Kyo e Shinya #42 (+18)


- Estou indo embora, Shinya.
- Disse o menor ao parceiro, mesmo enquanto via sua barriga redonda já crescida um pouco mais pelos meses. O que não era suficiente para que ficasse alí. - Depois de tudo vejo que somos somente amigos, não acho que isso irá dar certo, verei a criança e pagarei pelas despesas.
Concluiu, podia ver o desgosto e descrença no rosto do baterista, talvez um choro encolhido na garganta, mas estava parado, inerte, talvez processasse tudo aquilo, mas apenas se levantou e deixou que o músico continuasse com os dedos torcidos apertados em seu colo. E logo deixara a porta da própria casa aonde ele passou a viver, e agora deixaria-a para ele. Um desconforto tomou quando finalmente estava fora de casa. O que estou fazendo?  Perguntou-se. Não queria fazer aquilo, nem sabia porque dissera tudo à Shinya. Descerrou os olhos arregalados e descrentes, só então pôde notar o rosto adormecido e cheio de cabelos louros bagunçados acima de seus olhos pequenos e entre seus lábios volumosos, tinha quase um sorriso, podia deduzir que estivera tendo um sonho muito melhor do que o 
próprio. Sentiu-se estranhamente aliviado por isso e então deslizou os dedos sobre suas madeixas douradas, tirando de sua boca. Esperava que continuasse adormecido, e que não acordasse com os gestos atípicos, e que só lhe dava enquanto não acordado.- Kyo, fiz seu café. 
Shinya disse a ele, seguindo em direção à sala com a xícara em mãos, e viu-o ali, sentado no sofá com o pequenino nos braços, o filho. A tv estava desligada, podia notar que ele dava toda a atenção ao novo integrante da família, pensou até poder ver em seus lábios um sorriso. Sorriu consigo mesmo e sobre a mesa deixou o café, sentando-se ao lado dele e beijou-o nos lábios, via-o feliz, gostava de vê-lo assim, gostava da companhia dele e por mais monótono que fosse aquele sonho, tinha um sorriso nos lábios enquanto dormia. Moveu-se sutilmente na cama, virando-se de frente a ele, e mesmo o carinho não foi capaz de acordar a si do sonho que tinha.
Kyo tentou por um momento se lembrar do que ele gostava de comer, se deu conta que não havia até então reparado muito em coisas pessoais como aquela. Estava grávido, provavelmente coisas calóricas agradariam ele e também o bebê. Levantou-se da cama com cuidado e sem ruídos, foi ao banheiro aonde tomaria uma ducha rápida. Shinya suspirou, sentindo o local vago na cama e uniu as sobrancelhas, costumava acordar quando ele não estava ou quando o sentia sair, mas dessa vez não acordou. Virou-se de costas, levando consigo o travesseiro dele, que abraçou contra o corpo.
O menor deixou o banheiro em afago nos cabelos molhados, logo estariam secos e talvez arrepiados pelo vento. Vestiu-se com uma roupa típica casual, e uma regata branca e calça preta de tecido leve. A toalha descansou sobre os ombros e desceu, deixando o quarto pouco iluminado pelas cortinas, mas um escuro agradável. Ele gostava de chá, earl grey, mas o que combinaria com ele? Não imaginava. Optou por panquecas americanas e doces, estava grávido afinal. 
O cheiro agradável percorreu o quarto, era doce e parecia tão gostoso, agora Shinya estava sempre com fome. Abriu os olhos, devagar e sentou-se na cama, preguiçoso, e decepcionado pelo sonho que teve fim. Virou-se, procurando-o ali e uniu as sobrancelhas.
- Kyo? ... Eh? Kyo?!
Falou mais alto, buscando uma resposta dele onde estivesse na casa.

Kyo fritou as massas deixando-as crescerem na fritadeira. E empilhou-as sobre pequenos pratos, suficientes para o tamanho delas. Preparou um tanto de chocolate, mas não serviu-o acima das panquecas. Tinha mel e manteiga, ficaria ao critério do outro. Folheou sua caixa pessoal aonde praticamente colecionava os chás, e notou o nome mais visto sempre que preparava, e adicionou a uma xícara de água quente, deixando a efusão colorir o tom antes transparente.
Shinya levantou-se, cuidadoso pela barriga que atrapalhava um pouco a si e seguiu até o banheiro, onde escovou os dentes e lavou o rosto. O roupão vestiu sobre o pijama, como já tinha virado mania e desceu as escadas, seguindo até a cozinha onde o viu e sorriu a ele.
- Está cozinhando?
- Morei bastante tempo sozinho, precisei aprender.
Ditou o menor enquanto via-o terminar seu percurso ao descer as escadas. E embora não fosse lhe dizer, parecia muito fofo com aquela barriga crescida.
- Sair de casa após passar algumas horas pelado na frente do meu pai na rua me obrigou a fazer isso.

Shinya sorriu ao ouvir a primeira frase dele, porém o sorriso sumiu com a segunda, unindo as sobrancelhas e aproximou-se, selando-lhe os lábios. Kyo pôde ver um pequeno ar de consolo em sua expressão conforme aproximou-se para selar os próprios lábios, e embora não tivesse dito para buscar algum conforto, não disse nada. O retribuiu.
- Não sabia o que ia ser melhor, então tem o chocolate, o mel e a manteiga.

O maior sorriu a ele e quase chegou a sentia as lágrimas nos olhos ao pensar que ele estava ali fazendo o próprio café da manhã.
- Hai... Eu... Gosto dos três.

Kyo virou-se ao maior, notando como seus olhos adquiriam um brilho que já sabia do que se tratava.
- Se chorar não vou te dar nada. - Provocou.

- Não vou chorar... - Shinya fez bico e riu baixinho.
- Quer então manteiga com chocolate e mel? Chocolate e mel eu até acho tranquilo mas... Manteiga...
- Só chocolate e mel. - Riu. 
- Ao menos o chocolate é amargo.
Kyo empilhou cinco discos pequenos das panquecas, e com a pequena concha derramou a calda de chocolate, aonde por cima o mel. E com garfo e faca postos nas laterais do pratinho, serviu-o. Shinya a
ceitou a comida, que parecia estar ótima e sorriu a ele.
- Obrigado, amor.
O menor murmurou consigo mesmo ao lembrar-se do chá, que buscou e deixou acima do balcão logo após, entregando a ele.
- Aqui.
- Hum... Obrigado. - Shinya sorriu novamente e aceitou o chá. - Quer que eu prepare o café pra você?- Iie. Eu fiz daqueles cafés instantâneos.
Kyo retrucou ao maior e serviu-se igualmente, embora houvesse optado pela manteiga ao invés dos doces e sentou-se com ele. Shinya a
ssentiu e cortou um pedaço da panqueca, experimentando o café da manhã que estava ótimo.
- Hum... Oishi!

O vocalista cortou um filete da panqueca e levou a boca, levemente doce e levemente salgada pela manteiga. Deu a ele uma piscadela diante do protesto de agrado, enquanto já mastigava. Shinya bebeu um pequeno gole do chá para que não levasse o sabor da panqueca e comeu mais um pedaço.
- Quer saber? Hoje eu vou fazer muffins pra você.

- Uh, - O murmurio soou num único riso soprado pelas narinas do menor e no término da mastigação, só então se voltou a ele. - Parece que gostou mesmo das panquecas.
- Estão mesmo uma delicia. - Shinya riu baixinho.
- Que bom, Shin. - O menor falou baixo com os olhos voltados ao próprio desjejum enquanto o cortava, levando o pedaço para a boca. - Teve um bom sonho hoje? Estava sorrindo.
O maior desviou o olhar a ele ao ouvir o apelido dado a si e sorriu.
- Sonhei que você estava com o nosso bebê.

- Ah é? - Kyo sorriu talvez involuntariamente diante do pensamento. - E quanto tempo falta?
- Sim... Acho que algumas semanas... Talvez duas.
- Então logo não teremos o sono tão tranquilo. - Brincou.
- É... Mas não se preocupe, eu posso cuidar dele se acordar a noite. Não quero que se aborreça.
- Até parece que eu me aborreceria.
- Sei que gosta de dormir bem, então...
- Mas será meu filho, não qualquer coisa.
- Hai...
- Você tem preconceito comigo. Sou rabugento, mas não extremo.
- Não, eu sei, é que... Desculpe.
Kyo o encarou, como se desgostasse dos seus gestos, mas no fim o afagou nos cabelos. Descontraindo.
- Bobo.

Shinya sorriu a ele.
- Ele esta agitado hoje.

- Está se revirando?
- Está chutando bastante. - Riu baixinho.
- Quer ver logo o rosto dos pais.
O maior sorriu.
- Parece que também teve um sonho bom, fez café pra mim.

- Não foi muito bom, na verdade.
- Não?
- Não. Mas não é nada de mais. Fiz o café da manhã porque te olhei enquanto dormia e seu barrigão.
- Isso não parece muito sexy... - Riu.
- É bonito. - Sorriu canteiro.
- Quer sentir ela?
- Assim que você tomar todo o seu café da manhã.
Shinya assentiu e riu baixinho, como uma criança repreendida e continuou a tomar o café.
- Como está o corpo?
- O corpo...?
- Hum. Sem sexo.
O maior uniu as sobrancelhas.
- Hum? - Insistiu à pergunta. 
- Acho que... Não podemos fazer...
- Só estou perguntando se sente falta.
- Se sinto falta? Quero arrancar suas roupas agora mesmo.
- Ah, como é exagerado.
Ditou o menor, ainda assim não deixou de gostar do comentário.

- Se eu pudesse eu faria...
- Sei, sei. - Kyo retrucou, apenas o provocando.
- Sério, eu sentaria no seu colo... E...
- E?
Shinya sorriu a observá-lo, mesmo pouco envergonhado.
- E.. Rebolaria ai até te fazer gozar.

Kyo sentiu o eriçar da pele nos braços. Arqueou por um momento breve as sobrancelhas.
- E você?

- Eu? Não preciso que me toque aqui na frente pra me fazer gozar, eu o fazia junto com você.
- Mas como não pode...
- Quer que eu... Faça você gozar de outro jeito?
- Não há como eu fazer você grávido me chupar ou me masturbar.
- Por que não?
- Porque você parece frágil assim.
- Ah, mas eu quero...
- O que você quer?
- Chupar você.
- Hum... Vou pensar sobre.
- Ah...
- Que ânimo.
Shinya riu.
- Quando terminar podemos ir até a sala.
O maior assentiu e os últimos pedaços da panqueca comeu.
- Pronto.
Kyo levantou-se logo após ele no término do desjejum, o sorriso era como discreto, e um pouco indicativo ao cômodo referido antes. Seguiu logo ao banheiro aonde traçou higiene bucal, tirando dela o gosto restante de café, que ele não gostava. Só então voltou ao cômodo cruzando com ele para a mesma atividade feita antes. Sentou-se no sofá, e então esperou seu retorno.
Shinya seguiu junto dele até a sala, logo após tomar o restante do chá e ajeitou-se ao lado dele no local, virando-se sutilmente e lhe selou os lábios. Kyo voltou-se ao outro, conforme o superficial beijo que ganhou. Uma das mãos pousou sob sua barriga, mas deslizou para a cintura. E na oportunidade do selo inicial o beijou. O maior sorriu a ele, mesmo entre o toque de lábios e retribuiu-o, empurrando a língua em sua boca a tocar a dele.Kyo sentiu na boca sua retribuição, embora fosse estranho ficar daquela forma no sofá, feito um recente casal de namorados E deslizou a língua sobre a dele, devagar nos movimentos. Shinya seguiu o beijo, apreciando o sabor de menta nos lábios dele e deslizou uma das mãos em seus cabelos, acariciando-os.
A mão do menor, antes mantida em sua cintura voltou para cima, tocou-o em seu peito, mesmo sobre a camisa, em seu mamilo, cujo estimulou e sentiu eriçar mesmo no tecido com impasse. O baterista sentiu o toque e o arrepio em conjunto, perguntou-se se ele estava com tanta vontade assim de si. Sorriu a ele uma segunda vez e lhe mordeu o lábio inferior sutilmente.No desvio do toque, Kyo logo cessou o movimento e antes que deslizasse em sua barriga volumosa, pousou com a mão em sua coxa e subiu tateando suavemente até o meio de suas pernas. Shinya cessou o beijo em seus lábios igualmente e beijou-o no rosto, descendo ao pescoço onde deu pequenos toques de lábios, apreciando a pele macia e cheirosa dele após o banho. O menor sentiu o beijo desferido na pele, um pouco morno com o sopro vindo de suas narinas contra a pele. E os olhos se voltaram aonde tocava, pressionando-o ali, embora com a barriga, tivesse algum impedimento.
O gemido baixinho deixou os lábios do maior e suspirou, respirando novamente contra a pele dele e a própria mão igualmente percorreu a coxa dele, alcançando-o no mesmo local dos toques em si, apertando- sutilmente ali.
Kyo sentiu o deslize de seus dedos até que alcançassem parte do corpo aonde já era seu objetivo antes. Pressionou-o ali outra vez, aonde mesmo era tocado por ele, no entanto, o volume da barriga acabava impossibilitando algum movimento mais firme.
- Quer deitar pra eu tocar você?
- Mas quero tocar você também... - Murmurou. - Eu... Eu espero.
- Então me faça primeiro, e eu faço em você quando estiver excitado.
Shinya assentiu e sorriu a ele.
- Vou ter que ajoelhar.
Riu baixinho pela dificuldade a descer do sofá e se colocar de joelhos no chão, mas não reclamou, ajeitando-se ali.

- Quem disse? Não seja apressado, eu fico em pé e você fica sentado.
- Tem certeza?
O maior murmurou e sentou-se no local, observando-o.

- Obviamente, Terachi Shinya.
Kyo provocou e ajudou-o a se levantar e retomar seu lugar anterior. O contrário dele, permaneceu em pé, e se pôs a sua frente. O maior r
iu baixinho e levou ambas as mãos à calça dele,  abrindo-a e abaixou a calça. O menor segurou a calça na altura ainda dos quadris, deixando-o baixar apenas o suficiente para ser exposto. O maior puxou em conjunto sua boxer, abaixando-a e sorriu a ele ao livrar seu membro das roupas.
- Que saudade...
- Conversando com ele, é?- Estou.
Shinya riu e segurou-o entre os dedos, aproximando-se e a língua deslizou por ele, da base até a glande, observando-o enquanto o fazia. 
A mão, o menor guiou num hábil reflexo até seus cabelos meio compridos, e segurou os fios um pouco mais curtos no topo de sua cabeça, ainda que não fosse rude, era forte. E sentiu a língua morna do outro, percorrendo todo o corpo que por algum tempo já não tocava. Shinya mordeu-o sutilmente na glande, sentindo-o a endurecer nas mãos e sorriu a ele.
- Também sentiu minha falta?

- Espera que ele responda ou eu?
Kyo indagou diante de sua pergunta tão próxima, quase como se falasse com o próprio sexo, já correspondendo ao toque. Shinya r
iu baixinho.
- Você, bobo.
- É claro que eu senti.
O menor respondeu só então, embora soubesse que a pergunta era para si. Os dedos deslizaram de sua cabeça até a nuca, aonde apertou, massageando de leve. Shinya s
orriu novamente e assentiu, novamente o lambendo e logo após, colocou-o na boca, fechando os olhos ao fazê-lo e sugou-o. Num gesto mútuo, Kyo igualmente fechou os olhos, ainda que fosse prazeroso vê-lo. Devagar empurrava-o para si, mas nada que afetasse seus próprios movimentos.
Aos poucos, Shinya iniciou os movimentos de vai e vem, colocando-o e retirando-o da boca enquanto apreciava os sutis movimentos dele a jogar-se em direção a si. Com os olhos fechados, imaginava ele a fazer aqueles movimentos em si, onde queria ser tocado, fazer com ele o que não fazia há tempos.
Kyo descerrou as pálpebras, em busca de fitar seu corpo, no entanto foi impossibilitado com o impasse da barriga aonde gostaria de notar a satisfação do que fazia. Uma das mãos levou até a gola de sua camisa, e então adentrou o espaço, percorrendo ao peito, tocando diretamente sua pele, e seu pequeno mamilo, aonde certamente estaria sensível. E encarou seus lábios, seu sutil movimento de vaivém.
O maior estremeceu sutilmente ao sentir o toque no mamilo e novamente o retirou da boca, sugando-o e outra pequena mordida deu ali, observando-o em seguida.
- Queria tanto sentir você em outro lugar...

Kyo fitou-o ao se afastar, e um meio sorriso lhe deu diante do comentário, ainda acariciava, tanto sua nuca quanto seu peito, seus pequenos mamilos.
-  Se não fosse doer...

- Logo faremos... Vai ver. - Murmurou e sorriu a ele. - Está gostoso?
- Eu sei, o que poderia ser mais duas semanas, hum? Está.
Shinya assentiu e novamente o colocou na boca, sugando-o só e sua ponta enquanto uma das mãos tratava de massageá-lo na base. Um movimento suave ainda tinha ritmo no quadril do menor, expostamente sugestivo. Sentia seus dedos firmes e cuidadoso, e sua língua gostosa e úmida. Uma das mãos Shinya levou ao quadril dele, apoiando-se no local e puxou-o sutilmente contra si, sentindo-o adentrar os lábios até onde podia, umedecendo-o.- Sente falta de guiar-me assim, hum?
O maior assentiu, roçando os lábios a ele a retirá-lo da boca.
- Muita.

A mão, Kyo guiou até o próprio sexo, e deslizou os dedos firmes e tatuados pela base ereta, enquanto a glande roçava em sua língua morna. Shinya desviou o olhar à face dele e sorriu, uma das mãos levou sobre a dele, tocando sutilmente seus dedos, sentindo-os e sugou-o no local.Os olhos do menor anteriormente voltados somente em seus fartos lábios, guiou direcionado a seu rosto bonito, o olhar ainda um pouco malicioso, mas parecia infantil. Ou talvez simplesmente o enxergasse daquela forma. E empurrou o quadril, deslizando ao fundo de sua boca, ainda meticuloso para que não engasgasse e voltou-se para trás.
-  Quer fazer?

Shinya colocou-o na boca, como ele queria e logo voltou a retirar, devagar, deixando-o sentir a si.
- Quero...

Kyo afastou-se do maior, e com a mão em seu ombro guiou-o a se deitar sobre o sofá. Acomodando as almofadas embaixo de seu corpo. E se sentou à beira, abrindo seu roupão e abaixou sua calça de pijama. Shinya suspirou, ajeitando-se no sofá e deixou-o abrir as próprias roupas, sorrindo a ele.
- A barriga não vai atrapalhar?

- Vou fazer devagar. - Kyo falou baixo, suavemente rouco. - Quer o lubrificante?
Shinya sentiu o arrepio na pele ao ouvi-lo  e assentiu. Kyo assentiu e despiu-lhe a zona inferior do corpo, deixando de lado a calça em conjunto da roupa íntima. Levantou-se somente para que buscasse na gaveta ao lado da cama o lubrificante, e voltou logo após, tornando a abaixar a calça e a boxer e posicionar-se entre suas pernas e usufruir do gel, que colocou tanto no sexo necessitado de atenção, como em seu corpo desacostumado pelo toque.
O maior observou-o enquanto se afastava e desviou o olhar ao próprio corpo, não entendia muito bem como ele podia achar a si atraente com aquela aparência na gravidez. Uma das mãos levou ao próprio membro e tocou-o, massageando suavemente enquanto o esperava e sorriu a ele em seu retorno sentindo o gel frio tocar a pele e estremeceu levemente.
Kyo teria sorriso, porém evitou. Era de alguma forma interessante vê-lo se masturbando com o impasse da barriga. Com o dígito médio o circulou na zona íntima e já preparado para ele, limpou os dedos no roupão e debruçou-se, sem tocar em seu corpo aonde não fosse aquela parte inferior, roçou-se, friccionando-o sugestivamente. Shinya sentiu-o roçar ao próprio corpo e sufocou o gemido baixinho nos lábios, mordendo o lábio inferior.
- Hum... Kyo...
- Quer agora? - O menor indagou, e sentiu o sexo viril entre suas pernas.
- Entra...
A mão do vocalista elevou brevemente em seu ponto e segurou-se, enquanto empunhava-se para dentro. E bem devagar sentiu seu interior se envolver no sexo. Shinya fechou os olhos, unindo as sobrancelhas ao senti-lo adentrar o corpo e gemeu baixo, dolorido a agarrar o roupão próximo de si e apertar o tecido entre os dedos.
Ambas as mãos Kyo levou sobre o sofá, aonde era possível se apoiar. Fitou-o embaixo de si, e meticulosamente analisava sua expressão ao adentrá-lo. Cessando quando necessário, até que inteiramente penetrado. Shinya abriu os olhos aos poucos a observá-lo ao senti-lo inteiramente dentro e manteve as sobrancelhas unidas, era dolorido, fazia tempo que não tinha os toques dele.
- Hum... D-Dói...

- Dói embaixo ou algo lá dentro?
- Embaixo...
- Então já vai parar.
Kyo falou baixo e mordiscou o lábio inferior. Moveu-se. Saiu do outro e voltou a entrar, bem devagar. 
Outro gemido deixou os lábios do maior e suspirou.
- Posso... Posso te dar um beijo?

- Por que está me pedindo?
Kyo fitou e debruçou sobre ele, ainda que não encostasse em sua barriga crescida. Fitou-o defronte, e tornou a se mover. Shinya s
orriu a ele e gemeu novamente, contra seus lábios dessa vez e selou-os.
- Porque você estava longe.

- Agora já estou perto.
O menor retrucou em seu selo, e lambeu seus lábios espessos, sugou o inferior e tornou a se mover, sentindo o frio temporário do lubrificante no sexo. O maior s
orriu novamente e levou uma das mãos até seus cabelos, acariciando-os e a língua empurrou em sua boca, iniciando o beijo. Kyo descerrou a boca, recebendo e retribuindo seu beijo. No ritmo sutil, a medida em que passou a aumentar, o mesmo fez com o dos quadris. Shinya gemia baixinho cada vez que o sentia se empurrar em direção a si e mordeu-lhe o lábio inferior entre o toque de lábios, sugando-o em seguida e sorriu a ele.
- Kimochi...
- Já não dói mais, hum?
Kyo soou abafado contra seus lábios e os próprios se desviaram a seu rosto, seu pescoço, aonde o umedeceu. E o ritmo aos poucos foi mais rápido, porém sem força.

- Só um pouquinho... - Shinya murmurou e puxou sutilmente os cabelos curtos dele, deslizando pela face num toque sutil. - Você é tão lindo...
- Não seja mentiroso.
O menor resmungou, forjadamente. E uma das mãos deslizou sobre seu rosto de pele lisa sem qualquer rastro de pelos faciais. Mordiscou seu pescoço, puxando-o de leve. Shinya r
iu baixinho e deslizou a mão por suas costas, adentrando a camisa e apreciou a pele macia.
- Você é sim.

- Então você me ama realmente. - Retrucou. - Porque é cego.
Shinya riu e negativou.
- Não seja bobo.

- Ou só precisa de um oculista.
- Estou enxergando bem. - O maior murmurou e selou-lhe os lábios novamente. - Adoro seus lábios, seu sorriso, mesmo discreto que deixa escapar de vez em quando. - Sorriu e beijou-o nos olhos, esperando-o fechar os mesmos antes de fazê-los. - Adoro seus olhos, quando me olha assim de perto e posso ver todas as cores dele. - Beijou-o no rosto. - Seu rosto, sua pele macia... Eu adoro tudo em você.
O mesmo sorriso, da mesma maneira, Kyo deixou escapar diante do comentário sobre ele. E fechou os olhos puxados aonde recebeu o beijo, um pouco estranho, sentia-se quase tratado feito uma criança, ainda assim não desgostava.
- Hum... Só vai falar do rosto? Diga sobre o corpo.

Shinya riu a observá-lo e deslizou uma das mãos pelo peito dele.
- Não posso beijar o seu corpo... - Shinya mordeu o lábio inferior. - Mas se quiser eu falo com prazer. Só tenho elogios pra esse corpo perfeito.

- Não precisa beijar, pode apenas dizer.
Kyo retrucou e tornou a impor contra seu corpo, um movimento mais forte, mas ainda cuidadoso, em ritmo que retomou na inatividade anterior. Shinya g
emeu baixinho ao sentir o movimento e sorriu a ele.
- Quer que eu diga o quanto adoro quando entra em mim? Como você é... Grande. - Murmurou, sentindo-se envergonhado pela palavra, mas disse a ele, mesmo baixo. - Como gosto do seu corpo forte.

O sorriso de Kyo viera um pouco mais evidente enquanto o ouvia, embora estivesse tão ocupado em senti-lo por dentro e cuidar ainda assim de seu corpo. Saiu devagarzinho, e os olhos se voltaram para baixo, fitando o próprio corpo, logo penetrado outra vez. Sequer via a hora de poder toma-lo com força, segurar sua cintura frágil e puxá-lo pra si, mas por hora, contentaria-se somente com o que podia fazer. Shinya sorriu a ele igualmente e deslizou a mão novamente por suas costas até seu quadril, não podia puxá-lo cm força, mas devagar o sentiu se mover e acompanhou os movimentos dele.
Kyo sentiu os dedos parcialmente sobre as nádegas, guiando vagarosamente o vaivém. Fingia segui-lo, indo devagar, porém tocando-o com mais força no fundo, ao alcançá-lo. O gemido mais alto deixou os lábios do maior ao senti-lo tocar a si a fundo e mordeu o lábio inferior, puxando-o novamente firme contra si, embora não devesse, fazendo-o arrancar outro arrepio do corpo ao tocar o local sensível.
- Hum...
Kyo murmurou diante da puxada, não hesitou em lhe dar aquela investida, ele sabia o que fazia com seu corpo afinal. Curvou-se, evitando o peso em sua barriga, logo tocou seus lábios, seu rosto, seu pescoço. E uma das mãos deslizou em sua barriga crescida, sentindo-a. Shinya s
orriu a ele, apreciando os toques dos lábios e inclinou o pescoço para trás, dando espaço a ele para os beijos ali, tão gostosos de sentir na pele. Mais um puxão deu a ele, porém sem força dessa vez, sutil a senti-lo contra o corpo e mais uma vez gemeu.Os dedos do menor deslizaram de sua barriga, tocando-o na zona até então abandonada e escondida pelo volume abdominal, envolveu-o nos dedos, masturbando seu corpo pequeno e sem firmeza. Shinya sentiu os toques no sexo e suspirou, deixando outro gemido baixo escapar, gostava dos toques dele, pareciam tão suaves contra a ele que podia até sentir o arrepio percorrer o corpo.O menor apalpou-o num tanto mais de força. Deslizando o toque mais pesado por toda sua base, sentindo-a enrijecer aos poucos, ainda quando acometia-se para ele, estocando dentro de seu corpo, que se apertava em torno de si em cada movimento. Uma das mãos, o maior levou sobre a dele, pressionando-a ali e mordeu o lábio inferior, sentindo-se tão perto do ápice, talvez tão logo pela falta de costume nos toques, tanto diretos no sexo como dentro de si a cada investida dele.
- Já está tendo espasmos. Nos dois lugares.
O menor informou, desnecessariamente e o toque em seus sexo aumentou o ritmo, assim como em seu corpo, entrando e saindo com mais vigor e logo atingia consigo o ápice, e podia sentir nos dedos os seus limites.

Shinya assentiu ao ouvi-lo e sorriu a ele. Apreciou os toques, tão bons do outro e acabou por logo gozar junto dele, sentindo-o se satisfazer consigo e o gemido baixo deixou os lábios, podia sentir o corpo estremecer e perguntava-se se ele também sentiria junto ao espasmo do corpo a apertá-lo ao redor de si.
Kyo sentiu os dedos o toque morno de seu ápice. Satisfez-se habilmente, imaginava que a sensibilidade da gravidez era propícia, ou talvez não, já que o sexo era escasso. Mordeu o lábio inferior e ainda se movia a satisfazer-se de seu corpo, e prover o mesmo para ele, embora seu gozo houvesse já tocado os dedos. Moveu-se mais rápido. Seguindo para dentro de sua entrada tão estreita em descostume, e molhada, lisa pelo lubrificante, que já não tinha mais efeito diante de sua calidez. Fechou os olhos, ainda que quisesse tê-los aberto e fitá-lo, gozou então dentro dele, sem tempo e sem vontade de sair.
Shinya agarrou-se novamente ao roupão com uma das mãos, sentindo os movimentos mais firmes dele e por fim o sorriso apareceu nos lábios ao senti-lo se satisfazer, era gostoso saber que estava fazendo com ele, depois de tanto tempo. Queria senti-lo ainda mais, mas sentia como se não pudesse.
Um leve protesto deixou a garganta do menor, satisfeito. Suspirou em descompasse da respiração e só então voltou a fitá-lo.  E tinha no semblante uma expressão que fazia-o parece tão satisfeito quanto a si.
- Queria poder... Passar a noite toda fazendo isso com você...
Shinya murmurou, recuperando aos poucos a respiração perdida, mesmo sutil.

- Você aguenta, mas acho que outro alguém precisa descansar. E só você pra fazer isso. - Tocou-o em sua barriga volumosa, acariciando-a.
O maior sorriu a ele e assentiu, levando a mão sobre a dele.
- É, acho melhor deixar ela descansar.

- É. - Kyo sorriu a si da mesma forma. - Já sente fome novamente?
- Eu sempre sinto.
- Incrível.
Kyo riu e devagar voltou-se para trás, deixando o corpo do parceiro. Shinya r
iu baixinho e o gemido sutil deixou os lábios ao senti-lo se retirar de si.
- Acho que precisa de um banho também.
- Muito. - Riu.
Kyo puxou suficiente da boxer, deixando a calça ainda com o zíper aberto.
- Então vou te levar até lá.

Shinya sorriu e sentou-se no sofá, devagar e levantou-se em seguida, com a ajuda dele.
- Então vamos.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário