Naoto e Kazuya #26 (+18)


Naoto observou-o a despir-se de uma peça após a outra e na nudez exposta de seu tronco esguio, observou a clareza da pele, as marcas suaves de cada músculo pouco denotado em seu abdômen amplo. E ao cruzar brevemente suas vistas desviou as próprias, a fim de que não o tivesse exposto o interesse ao analisá-lo sem intenções e voltou-se para a cama onde se sentou a dar-lhe as costas em qualquer afazer descontraído.
- Pode ir, vou depois.

Kazuya observou-o e abriu um pequeno sorriso ao notar o olhar distraído dele em si.
- Não seja bobo, venha comigo.

- Bobo por quê?
O moreno indagou a ele com um forjado desinteresse conforme voltava-se à atividade qualquer na gaveta ao lado da cama.

- Bem... Você que sabe.
Kazuya suspirou e virou-se, seguindo ao banheiro, f
echou a porta e ali dentro tirou a calça e a roupa intima, separando-as num canto.
Naoto desviou-se do até então afazer sem utilidade. Levantou-se e pegou algumas roupas para si mesmo. Perguntou-se mudamente se o louro havia optado pelas tuas, já não se lembrava do detalhe. Levantou-se e caminhou até a porta do banheiro, batendo em um par de toques breves.
- Pegou roupas, Kazuya? - Falou dali mesmo.

O loiro ouviu as batidas na porta, antes que pudesse entrar no chuveiro e seguiu até ela a abri-la.
- Esqueci.

Naoto afastou-se da porta conforme vira-o abri-la, embora não fosse necessário. E notou em fresta da abertura, toda a figura desnuda, que, é claro, não muito contemplou e por fim cedeu-lhe as próprias roupas, que previamente escolhido para si mesmo. O maior sorriu a ele e pegou as roupas para si, deixando-as sobre o móvel ali no banheiro e abriu a porta por completo, observando-o.
- Ainda não quer vir?

Naoto havia lhe dado as costas, porém virou-se novamente conforme seu comentário. E encarou a nudez sem limitações do louro, e seu corpo que por sinal muito bem traçado. Sentiu vontade de deslizar as mãos por todo ele, enquanto havia o analisado como se não o tivesse feito.
- Eh?... Por que eu ia querer agora? - Resmungou.

- Porque sua calça está me dizendo que você quer entrar. - Kazuya murmurou e abriu um pequeno sorrisinho malicioso.
- Eh...
Naoto grunhiu o murmuro tão baixo que quase não audível ao louro, confuso ao comentário. Porém recusou-se a voltar-se para a própria calça e averiguar se seria denunciado pela própria figura.
- Não seja mentiroso.

- E por que virou pra confirmar se sabia que eu estava mentindo? - Riu.
- Eu não virei...
O loiro cruzou os braços.
- Venha logo.

Naoto arqueou com sutileza ambas as sobrancelhas, observando a postura que tomou e embora quisesse seguir junto ao banho com ele, não sabia como aceita-lo.
- Vem, Naoto... Eu sei que você quer fazer isso, não seja tão tímido.
- Não seja bobo, eu estava só olhando se parecia machucado.
- Sim, é claro.
- Ficou duro por me ver machucado?
- Não estou duro, idiota. - Resmungou a ele.
- Está sim.
- Não estou! - Naoto ditou conclusivo e fez-se vencido a abrir o fecho e o zíper da calça. - Não estou.
Kazuya riu baixinho.
- Então tira.

- Vou tirar a calça e te enforcar com ela.
- Então vem. - Riu.
O menor negativou ao outro e resmungou consigo mesmo. Passou por ele para dentro do banheiro e terminou de remover a calça já aberta, o fazendo posteriormente com a camisa de botões do uniforme.
- Hum, estou vendo um volume aí sim.
- Claro que tem um volume, não sou mulher.
Naoto o provocou mutuamente e após pendurar a camisa branca, desfez-se da roupa íntima e prontamente ligou o chuveiro.

Kazuya riu baixinho e sorriu a ele em seguida, aproximando-se do outro e o abraçou por trás, porém manteve pouca distancia de seu corpo, suficiente para que apenas o tórax tocasse suas costas.
Naoto sentiu o roçar suave de sua pele, morna por antes ter sido coberta por suas roupas.  Por um momento, descansou a nuca em seu ombro ao pender da cabeça, porém desencostou-se em seguida. Sentia nas mãos o contato de sua pele embora não a tocasse, e desejou fazê-lo, e que não fosse tão delicado, queria apertá-lo e senti-lo entre elas. Queria lamber seus lábios e sugar sua língua, queria beijá-lo. E não que não pudesse fazê-lo, mas perguntava a si mesmo o porque tão mais forte que antes.
Kazuya sorriu a ele e virou a face, beijando o rosto do outro algumas vezes, deslizou ambas as mãos pelo corpo dele numa suave carícia, apreciando cada pequeno pedaço de pele tão macia que tanto gostava.
- Nao... O que foi?

- Hum? Não há nada.
O menor retrucou pós as carícias recebidas de suas mãos, ou o beijo lânguido de seus lábios e ergueu um dos dorsos, sentindo a temperatura da água e conforme entrou com ele no box, fechou-o. Virou-se e desta vez se fez defronte ao louro. Desfez-se do elástico e soltou o cabelo que deixaria ser lavado pela água.

O loiro observou-o se afastar de si e suspirou, unindo as sobrancelhas, não o entendia, não sabia se ele era tímido demais, ou não queria demonstrar a si o que sentia, mas sentia-se confuso todas as vezes que ele agia daquela maneira.
Naoto buscou a pequena barra de sabonete, sentindo o cheiro adocicado do pequeno bloco verde que deslizou pelo corpo, a sê-lo lavado com precisão. Observou o louro que até então havia tomado posse de uma feição diferenciada e não soube dizer do que se tratava. O utensílio de higiene voltou dessa vez a ele, deslizando o sabonete em seu tórax, em sua pele já úmida, a fim de que talvez modificasse sua expressão absorta a qualquer coisa.
Kazuya o observou em silêncio por alguns instantes, porém a expressão se amenizou quando sentiu o outro deslizar o sabonete pelo próprio corpo, e abriu um pequeno sorriso, satisfeito.
- Se sente bem?
Naoto indagou a deslizar a pequena barrinha verde em seu abdômen, onde antes o acerto durante a briga. O loiro g
emeu sutil a observá-lo e assentiu em seguida.
- Tudo bem.

- Mas não deveria doer mais.
O menor comentou e passeou ainda com o sabonete em seu corpo, descendo na barriga, na cintura, quadris ou mesmo nas virilhas e no sexo, banhando-o. 
Kazuya sorriu a ele novamente ao senti-lo tocar a si no local intimo e logo virou-se de costas.
Naoto deslizou a barrinha em suas costas amplas e ombros, e tal como à frente, desceu, desenhando toda sua figura dorsal e suas nádegas e num breve resvalo mais íntima antes de seguir em suas pernas. O outro manteve-se parado apenas sentindo o sabonete deslizar pelo corpo, o banho dado pelo outro e suspirou.
- É gostoso assim? - Indagou baixinho ante o suspiro que parecia sair relaxado.
- Um dos melhores banhos que já tomei.
O menor riu tão baixinho, quase num sopro e deixou de lado a barrinha de sabão um pouco mais gasta, deixando que a água levasse embora a pouca espuma em seu corpo. Kazuya riu baixinho junto dele.
- Mas seria melhor se você estivesse me abraçando.

O moreno suspirou e levou ambas as mãos à parede. Tomada em cada lateral de seu corpo. Beijou-o no seu ombro já limpo pelo água, livre do sabonete e abraçou-o logo, como havia dito. O maior riu baixinho e levou ambas as mãos sobre a dele, entrelaçando os dedos aos do outro.
- Assim é melhor.

- Está quietinho hoje.
Naoto murmurou enquanto ainda partilhava consigo o abraço, sentindo a calidez da água na pele.

- Eu quietinho? Quem está é você.
- Eu sou assim. - Sorriu, numa risada muda e soprada.
- Eu gosto. - Sorriu.
O menor fez-se em silêncio e descansou o queixo sob seu ombro. De olhos fechados permaneceu algum tempo e o abraço apertou ao redor de sua cintura forme, a medida em que se voltou com as mãos sobre ela, tocando-a finalmente, como havia desejado antes e num sobe e desce vagaroso, deslizou o carinho as palmas da mão, sobre ela, das costelas na cintura e quadril, repetindo o gesto algumas vezes mais. Kazuya suspirou ao sentir o carinho sutil e abaixou a cabeça, encostando a testa na parede em frente a si e fechou os olhos, apreciando o toque dele na própria pele.
- Quero você.
O menor sentiu-se pulsar no baixo ventre diante do murmuro vindo dele. E as mãos que subiram novamente dos quadris à cintura, seguiu pouco mais além e passou em seu plano abdômen até o peito, tateando a pele, sentindo-a sem que fosse em leves resvalos mas ainda que roçados, em toques firmes. O outro suspirou novamente e num movimento sutil empurrou o quadril para trás, roçando-lhe a ele e mordeu o lábio inferior sutilmente ao senti-lo contra as próprias nádegas.
Naoto sentiu-o se impor ao sexo, que em seu próprio agrado sentiu novamente pulsar ao encontro de suas nádegas, e endurecer-se vagarosamente. Teria gemido mentalmente em demasiado prazer, talvez estivesse sensível por alguma razão qualquer. Inclinou-se na vista de suas costas livres, e lambeu-o entre beijos que o proveu em sua nuca.
O loirinho sentiu o arrepio percorrer o corpo e encolheu-se sutilmente, porém não pôde evitar de estremecer com os beijos no local tão sensível, tentando disfarçar a ajeitar-se logo no local e as unhas deslizaram pela parede, arranhando-a.
O menor afastou-se num curto centímetro, fitou-o rente a seus curtos cabelos louros e tornou a beijá-lo no mesmo lugar, descobrindo seu ponto erógeno na nuca, onde os fios medianos descasavam molhados, adornando sutilmente sua pele num detalhe qualquer e que chamava a atenção e na curva de seu ombro, ainda próximo ao pescoço, afundou com suavidade os dentes, em mordiscada minuciosa e indolor. E não deixou de voltar a atenção ao seu corpo, onde as mãos passeavam deleitosas pelo toque. Kazuya estremeceu uma segunda vez e por fim segurou uma das mãos do outro, apertando-as entre os dedos.
- E-Eu... Naoto... Aí não. - Murmurou e riu baixinho a sentir o novo arrepio percorrer o corpo.
- Aonde não? - O moreno indagou baixinho e abafou contra a pele.
- N-Na nuca... - Murmurou.
- Mas você gosta.
O menor sussurrou e da nuca, onde mordiscou a pele, passou a subir até sua orelha, onde brincou com a pequena argolinha perfurando seu lóbulo.

- É, mas... Me arrepia...
Kazuya murmurou e gemeu baixinho ao sentir o toque na orelha, estremecendo pela terceira vez.

- Eu não sabia que era tão sensível. 
O moreno sussurrou ainda próximo ao ouvido e num leve resvalo da língua tornou a provocar o brinco em sua orelha. Kazuya encolheu-se sutilmente e riu baixinho.
- Nao!

- Gosto do seu brinco.
- Do meu brinco, é?
- Eu gosto.
O moreno deslizou a língua que penetrou parcialmente em sua orelha, lambendo-a. E a mão que embaixo apreciava seu corpo, uma delas, se voltou vagarosamente em seu sexo, acariciando-o com a palma da mão.

Kazuya riu baixinho novamente ao sentir o toque na orelha e cessou assim que o sentiu tocar o próprio membro, mordendo o lábio inferior e suspirou, virando a face sutilmente a observá-lo e sorriu a ele.
Naoto observou a curva tênue de seus lábios, que cobriu num ato ligeiro com um beijo lânguido passageiro e voltou a vê-los em seguida. Acariciou o volume que já se fazia evidente. E quando alongou seu tamanho excitado o tomou entre os dedos, iniciando o ritmo ameno de vaivém.
O loiro retribuiu, ou tentou retribuir o pequeno beijo dele e suspirou ao senti-lo estimular a si, mesmo devagar. Virou-se de frente a ele e encostou-se na parede, puxando o outro para perto de si e igualmente segurou-lhe o membro, passando a estimulá-lo.
Naoto afastou-se conforme se virou, dando espaço a fazê-lo e fez-se logo contra ele conforme puxado por si, que agora acomodado defronte e contra a parede. Os nipônicos decaíram sobre o ventre conforme o toque abaixo dele, e observou os movimentos formulados por seus dedos e mesmo pelos próprios, em seu corpo.
Kazuya observou-o em frente a si e seguiu o olhar dele para baixo, apreciando a visão que tinha de ambos os movimentos, próprios e os dele, agilizou aos poucos os movimentos de vai e vem, dando-lhe sutis apertos entre os dedos.
Em compasse, o menor seguiu seus movimentos, imitando-os conforme ele os fazia em si, deixando subentendido que deveria agir como quisesse recebê-lo. E inclinou-se, arqueando-se a descansar outro dos braços o qual livre, na parede ao seu lado.
O loiro sorriu a ele e desviou o olhar à face do outro, abrindo um pequeno sorriso. Aproximou-se e lhe selou os lábios algumas vezes, sutis, apreciando o sabor dos lábios do moreno.
Naoto retribuíra seus selos breves, e partilhou da brincadeira dos lábios saboreando os alheios igualmente. Posteriormente, empurrou a língua entre suas extremidades, e penetrou-lhe a boca, acomodando-se na cálida cavidade, e roçou a própria à sua língua.
Kazuya abriu um pequeno sorrisinho a ele mesmo entre o beijo e segurou ambas as mãos do outro, deslizando-as até a própria cintura e ajeitou-se, erguendo o corpo a levar as pernas ao redor da cintura dele, num pedido mudo que ajeitasse a si em seu colo, sabendo que ele era forte o suficiente para fazê-lo.
O menor fez-se interrompido, tal como o término de seus movimentos e guiado, deslizou a mão em par, sob sua cintura, apalpando-a onde passou e tomou-o nos braços como seu gesto repentino exigiu, e sentiu-se enlaçado por suas coxas firmes.
- Quer fazer?

Kazuya assentiu a ele e aproximou-se a lhe selar os lábios.
- Quer que eu coloque?

- Não quer ir pra cama?
Naoto indagou contra seus lábios, ainda assim assentiu a sua pergunta.

- Não me faça ter que escolher... - Murmurou. - Aqui está tão quentinho, mas...
- Escolha, Kazu...
Naoto falou baixinho e acomodou-se por um instante na curva entre seu ombro e pescoço.

- Vamos pra cama... - Suspirou.
Naoto desligou o chuveiro na torneira lado as suas costas e abriu o box mesmo que ainda o portasse no colo. Deixou o cubículo de banho levando o rapaz até o quarto, sem solta-lo dos braços, e ainda que estivessem molhados, em uso de uma unica toalha que puxou somente para que os cabelos não encharcassem a cama. E após ligar o aquecedor ambiente, deixou-o se acomodar no colchão, soltando-o dos braços e pegou a toalha, tirando somente o excesso de água dos fios mais compridos que os dele e quando suficiente, ajeitou-se igualmente na cama, sacolejando o tecido úmido nos cabelos lourinhos do namorado, até que igualmente achasse suficiente.
Kazuya abraçou o outro mais forte, repousando a face sobre o ombro dele e riu baixinho ao ver que ele não iria soltar a si, claro que não perderia a oportunidade de fazer piada. Sentou-se na cama, mesmo tremulo de frio e abaixou a cabeça para que ele secasse os próprios cabelos.
- Pronto, papai?

O moreno observou-o num instante ao ouvi-lo proferir e sorriu de cantinho, enquanto deixava de lado a felpuda toalha cor azul marinho já pesada pela umidade.
- Pronto, bebê.

O loiro riu baixinho.
- Obrigado, hum.

Naoto voltou-se à cama e deitou-se sobre ela, observando-o. Kazuya sorriu novamente e deitou-se ao lado dele.
- Você... Quer que eu fique por cima?

- Você quer ficar embaixo?
O loiro assentiu. O menor ajeitou-se e virou-se de lado, fronte a ele. Tocou-o em sua cintura, onde deslizou o toque como antes já feito várias vezes, passeando em sua barriguinha lisa. E curvou-se o suficiente ao alcance de seus lábios, o beijando. Delineou seus lábios fartos, e mordiscou-o entre os próprios, logo, tornou resvalar e penetrar-lhe a boca, tomando para si sua língua que sugou de leve.
Kazuya sorriu e levou uma das mãos sobre a face do outro, acariciando-o sutilmente a lhe retribuir o toque dos lábios, devagar puxando-o sobre si para que pudesse se ajeitar sobre o próprio corpo. Deslizou uma das mãos pelas costas dele, lentamente até quase alcançar as nádegas e logo voltou a subir, acariciando-o nos cabelos curtos, sentindo os fios molhados entre os próprios dedos, e mesmo que estivesse com frio, aquelas gotas frias não incomodavam, na verdade sentia o corpo dele quente sobre o próprio, e isso acabava com o frio que sentia. Deslizou a língua pela dele numa sutil carícia, explorando sua boca como ele fazia com a própria e aproveitou-se da distração dele pelo beijo para levar ambas as pernas novamente ao redor da cintura dele. Cessou o beijo devagar, selando-lhe os lábios lentamente até que cessasse por completo e o observou na espera de que abrisse os olhos para lhe dar mais um sorriso.
- Eu te amo... Naoto. - Murmurou e aproximou-se a lhe selar os lábios mais uma vez. Puxou-o para si e o abraçou, acariciando-lhe os cabelos ainda e murmurou tão próximo ao ouvido dele. - 
Estou pronto, hum... Venha.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário