Yuuki e Kazuto #33 (+18)


Kazuto adentrou a casa do maior, passando pela empregada que tentou segurar a si, como sempre, sem se importar com o que ela pudesse fazer e adentrou o quarto, batendo a porta ao passar. Cruzou os braços, observando o vampiro na cama.
- Achei que tinha se livrado daquela praga!

O tronco desnudo se arqueava conforme sentado acima da cama, Yuuki levava suas mãos aos coturnos de cor vermelho escuro, desfazendo o cruzar dos cadarços. Diante da exclamação demasiada incômoda, não evitou de elevar a pestana desenhada e voltar as orbes de cor rósea pelas lentes de contato, à direção da pequena figura corporal próxima a porta do quarto.
- Você não deixa eu me livrar de você.

- Eu sou seu namorado! Não quero aquele vadio perto de você!
- Do que você está falando... Praga?
- Daquele idiota do seu ex-namorado... Do que mais eu estaria falando? - Caminhou até a cama, estreitando os olhos. - Você é meu.
- Não posso fazer nada sobre a existência dele. Se quiser, fique a vontade.- Eu não sou tão estupido a ponto de sujar minhas mãos com uma existência inútil. Não quero ele perto de você.
- Pff... - Yuuki riu.
- Você me ouviu?
- Vai se foder, Kazuto, acha mesmo que eu vou obedecer uma ordem sua?
- Não estou mandando, eu estou pedindo.
- Por que acha que pode chegar aqui em casa simplesmente dando suas ordens, falando alto com essa pose de dono de alguma coisa? Uh, vai estudar, vai. Ou vai procurar emprego, porque ao que sei sua banda já era, não?
- Foda-se a minha banda. Você é tudo o que eu tenho e tudo que eu quero, não preciso do resto. Eu sou dono de alguma coisa.
- Shh... Não me enche o saco, Kazuto.
O menor sentou-se na cama.
- Porque você é tão mau comigo?!

- Ora, eu não tenho exclusividade.
- Eu sou seu namorado.
- Meu namorado? Hum... Isso me faz querer rir, parece tão irônico.
Kazuto deu um leve tapa no colchão onde se apoiava.
- Você é um imbecil, não sei como consigo gostar de você.

- Cala a boca, tsc.
- Não me mande calar a boca!
- Cala a boca, fale direito comigo, pirralho dos infernos.

- Tsc... - Kazuto se calou, observando o outro e suspirou.
- Uh, não acha que está estressadinha demais não, praga?
- Não quero ninguém perto de você.
- Sinto dizer que você não manda em ninguém, princesinha.
- Não quero você perto de ninguém.
- Muito menos em mim.
- Idiota.
- Uh, acha que pode? está só perdendo o seu tempo, e o meu. Não tenho vontade de falar com você.

O menor suspirou e levantou-se, dando as costas ao outro, sentindo as lágrimas novamente molhando a face.
- Ah, pirralho que só sabe chorar. 
Yuuki despiu-se no final, da calça, ficando apenas com a roupa de baixo e deitou-se na cama, descansando a nuca sobre os braços cruzados acima do travesseiro e atrás dela. Suspirou cansado, sentindo o vento tocar a pele, sem temperatura especifica.
- Será que é porque você só sabe me fazer chorar? Não sabe fazer mais nada. - Virou-se, observando-o. - Quase nada.
- Hum... Você nem me conhece, criança.
- Pra mim, você não sabe fazer quase nada. Pra mim.
- Exatamente.
- Hum?
- Pra você eu não sei fazer nada.
- Por que você me odeia tanto?
- Sh... Fique quietinho que eu não vou te odiar.
O menor uniu as sobrancelhas, observando-o. Igualmente, Yuuki voltou a direção das orbes ainda disfarçadas ao outro. Kazuto permaneceu em silêncio e suspirou apenas, caminhando até a cama e sentou-se.
Por minutos, os olhos diretos do mais velho continuavam encarando o garoto. Sentou-se igualmente sobre a cama e minutos depois levou uma das mãos a segurar sua esquerda. Levou-a defronte os lábios sutilmente vermelhos de maquiagem. Roçou-a com estes, aos poucos tocando-a com a língua, em direção ao dorso pálido de sua mão, logo ao pulso onde roçava os dentes afiados, e, ao direcionar novamente as íris ao rosto do garoto, fincou-os em sua região já tocava, sugando, devagar, seu líquido sanguíneo.
Kazuto uniu as sobrancelhas ao vê-lo segurar a própria mão e apenas o observava, apreciando os olhos tão lindos do outro, cobertos, e estava tão irritado, querendo desistir, ir embora, mas nada disse, ele não iria atrás, aquilo doía muito. Mordeu o lábio inferior ao senti-lo morder a si e deixou um gemido baixo escapar, mantendo os olhos presos aos lábios dele.
Após livrá-lo dos lábios presos em seu pulso, a língua de Yuuki deslizou a pele, enrubescendo-a com o toque do sangue que ali tocou. Puxou-o pelo mesmo braço qual ainda sua mão segurava e jogou-a acima do próprio ombro. A mão própria esquerda, pousou acima de sua costela, e conforme lhe puxou o braço, fizera o mesmo em seu tronco, e no contato, manchou-lhe os lábios com os próprios cheios do vermelho.
Kazuto permaneceu parado, observando-o, talvez não acreditasse que o outro estava agindo daquela maneira. Sentiu o leve gosto de sangue e só então caiu em si, sugando-lhe os lábios e mordeu-lhe o lábio inferior com cuidado, levando a mão até os cabelos do outro e acariciou os mesmos.
A mão de Yuuki correu de suas costas ao quadril, onde empurrou-o a direção do próprio colo, levando o corpo menor a sentar sobre a si mesmo, enquanto continuava o toque sujo, tingindo seus lábios da mesma cor. O menor levou um dos braços ao redor do pescoço dele e a outra mão desceu até o próprio baixo ventre, apertando levemente o membro sobre a calça. Suspirou e invadiu os lábios dele com a língua, buscando a do outro, beijando-o. 
Enquanto a língua serpenteava sob a alheia, ambos lábios tingidos de vermelho do maior se comprimiam no toque e alternavam seus lados ao pender o pescoço de lado ao outro. A mão desceu ao fecho da vestimenta do garoto, e abaixou o zíper, junto da abertura à expor seu membro enrijecido. Enquanto soltava-o dos toques que lhe dava no corpo, segurando sua peça de roupa a outra mão segurava a dele, fazendo-o novamente tocar a si mesmo ainda, e uma delas se voltou a coluna do louro, subindo a segurar seus fios de cabelo. A direita fielmente segurava a peça para baixo, deixando o menor livremente tocar sua própria ereção, enquanto as línguas freneticamente se tocavam. 
Kazuto tocou o próprio membro e apertou-o levemente, passando a estimular a si e movimentava devagar a mão no local. Retribuía o beijo do maior, sugando-lhe a língua e dava pequenas mordidas nos lábios dele, deixando escapar alguns gemidos baixinhos entre o toque algumas vezes. Cessou o beijo por alguns segundos, desviando o olhar ao próprio membro que estimulava e mordeu o lábio inferior, fazendo-o sangrar e lambeu o local, desviando o olhar ao outro e o beijou, deixando-o novamente apreciar o próprio sangue, pressionando levemente o quadril sobre o colo do vampiro.
Diante do impasse ao beijo, Yuuki desviou igualmente os olhos para a masturbação do garoto em seu falo pequeno. Um riso quase viera à se expor, porém o comentário sobre seu miúdo tamanho físico morreu no novo toque de lábios, enquanto as bocas se roçavam úmidas pelo fel que nelas habitava.
Kazuto apertou pouco mais o próprio membro, deixando um gemido pouco mais alto escapar e cessou o beijo novamente, desviando o olhar uma segunda vez ao local onde estimulava. Os lábios logo beijaram o pescoço do outro, subindo até a orelha dele e mordeu-lhe a cartilagem.
- Me fode, hum... - Murmurou.

O menor empurrou-o do colo, postando-o defronte a cama e a si mesmo em pé. Jogou sua veste para baixo, deixando-a cair no solo para que ele mesmo se livrasse dela. O dígito indicador se arrastou sobre o fino tecido de sua roupa íntima e rasgou o pano justo do lado de sua coxa esquerda, com a unha tão fina quanto os dentes caninos. Ambas mãos seguravam-lhe agora, as coxas, apertando-as, enquanto os lábios passeavam com suas mordidas sob a virilha e deslizou a língua impudica exposta contra sua região íntima.
- Andou se masturbando antes? Está cheirando gozo, pirralho.

Kazuto retirou a calça e observou o outro, sentindo-o rasgar a própria roupa e abriu um pequeno sorriso malicioso nos lábios.
- Adora rasgar minhas roupas...
Mordeu o lábio inferior, retirando a camisa que usava e levou uma das mãos até os cabelos dele, acariciando-os. Negativou ao ouvi-lo e suspirou, contendo as palavras e apenas o observava, empurrando-o sutilmente contra o próprio membro num pedido mudo.

Os olhos do maior se desviaram acima mediante seu ato ao empurrar a si para contra seu corpo, e encarou suas orbes sem mutação de cor. A mão direita passou entre suas pernas e introduziu prontamente o dedo médio em sua entrada tão apertada, enquanto a língua sentiu o sabor do sexo que colocou na boca e chupou.
Kazuto deixou um gemido pouco mais alto escapar, puxando-lhe levemente os cabelos e levou uma das mãos até a dele, empurrando-a no local, mesmo a sentir sua unha desconfortável e inclinou o pescoço para trás, mordendo o lábio inferior, fazendo com que o sangue escorresse pelo queixo e alcançasse o pescoço.
- Y-Yuuki... - Murmurou.

O maior sugou-o uma última vez antes de retirá-lo da boca, enquanto metia vigorosamente o dedo contra sua entrada.
- Quanta necessidade, pirralho...
Ambas as mãos voltaram a própria boxer de cor branca, abaixando-a afim de expor o sexo após tê-lo desprovido de qualquer toque em seu corpo. Agarrou-lhe os quadris e o puxou novamente ao colo, encaixando prontamente toda região excitada em seu íntimo.

O menor observou os movimentos do outro e logo ajeitou-se no colo dele, levando ambos os braços a envolver o pescoço do maior, abraçando-o e o gemido alto deixou os lábios, inclinando o pescoço para trás e fechou os olhos com certa força, pressionando o corpo sobre o do outro. Desviou o olhar a face dele e suspirou, selando-lhe os lábios em seguida. Ergueu o corpo, voltando logo a se sentar, iniciando os movimentos e manteve a expressão de dor na face, deixando-a exposta ao outro.
- Mais rápido.
Yuuki ordenou a lhe desferir um tapa contra sua nádega, e próximo lhe encarava o rosto.

O menor assentiu, agilizando os movimentos que fazia, movendo o quadril algumas vezes e rebolava sobre o colo dele, mesmo dolorido. Deslizou uma das mãos pelo ombro do maior, apertando-o no local.
- Assim...?

- Mais rápido.
Yuuki apertou-lhe as nádegas, fincando as unhas contra a pálida tez e passou a empurrar o quadril para cima, elevando-o a teu encontro. Kazuto m
anteve o tom pouco mais baixo dos gemidos e abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior e tentando agilizar pouco mais os movimentos, algumas vezes apenas sentava-se com força sobre o colo do outro, sentindo-o tocar o local sensível e gemia pouco mais alto, aproximando-se dele e lhe selou os lábios algumas vezes. Segurou uma das mãos do vampiro, levando-a até a própria cintura e apertou-a no local.
O maior impulsionou-o para baixo, rompendo seus movimentos e moveu-o acima do colo, fazendo o sexo passear em seu interior sem o rápido sobe-e-desce, tão logo, passou a manejá-lo novamente, vigoroso.
O menor apertou pouco mais o ombro do outro com uma das mãos e a outra levou até o membro novamente, estimulando-se e tentava seguir os movimentos do namorado, observando-lhe a face e abriu um pequeno sorriso malicioso.
- Que gostoso, Yuuki...

Yuuki deitou-se na cama, continuando com as pernas fora desta, apoiando os pés no solo. Segurava-lhe ainda os quadris, observando o entra-e-sai do falo bem ereto, à bel-prazer continuou a penetração. Guiando o garoto sobre o colo.
Kazuto permaneceu do mesmo modo por algum tempo, ajudando-o nos movimentos e dando a visão ao outro. Logo abaixou o corpo, deitando-se sobre ele e selou-lhe os lábios, cessando os próprios movimentos por algum tempo. Invadiu a boca do outro com a língua, beijando-o e sugou-lhe o lábio inferior, dando uma leve mordida no mesmo.
As mãos do maior deslizaram as nádegas do menor e apertou-as, ainda no acompanho da unha que novamente lhe machucavam a branca pele, e enrubescia-a com alguns tapas dados no local, enquanto ao dobrar as pernas, apoiava os pés na cama dando impulso, sem interromper o trabalho dos quadris, metia-se no garoto ainda, enquanto a língua freneticamente brigava no espaço entre bocas, e suspirava entre o beijo, em sopro nítido das narinas. 
Kazuto apertou o lençol ao lado do maior, continuando o beijo por um pequeno tempo, apreciando os lábios dele e cessou o toque, gemendo baixinho contra os lábios do outro. Levou uma das mãos sobre a dele, levando-a novamente até a cintura e apertou-a pouco mais no local, fazendo com que as unhas machucassem a pele, deixando um gemido pouco mais alto escapar.
- Mais forte, Yuuki. - Murmurou, selando-lhe os lábios.

Novamente Yuuki se voltou às nádegas do garoto, não lhe dando atenção as palavras. Apertava-o, apalpava-o e marcava o toque dos dedos sobre a pele empalidecida, enquanto sentia o falo deslizar livremente para dentro e para fora, e vez e outra abandonava gemido involuntário, mordeu o lábios para assim contê-lo, suspirando pesado pelas narinas.
O menor abriu um pequenos sorriso ao ouvir os gemidos do outro e selou-lhe os lábios, erguendo novamente o corpo, voltando a ajudá-lo nos movimentos. Fechou os olhos, concentrando-se na sensação prazerosa e gemia baixinho, levando uma das mãos até o próprio membro e novamente voltou aos estímulos, sentindo-se tão próximo ao ápice.
Com as mãos a passar a sua cintura, Yuuki jogou-o para cama e pôs entre as pernas do pequeno. Ajoelhado defronte, segurava-lhe as coxas onde dolosas as unhas se arrastavam na pele branca, e ligeiro tinha vista do abdômen próprio, com o falo a invadir-lhe o corpo, sentindo os espasmos que o corpo invadido sofria, apertando a ereção entumescida entre suas paredes íntimas, até enfim gozar, e satisfazer-se tão igual aquela criança, porém insuficiente a romper o ritmo veloz dos quadris.
Kazuto deitou-se, ajeitando-se no local e observava o corpo do outro em frente a si, mordendo o lábio inferior e sentindo o leve sabor do sangue ainda nos lábios. Levou uma das mãos até o lençol ao lado de si, apertando-o entre os dedos e atingiu o ápice, deixando um gemido pouco mais alto escapar e logo sentiu o liquido quente no próprio intimo, abrindo um sorriso nos lábios e levou uma das mãos até o tórax dele, acariciando-o, sentindo a pele macia do vampiro.
Os dedos do mais velho continuavam firmes na pele alheia, enquanto as unhas vinham em cortesia. Deslizavam sobre as coxas, apertando-as firmes, e cerrou os dentes expostos entre os lábios, demonstrando as presas longas, enquanto o quadril continuava o movimento, bruscamente se afundando no pirralho de pernas abertas.
Kazuto sentiu o leve arrepio percorrer o corpo ao vê-lo mostrar as presas e levou uma das mãos ao ombro do outro, apertando-o como fazia antes e inclinou pouco o pescoço para trás, deixando-o livre aos lábios do vampiro.
- Vem cá, hum...

- Não quero seu sangue.
O maior disse entre suspiros e outros, porém objetivo. Debruçou o tronco acima do alheio e desceu os dentes em sua pele, mordiscando seus mamilos rosados que endureciam entre os fartos lábios vermelhos. As mãos correram de suas coxas a teu órgão sexual e apertou-o entre ambas. 

- Hum?
Kazuto voltou a observá-lo e uniu as sobrancelhas, levando a mão aos cabelos dele, entrelaçando os dedos aos fios, puxando-os levemente enquanto sentia os arrepios que percorriam o corpo com as pequenas provocações do namorado, fechando os olhos e a mão que estava sobre o lençol foi até os lábios, mordendo o dedo médio.

A mão esquerda do maior se voltou ao próprio sexo, e segurava-o sentindo o movimento do mesmo ao entrar e sair do outro rapaz. Apertava-o leve, dando maior sensibilidade à região ereta. A direita, deslizou da coxa até cintura e peitoral, beliscando-lhe o mamilo com as unhas afiadas, e desceu a pressionar o polegar contra a pele, formando a fenda superficial com gotículas minúsculas de sangue que dela surgia.
- Vou morder seu pinto pequeno, vou arrancar o pouco que ainda tem. Vontade de tacar os dentes nesse pau.

O menor abriu os olhos aos poucos, observando o próprio tórax e gemeu alto ao senti-lo beliscar o local sensível, levando a mão até a dele bruscamente, sem tocá-la ao sentir o outro arrastar a unha pelo próprio corpo, cortando a pele. Suspirou, unindo as sobrancelhas e observou-o, notando a mão do outro no membro dele, abrindo um pequeno sorriso malicioso nos lábios. Levou uma das mãos até o próprio intimo, sentindo o entra e sai do local e sentiu novamente o leve arrepio da pele, introduzindo um dedo no local junto ao membro do maior e o gemido pouco mais alto deixou os lábios, apertando-o pouco mais em si.
- Hum... N-Não morde não.

Yuuki afastou-se assim que, finalmente sentira o ápice à tona. A mão já sobre o sexo adornou o falo ereto e masturbou-o rápido e várias vezes, ejaculando pela segunda vez e sujou o tronco pequeno do louro com o sêmen derramado acima de sua pele fria, porém transpirada. 
Kazuto observou o outro e mordeu o lábio inferior. levando a mão novamente ao lençol e apertou o mesmo, sentindo o liquido sobre o próprio abdômen e uniu as sobrancelhas, levando a mão livre até o local e logo até os lábios, lambendo um dos dedos.
- Gosta de engolir porra, ah? - O maior puxou o tecido íntimo e cobriu o sexo satisfeito.
Kazuto negativou, sentindo a face se corar e fechou os olhos, descansando. Yuuki levantou-se e caminhou a cozinha onde encontrou a empregada. Fizera algo qualquer e retornou ao quarto com a taça de vinho na mão, tomando os goles não razoáveis. Sentou-se à beira da cama e observou o garoto ainda, lhe entregando a taça com a bebida. Substituindo o uso das mãos ao cigarro que logo encontrou a boca.
O menor sentou-se na cama ao vê-lo sair, vestindo a roupa intima e pegou a camisa, usando-a para limpar o sangue pelo queixo e no pescoço, assim como o das pequenas feridas pelo corpo, jogando-a ao chão. Observou o maior ao retornar, pegando a taça assim que entregue a si e bebeu alguns goles da mesma.
Yuuki sentou-se na cama, acomodando as costas sobre o travesseiro grande e confortável, enquanto fumava. Kazuto observou-o e aproximou-se, hesitante e ajeitou-se entre as pernas do outro, repousando a cabeça sobre o tórax dele.
Yuuki arqueou a sobrancelha enquanto observava os movimentos sutis do garoto até finalmente se acomodar como queria. Sem mais, apenas continuou a fumar. O pequeno terminou logo a bebida que fazia os próprios olhos tomarem a cor vermelha e entregou a taça vazia ao maior, deslizando uma das mãos pela coxa dele numa leve caricia.
- Deixa lá. - Yuuki indicou o móvel baixo ao lado da cama.
Kazuto inclinou-se pouco e largou a taça no local, voltando a posição anterior, ajeitou-se, erguendo a face e fitou o outro já no fim do cigarro.
- Yuuki...

- Uh? - O maior murmurou na voz rouca e abafada, jogando a direção visual a face alheia.
O menor encolheu-se, observando-o.- Eu te amo... Me perdoe por ter sido rude hoje... - Murmurou e logo voltou ao silêncio.
- ... Você tem algum distúrbio mental?
- Hum?
- Ah, esquece.
O maior apagou a bituca de cigarro no cinzeiro sobre o móvel do lado da cama. Kazuto e
ncolheu-se novamente, aconchegando-se nos braços dele e fechou os olhos, sentindo-se confortável nos braços do outro.
- Se ia me perguntar o porque... Eu simplesmente tento fazer tudo como você quer para que me ame um dia... - Murmurou.

- Não ia perguntar o por quê. Por que não vai dormir?
- Quero ficar contigo.
Yuuki ficou em silêncio apenas, ajeitando-se na cama. Kazuto ajeitou-se ao lado do maior, repousando a face sobre o tórax dele novamente, encolhendo-se e puxou o edredom para cobrir a ambos.
- ...
O maior suspirou e virou-se de lado sobre a cama, defronte ao garoto, onde por vez o repousou sobre o braço, e o outro passou acima de sua cintura. O menor s
orriu, permanecendo em silêncio e deu-lhe um pequeno beijo no ombro, apreciando os momentos junto dele. O outro abraçou-o, ficando em silêncio igual, afim de adormecer logo.
Kazuto permaneceu em silêncio igualmente, apenas esperando que o outro adormecesse. Deu um pequeno beijo sobre o ombro do maior, deslizando uma das mãos pelo corpo dele numa pequena carícia, sentindo a pele macia.
- Eu te amo tanto...
Murmurou, mesmo sem ter certeza de que o outro já havia adormecido e logo fechou os olhos, contendo as lágrimas e esperou o sono chegar.

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