Ryoga e Katsumi #31 (+18)


O maior seguiu até a moradia. Já era tarde ou cedo, e por isso antes de seguir ao restaurante depois da compras, já havia deixado as crianças adormecidas e era assim que estavam até então. Após fechar a porta com a passagem do moreno até então silencioso, deixou as garrafas no bar da sala, tragou um gole e seguiu para o quarto.

Ao adentrar a casa, Katsumi seguiu diretamente para o quarto, ainda estava irritado com o ocorrido, e ainda mais por ele não ter batido no rapaz ou por ter agido como se estivesse errado, tinha convicção de que estava certo. Seguiu diretamente ao banho e após se banhar, seguiu ao quarto, somente com a roupa íntima.
Ryoga fitou-o quando de volta ao quarto, perdia o tempo na varanda, fumando uma cigarrilha mentolada. Visualmente traçou seu percurso pelo quarto, encarando-o lá de fora, até que o sol começasse a se tornar mais visível, e assim se obrigou a entrar e fechar as portas, todas escuras.
- O que você quer Katsumi?
Indagou, encarando seu bico não literal, sua expressão birrenta, parecia uma criança.

- Não te pedi nada.
O outro disse a ele e deitou-se na cama, observando o teto até que decidisse se virar de costas.

- Mas está de cara feia, meus filhos fazem careta quando querem alguma coisa.
Ryoga disse e levou as mãos à roupa, desabotoando as camisa que vestia, aprontando-se para o banho.

- Não quero nada. Estou bem.
- Hum, eu vou deixar você cuidar dele depois, não fique de cu virado.
- Hum... Vai me deixar torturar?
- Você quem sabe.
- Certo, tome banho logo e volte, quero foder.
- Vou te comer primeiro e depois eu tomo banho.
- ... Trabalhou o dia todo?
- Um pouco. - O maior disse, embora não tivesse realmente trabalhado o dia todo.
- Hum... Deve estar uma delicia. - Katsumi falou a ele e retirou a roupa íntima, jogando de lado. - Venha logo.
- É, você pode começar lambendo.
- ... Trás o pau aqui.
Ryoga caminhou até ele, após desabotoar a camisa, passou para a calça, baixou o zíper e desacasalou o botão, expondo a roupa íntima abaixo dela. Parou ao lado da cama, na beira, sem se apoiar nela, em frente a ele. Katsumi desviou o olhar a ele e estreitou os olhos, abaixando sua roupa íntima num puxão e segurou-o entre os dedos, levando-o sem cerimônias para dentro da boca, sugando-o.
O maior fitou o moreno e não deu bola a sua encarada, gostava de agir feito um marrento. Ajudou-o com a roupa, abaixando-a suficientemente nos quadris e segurou sua cabeça, com sua mesma falta de cerimônias, puxou-o sem delonga, afundando-se em sua boca, preencheu-a e moveu num vaivém que não lhe dera tempo de espera.
O menor uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar a si e apoiou ambas as mãos nos quadris dele, apertando-o por ali enquanto o sentiu iniciar os movimentos e por sorte, ele não estava completamente duro ainda, ou certamente teria engasgado. Sem outra opção, continuou com os movimentos, enfiando-o na boca e retirando-o, sentindo-o endurecer aos poucos.
Ryoga sentia-se endurecer em sua boca, e nem por isso deixou a vigorosidade dos movimentos, puxando-o firme, cada vez mais próximo de encostar seus lábios junto ao próprio ventre. O outro sentiu-o puxar a si, e dessa vez sentia-o tocar a garganta, não cabia na boca, mas isso era óbvio. Uniu as sobrancelhas e julgou que aquilo fosse um castigo, então não retrucou, tentava respirar pelo nariz, e deixá-lo se colocar por inteiro na boca, tentando não engasgar, sempre fora ativo antes de conhecê-lo, então não tinha prática fazendo sexo oral em outras pessoas, pelo menos não tão grandes.
O maior iniciou o ritmo semelhante com o quadril, puxava-o e empurrava-se para ele, não era muito rápido mas também não devagar, mas tinha firmeza. Katsumi desviou o olhar a ele, ainda de sobrancelhas unidas, um pouco incomodo devido aqueles movimentos firmes e arranhou-o nos quadris.
- ... Hum.

O mais velho desviou o olhar a ele, como ele a si, sentindo suas unhas pressionarem a pele, em seu silencioso resmungo.
- Pode arranhar, não me incomoda. - Retrucou e moveu mais firme, descontando o que ganhava de suas unhas.
Katsumi abaixou a cabeça, soltando o corpo dele, e deixou de arranhá-lo, mas ainda estava incomodado pelos movimentos, e por um momento imaginou se aqueles garotinhos loirinhos fofos e delicados tinham fôlego para aguentar aquilo. Fora então que distraiu-se e uma das presas roçou em seu membro num pequeno corte, acidentalmente, claro.

Ryoga franziu o cenho, repreensivo, embora o gemido houvesse soado num resmungo rouco, não exasperou. Sentiu aquela risca fina, não que fosse demasiado dolorido, mas era como um leve choque naquela região, empurrou-se firme, provocando-o em sua garganta conforme se afundou grosseiramente. Saiu completamente no entanto, evitando acidentes. 
O menor agarrou-se em seu quadril ao senti-lo se empurrar em direção a si e uniu as sobrancelhas mais uma vez, num gemido mais alto, rouco de mesmo modo, e ao senti-lo se retirar da boca, tossiu, guiando uma das mãos sobre os lábios e apertou a garganta dolorida.
- Você vai morder meu pau, Katsumi? Não acho que vai querer me provocar com essa parte. 
Disse o maior e levou a mão sobre o topo de sua cabeça, deslizou até a nuca por onde o puxou com a ponta dos dedos e voltou a tomar espaço em sua boca.
- ... Não foi de prop-
Katsumi cessou ao senti-lo puxar a si, como se já não estivesse dolorido o suficiente e logo o sentiu se afundar na boca novamente, voltou a unir as sobrancelhas, agarrando-se aos quadris dele com ambas as mãos e resmungou, tentando se afastar.
- Não, você não ia lamber, ah? Não queria meu pau? Então faça com vontade.

O menor uniu as sobrancelhas novamente, desviando o olhar a ele e naquela altura já havia perdido a pose que tinha, afinal, contra ele não podia fazer nada e sentiu-o se colocar a fundo na boca e se retirar, não era humano, não precisava de fôlego para fazê-lo, mas de todo modo era incômodo, e machucava.
- O que há, hum? Não está curtindo, Katsumi? Chupa com vontade, sei que você gosta dele.
Ryoga disse e continuou a se mover, era firme, mas não muito brusco, esperando dar a ele um pouco de prazer sobre o que fazia. 

O outro uniu as sobrancelhas novamente, mas fechou os olhos em seguida, doía, mas sabia que era gostoso, era sadomasoquista, então conhecia a linha tênue entre o prazer e a dor, ele sabia disso. Tocou o próprio membro, apertando-o entre os dedos sem o impasse das roupas, já que havia tirado todas e deixou bem evidente a ele o volume do próprio sexo, até fez questão de novamente raspar os dentes pelo membro dele, sugando o sangue para si e afastou-se rapidamente, retirando-o dos lábios a observá-lo com um sorrisinho malicioso enquanto lambia os lábios, e havia feito de propósito dessa vez.
- Hum, está querendo apanhar, é, Katsumi?
Ryoga indagou, fitando-o ao se afastar. E voltou o olhar ao próprio sexo, notando que já não tinha mais qualquer rastro de ferida, embora se lembrasse de senti-la. O menor s
orriu a ele, meio de canto.
- O que você acha? Ou não se lembra onde me conheceu?

Não precisava de muito para responder sua pergunta, ao ouvi-lo na menção inicial, Ryoga erguera a mão com um tapa dorsal, pesado, em sua fria bochecha.
- Mas aqui não é aquele lugar, lá você ia pra isso, aqui eu posso ser cortês em perguntar.

Katsumi uniu as sobrancelhas ao sentir o toque sobre a face e claro, havia caído de encontro a cama e guiou uma das mãos sobre a face, massageando a bochecha e sentiu o gosto de sangue devido a fisgada de uma das presas na língua.
- ... Caralho.

- Não gostou, ah?
O maior indagou e caminhou até o closet, pegou na gaveta o pequeno acessório de couro e argolas metálicas que trouxe consigo.
- Vamos, coloque no seu pau. - Disse e jogou para ele.
Katsumi observou o acessório, meio confuso e uniu as sobrancelhas.
- Por que eu tenho que colocar? Você vive querendo apertar o meu pau... Não quero.
- Porque eu posso apertar seu pau. Se preferir a minha mão pra isso, é só dizer, mas te garanto que o acessório é muito mais gentil. Coloque.

O menor uniu as sobrancelhas.
- Mas Ryoga... Isso é horrível.

- Você pode conseguir achar algum prazer nisso.
Disse o maior e ao alcança-lo, o puxou por suas pernas, trazendo-o a beirada da cama, onde também pegou o acessório que levou a seu sexo, o vestindo. Katsumi a
rregalou os olhos ao senti-lo puxar a si e fora com a mesma facilidade com a qual poderia puxar uma criança pelo pé. Observou o acessório, esquisito com várias tiras que prendia o próprio sexo e gemeu, dolorido.
- ... Para, eu já estou duro, Ryoga!

- Cala a boca, eu estou vendo que está duro. Mas vai amolecer logo.
Disse o maior e a medida que prendia cada fivela, ia limitando seu corpo a crescer naquela parte. O outro u
niu as sobrancelhas novamente.
- Não... Eu não mordo mais, Ryoga, por favor, isso é horrível, não pode me dar uma porrada e estamos quites? - Falou e encolheu-se conforme o sentiu apertar a si. - Itai!

- Por deus, você fala demais, Katsumi.
Ryoga apertou um pouco mais a fivela e tampou sua glande com o último encaixa do acessório, torturou-o um pouco mais, descontando a encheção de saco de seu falatório. Quando terminou, deu-lhe um breve tapa na nádega.
- Pronto.

Katsumi negativou, incômodo e desviou o olhar a ele, encolhendo-se ao sentir o tapa, não tão forte, mas as vezes perguntava-se quanta força ele podia ter.
- ... Por que sempre o meu pau? Está achando ruim que eu fale? Porque não me coloca uma mordaça também?

- Vou colocar. Uma que combine com seu arreio.
Disse o maior e partiu em busca do acessório que renderia para si algum sossego. Trouxe após a partida, a mordaça de couro e fivela prateada com uma bola de plástico emborrachada que encaixou em sua boca, fosse ou não contra sua vontade. 

- ... Eu estou enchendo o saco, caral... Hum!
Katsumi falou, interrompido pela esfera e claro, era contra a própria vontade, estreitou os olhos a observá-lo e tentou tocar o acessório para retirá-lo.

- Não vai querer que eu prenda suas mãos também, vai? Posso acabar te deixando suspenso no teto com uma corda trançando o corpo.
- Hum!
Katsumi tentou falar, de modo frustrado e negativou quando se viu impossibilitado, desviando o olhar e se sentia ridículo, não queria obedecê-lo, mas era obrigado.

Ryoga caminhou de volta ao closet, trouxe de lá uma fina corda trançada, era igualmente de couro e também servia para dar uns bons estalos em sua pele, mas não fez. O contrário disso, tomou seus braços e encostou os antebraços juntos, paralelos, segurando cada cotovelo por cada mão e trançou com firmeza a prendê-lo sem ata-lo em suas costas, mas em frente ao peito e de modo que pudesse mover, mas não suficiente para conseguir soltar alguma coisa.
- Viu só? Não deveria ser tão rebelde, nunca é tão ruim que não possa ser piorado.

O menor o viu seguir ao quarto e uniu as sobrancelhas novamente, irritado e ao senti-lo atar os próprios braços, moveu-se sutilmente, mas não tentou se soltar, ou como ele mesmo disse, seria pior. Estreitou os olhos a observá-lo, irritado com aquele maldito acessório na boca e gemeu, sutilmente com o aperto sobre o membro, que tentava inutilmente manter a ereção, só então suavizou a expressão e passou a unir as sobrancelhas, num pedido mudo que soltasse a si.
- Sinto muito, os únicos que me comovem com esse tipo de expressão são os meus filhos.
Ryoga retrucou e deu-lhe audição de um "click", indicando algo a se ligado, que fez um pouco mais de barulho que fez ao ser ligado, denunciando o ritmo vibratório da cápsula que introduziu em seu corpo, dando um estímulo para induzir sua ereção contida.

Katsumi negativou ao ouvi-lo e assustou-se com o barulho do pequeno objeto, e não era acostumado a ser o passivo, não tão passivo assim, era acostumado a ser o ativo desde sempre, até encontrá-lo, e estar sendo controlado por alguém era no mínimo aterrorizante de certa forma. Sentiu o pequeno objeto que fora inserido no próprio corpo e uniu as sobrancelhas, tentando mover as mãos presas daquele modo tão estranho.
- ... Hum.

- Hum? Não entendi, pode dizer novamente?
O maior retrucou e deu-lhe no fim um sorrisinho, um daqueles bem difíceis de se ver, mas que podia ser percebido. E ainda em pé, na beirada da cama onde ele se deitava, terminou de despir as roupas que usava, desnudando-se por inteiro.

Katsumi estreitou os olhos ao ouvi-lo e se irritava ainda mais quando o via agir daquele modo consigo, era um filho da puta. Ergueu um dos pés e o acertou na coxa com um chute, que não fora forte, mas o suficiente para ele saber que não havia gostado da brincadeira.
- Hum, quer que eu prenda suas pernas também Katsumi?
Ryoga indagou após sentir o chute indolor, mas seguiu ao meio de suas pernas, dando-lhe um tapa na coxa antes de segura-las com firmeza. O menor negativou, unindo as sobrancelhas novamente e gemeu ao sentir o tapa, contorcendo-se a tentar se soltar das mãos dele.
- Quanta cena, deveria tentar ser um ator, ao invés de um tatuador bartender encrenqueiro. 
O maior provocou-o e afastou suas pernas. Deslizou por suas coxas e segurou suas nádegas por onde o trouxe para si. O outro uniu as sobrancelhas e queria retrucá-lo, mas estava impossibilitado e por fim somente o deixou puxar a si, sentindo aquele vibrador estimulando o corpo, e trazendo a ereção que não podia ter.
- Você pode gemer, sei que você gosta desse bullet vibrando na sua bunda. 
Disse o mais velho e erguera seus quadris, roçando-o no próprio ventre, roçando a ereção entre suas nádegas.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário