estreitou os olhos.
- Vamos embora.

- É o que eu quero fazer, teimoso.
Disse o menor e continuou o caminho junto ao irmão evidentemente emburrado, felizmente não irritadiço. Etsuo c
ruzou os braços e seguiu o caminho com ele, claro, estava irritado, não gostava do garoto, mas faria o que contra o irmão?
Ritsu fitou-o de soslaio e seguiu o caminho, parecia um garoto birrento, o que não era realmente de seu feitio, mas era bonitinho, principalmente porque tinha um jeito todo agressivo, mas tinha uma feição de criança naquele momento. Ao chegar em casa, o maior tirou a chave do bolso que usou para abrir a porta do apartamento, e adentrando o local, deixou a bolsa em qualquer lugar.
- Vai comer o bolo?

- Eu vou tomar banho primeiro, bicudo.
- Hum, vou também
- Comigo?
- Sim.
- Hum... Não vai descontar raiva nenhuma, sabe disso, não sabe?
- Não vou, mas vou checar a limpeza das suas roupas.
- Ah, claro, mamãe.
Disse o menor, fingindo-se sério sobre aquilo e seguiu ao quarto, sentindo o cheirinho de bolo, provavelmente feito recentemente. Ao entrar no quarto buscou uma calça, uma blusa preta fina de linho para suprir o frio. Pegou o roupão de banho e seguiu na frente do irmão que pegava as roupas para substituir seu jeans escuro e jaqueta. Ao entrar no banheiro colocou a água quente, que por sinal já havia ensinado o moreno a se habituar depois de tantos anos. Ao entrar prendeu os cabelos com um elástico, evitando molha-los e se aqueceu sob a água de jatos firmes. Do box de vidro, tinha vista ampla do irmão mal humorado a despir suas roupas, era tão bonito que provavelmente, nunca havia percebido, mas morreria de ciúme se arrumasse uma namorada ou um namorado. Tinha um misto de feição semelhantes aos do pais, era alto como o pai, embora menor que ele, com traços firmes dele, mas tinha a leveza da expressão da mãe, era uma mistura harmoniosa. Imaginava se alguém podia imaginar que eram irmãos, ou que ao menos era filho dos próprios pais, assim como certamente deduziam ao olhar 
para ele. Afinal não era biologicamente filho deles. Tinha cabelos loiros não muito claros, mas nada escuro, principalmente comparado aos fios do irmão. Os olhos tinham um tom estranho, que puxava num castanho dourado, mel, qual quer que fosse aquela cor, mas nada vívido como os do irmão, ou rubros como os dos pais. Pelo menos era alto, uma hora chegaria na altura dele, pensava, afinal ainda tinha algum tempo até os vinte. Mas não se comparava por inveja, apenas apreciava as diferenças e se sentia sortudo por tê-lo.
Etsuo voltou-se ao próprio guarda roupas, pegando as roupas do pijama que vestiria, junto da roupa íntima e logo seguiu ao banheiro, observou o irmão no box e de fato, viu as roupas dele, notando qualquer resquício de sexo que poderia haver por ali, e não havia. Gostava dele, de uma forma estranha e até meio doentia, sabia que o próprio ciume era uma doença e se ele deixasse, realmente mataria o garoto. Ele era menor que si, mas não tanto, mas o fato de ser o irmão mais novo fazia a si querer protegê-lo de qualquer modo, era humano, poderia se machucar, poderia quebrar, não iria deixar, não iria deixar ninguém machucá-lo, e vez ou outra até sonhava em torturar alguns daqueles amiguinhos dele. Suspirou, agora mais calmo ao apreciar a beleza dele e adentrou o box, junto do caçula e era orgulhoso, mas suavizou a expressão carrancuda aos poucos.
Ritsu cedeu o espaço para entrar consigo no box, embora já fosse bastante espaçoso. Fitava-o ainda, observando seu corpo masculino enquanto preparava a esponja de banho, qual passou a usar para ensaboar sua pele. Nunca havia imaginado que em algum momento acabariam quase adultos, juntos, tomando banho, tocando um ao outro sem inocência, imaginava que em algum momento teriam namoradas, mas nunca pensou muito adiante naquilo. Mas havia descoberto o sentimento que ele havia percebido antes de si, fitar a seu corpo e sentir vontade de toca-lo, e podia fazer isso. 
O moreno observou-o ali, e queria tocá-lo, queria abraçá-lo como nunca quis fazer com ninguém antes e deixou-o lavar o próprio corpo, como queria, tocar onde queria, dando liberdade a ele.
- Pronto, rabugento. Você já pode se enxaguar.
Disse o menor após lava-lo, tirando-se do raciocínio, da breve admiração do irmão. Deu uma conferidinha em suas nádegas conforme se virou para se lavar.

- Hum.
Etsuo falou e se enfiou abaixo da água, deixando-a cair pelo corpo e de costas ao irmão, limpou o corpo, porém não deixou de notar seu olhar sobre as nádegas.
- ... O que foi?

- Nada.
O menor disse, não que tivesse a intenção de disfarçar. Porém após enxaguar as esponja, preparou-a para o próprio banho e passou a se levar, evitando os cabelos presos.
- Vou sair primeiro.
Disse e após tirar a espuma macia do corpo, beijou-o na nuca, perto do ombro.

- Hai...
Etsuo murmurou a observá-lo e deslizou as mãos pelos cabelos, já molhados pelos respingos do banho e decidiu lavar. Deixou-o sair e rapidamente passou o shampoo e condicionador.

Após a saída, Ritsu vestiu-se ali mesmo no banheiro, observando o irmão e recente namorado enquanto terminava seu banho. Quando já vestido, soltou o cabelo do elástico que repuxou alguns fios e resmungou ao sair, massageando o couro cabeludo. Deixou o roupão de banho e por fim seguiu para a cama, esperando o mais velho.
O maior saiu do banho logo após a saída do menor. Pegando a toalha a secar o corpo e logo após, secou os cabelos de qualquer jeito, afinal eram curtos, não ficariam ruins se secassem sem ajuda de nada. Vestiu a roupa íntima e somente a calça do pijama, seguindo para o quarto em seguida. Ritsu ajeitou-se na cama onde já havia se deitado, dando espaço ao moreno.
- Vai pegar bolo pra mim, aniki?

- Hum, quem sabe depois, por hora quero sentir o seu cheirinho de banho.
Etsuo falou a ele e sorriu, deitando-se junto do irmão, aliás, sobre ele e engatinhou até alcançar seus lábios e beijou-o com selos sutis. Ritsu s
orriu a ele e mesmo no espaço que lhe deu não se acomodou, mas deu jeito de acomoda-lo sobre o corpo, sentindo seu peso não demasiado, mas o retribuiu em seu selo. O maior sentou-se em seu colo, se acomodando e riu baixinho. em seguida.
- Parece que... Invertemos as posições, hum?

- Vai me amassar sentado aí em cima, Tsu. - Disse e deu-lhe um sorriso canteiro.
- Hum.
Etsuo sorriu, meio envergonhado e logo deitou-se ao lado dele, beijando-o no rosto. Ritsu a
jeitou-se ao lado dele e sentou-se na cama, abaixando-se tocou a cintura do irmão e deslizou para baixo, suavemente, sua roupa íntima e calça, como únicas peças que ele estava a usar, fitando seu corpo a pouco já visto igualmente naquela parte, embora não houvesse dado atenção. Após tira-lo, passando por suas pernas, sua ajuda era um sinal positivo. Queria toca-lo, dar a ele atenção, já que sempre que tomava alguma atitude ele parecia se deleitar, parecia gostar da ideia, se sentir bem com isso. Ao se acomodar, afastou suavemente as pernas do mais velho, tomando algum espaço para se deitar debruçado e envolver suas coxas com os braços. Beijou-o na parte interna e macia de sua perna, mordiscou e subiu com os toques que aos poucos levavam a si em seu ventre, em seu membro. 
O maior desviou o olhar ao menor, estranhando seus atos, afinal, ele não costumava começar com os movimentos assim, era estranho, mas adorava quando ele agia daquele modo, tomando a si como fazia com ele. Deixou-o retirar as próprias roupas, ajudando-o e quase derretia nos braços dele, se não fosse tão masculino e quisesse ser ativo por uma posição estúpida da própria cabeça. Observou-o se abaixar e uniu as sobrancelhas, guiando uma das mãos aos cabelos do menor e acariciou-o ali, deslizando os dedos pelos fios.
As mãos de Ritsu sobre as coxas dele deslizou sobre a pele até os quadris, na cintura e uma permaneceu por lá enquanto a outra levou a tomar seu membro, acariciando-o enquanto adormecido sobre o ventre, sentindo o músculo flácido e macio. Deitou a face e tocou a pele suave com os lábios, o beijou e por fim umedeceu a pele de sua base sem firmeza.
Etsuo suspirou e fechou os olhos, apoiando um dos braços atrás da cabeça enquanto com a outra, permanecia a acariciar os cabelos do irmão, massageando sua nuca enquanto estremecia com seus suaves toques no membro.
O menor expôs a língua entre os lábios, lambendo seu comprimento até a ponta, sentindo a textura agradável de sua cútis naquela parte tão íntima e ao erguer o olhar ao irmão, levou-o até o interior da boca, envolvendo sua base com os lábios, passou a suga-lo, sorvendo-o, sentindo formular aos poucos sua ereção.
O moreno gemeu, baixo porém audível a ele e desviou o olhar ao irmão, notando sua boca ao redor de si e suspirou, um suspiro profundo, a boca dele era quente, macia, parecia seu interior, porém não apertava tanto, por isso gostava e empurrou-se suavemente contra ele.
Ritsu regrediu sutilmente, cuidadoso sobre a profundidade, mas não deixou de leva-lo para boca e iniciar o ritmo de vaivém. Sugava-o contra o céu da boca junto a língua, sentindo sua pele gostosa, seu sabor estranhamente agradável. E ao tira-lo posteriormente no entanto, desceu até as glândulas sensíveis abaixo da ereção, lambeu a parte macia, sugando de leve, e deu-lhe um mordisco na virilha. 
Etsuo sentiu-o retirar a si dos lábios e gemeu baixinho novamente, desviando o olhar a ele. Estremeceu novamente, embora não fosse intencional, afinal, sentiu a face se corar com o toque mais abaixo e negativou.
- I-Iie... Aí não Ritsu...

- Não gosta aqui?
O menor indagou e apalpou a região macia, como uma pequena bolsa, onde podia sentir revestir as glândulas que podia simplesmente apalpar e lhe causar algum desconforto, embora o tratasse gentilmente, sabia como era afinal. 

- Gosto, mas é... É vergonhoso.
Etsuo murmurou e suspirou, puxando os cabelos dele suavemente.

- Se somos namorados, podemos fazer coisas assim.
- ... M-Mas eu sou... Ativo.
- O que isso tem a ver?
Ritsu indagou e voltou a lamber aquela parte, entre o fim de sua base e início da região mais delicada, até deu um mordisco suave na pele, puxando-a.

- Que essa parte é coisa de... Uke.
Etsuo murmurou e novamente gemeu, apreciando os toques do menor.

- Se fosse assim, somente passivos teriam essa parte.
- E-Eu uso pra outra coisa... - Riu.
- Eu também posso usar pra isso.
- Pra fazer filhos é? - Riu.
- Sim, temos as mesmas funções corporais.
- Hum, e você quer fazer filhos com quem?
- O que estou dizendo é que nossos corpos são iguais.
Disse o menor e voltou a toca-lo, deslizando a língua em seu membro. Delineou seu membro com a ponta da língua, circulando da base até a parte onde ele se constragia. Ao erguer novamente o olhar, pôde ter vista do corpo do irmão. Suas pernas bem torneadas estavam separadas, cedendo o espaço entre elas. Sua típica feição fechada estava suavemente afetada pelo prazer, ao descer o olhar, pôde notar uma parte de seu corpo onde não costumava olhar, tocar, imaginava que ele não se dava conta de que parecia tão exposto daquele modo e com certeza não iria dizer. Abaixou-se, mordiscou sua pele, sorvendo ali enquanto com a mão estimulava seu membro, e descera, levando a língua a estimular o meio de suas nádegas, tocou-o a umedecê-lo com saliva, delineando seu âmago e pressionou com a ponta da língua. 

Etsuo suspirou e de fato estava absorto em prazer ao sentir os lábios dele tocando a si, então, não se dera conta de seu olhar, muito menos quando ele desceu, só quando estava lá, tocando a si fora que quase deu um pulo na cama, unindo as sobrancelhas.
- Rtisu! Que.... Que porra?!

- É só sexo oral, Etsuo.
Ritsu disse e soou entre suas pernas, beijou-o em sua virilha, na verdade na delicada parte inferior de sua nádega e voltou para o meio delas, no intuito de continuar.
- Quero fazer, tenho vontade.

- Mas... Ritsu!
Etsuo falou e juntou as pernas, envergonhado ainda, e ponderou, por que ele fazia aquilo? Talvez porque queria fazer com alguém, o garoto, aquele maldito garoto pequeno de sua escola. Se não o deixasse fazer, ele poderia fazer com o outro, e nunca queria que aquilo ocorresse.
- ... Não posso...

- É só prazer, onii-chan.
Ritsu disse e segurou sua coxa com a mão livre, a outra tornou a mover em seu falo, estimulando a ereção, sentindo-o úmido pela saliva e voltou a enfurnar-se entre suas pernas e toca-lo naquele ponto, friccionando com movimento leve e rápido.

Etsuo uniu as sobrancelhas, agarrando-se ao lençol da cama e negativou, porém não havia como não achar aquilo prazeroso, a pele se arrepiava visivelmente, e embora quisesse fechar as pernas, acabava por abri-las mais, dando espaço a ele e sentia a face se corar, por isso, levou uma das mãos a cobri-la, deixando-o fazer consigo, devido ao ciúmes estúpido que tinha, e uma vontade reprimida.
- ... I-Iie...

Sem tensionar a língua, suavizando o toque, o menor deslizou-a por seu corpo, naquela pequena parte tão íntima e deslizou para a nádega, mordeu-a e voltou sem demora, sugou-o, fazendo estalar contra os lábios, imaginava que era assim como seria em uma mulher, mas era ele que gostaria de sentir, na verdade, era estranhamente prazeroso poder chupa-lo, e prover um prazer um pouco diferente, no entanto, acabava respondendo um pouco mais embaixo, sentindo formar a ereção, por um momento quis vê-lo de costas, lambê-lo no mesmo lugar, mas poder se deitar sobre seu corpo. E diante do desconforto, após uma sugada mais firme, por fim interrompeu evitando pensar mais adiante. 
Etsuo desviou o olhar a ele, sentindo o corpo todo estremecer, mas observava discretamente, de canto de olho. O membro já pulsava no baixo ventre, doía, e queria gozar, mas estranhamente não queria gozar dentro dele, queria o contrário, queria senti-lo dentro de si, mas não diria.
- ... Ritsu, eu.... Ritsu!

- Hum..
Ritsu murmurou e lambeu os lábios a medida em que se erguia, sentando-se, deixando de toca-lo seu corpo onde antes fazia, mas continuou com o punho. Masturbando o irmão, sentindo seu membro tão duro e preferiu continuar pela frente. Arqueou-se e beijou sua ponta, voltando a afunda-lo. Teve no entanto de levar a mão em si mesmo e aproveitou a se masturbar enquanto o chupava, aliviando o desconforto no baixo ventre.

- Não faça... Não faça isso!
Etsuo falou a ele e estremeceu, e como era gostoso, nem sabia descrever, iria gozar na boca dele se não parasse e agarrou-se ao lençol na cama, puxando-o e arrancou um dos lados dele, tamanha fora a força que puxou.
- Eu vou!

O loiro ergueu o olhar a ele, no entanto, mesmo em seu anúncio agressivo, ao mover-se com a cabeça, leva-lo para dentro, sentiu-o ejacular na própria boca, frio e denso. Deu-lhe como consequência uma leve mordida, cuidadoso no entanto, a medida que aumentava o ritmo do punho, estimulando-se com ele, que já atingira seu ápice e por fim, interrompeu quando aliviado o moreno. Afastou-se, limpando a boca do gosto forte que a invadiu. 
- Ah!
Etsuo gemeu quando finalmente atingiu o ápice em sua boca e estremeceu, apreciando a onda de prazer que percorreu o corpo, claro, que ainda pensava daquele toque dele atrás, e pensava também em invadi-lo, nele invadindo a si, pensava em muita coisa bagunçada, e esperava não falar besteiras.
- .... Vem, coloca seu pau na minha boca.

Ritsu não questionou, nem mesmo a forma libidinosa como soou o irmão, levantou-se e engatinhou próximo ao rosto do irmão. Abaixou a calça suficiente junto a peça íntima e expôs o membro ereto, denunciando a excitação ao chupa-lo. Bem posicionou os joelhos às laterais de seu rosto e por fim colocou-se em sua boca. 
O maior sorriu a ele, segurando-o em seus quadris e empurrou-o para dentro dos lábios, sugando-o com vontade, tanta que até ouviu o estalo ao retirá-lo e gemeu contra seu membro, inciando alguns movimentos de vai e vem.
O menor teve tempo de se apoiar antes que caísse com o quadril na face do irmão ao ser puxado tão abruptamente. Apoiou-se à parede, sentindo suas mãos firmes nos quadris, puxado para ele e não se conteve, passou a penetra-lo, movendo o quadril num vaivém rápido, porém cuidadoso sobre o limite sem faze-lo engasgar.
- Ah...
Gemeu, mas na verdade já havia se tocado, portanto, tinha pouco tempo até gozar e nem avisou, fluiu em sua boca, onde continuou a penetrar com ritmo, até por fim se fazer satisfeito e aos poucos ir cessando até parar completamente.
Etsuo uniu as sobrancelhas, observando-o sobre si e manteve-se a segurá-lo ali, era gostoso, senti-lo adentrar alguma parte do próprio corpo, se meter na própria boca e fechou os olhos, quase gozou de novo com ele na própria boca e fora quando o sentiu gozar sobre a língua, apreciou seu gosto e sorriu a ele, meio de canto ao se retirar.
Ritsu suspirou e embora já houvesse saído de dentro dele, permaneceu um tempo no mesmo lugar, esperando se acostumar com o prazer, esvaído aos poucos. Quando se recompôs, puxou a calça a se colocar dentro da roupa, vagarosamente seguiu para ele e se deitou a seu lado.
- Hum, então foi só isso hum? Eu já estou duro de novo.
Ritsu sorriu a ele e suspirava ainda.
- Quer que eu chupe você de novo?
- Quero que sente.

- Iie, nós fizemos ontem.
- Não ligo, Ritsu.
- Não tem que ligar, Etsuo, estou desconfortável.
- Vem Ritsu... - Suspirou.
- Hentai.
O maior segurou-o pelo pulso e puxou, beijando-o no rosto.
- Vem onii-chan.

- Etsuo...
Ritsu suspirou e o retribuiu com outro beijo, do mesmo modo, no rosto.

- Não me quer mesmo?
- Meu corpo não é como o seu.
- Hum, então esquece.
- Não faça assim, posso te acariciar...
- Iie, tudo bem.
- Eu te toco. - Disse o menor e por fim deslizou a mão em seu peitoral desnudo, até novamente alcançar seu membro. - Nem está tão duro assim...
Etsuo segurou a mão dele e o observou, os olhos amarelos fixos em seu rosto, reprovando-o. O menor teimou contra o irmão, tocando seu membro, o outro apertou seu pulso e novamente estreitou os olhos.
- Já falei, pra não me tocar, Ritsu.

- Eu posso tocar você se eu quiser, Etsuo.
- Você não me quer.
- Quero tocar você, mas estou machucado. Sabe, não sou uma mulher.
Etsuo estreitou os olhos, e de fato, havia se irritado com ele, pensava no outro rapaz com o qual ele ficava na escola, de um lado para o outro, era uke, sabia disso, e quanto a si, era seme, era maior do que ele, e ele estava com algumas manias estranhas, como querer lamber a si atrás, talvez trocasse a si em breve, e não iria deixar, nunca iria deixar. Levantou-se, irritado, estava machucado? Sem problemas, iria fazer com ele de um jeito ou de outro, e por fim puxou o edredom sobre o corpo e o dele, dando a impressão a ele de que iria dormir, porém virou-se rapidamente e uma das pernas guiou entre as dele, encaixando-se de modo meio desajeitado enquanto agarrou seu membro com uma das mãos, dando-lhe sutis apertos, massageando-o e fazendo com que sua ereção voltasse aos poucos, esperava não receber perguntas enquanto o fazia e de fato, ele não o fez, talvez nem soubesse o que estava fazendo. Quanto a si, sabia que iria doer, preparava-se como ele costumava fazer, psicologicamente, mas o faria. Uma das mãos, mordeu o dedo do meio e fez questão que ele visse quando cravou o dente fundo o suficiente para que a linha de sangue escorresse pela mão e pulso e guiou ao próprio corpo, tocando-se naquele ponto íntimo que circulou, lubrificando-se com o próprio sangue e não se importava se iria se sujar. Devagar, sentou-se sobre ele, mesmo meio abaixado e segurou o membro do irmão entre os dedos, sujando-o com o próprio sangue e guiou-o diretamente para a própria entrada, não deu tempo ao irmão para processar, antes que ele decidisse reclamar, empurrou-se sobre ele, e não fora piedoso consigo, deixou-o adentrar o corpo de uma vez só até o fundo, e sufocou o gemido na garganta, fechando os olhos a pressioná-los com força e até chegou a vacilar com as pernas, porém manteve-se ali, acostumando-se.
- ... H-Hum...

Ritsu fez menção de se ajeitar na medida em que viu-o se cobrir e consequentemente fazer o mesmo para ambos. Iria se virar, no entanto, seu peso abrupto foi colado parcialmente sobre o corpo, com a perna entre as próprias e bom, já imaginava o quão teimoso era, como seria. Não deixava-se ser tocado, mas queria tocar, era egoísta ou talvez só não quisesse dar o braço a torcer. No entanto, sentiu seu toque rápido, porém era delicado como sempre. Resvalou e tomou o próprio membro, imaginava no entanto que iria tocar o meio das pernas, mas se ateu aquela parte. Fechou os olhos, mas voltou-se para fita-lo, encarando-o enquanto estimulava a si, e embora não estivesse a ver o sexo, podia ouvir seu punho bater contra o ventre, denunciando o sobe e desce, o estímulo. Observou-o sem entender, notando seu dígito ferido, até abriu a boca na menção de lhe dizer alguma coisa, mas não disse. Fitou as gotas singelas que expeliram de seus dedos longos, e viu sumir com o toque, que não veio em si na verdade, afinal imaginava que não trocaria sangue consigo. Encarou o moreno, no entanto não o viu esboçar nada em seu rosto, nada que denunciasse o que fazia abaixo do cobertor. Mas tomou postura sobre si num movimento hábil, como ele normalmente fazia, era rápido. E de repente estava sobre si, pôde sentir o líquido frio sobre a pele, em respingos que denunciavam onde estava seu sangue, da mesma forma como denunciou o que estava a fazer sobre si, grunhiu, num gemido que soou até um pouco manhoso, dolorido.
- Ah...
Era apertado, um pouco áspero, porém aos poucos tornava-se úmido, provavelmente por seu sangue, estava sentindo o que imaginara antes fazer, penetrar seu corpo e sentir suas nádegas macias, havia desejado sentir, mas estava surpreso.

Etsuo suspirou, tentou se levantar, porém teve de se apoiar na cama por alguns segundos e agora entendia a dor que ele sentia, e porque não deveria abusar do irmão e da boa vontade dele. Suspirou e aos poucos passou a se mover e ainda assim, segurava o gemido que insistia em querer deixar os lábios e negativou, para si mesmo, evitando fazer algum som, e aquela era a única forma de evitar ser mais passivo do que estava sendo, no próprio ponto de vista. Moveu-se, devagar inicialmente, sentindo-o se retirar e voltar a se colocar no corpo, estava inchado, podia sentir isso, talvez não tivesse que ter feito aquilo com tanta força e de uma vez, então agora machucava, mas era vampiro, ficaria bem.
De olhos semi-cerrados, o menor fitava o irmão. Embora não precisasse ver o sobe e desce de seu rosto para saber o que fazia embaixo e sentia se mover, tirar e colocar o corpo dentro do seu. Podia perceber da mesma forma seu desconforto, cuja mandíbula denunciava-se vigorosamente cerrada, não sabia se queria dizer algo, gemer, resmungar, mas continuava firme sobre o que estava a fazer, movendo-se com seu corpo frio e seu sangue na mesma temperatura. Já a si, podia sentir o prazer e a dor de perder a virgindade daquela forma. Estava sensível, haviam se tocado pouco antes, havia recentemente atingido o clímax e seu corpo era apertado. Estava confuso, será que havia excitado com a língua? Ou será que queria tanto a si que não se importava de fazer daquela forma? Talvez queria saber se mentia sobre a dor? Não podia deduzir, mas sentia seu corpo e sentia um dolorido prazer.
Etsuo suspirou, fechando os olhos e por fim quase despencou sobre o corpo do irmão, deitando-se devagar sobre ele e mesmo assim continuou os movimentos de forma vigorosa, não queria parecer fraco, embora naquele momento pudesse soar assim e escondeu a face sobre o pescoço do irmão, beijando-o ali, respirando ali.
Ritsu sentiu-o decair sobre o corpo, colar o peito ao próprio, ajeitar-se sobre si e continuar no entanto com aquela cavalgada, que embora a ele certamente fosse dolorido, era impossível para si simplesmente não aproveita-lo. Descansou as mãos em suas costas ao senti-lo cair no corpo, segurou sua cintura e aos poucos a textura de sua pele, sentindo-o sobre si também com as mãos e não somente o corpo dentro do seu. Na proximidade que teve consigo, beijou-o da mesma forma em seu pescoço nu, mordiscou a pele e subiu em sua orelha. 
O maior desviou o olhar ao irmão, meio de soslaio, porém conseguiu ver seu rosto na pouca luz do quarto, e não parecia decepcionado, parecia gostar do que havia feito, então continuou. Agradeceu por não haverem palavras, ou estaria envergonhado a essa altura. Deu-lhe um pequeno mordisco na pele, não machucou, mas brincou com ele e voltou a se erguer quando aos poucos já se sentia melhor, também devido ao cheiro de sangue dele, se não levantasse, como estava machucado, o devoraria.
Ritsu segurou em torno da cintura, deslizando de sua cintura até seus quadris. Ao se deixar levar pelo prazer crescente, mais deliberadamente se revirou na cama e levou o irmão para ela, tentando na verdade, esperando o consentimento afinal, se ele não quisesse, não conseguiria coloca-lo no colchão, mas por ser inesperado, havia feito e agora estava por cima. Apoiou-se no colchão com as mãos e entre as coxas do moreno, passou a se mover, inicialmente contido, mas que aos poucos, ou nem tão aos poucos assim, já se movia mais habilmente, deliberadamente.
Etsuo observou-o e fora mútuo, autorizou ele a se colocar sobre si. Deitou-se na cama, levando as pernas ao redor do corpo dele e apertou-o entre as coxas, mesmo sem intenção, sentindo-o se colocar novamente no corpo e gemeu, pela primeira vez, meio dolorido, meio prazeroso, mas ignorou o que havia feito e deslizou uma das mãos pelo ombro dele, apertando-o ali e deixou-o se mover como queria.
Quando por fim o menor já sentia criar um ritmo fluído, afastou-se de seu pescoço e fitou a seu rosto de soslaio, não diretamente. Mas não demorou para voltar a cerra-los e encostar o rosto junto ao do moreno.
- É gostoso..
Sussurrou-lhe próximo ao ouvido, talvez de modo descontraído, enquanto continuava a se mover.
Etsuo segurou o irmão junto a si e nada disse a ele, era prazeroso sentir seu corpo junto ao próprio, tão quente, aquecia a si de alguma forma, e se ele reparasse, iria encontrar pequenas gotas de suor em algumas partes do corpo, gostava do que fazia com ele. Sentiu-o se aproximar novamente e silencioso, sentiu o coração pulsar no peito numa batida forte, que certamente o assustaria se ouvisse, mas não sabia se ele havia sentido. Suspirou e assentiu, suavemente com a cabeça, dizendo o mesmo a ele, e deslizou uma das mãos em seus cabelos, segurando-o junto a si enquanto o sentia se empurrar para dentro do corpo.
Ritsu sentia os toques sobre a pele, e suas seguradas mais firmes, fosse nos cabelos e nas costas, mesmo suas pernas em torno da cintura, de modo que não poderia imaginar o moreno a fazer, de modo que ele certamente iria evitar, queria poder vê-lo. Mas já estava sensível outra vez, era uma nova sensação, e não precisava de muito para chegar perto do ápice, já estava quase. Aos poucos, desviando as mãos do colchão até as coxas do irmão que segurou e sustentou em torno da cintura, firmou os dedos em suas pernas onde segurou-se para ter mais impulso e penetrou-o mais rápida e profundamente, por fim não se apegou ao fato de informa-lo, adentrou até o fundo onde permaneceu junto a ultima estocada e gozou dentro dele.
Etsuo segurou-o perto de si e o fez até sua última estocada, porém não imaginava que ele fosse fazer como fez, ainda mais sem avisar a si, se ele mesmo não gostava quando o fazia. Por fim, não discutiria com ele, teria vergonha de fazê-lo e só iria se limpar e ignorar aquele feito. Agarrou-o nos cabelos, puxando-o entre os dedos e fora o único sinal de reprovação feito, mas não quis estragar o ápice do irmão, e claro, o próprio também não. Em suas últimas estocadas o sentia tocar exatamente o local recém descoberto, bem ao fundo, e tão gostoso que não evitou o ápice e gozou junto dele, sujando seu corpo.
O menor gemeu, denunciando o clímax, e embora estivesse absorto ao próprio prazer, não deixou de se surpreender com o ápice do irmão. Sentiu respingar com gotas frias e densas na própria pele, sequer deu importância em sua repreensão, mas claro que não era de proposito, havia ido muito rapidamente, tinha tanta vergonha da rapidez quanto ele do que faziam.
- Desculpe, eu não fiz de propósito... - Disse, meio soprado, afetado pelo clímax. - Kimochi...?

O maior assentiu apenas ao ouvi-lo, deslizando as mãos pelos cabelos dele e logo puxou o cobertor cobre o corpo dele, cobrindo-o, tentando mantê-lo aquecido, com aquela sensação gostosa pelo corpo e assentiu novamente.
- Kimochi...

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário