Ikuma e Taa #27 (+18)


Taa arqueou uma das sobrancelhas e assentiu, caminhando até a cama e se deitou. Ikuma s
egurava as peças com somente uma das mãos e caminhou até ele. Parou fora da cama, e livrou o corpo de todas as roupas após deixar os acessório ao lado, e deste modo se expôs nu. Sorriu malicioso, alternando olhar entre as próprias formas e logo após ao rapaz sobre a cama. Abriu as pernas, ajeitando-as a cada lateral das pernas alheias, e abaixou-se sobrepondo-se acima do vocalista, iniciando o contato entre as peles frias. O beijou, calmo, deslizando a língua sobre a dele sem aspereza. 
O maior o observou enquanto tirava as roupas com um sorriso malicioso nos lábios, levou uma das mãos aos cabelos dele, acariciando-os enquanto retribuía o beijo, apenas sentindo a língua do outro junto a própria.
Enquanto Ikuma o beijava, uma das mãos deslizou ao pescoço, dele ao ombro, e desceu sobre o peito, brincando breve e sutil com o mamilo, porém deslizou sobre a barriga e pousou na pelve, desta forma, encerrando o beijo, afastando a proximidade de faces para observá-lo. Taa deslizou a mão até a face dele, acariciando-o e sorriu enquanto o observava.
- Amo você... - Murmurou e lhe mordeu o lábio inferior.

Ikuma esboçou um sorriso curto no canto esquerdo dos lábios enquanto o ouviu. A mão deslizou sobre o macio lençol , e retornou ao caminho feito, trazendo o pano preto em forma de tira grossa, o deixando ao lado da face alheia. Ambas as mãos entrelaçaram os dedos, sobre os fios laterais de cabelo do homem, arrastando-os para cima, tirando-os dali, e continuou a segurá-las enquanto o contato visual era quebrado com o desvio da atenção ao pescoço, onde passou a morder sem força, e beijar umedecendo, enquanto o fez por instantes breves e levo a venda aos olhos do maior, tapando-os com ela.
- Saiba que, não vamos transar de novo... - Sussurrava.

Taa inclinou o pescoço para o lado, suspirando com os beijos do outro e mordia o lábio inferior, deixando-o vendar os olhos.
- O que? Por quê?
Levou uma das mãos aos cabelos do outro, acariciando-os enquanto a outra deslizava pelas costas dele.

- Sentirei prazer em agir somente.
O riso mínimo fora audível em meio aos lábios cerrados do mais velho, porém a malícia empregada nele era notória. Levantou-se, encerrando o contato de ambos, e os movimentos tornaram-se sutis, despercebidos. Algum tempo, observou-o na cama somente, porém ao agir outra vez, seus pulsos foram presos pela corrente que neles envolveu, deixando-os unidos acima da cabeça do rapaz, afastando-se em seguida e sussurrou.
- Abra as pernas pra mim.

- I-Ikuma... Por quê está me prendendo?
O maior disse ao sentir a corrente prendendo as mãos e hesitou por alguns segundos ao ouvi-lo, separando as pernas como ele havia pedido.

O menor conteve o riso, que ainda assim tornou-se presente e abafado. Pôs-se entre as pernas dele, encaixando as próprias abaixo das alheias e novamente obteve contato com a pele, debruçando o tronco sobre o dele. Uma das mãos lhe segurou a face e o fez abrir a boca, nela, gotejando o liquido contido no vidrinho pequeno, avistando a pele logo eriçada do maior com o toque das gotas em sua língua, e levantou-se, novamente encerrando o contato. Sentou-se no móvel ao lado da cama e cruzou os braços, observando o rapaz, até que o estimulante lhe fizesse efeito. Taa separou os lábios e resmungou ao sentir o liquido que o outro derramou, suspirando e o engoliu.
- Hum... Isso é estimulante, não é? Por que me deu isso? - Permaneceu em silêncio por alguns segundos, puxando as mãos levemente e ajeitando-se. - Hum... Está ficando calor, Ikuma... De novo não... - Mordeu o lábio inferior.

O menor riu baixo devido os comentários, e continuou a repousar sobre o móvel baixo.
- Está só calor? É porque você não viu o tamanho do seu pau...


Taa riu baixo.
- Vem transar comigo de novo, hum... - Murmurou.

- Não vou transar com você.
Ikuma levantou-se finalmente, observou os acessórios que havia pego e ajoelhou-se no tapete, em frente ao corpo do mais alto. Aproximou a face de sua região íntima e soprou próximo a coxa, deixando-o sentir a respiração, era proposital, e fora soprando desde a perna até as partes intimas o tocando daquela forma. 
Taa suspirou, arrepiando-se com a respiração do outro e puxou os pulsos, sentindo a corrente apertar os mesmos.
- Ah, como você é mau, Ikuma...

O menor deu passagem a língua entre os lábios e roçou-a sutilmente sobre a pele do maior, deslizando da coxa até brevemente roçar a ereção e passar para a outra perna. Enquanto o fez, pegou uma das bolinhas esverdeadas, que exalava um sutil aroma de menta, e roçou-a na entrada do maior, tocando apenas, até empurrá-la, o fazendo aceitá-la a adentrar seu corpo.
Taa cravou as presas no lábio inferior e o sangue novamente escorreu pelos lábios, lambendo-o e sugou o próprio lábio mordido, gemendo baixinho ao sentir os estímulos do outro.
- Hum... O que é isso?

- Está gostoso? - Ikuma riu baixinho. - É de menta, já deve ter notado. - Tornou a rir.
- Hum... - Taa assentiu e repousou a cabeça sobre o travesseiro, suspirando, sentindo o arrepio percorrer o corpo. - Ah... Que calor gostoso... - Riu baixo e malicioso, porém incômodo.
O menor buscou a cordão, com as inúmeras bolinhas emborrachadas e pretas, e levou-a entre as pernas do outro, roçando-a somente, assim como fez com a outra, diferente dessa e empurrou-a aos poucos até adentrá-lo, certamente nada agradável, afinal, estava sem lubrificação, e por ser revestida, não haveria conforto. O maior deixou um gemido mais alto escapar dos lábios e deu outro puxão nos pulsos, sentindo o aperto novamente das correntes.
- Está me relaxando pra machucar, é?

- Estou.
Ikuma assentiu conjunto ao risinho travesso e maldoso e voltou a empurrar mais uma das bolinhas pretas, inserindo-a junto a outra.


- Ah... Ikuma, que horror, tira isso...
Taa suspirou, sugando novamente o sangue dos lábios e a expressão de dor e desconforto estava estampada na face, movendo a cabeça e tentando se livrar da venda para observar o outro. Ikuma d
eu de ombros para com o pedido, ignorando-o sem sequer respondê-lo, e uma terceira fora colocada.
- Ikuma, para! Chega... - O maior disse em tom alto, puxando as mãos novamente. - Ah... Me solta...
Ikuma ignorou os pedidos e continuou a introduzir o acessório no rapaz, até que as sete bolinhas estivessem em seu interior.
- Dói, é?

- O que acha...? Ah... - Taa gemeu baixo e puxou o próprio lábio entre os dentes. - Tira...
- Não...
Ikuma murmurou maldoso, e pegou mais um dos acessórios, encaixando-o na base sexual e ereta do companheiro, um anel peniano, qual ajustou, apertando-o doloso.
- Gostoso?

O gemido alto deixou os lábios do maior.
- Não! Ikuma! Seu filho da puta! Ah... - Suspirou e contraiu o intimo, sentindo ainda mais os objetos dentro de si, gemendo alto novamente. - Vou colocar isso em você pra você ver se é gostoso...

Um riso maldoso, desta vez fora audível. A língua do mais velho, novamente roçou a pele, com seu toque gelado, e encaminhou-se ao orifício comprimido, e senti-a com a leve contração, enquanto a língua o tocava, circulando-o. - Ah, você mesmo disse que queria brincar...
- Ahn... Mas não sabia que ia doer assim... - Taa gemeu ao sentir a língua dele tocar o intimo, sentindo novamente o arrepio percorrer o corpo. - Ah... Essa sua língua gostosa... - Murmurou.
Com o cordão fino, Ikuma puxou o acessório, tirando uma das bolinhas, e voltou a colocá-la em seguida, repetindo o feito diversas vezes. O gemido alto deixou os lábios do maior ao senti-lo retirar a bolinha e novamente colocá-la, puxando os pulsos algumas vezes, suspirou, cansado de tentar se soltar e repousou a cabeça sobre o travesseiro novamente.
- Esta duro com isso é? Gosta de me maltratar?

- Estou, estou de pau duro... Quer ver, quer?
Ikuma levantou-se e ajoelhou-se na cama, entre as pernas do maior, porém desviou-as e fora subindo. Sentou-se sobre o sexo alheio, claro, sem penetração, e passou a mover-se sobre, provocando o rapaz, no entanto, brevemente, voltou a subir, posto de quatro sobre o vocal, onde o quadril ajeitou-se corretamente paralelo a face e uma das mãos encaixou o sexo ereto em meio a boca dele, empurrando-o forçou a invasão em meio a teus lábios.

Taa sugou o membro dele, gemendo baixo e virou a face, tentando não engasgar com o movimento do outro, sugava-o algumas vezes, deslizando a língua pelo membro, e puxou as mãos, queria levar uma delas ao membro dele, esquecendo-se de que estava preso e novamente gemeu.
O menor passou a mover o quadril, num vaivém desprovido de pressa, porém ainda era indelicado em fazê-lo, e movia sutilmente chegando a garganta do rapaz e regredia.
- Está sentindo, ahn? Como está duro...
Rebolou sutilmente, sentindo o leve tremor no sexo devido o gemido do companheiro e retirou-se, voltando ao local, onde pudesse brincar com os objetos e finalmente ligou o acessório introduzido no rapaz, fazendo com que as esferas pequenas passassem a vibrar em seu íntimo, e quando mais rijo o sexo alheio estivesse, mais o anel o apertaria.

Taa suspirou, sugando o lábio inferior e sabia que certamente havia sujado o membro do outro com o sangue. Sentiu as bolinhas que machucavam a si vibrarem e o gemido novamente deixou os lábios, estremecendo levemente e outro gemido mais alto escapou ao sentir o membro ser apertado.
- Ikuma...
Taa chamou baixinho, mordendo novamente o lábio inferior ao sentir o pouco do suor na própria pele escorrer sobre as feridas feitas por ele pouco tempo antes.

- Hum.. Está gostoso agora?
Ikuma sentou-se na cama, ao lado do outro, e deslizou uma das mãos em sua perna, acariciando-a, e com os olhos percorria todo o percurso feito com a mão.

- Está me apertando... Demais... - Gemeu baixo.
- Isso é porque está gostando, ela só te aperta se você estiver excitado.
Ikuma riu maldoso e buscou na cama a máscara com a mordaça e sem delongas a colocou no parceiro, por mais que houvesse protesto, quais ignorou e por fim lhe tirou a venda que tapava os olhos, deixando-os livres para observação.
- Olha.. veja como está ereto...
Sorria ainda, o semblante depravado impresso na feição dolosa. Sentou-se no móvel outra vez, as pernas sutilmente abertas, expunham o próprio sexo tão ereto, qual adornou com os dedos e o acariciou. Taa v
irou o rosto de lado e resmungou.
- Para... Ikuma!
Resmungou novamente, suspirando assim que foi impossibilitado de falar e logo observou o quarto, piscando algumas vezes pela claridade que machucou os olhos fechados há muito tempo. Virou a face, observando-o e gemeu baixo ao vê-lo tocar o próprio membro, sentindo a ereção ser apertada ainda mais pelo anel.

A mão do mais velho, deslizava sobre a extensão do próprio sexo, carícias bem suaves, movendo-o devagar. Os olhos, desviaram-se do outro homem para si mesmo, no local onde os dedos tocavam e adornou-o entre os dígitos passando a se masturbar.
- Ah...
A voz rouca liberou o gemido, e a face era escondida pelos fios louros caídos em frente. A mão que estimulava, cessou por breves segundos e dirigiu-se a própria boca, umedecendo os dedos com o sangue que a invadiu e tornou a circular o sexo com dedos, manchando-o ainda mais do rubro liquido, e agilizou os movimentos, masturbando-se freneticamente, e finalmente a face tornou-se exposta ao erguê-la mínimo, e ao rapaz, expôs um sorriso travesso conjunto a piscadela, porém desviou ao pender o pescoço para trás, e recostar a cabeça na parede, deixando as feições ainda visíveis e continuava a se tocar.
Taa suspirou ao ver os estímulos do outro a frente e uniu as sobrancelhas, deixando escapar um gemido alto dos lábios com o novo aperto no membro. Tentou falar mas o som foi abafado e resmungou, puxou com força as mãos, sentindo a corrente machucar a pele e continuava puxando, sem se importar com os machucados até sentir o líquido quente escorrer pelos pulsos, arfando e desistiu, repousando a cabeça no travesseiro, tentando relaxar e os olhos em nenhum momento se desviavam dos estímulos do outro, observando a face dele e ouvindo os gemidos que faziam o corpo estremecer.
A mão livre de Ikuma, roçou o próprio peitoral, deslizou todo o tronco, acariciando a própria pele e pousou sobre a coxa, fincando as unhas nesta enquanto estimulava-se e adornava a face com a feição de prazer, por vezes franzira o cenho, expondo mútuo ao prazer uma leve sofreguidão, e arfava, gemia baixo, chamando o nome do outro.
- Taa...
Suspirou e apertou o sexo entre os dedos apartando os estímulos, porém os retomou logo.

- Para... Ikuma...
Falava baixo mas era quase inaudível, abafado pela mordaça e tornava-se ainda mais inaudível com os gemidos dele soando pelo local, negativou enquanto o fitava e deixou o gemido alto escapar dos lábios, excitando-se cada vez mais ao vê-lo se tocar daquela maneira e ainda sentia os apertos, fechando os olhos com força para não vê-lo.

- Hum...
O menor grunhiu entre os lábios cerrados, porém os descerrou e expôs um gemido alto, unificado a voz que chamava o outro por vezes, com pausas pequenas. Taa g
emeu alto novamente, puxando os pulsos e sentindo ainda mais do sangue escorrer pelos braços, estava cortado pelas algemas, querendo xingá-lo, querendo gritar com ele, bater nele e se conseguisse se soltar, o faria.
- Ah, amor... Amor... - Ikuma chamou-o com a voz fraca. - Vou gozar.. - Suspirou e liberou o ar inalado através da boca, arfando notório e a rouca voz se denotou, alta, aos poucos diminuiu seu tom, até que apartado, e descerrou finalmente as pálpebras, expondo os olhos dourados, levou a mão suja de sêmen aos fartos, limpando os vãos dos dedos, limpando o gozo.
O maior abriu os olhos ao ouvi-lo e gemeu baixo, automático e logo observou o outro lamber os dedos, suspirando e fechando os olhos com certa força novamente, tentando esquecer do aperto na própria ereção, queria gozar e estremecia lembrando-se dos estímulos dele.
Ikuma levantou-se, e caminhou até o outro, novamente ajoelhava-se entre suas pernas, e inclinou-se, apoiando-se sobre os braços nas laterais, sob o colchão. Somente uma delas voltou ao membro sujo, e baixou o quadril até roçá-lo com a glande, encaixando o sexo em frente a entrada e sem dó, empurrou-se, entrando aos poucos, sentindo o objeto vibrando.
Taa abriu os olhos, fitando-o, mas logo voltou a fechá-los com força, deixando o grito escapar dos lábios ao senti-lo adentrar o intimo e moveu-se, tentando soltar-se ou ao menos retirar a mordaça dos lábios. Uma lágrima escorreu pela face, única, e o fitou, suspirando. Tentava não parecer tão ridículo, mas a verdade é que aquilo machucava de forma que não podia se conter, mas era um vampiro, aguentaria.
- Dói, querido?
Ikuma murmurou, indagando-o cortês, gentil com as palavras, contraditório com os atos. Taa a
ssentiu, unindo as sobrancelhas enquanto o fitava.
Um sorriso fez-se presente no canto esquerdo dos lábios bonitos do mais velho, e moveu sutilmente o quadril numa investida unica, deixando o íntimo do parceiro. Ajoelhado entre as pernas alheias, sentou-se sobre as próprias dobradas e segurou o cordão fino, puxando aos poucos, retirando as bolinhas do corpo do maior.
Taa gemeu alto com a investida e fechou os olhos, voltando a abrir apenas ao senti-lo retirar as bolinhas de si, levando os olhos ao próprio membro, resmungando, tentando chamar a atenção do outro. Ikuma tornou a rir diante do pedido mudo, e levou a mão ao anel. 
- Você está duro, querido... Não vou conseguir puxar... Vou arrancar seu pau.
Taa uniu as sobrancelhas, observando o próprio membro e gemeu baixo, os olhos suplicantes, movendo-se e tentava retirar a mordaça novamente.
- Por favor... - Sussurrou, abafado.

Ikuma negativou apenas, curvou os tronco e encontrou a região íntima do maior. A língua se expôs entre lábios e friccionou a glande, adentrando a ponta da língua sutilmente na fenda mínima. Sentia o sexo inchado entre os dedos, pulsando excitado, ou talvez pela dor, que já deveria tê-lo feito se tornar flácido outra vez. Abaixou a cabeça, afundando-o na boca e delicadamente pressionava os lábios contra o músculo sexual.
Taa suspirou, fechando os olhos ao vê-lo negativar e mordia a mordaça nos lábios, gemendo baixo ao senti-lo colocar o próprio membro na boca. Deu um outro puxão no pulso e o gemido alto deixou os lábios, sentindo a corrente machucar a si novamente e outra lágrima escorreu pela face, tentando novamente relaxar e sentir os estímulos do menor, mantendo-se em silêncio mesmo que a dor fosse insuportável.
Ikuma tirava-o e voltava a colocá-lo na boca, pressionando a língua na ereção conforme os movimentos. Por vezes concentrava-a na glande, ou friccionava o freio existente em ligação a base e início do sexo. Uma das mãos ajudava os estímulos, segurando-o ainda com o modo sutil. e deslizou sobre o anel peniano, descendo ao inferior, massageando o lugar tão mais fino em pele. O mais alto gemia baixo e resmungou o nome dele baixinho, tentando chamar a atenção do outro novamente.
- ... - Ikuma afastou-se, voltando o olhar ao maior. - Não vai gozar, cara?
Taa riu baixo, voltando o olhar ao próprio membro, pedindo novamente que retirasse o objeto e suspirou, contendo ao máximo a vontade de atingir o ápice que deixava toda a pele do vocalista arrepiada, observando-o em seguida.
- Verme, estou tentando te fazer gozar pra tirar essa porra, entendeu? Porque se eu puxar, vai te machucar, e se seu pau ficar mole, eu consigo... Entendeu agora?

O maior assentiu, suspirando apenas e tentou falar, estreitando os olhos e desviou novamente o olhar ao membro, tentando pedir que continuasse com os estímulos.
- Não vou te chupar mais também! Fique aí tentando broxar.
Taa arqueou uma das sobrancelhas e o outro erguera a mão e bruscamente aproximou-a da face alheia, mostrando-lhe o dedo do meio conforme o outro uniu as sobrancelhas.
Ikuma retornou a mão, tão brusco quanto o ato de expô-la, e ambas agarraram as coxas do maior, apertando-as com vontade entre os dedos que marcaram-se na pele. Abaixou o quadril e desviou os olhos a região sexual própria, vendo-a ser encaixada perfeitamente na entrada, e após posicionada, voltou a olhar o maior, com o mesmo olhar rude anterior e empurrou-se forte, rápido, sem espaço, diversas estocadas foram feitas, afundando-se freneticamente contra ele.
O grito deixou os lábios do maior novamente e acabou por atingir o ápice ao senti-lo adentrar o corpo, fraquejando diante das investidas do loiro, deixando um alto gemido escapar e repousou a cabeça sobre o travesseiro novamente, aliviado de certa forma, embora as sensações fossem vários e os gemidos baixos ainda deixavam os lábios com as investidas.
Após o ápice do outro, Ikuma apartou logo os movimentos, retirando-se vagaroso de seu íntimo, e observou-lhe o sexo ainda ereto, porém não tão firme quanto anteriormente. Segurou-o e puxou o anel, retirando-o devagar, até finalmente livrá-lo da peça, deixando-a junto as outras ao lado. Sentou-se na cama, e ficou a observar o rapaz ainda prezo e amordaçado.
Taa gemeu baixo ao senti-lo se retirar do corpo e suspirou ao sentir o anel ser retirado de si, mantendo-se em silêncio por alguns segundos, arfando a abriu os olhos devagar, fitando-o e puxou os pulsos, arqueando uma das sobrancelhas.
Ikuma arqueou igualmente uma das sobrancelhas e fitava o rapaz com o ar risonho, porém sem um riso ou sorriso verdadeiro. Cruzou os braços a frente do tórax e levou uma das mãos até o queixo. Taa resmungou, movendo-se novamente e um dos pés acertou o tórax do outro, chutando-o, rindo baixo.
- Faça de novo, prendo suas pernas também.
- ... - O maior estreitou os olhos, tentando falar e irritou-se, rosnando ao outro.
Ikuma riu maldoso e deitou-se ao lado do outro, observando-o enquanto o outro o fitou com o olhar incrédulo, num pedido que soltasse a si. Ikuma suspirou e cerrou as pálpebras, permanecendo assim algum tempo.
Um dos pés do maior foi a perna do outro ao lado, roçando apenas e suspirou, fechando os olhos, dando-se por vencido. O menor riu baixinho e levou uma das mãos até o fecho da mordaça, tirando-a do rapaz que suspirou e fitou o outro.
- Obrigado, maldito, agora me solta.

- Você fica tão mais adorável de boca fechada. Adoro esses xingamentos, no entanto, você parece uma mocinha quando fica quietinho... Isso... Eu adoro.
- Eu só não cuspo em você, por que ia me amordaçar de novo.
- Faça isso, não vou te amordaçar.
- Ta vai me torturar de algum jeito.
- Não.
- Aham, claro, me solta!
- Cale a boca, sua voz está irritante hoje.

- Me solta, Ikuma...
- Fica quietinho, que logo eu solto você.
- O que você quer?
- Nada, quero que fique quieto.
- Mas meus pulsos estão doendo...
- Ninguém manda ficar se mexendo.
- Ah claro, eu ia aguentar tudo de boca fechada.
- ... Não de boca fechada, e sim sem se mexer. Aliás, boca calada sim.
- Quis dizer isso... Ta bom... Como quiser...
Taa suspirou, fechando os olhos e tentava se concentrar em outra coisa além da dor nos pulsos.

- Brincar com você certamente não tem graça, com masoquistas sim, mas você é um viadinho que não aguenta.
Ikuma levantou-se e finalmente livrou o rapaz das correntes. O maior a
ssentiu e manteve os olhos fechados, levando os pulsos aos lábios e os lambeu, limpando o sangue.
- Vá brincar com eles então.

- Não peça se não aguenta, e não mande, que eu vou.
Taa virou-se, fitando-o e levantou-se, pegando as roupas no chão e vestindo-as. Ikuma não protestou mais nada e sentou-se na cama, pegando o cigarro sobre o móvel e acendeu um deles, caminhando para o banheiro, e foi para o banho.
- Estupido.
O maior saiu do quarto e deixou que a porta batesse, soando alto pelo comodo. Desceu as escadas, passando pelas pessoas na boate e ignorando-as, como de praxe fazia, observando o sangue que escorria dos pulsos e no meio dos vampiros isso certamente não seria muito bom então apressou os passos para sair do local, chegando rapidamente até a porta.

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