Ritsu e Etsuo #12 (+18)


- Onii-chan, você...
Etsuo disse a adentrar o vestiário e carregava consigo um copo de suco e um canudinho, que sugava vez ou outra, porém, o mesmo quase fora ao chão ao ver a roupa que o menor usava, e permaneceu a observá-lo, boquiaberto.
- ...

Ritsu segurou a barra da regata de uniforme esportivo e na menção de erguer e tirar a veste, ouviu o irmão chamar no entanto e virou-se, a fim de fitar sua direção. Notou no entanto seu olhar para a roupa, e bem, sabia que era pequena, mas era um tamanho menor que o próprio, era de um amigo e naquela dia, esquecera-se de trazer a própria roupa da lavanderia.
- Eu sei que está apertado, não tinha uma maior, essa é do.... Pare de olhar com essa cara, Aniki.

- Eh? - O maior falou e só fora tirado do transe quando o ouvira chamar a atenção, uniu as sobrancelhas e assentiu. - Ah? Ah... Olhar... Mas essa bunda...
- Essa bunda? - Ritsu retrucou e levou as mãos antes na camisa, até as nádegas, tapando-as. - Sou homem, quase não tenho bunda.
- Ah tem sim. - Etsuo sorriu e puxou-o para si, beijando-o em sua testa. - E é linda.
- Não é.
O menor retrucou, ainda desacostumado da forma deliberada do moreno a mencionar partes do próprio corpo. Mas acariciou seu pescoço ao toca-lo, sentindo o tênue beijo na testa. 

- É sim. - Etsuo murmurou e riu baixinho. - Seus amigos vão sair?
- Va... Não vão.
Ritsu retrucou, imaginando o motivo da pergunta do irmão.

- Não? Então temos um tempinho? Não me engane, vou te levar pro banheiro.
- Não vamos não.
- Hum, por que não? Com esse shortinho...
- Porque não, não quero na escola.
- Ué, não é uma igreja.
- Mas eu não quero na escola, não é por ser escola, é que eu prefiro na cama.
Etsuo sorriu meio de canto e segurou a mão dele, lhe dando um beijo na testa e puxou-o suavemente para fora do vestiário e adentrou a sala ao lado, uma sala de ginástica vazia que já havia visto antes, e ninguém ficava por lá. Adentrou o local com ele, bloqueando a porta com um móvel qualquer e indicou os colchonetes no chão.
Ao sentir o beijo na testa, Ritsu imaginava que era um toque de compreensão. Até chegou a sorrir ao pensar que o irmão havia entendido ao invés de explodir com seus caprichos. No entanto seguiu para fora, junto dele.
- Eu preciso me trocar primeiro, Et...
Disse porém entrou na sala e observou o moreno a bloquear a entrada, denunciando que de fato, não havia compreendido como imaginava.
- Etsuo, eu disse que não queria aqui.

- Não estamos lá, hum. E também, aqui é isolado, é como se fosse nossa cama.
O maior murmurou e por fim apagou a luz, deixando o pequeno no escuro, mas claro que enxergava ali, o que tornava ainda mais interessante.

- Etsuo, não é isso, eu não quero ter que trocar as roupas e ir pra casa depois de fazer isso...
O menor disse e embora estivesse escuro, ainda podia ver sua silhueta. Regrediu alguns passos e se encostou. Etsuo s
egurou-o pela roupa, puxando-a de seu corpo, e retirou sua camisa.- Não seja tão chato.
O maior segurou-o pela roupa, puxando-a de seu corpo, e retirou sua camisa.
- Não seja tão chato.
- Não sou... - Ritsu disse, interrompendo por um momento ao ser despido. - Chato. Você não sabe como é. Se fosse o contrário iria entender.
Etsuo uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e desviou o olhar a ele, fazendo-o notar os olhos amarelados que brilhavam no escuro e novamente, sentiu uma pontada sobre aquilo, e fora a segunda vez, não sabia se ele queria fazer aquilo consigo, mas as indiretas estavam piores.
- Não pode ser tão ruim.

- Você tem fetiche com a escola... Já é a segunda vez.
- Eu gosto de ter você onde eu quero.
- Tire a roupa também se vai tirar a minha.
- Eu vou.
Etsuo murmurou e em movimento rápidos segurou a mão dele e deslizou pelo próprio tórax, já nu. Ritsu o
uviu o farfalho ao despir de suas roupas de escola, os quais até agora não sabia onde havia conseguido, afinal não era bem um aluno dali. Tocou no peito, sentindo seu tórax plano e sua pele fria. Deslizou por sua pele ambas as mãos em sua cintura, pousou nos quadris. 
O maior suspirou ao sentir o toque dele, e estava confuso ainda, pensava que talvez o irmão quisesse ser o ativo, quisesse tentar algo novo, e ponderou, mas tinha medo, na verdade, orgulho demais que gerava medo, afinal, para si, precisava protegê-lo. Beijou-o no rosto e lábios, erguendo sua face suavemente e lhe selou os lábios.
Por um momento estavam tão silenciosos que quase pareciam dois ficantes pouco conhecidos descobrindo o contato físico. Ritsu pousou em seus quadris e se aproximou do irmão como ele fez consigo, retribuiu seu selo e beijou-o por fim ao penetrar sua boca.
Etsuo retribuiu o beijo do irmão, deslizando a língua pela dele, apreciando o contato de seu corpo quente, gostoso, ao contrário do próprio que quase parecia uma pedra de gelo. Deslizou a mão pelas costas dele, acariciando-o e estremeceu ao pensar no contato com o corpo dele, e pensou também, no corpo dele dentro de si, estranhamente, se arrepiou novamente.
Ritsu desencostou-se, de modo que se aproximou do mais velho e pôde sentir o peito contra o seu, a pele em sua pele fria. E embora fosse relutante sobre a situação, não deixaria de aproveita-lo se havia cedido e por fim levou uma das mãos em seu pescoço, deslizando da lateral até a nuca e afagou seus cabelos escuros.
O maior suspirou ao sentir a carícia e desviou o olhar ao outro em frente a si e deslizou uma das mãos pela bochecha dele numa suave carícia, gostava dele, tanto, que o ar chegava a faltar quando estava perto dele, como se precisasse respirar.
O loiro sentiu seu frio oxigênio e aos poucos, em lambiscadas em seus lábios, ia interrompendo, passando pela bochecha, seguindo até o lugar responsável por seu odor agradável, e em seu pescoço perfumado deu mordidinhas leves, lambidas suaves. E ainda pressionava a ponta dos dedos em sua nuca, acariciando seus cabelos finos enquanto a outra, livre, seguia sentindo a linha de sua calça, em seu cós, até adentra-lo e tocar o sexo do moreno. 
- Parece que... Mudou de ideia hum?
Etsuo murmurou contra a face dele e gemeu baixinho ao sentir o toque sobre o sexo, mordendo o lábio inferior e estremeceu, prazeroso, apreciando aquele toque intimo do irmão, e ainda era meio desacostumado, lembrava-se de quando o observava somente, ansiando por aqueles toques.

- Teríamos que fazer de todos os modos, você é... Insistente.
Ritsu disse, dando a pausa durante a continuidade dos beijos em sua pele e sugou levemente a região, marcando onde logo não existiria marca mais. Com a mão invasiva continua a mover o punho, estimulando o irmão.

O maior suspirou, sorrindo a ele mesmo que não pudesse ser visto e talvez ele invejasse a si por poder vê-lo naquela escuridão, adorava poder ver seu rosto assustado mesmo que sutilmente. Gemeu novamente, prazeroso pela investida e sentia uma suave pontada no local, mal havia começado, já queria estar no corpo dele.
- Kimochi onii-chan...

- Se fizer com a boca? Pode ser suficiente agora?
Ritsu indagou, surtindo a ideia de toca-lo, talvez ter tempo de chegar em casa. Ainda contra sua pele, desceu ao ombro e mordiscou a região, mais firme que antes, porém sem ser grosseiro.

- Não é suficiente... Preciso de você... Preciso... Estar dentro de você... Você não entende.
Etsuo murmurou e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o.

- Você fala como um tarado, onii-chan.
O menor disse diante da forma veemente como soou. Ao soltar seu membro cujo tamanho ainda não parecia algo o qual gostaria de encarar, voltou-se ao short, que, do amigo, preferiu tirar inteiro sem risco de suja-lo. Etsuo s
uspirou e retirou a própria calça igualmente, deixando-a ao lado e observou o irmão, seu corpo bonito que tanto gostava e puxou-o para si num sutil selo.
- Quer me dar sua boca?

Ritsu negativou e umedeceu generosamente os dedos com a saliva, levando a seu membro, tentando facilitar com aquilo, embora soubesse que não era tão simples.
- Hum, você é muito mal criado, onii-chan.
Etsuo murmurou a ele e mordeu seu lábio inferior, arrancando uma pequena gota de sangue de um pequeno machucado e sugou.

- Hum... - Ritsu grunhiu, surpreso pelo mordisco. - Por quê? - Indagou ainda assim, sem entender o que dissera antes.
- Está recusando fazer as coisas comigo, não tem medo que eu o castigue?
- Não estou recusando... Não vai por dentro?
- Uhum... Deite.
- Deita você, onii-chan.
- Hum. - Etsuo assentiu e logo se deitou sobre o colchonete, não muito macio, mas suficiente. - Vem.
- Está desconfortável aí, Etsuo?
Ritsu disse, provocando o irmão visto que era de sua própria escolha aquele lugar. No entanto seguiu para ele, cuidadoso, tentando não tropeçar em algum lugar, abaixou-se e meticulosamente se posicionou junto do moreno, com os joelhos às laterais de seu corpo e se sentou em seu colo, sem penetração no entanto. 

- Hum, não muito, mas dá pro gasto.
Etsuo riu e estendeu a mão ao irmão ao vê-lo se aproximar, ajeitando-o no próprio colo e puxou seu tronco sobre o próprio, alcançando seu pescoço e beijou-o ali algumas vezes. Ritsu s
entiu sua ereção contra o ventre, junto ao próprio corpo, igualmente ereto e moveu-se suavemente, esfregando-se no mais velho, e ao levar a mão entre ambos, segurou o próprio membro junto ao dele e passou a estimular os dois em conjunto.
- Isso parece gostoso...

- Parece...?
Etsuo murmurou, intrigado pelo dito por ele, e nunca havia pensado no irmão pensando nessas coisas, por isso mesmo era estranho e estremeceu ao sentir o toque, a pele fria junto da pele quente dele, e era de fato, muito gostoso.

- Hum, sim.
Ritsu retrucou em sua pergunta que não realmente queria resposta. Abaixado, virou-se e e beijou o moreno. Evitava o sexo por não ser habituado, mas uma vez que começavam, sentia-se facilmente excitado por ele, por sua excitação. Embora não imaginasse fazer sexo daquela forma, e bem, embora fosse chamado de pequeno, tinha mínima diferença de altura perante a dele, não achava suficiente para ser considerado tão mais frágil, senão fosse o fato de ser um vampiro. Após solta-lo, preparou física e mentalmente para coloca-lo no corpo, por fim sentou-se, vagarosamente.
- Ah...

Etsuo suspirou e sabia que ele iria se ajeitar sobre si, as vezes queria que o outro fosse mais inconsequente, talvez se o fizesse sem pensar tanto, devido a excitação que sentia, no calor do momento fosse menos dolorido. Deslizou ambas as mãos pelo corpo do irmão até alcançar seus quadris e apertou-o ali, sentindo o caminho quente e apertado para dentro de seu corpo e o gemido suave deixou os lábios, inclinando o pescoço para trás a fechar os olhos.
- Você... É tão sensível, Aniki.
Ritsu disse, notando cerrar seus olhos e aproveitar a sensação. Fitava-o de olhos estreitos, sentindo a dor latente que aos poucos se dissipava. Não tinha muito orgulho de dizer que com a certa frequência, aos poucos se acostumava com aquela prática, sentindo menos dolorido, mais fácil. Não se demorou e moveu devagar, iniciando um suave vaivém.

- Não, você que é muito gostoso...
Etsuo murmurou e gemeu, prazeroso conforme o sentia sentado ali, se acostumando, e aos poucos sentiu o início de seus movimentos, mordeu o lábio inferior e desviou os olhos acesos a ele, farejando o ar a sentir o cheiro de seu sangue.

- É por isso... Que não gosto de fazer aqui.
Disse o menor, baixo, um pouco soprado, afetado pelo desconforto e pelo movimento, que no entanto não cessou. 

- Sangue? - O menor murmurou e sorriu a ele, meio de canto. - Se quiser eu te limpo antes de voltarmos. Ah...
- Porque depois eu vou machucado. 
Ritsu disse e por fim voltou a beijar o moreno, sentindo o gosto do suco que tomava pouco antes. Com ritmo, aos poucos intensificou o vaivém, sentindo seu corpo resvalar para dentro, num toque tão íntimo, também limitado, apertado, porém, inegavelmente atraente para o corpo. 

- Mas onii-chan, assim que é gostoso. Se não machucasse não seria bom.
Etsuo murmurou e mordeu o lábio inferior mais uma vez, e talvez ele não tivesse ideia do quanto queria misturar o próprio sangue ao dele e ver aqueles olhos tão bonitos brilharem no escuro também, não sabia o quanto queria que ele também fosse sedento pelo próprio sangue, que seus machucados não durassem muito tempo, e que pudesse transar com ele com seu sangue pelo corpo. Certamente parecia deveras prazeroso. Deslizou uma das mãos pelo corpo dele, não tão menor que o próprio, sentindo suas curvas e empurrou-se para ele, agilizando seus movimentos, sentindo-o onde gostava de tocar, e sentiu bem ao fundo uma pontada de prazer estranha, incômoda ao pensar na situação contrária e negativou, ignorando o próprio instinto.

- Você gosta de dor, aniki?
Ritsu disse e soou ofegante diante do início mais vigoroso em seus movimentos e sentia o corpo ser empurrado para cima a medida em que seus quadris se tornavam mais abruptos. - Etsu...
Murmurou, de uma forma parecia involuntário, afinal, a medida em que o prazer crescia, acabava sempre dizendo uma coisa ou outra sem realmente pensar no que dizer. 

- Kimochi onii-chan... Eu sou vampiro, claro que gosto de dor.
O maior murmurou e sorriu a ele, e era gostoso mesmo, uma delícia podia dizer, estar no corpo dele, sentir sua temperatura até mesmo seu sangue e manteve os movimentos, empurrando-se contra o corpo dele.

- Então eu deveria machucar você.
Ritsu retrucou e soou do mesmo modo, um pouco pesado e rouco. Ao beijar seu pescoço, desceu e umedeceu seu peito, lambendo seu mamilo, mas não perdurou diante da posição desconfortável, ainda que o irmão parecesse gostar do estimulo. Etsuo s
entiu o toque sobre o mamilo e deixou escapar um gemido sutil, prazeroso e empurrou-se novamente firme contra o corpo dele, atingindo-o onde ele gostava, bem a fundo.
- Ah! Mexe Ritsu...

- Hum..?
O menor murmurou ao ouvi-lo pedir, já que na verdade quem mais se movia era ele. No entanto voltou a se mover, para frente e para trás ao invés de subir e descer. Apoiou as mãos às laterais de seu rosto, onde se sustentava para se mover sobre ele.
- Ah... Está gostoso...

Etsuo suspirou, apreciando os movimentos do irmão e segurou-o pelos quadris, ajudando-o nos movimentos e puxou-o sobre o colo, talvez com mais força do que gostaria visto que era vampiro e gemeu prazeroso, inclinando o pescoço para trás.
- Ah... Ritsu gemeu e levou a mão à boca dele, tapando-o, abafando o gemido do mais velho, sentindo-se dolorido pela puxada firme. Etsuo riu baixinho ao sentir a mão dele sobre os lábios e mordeu um de seus dedos, arrancando algumas gotas de sangue que sugou para si. O menor fitou o moreno, e embora a visão estivesse limitada ali, franziu-lhe o cenho, certo de que veria, em repreensão. Mas não muito deu atenção, continuou a se mover e abaixou-se, mordiscando seu lóbulo.
- Vamos gozar..? - Indagou, sussurrando contra seu ouvido.

Etsuo sorriu a ele novamente, sabia que estava repreendendo a si e assentiu, puxando-o firmemente contra o copo, e iria gozar dentro dele, deu sinal a ele sobre isso.
- Iku yo.
- Dentro não...
Ritsu resmungou diante de seu anuncio e após alguns movimentos mais, firmes, ouvia ressoar a pele contra as coxas e ventre do moreno, conforme fez-se a subir e descer sobre ele e por fim se levantou, não totalmente, o suficiente para tira-lo de si sem permitir fluir dentro do corpo e no entanto, junto dele atingiu o ápice, deixando sua pele suja pelos próprios resquícios.
Etsuo segurou-o sobre o colo, ou tentou e uniu as sobrancelhas ao senti-lo se levantar, claro, atingira o ápice, mas mesmo assim havia se irritado pelo fato dele ter se afastado, não havia porque, afinal, era vampiro e ele um humano, nada iria acontecer. Suspirou e observou-o a sentir os pequenos gotejos sobre o corpo, gemeu baixinho e fora o último som.
- Não vai engravidar, Ritsu.
Mas...
Ritsu suspirou, cansado, afetado pelo prazer, consequentemente acabou por se sentar de volta sobre o irmão, sem penetração no entanto, provendo-se dos últimos segundos da sensação.
- Não quero sentir isso enquanto ando...

Etsuo suspirou novamente, sentindo ainda a sensação gostosa e puxou o irmão sobre si, beijando-o em seu rosto e pescoço, deixando-o descansar sobre o próprio tórax.
- Tudo bem...
O menor suspirou, e teve algum tempo no colo do irmão, no entanto se voltou a ele, selou seus lábios devagar, mordiscou, lambeu, e o beijou, sem pressa na verdade. Etsuo sorriu, meio de canto e deslizou a mão pelas costas dele, numa suave carícia, e claro, não sentia frio, mas ele poderia sentir e por isso, pegou a própria blusa ao lado e cobriu o irmão, mantendo-o próximo ao corpo.
- Vamos, vamos pra casa. - Disse o menor e deu-lhe uma mordida no queixo.
- Hum, vamos deitar na nossa cama.
- Na minha que você gosta de se enfurnar.
O maior riu.
- Onii... Eu... Eu te amo.

- Também te amo, Etsu.
Ritsu disse e deu-lhe um beijo na testa antes de por fim se levantar. O maior l
evantou-se assim como o irmão e colocou a camisa, mesmo com o corpo sujo, não se importava. Vestiu o casaco, roupa íntima e calça da escola.
- Podemos tomar banho no vestiário antes ou quer ir logo?
O menor indagou enquanto ajeitava as roupas. 

- O que você quiser.
- Precisa pegar minha roupa no armário... Está no vestiário, não posso sujar as roupas do Shiro.
- Hai, quer que eu pegue pra você?
- Sim. A chave.
Ritsu disse e entregou a ele, pegando de um canto onde havia deixado ao entrar na sala. Etsuo a
ssentiu e beijou-o em seu pescoço.
- Cuidado para ninguém te ver.
Falou e sorriu a ele, seguindo para fora em direção ao vestiário.

- Vá rápido.
O menor disse, e seguiu ele, fechando a porta até que ele voltasse. Etsuo a
ssentiu e seguiu em passos rápidos, alcançando a sala e ali buscou o armário do irmão, onde pegou suas roupas e sua mochila, colocando nas costas e seguiu rapidamente para fora. O loiro sentiu a pele arrepiar enquanto esperava o irmão, lerdo demais pra um vampiro, queria-o ali depressa. Enquanto isso dobrava as roupas do amigo, e levaria-as para lavar.
- Vem logo.
Disse ao notar a silhueta do irmão e abriu a porta, tomando os pertences e vestiu-se rapidamente, evitando ser olhado despido. O moreno s
orriu a ele e mordeu o lábio inferior ao observá-lo vestindo as roupas e era lindo, não podia deixar de notar.
- Pare de olhar, estou mole, é esquisito.
Etsuo riu e negativou.
- Você é lindo.

- Você sempre fica romântico...? Ou devia dizer, manhoso, depois do sexo.
Ritsu disse e sorriu após finalmente se vestir e bem ajeitar os cabelos meio desalinhados.

- Manhoso? Eu... Não estou manhoso...
- Não sei definir. Mas fica mansinho.
- Hum, alívio de estresse talvez?
- É diferente. - O loiro disse e beijou seu ombro em seguida. - Vamos pra casa.  
O moreno sorriu e assentiu, beijando-o no rosto e pegou-o no colo, brincando, claro, e colocou-o sobre o ombro.
- Vamos.

- Uh... Assim dói meu estômago.
Disse o menor e esticou-se como estava, apalpando sua nádega, brincando. Etsuo e
streitou os olhos e riu baixinho, erguendo-o e colocou-o no chão.
- Filho da mãe, tira a mão da minha bunda!

- Já tirei. Você gosta quando estamos fazendo... - Ritsu disse e riu por fim. 
- E-Eu? Não... Que absurdo.
O menor sorriu.
- Não estou tentando fazer nada com ela.

- E-Eu sei...
Etsuo murmurou e de fato, a carapuça havia servido. Suspirou e puxou-o consigo para fora. Ritsu s
orria ainda, enquanto o seguia, achando graça na sua forma abrupta. Ajeitava a bolsa num dos ombros, e voltavam por fim para casa, percebendo a falta de jeito do moreno ainda, só não entendia porque todo recato.

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