Ikuma e Taa #28 (+18)


Taa parou no meio do caminho e ajeitou os cabelos, observando o chão.
- Desgraçado.... Filho da puta... Maldito! Vampiro imprestável. 
Virou-se, e deu um soco na parede próxima, voltando a casa dele, onde passou pelas pessoas, empurrando um dos garotos que veio para cima de si devido ao modo como estava agindo, estava irritado, era melhor não se aproximarem. Adentrou a casa e novamente a porta bateu, abriu a porta do banheiro e observou o outro, estava com tanta raiva que tinha vontade de arrebentar ele, certamente teria feito antes se o ódio não tivesse tomado a cabeça. Puxou o outro para fora do box e a mão acertou-lhe o maxilar, lhe dando um soco e repetiu o ato duas vezes.
Ao ser puxado, o cigarro entre os dedos de Ikuma deixou de estar em meio a eles e caiu no solo, sendo molhado e por fim apagado pela água. Ao voltar os olhos ao outro, iria questioná-lo e fez menção de descerrar os lábios quando sentiu o brusco movimento desferido em face, repetidas vezes. Ao ser livre destes, dera alguns passos para trás, e com a tosse o sangue espirrou, deslizando no canto esquerdo. O dígito médio limpou aquele sutil traço sanguíneo e o pós diante dos olhos, observando os dedos sujos, finalmente erguera a face, fitando o outro rapaz.
Taa manteve os lábios fechados e a respiração soou forte.
- Você é um estúpido! Diz as coisas sem pensar achando que porra nenhuma vai me magoar! Idiota, arrogante! Fiz questão de voltar aqui pra te dizer, es-tu-pi-do! Eu-odeio-você! Odeio! - O puxou pelos cabelos, lhe dando outro soco na face.

Ikuma observou-o apenas, e sequer protestou mediante as palavras, nem mesmo ao ser puxado e novamente sentir o espalmo brusco no rosto.
- Terminou?

O maior arqueou uma das sobrancelhas e assentiu apenas.
A mão direita do mais velho, avançou abrupta ao pescoço alheio, e deste modo o prendeu em meio aos dígitos que asfixiaram o maior, empurrando-o longe de si. O fez encontrar os azulejos com as costas e ainda os dolosos continuavam sua asfixia, apertando-o na cartilagem saliente, seu pomo. Aos poucos, afrouxou, dando-lhe oxigênio e a esquerda, ergueu-se tão brusca como os movimentos feitos na cama, porém esta fora em direção a face alheia, e quando próxima a acertá-lo, a desviou ao vidro do box, com o esporro, este transformou-se em vários cacos.
Taa levou uma das mãos até a dele sobre o pescoço, puxando-a, tentando se soltar e tossiu ao senti-lo afrouxar o aperto, retirando a mão dele de si e o empurrou contra a porta, que se abriu com o baque e derrubou o corpo do vampiro ao chão, porém com o impacto do corpo, Taa caiu sobre ele e sua mão encontrou a face do outro novamente, lhe dando outro soco e rosnou, mostrando os caninos afiados.
Ikuma fechou os olhos e suspirou.
- Eu tentei...
A mão retornou ao pescoço alheio e desta vez tamanha força empregada, o fez perder o vocal, sequer tempo para um protesto. Lançou-o longe de si. Levantou-se, rápido, e logo fez-se ao lado do rapaz, onde os dedos seguraram-no pelos cabelos e o levantou, arremessando-o contra a parede, indo ao encontro, outro soco fora de encontro a sua face, porém este acertou a parede. Os dedos entrelaçados nas mechas, jogaram-no novamente para longe, e buscou refazer os passos, voltando a levantá-lo pelos fios cinzentos e jogou-o contra a parede, onde a teu lado possuía o espelho, que quebrou-se assim como o box com o novo soco desferido. O puxou outra vez, e novamente o manejava como boneca, arremessando-o longe do corpo, refazendo seus passo, buscando proximidade, e o ergueu pela camisa, rasgando-a de seu corpo. As unhas afiadas, cravam-se no braço magrelo, e formou fendas com perfuração, e desta forma, tornou a lançá-lo, desta vez contra a cômoda, e novamente próximo, empurrou-o sobre ela, rasgando as peças inferiores assim como a superior, desnudando 
o rapaz, e voltou a puxá-lo pelos longos fios, empurrando-o à parede ao lado da porta. As mãos foram a sua cintura e deslizaram bruscas aos quadris, erguendo-o contra si e o concreto, o forçou adornar a própria cintura com as longas pernas, e sem delongas uma das mãos encaixou o membro em sua entrada, e o fez gritar, adentrando-o. Diversas foram as investidas, jogando-o ainda contra a parede, onde o corpo o pressionava.Na primeira vez em que Taa foi lançado, levantava-se quando foi puxado pelos cabelos e logo arremessado contra a parede, bateu a cabeça contra o local e gemeu, levando uma das mãos até o local onde machucado, observando o sangue que escorria de uma pequena ferida, talvez não tão pequena assim, logo foi puxado novamente pelos cabelos, sendo arremessado outra vez como uma boneca nas mãos do outro e mesmo que tentasse ser mais rápido, ele era muito mais e mais forte e o máximo que podia fazer era levar a mão até a dele ao ser segurado pelos cabelos e sentir a dor maior ao bater novamente a cabeça na parede, no mesmo local, sentindo a leve tontura e nem conseguiu levantar-se do chão na ultima vez. Sentiu a camisa ser rasgada por ele, piscando algumas vezes, tentando vê-lo nitidamente e gemeu alto ao sentir as unhas cravando-se na pele. Foi jogado contra a comoda e as mãos foram ao outro, segurando-o ao senti-lo arrancar agora as vestes inferiores e pela última vez foi jogado contra a parede, suspirando e observando os movimentos dele, sendo tudo que podia fazer.
- O que vai fazer? Ikuma! Seu vampiro maldito! Ah!
O grito deixou os lábios ao senti-lo adentrar o corpo e os lábios foram ao pescoço dele, 
cravando as presas na carne, arrancando um pedaço da pele que cuspiu e rosnou novamente mostrando as presas. Ambas as mãos foram até os ombros dele ao sentir as investidas, cravando as unhas e os gemidos altos deixaram os lábios, fechando os olhos e encostando-se na parede que se sujava com o próprio sangue assim como dos lábios escorria o sangue arrancado do loiro.
- Seu... Filho da... Ah... Filho da puta!
Ah... Eu sei que você gosta...
Ikuma sussurrou em meio a um suspiro, e deu-se de ombros com os pequenos feitos do rapaz, que buscava um modo de trazer a dor para si. Uma das mãos, deslizou sob a lateral do homem e subiu com as afiadas unhas aos pescoço onde estas se cravaram e novamente segurava-lhe os cabelos em meio aos finos dedos, puxando-o com um solavanco, que o fez inclinar o pescoço. A língua deslizou a pele, sentindo o sabor da adrenalina que haviam passado à pouco com a briga, e até agora era presente. Os longos caninos roçaram a pele e arrastou-o na carne, formando linhas que expeliram sangue e finalmente os cravou sem piedade, brusco, afundando-o inteiros no vampiro, tanto dentes superiores quando os inferiores, e ambas as mãos dirigiram-se as nádegas do maior, apertando-as e novamente as unhas se cravaram ali. Um rosnado soou contra a pele qual tinha próximo a boca, abafando-o porém era sonoro, causando o leve tremor em cútis, o mordeu com força e ao invés de lhe soltar a pele, puxou-a entre os dentes cerrados, o rasgando assim como feito consigo. Dos lábios, tão sujos, 
escorriam o sangue que descia ao pescoço e afastou-se de modo que pudesse observá-lo com sua parte corporal entre os dentes, porém o seu contrário, o ingeriu, comendo o filete arrancado. Um sorriso depravado nasceu nos fartos e impudicos lábios, certamente não fora o sorriso mais dócil que poderia expor à alguém. Os dourados, agora se preenchiam com partículas rubras e as íris expunham a coloração nítida dele. O quadril continuou a trabalhar, e assim investia sem dó, afundando-se contra ele em solavancos, que deixou gemidos serem abandonados dos lábios vermelhos.
Taa gemeu alto ao sentir a investida e o puxão nos cabelos, deslizando uma das mãos pelas costas do outro e arranhava-o com força, abrindo feridas na pele. Gemeu baixo, fraco com as presas cortando a pele e uma das mãos foi aos cabelos dele, puxando-o com força, sentindo o rasgar da pele ainda mais com o puxão que deu, sem saber que aquilo ocorreria, e uma das mãos fora ao próprio pescoço, pressionando o local e gritou com a dor que sentiu assim que ele arrancou o pedaço entre os dentes, levando a mão em frente aos olhos e arregalou os mesmos a observar toda a mão coberta pelo próprio sangue. Levou a mão a face dele, deslizando até o pescoço e o sujava, deixando os rastros do liquido pela pele enquanto os gemidos não cessavam nem um segundo com as investidas, sentindo os arrepios percorrendo o corpo, mas não podia apreciá-los como queria. Observava a pele dele frente a si, coberta de sangue, sentindo a vista pouco embaçada e virou um tapa na face do loiro com toda a força que tinha ao ver aquele sorriso.
- Maldito! Vá pro inferno, Ikuma!

Encostou a cabeça na parede e outro grito deixou os lábios ao encostar exatamente o local onde havia batido, cravando ainda mais as unhas no ombro do outro.
- Já estou no inferno, e te carrego comigo. Me diga, minha querida, não está quente? Ahn? - O menor apertou-o ainda entre as unhas e uma investida ainda mais firme o fez bater o corpo de encontro ao concreto. - Está transando com um demônio. - Sussurrou. - E eu vou matar você, vou esvair qualquer suspiro que puder dar, e depois vou te comer aos pedaços, cada órgão a cada noite, e assim, viverá em mim.
Riu maldoso e o mesmo sorriso continuava pairado em lábios, assim, tão maldito como ele já dissera. Aproximou o corpo ao dele, e colou ambos os tórax desnudos, sentindo as peles aquecidas pela a ação e pelo sexo, porém sem senti-lo realmente.

O maior suspirou, arfando contra a pele dele e gemia alto a cada vez que sentia o corpo contra a parede, cada investida, estava furioso com ele, mas não deixava de gostar do sexo. Deu outro tapa na face do loiro ao ouvi-lo e ambas as mãos agarraram-lhe os cabelos, puxando-os e puxou a face dele contra a própria, selando-lhe os lábios e o beijou, um beijo intenso, tomando o ar do outro e sugando o sangue de seus lábios, mordendo-lhe a língua e deixando escorrer ainda mais do mesmo, sugando-a.
De Ikuma, somente os suspiros eram audíveis. Arfava conforme estocava-se contra ele, metendo o sexo diversas vezes incessante, sentindo cada contração gostosa, cada aperto forte no membro quando o acertava em seu ponto sensível. Ao ser puxado retribuiu o beijo de mesma forma, tratando como desfeita e bel-prazer de feitos em busca de prazer próprio. Os dentes afiados, rasgavam diversos filetes superficiais nos lábios do outro, não intencional, era somente consequência do beijo que trocavam, e das línguas que misturavam seu sangue, como um pacto. Ambos os braços torneados e fortes, envolveram com firmeza a cintura magrela do vocalista e puxou-o da parede, guiando-o a cama ainda no colo. Pousou-o sobre ela, sem apartar o beijo, e continuava a fartar-se dos lábios, quais era dono. O quadril tornou a trabalhar, continuando por encontrá-lo com vontade, afundando-se inteiro em sua entrada, sentindo o local estreito que tornava o sexo ainda mais rijo devido as pensamentos, tão depravado quanto a própria personalidade.
Assim que foi colocado sobre a cama, Taa mordeu o lábio inferior do outro, cessando o beijo de modo impossibilitado pela dor causada pelas mordidas e claro, suas investidas, e os gemidos altos deixavam os lábios, as mãos encontraram o corpo do outro e empurraram-no para fora da cama novamente, fazendo-o cair sobre o chão e caiu junto dele, sentando-se sobre o corpo do namorado, levantando-se e não sabia de onde havia arrumado forças para aquilo, mas fora a si quem fez os movimentos de vai e vem, erguendo-se e voltando a se sentar em seguida, sentindo-o atingir com força o fundo do corpo, rosnando a ele enquanto o fitava, vitorioso por estar por cima novamente e lhe deu vários tapas na face, fechando os olhos e apreciando os movimentos que fazia, contraindo o intimo, apertando-o em si.
Ambas as mãos do maior foram aos braços do rapaz, e sequer lhe dera tempo de permanecer por cima, por mais que tal posição fosse de apreço, mas impossibilitava a si de mover-se como queria. Jogou-o ao solo, ao lado do corpo, dando as costas a si, e ajoelhou-se, afastando-lhe as pernas, permanecendo entre elas e encaixou o sexo excitado em seu íntimo. As mãos continuavam a segurá-los nos muques, prendendo-o ao chão. O torso era erguido e desse modo, somente o quadril era abaixado, mantendo o vaivém forte, onde encontrava-se às nádegas do vocalista, ouvindo o som de corpos se encontrando.
As unhas do maior se arrastaram pelo chão ao ser virado e o gemido soou alto pelo local, apoiando a face de lado sobre o chão duro e desconfortável, sentindo o membro ser pressionado contra o local e cada vez mais a cada investida dele. A mão foi de encontro ao chão e deu um tapa sobre o local, vendo-o se manchar com o sangue que escorria dos lábios, deixando que os cabelos cobrissem a face.
- Ikuma... - Chamou baixo, a voz tremula e ofegante.

O menor moveu-se devagar, alternando as investidas sem deixá-las repetitivas, sentia todo o percurso traçado pelo sexo até atingi-lo no fundo, onde pressionava-se ainda mais à ele. Logo retornou aos ágeis, e voltaram ainda mais rápidos que os anteriores, assim tão indelicados, arrancando gemidos da rouca voz, até finalmente gozar e preencher novamente o corpo do mais alto com o prazer proporcionado. 
Taa gemia baixo com os movimentos lentos dele, diferentes dos anteriores, e logo aumentava o tom ao senti-lo aumentar a velocidade, arrastando novamente as unhas pelo chão, dolorido. O gemido alto deixou os lábios ao sentir o prazer do namorado invadir o corpo e acabou por gozar assim como ele, mordendo o lábio inferior e só então relaxou, sujando o chão do quarto do loiro com o próprio prazer, retomando a respiração e manteve os olhos fechados.
Um suspiro longo foi notório, Ikuma permaneceu minutos poucos acima do vocalista, e logo deixou de estar em seu interior, levantando-se e retornou ao banheiro, voltando ao banho, mesmo com inúmeros cacos de vidro pelo chão.
- Ikuma... - Taa arrastou as mãos pelo chão ao vê-lo levantar, sem força para fazer o mesmo e virou-se apenas. - I-Ikuma...
A voz soava baixa pelo local e a vista estava embaçada então manteve-se deitado, tentou observar o quarto, sem muito sucesso e apenas ouviu o barulho do chuveiro. Repousou a cabeça no local, sentindo a dor ainda maior e suspirou, levando a mão até o machucado, tentando manter-se acordado, porém a tentativa não durou muito tempo, embora fosse vampiro, precisava de sangue, e os machucados influenciavam o corpo como um humano comum. Fechou os olhos, desistindo de tentar ver corretamente e apenas ouvia o barulho da água, o barulho que indicava que o outro continuava no quarto.
- Ikuma...
Murmurou uma última vez e perdeu a consciência, desmaiado no chão do quarto do outro.

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