Kazuma e Asahi #31 (+18)


- Não agora. Você precisa comer e descansar, chegou sem força, vai provavelmente desmaiar durante o sexo.
Disse o moreno e limpou com o dorso do dígito a lágrima que escorreu em sua bochecha.

- Eu não me importo.
Asahi Falou a ele e segurou sua mão, apertando-a entre os dedos.

- Não vou fazer agora. Você tem que comer. Por favor.
- Eu como depois... Eu preciso de você...
- Asahi, coma.
O loiro uniu as sobrancelhas, e realmente, achava que ele fosse assentir, que iria atacar a si sem pensar duas vezes, mas talvez a saudade não fosse igual para ambos, e as palavras ditas a ele, já não importavam mais. Pegou a bandeja, deixando sobre o colo e suspirou, ainda sentindo as lágrimas que deixavam os olhos.
- Estou cuidando do seu corpo, sabe que não sou um travesseiro leve em cima de você. Depois que comer, descanse e eu vou te acordar pra isso depois.
Asahi assentiu, e não tinha o que dizer a ele mesmo, apenas continuou comendo, silencioso. Assim como ele, Kazuma retomou o jantar até que o terminasse. Após fazê-lo, tirou a bandeja e deu-lhe um pouco de água junto a um analgésico.
- Tome isso.

O loiro comeu o último pedaço de pão e viu-o retirar a bandeja, tento espaço na cama. Só então pegou o remédio e tomou-o com a água. Desviou o olhar a ele, estava em crise consigo mesmo, após passar por tanta coisa desde que havia começado aquela guerra.
- ... Eu estava recolhendo as roupas do lado de fora quando eles entraram pelo muro. Me arrastaram até os fundos e tamparam meus olhos até chegar onde quer que se esconderam. Eles me amarraram com cordas bem firmes e me deixaram sozinho pelos dois dias. Só apareciam pra me machucar e perguntar onde o seu dormitório ficava na base, fazer comentários maldosos e me ameaçar... Mas isso... Isso não é importante...

- Importante é que você está bem. Eles vão aprender a ter bons modos, serão ensinados. E você vai ficar bem, vou mover a base e deixar mais próxima da igreja.
Asahi assentiu, ajeitando-se na cama a encolher-se embaixo dos cobertores, observando-o, e era tão lindo. Achou estranho ele não ter feito amor consigo como pediu, ou sexo como ele taxava, já que não havia amor, mas para si havia, de alguma forma, e agora sabia que de algum modo sentia por ele o que nunca havia sentido por ninguém antes. A voz morreu na garganta por alguns segundos, os lábios estavam trêmulos, as mãos suavam, o coração estava acelerado, desconhecia aquela sensação.
- ... Eu... Eu te amo.
Murmurou, e sabia, que não seria correspondido, mas algo fez a si dizer, não se sentia bem guardando para si. Mas, não esperou nada dele, apenas se virou de costas, ajeitando-se na cama.

Kazuma fitou o garoto, atordoado até finalmente soprar suas palavras e dar as costas, soava como se houvesse aliviado um segredo. E embora pensasse que era inapropriado causar-lhe aquele tipo de sentimentos, era inevitável. Da mesma forma como inevitavelmente se preocupava com ele, ainda que fosse, como já constado antes, emocionalmente equilibrado. E agora, nada adiantava interromper o que faziam, já haviam começado.
Asahi agarrou-se ao travesseiro, e o silêncio dele era terrível, não sabia se ele havia ficado assustado, se havia assentido, se não havia gostado, se iria expulsar a si. Uniu as sobrancelhas, e admitir aquilo para si, era terrível, mas naquelas palavras tudo em que acreditava, na igreja, no próprio cargo, em si, tudo, havia morrido.
- Posso dormir aqui na sua cama mesmo?

- Já dormiu diversas vezes.
O moreno disse e se levantou por um instante, tirava as botas, desabotoando a calça e fitava-o na cama, parecia abatido, imaginava que queria um tipo de resposta, mas não sabia o que dizer a ele, embora talvez pudesse dizer algo. O loiro a
ssentiu e num suspiro sutil fechou os olhos.
- Obrigado por me salvar...

- Você se salvou. - Kazuma disse e após despir-se incluso da regata costumeiramente trajada abaixo do uniforme, seguiu até a cama e deitou-se atrás dele. - Foi um bom garoto.
O loiro sorriu, e fora a primeira vez que ouvia ele dizer algo assim para si, e havia fugido para conseguir ficar ao lado dele de qualquer modo, estava feliz.
- Fui?

- Sim, foi. E posso te dar uma recompensa por isso.
- Recompensa...? - Asahi murmurou e se virou a observá-lo.
O moreno levou a mão em suas costas, e deslizou pela espinha dorsal até o cós de sua calça, deslizando pela bunda desprovida de roupa íntima. O menor uniu as sobrancelhas ao sentir o toque e se quer teve tempo de observá-lo de fato, somente sentiu o arrepio percorrer o corpo.
- Quer isso? - Kazuma indagou, próximo a seu ouvido. 
- Quero... - Murmurou, sentindo o novo arrepio e estremeceu.
- Ok. - Disse o maior, no mesmo lugar e mordiscou sua orelha. - Coloque a mão aqui. - Disse e indicou, a tomar seu pulso e levar sua mão direção ao próprio sexo, dando espaço suficiente para isso. 
Asahi suspirou e tocou-o sobre o sexo, meio desajeitado por estar de costas, mas não menos gostoso e apertou-o ali, suavemente, num suspiro que abandonou os lábios.
- S-Sempre nos encontramos quando está chovendo...

- São dias melhores pra estar na cama.
Kazuma retrucou e deslizou entre suas pernas, afastando suas costas do modo que podia, atrás dele, e apalpou a região mais sensível de seu membro, massageando as glândulas sensíveis e sentia-o entumescer entre o toque.

O loiro assentiu e estremeceu, encolhendo-se suavemente conforme sentia seus toques no local atípico, mas não menos gostoso e em silêncio, mordeu a fronha do travesseiro, evitando os gemidos.
- Tem força nas pernas padre?
O maior indagou e aos poucos subia até a base de seu membro, envolvendo seu sexo ainda flácido. Asahi d
eixou escapar um gemido sutil e desviou o olhar a ele, mesmo atrás de si.
- E-Eu acho que sim...

- Acha? Quer sentar em cima do meu rosto? - O maior indagou, e fitou o rapaz, falava sério.
- E-Eh? S-Sentar no seu rosto?
- Pra eu te dar uma lambida.
O loiro sentiu a face se corar, e o arrepio na coluna voltou.
- I-Isso não é... Constrangedor?
- Não pra mim, me diz você. Quer ou não quer?

- Q-Quero...
- Então venha, vou te mostrar algo novo, como você gosta de aprender.
O menor assentiu e levantou-se, meio envergonhado, e claro, um pouco fraco ainda, mas garantia a ele que tinha força nas pernas, então manteve-se firme e esperou que indicasse a si o que fazer.
- S-Sento aqui...?

Kazuma fitou o garoto e a vagarosidade de seus movimentos, denunciando a falta de força. Mas o tinha suficientemente para se mover e assim levanta-lo de seu lugar. Não podia evitar o sorriso de lado, um riso mudo, achando graça em seu desconforto.
- É só você abrir as pernas, colocar acima dos meus ombros, uma em cada lado da minha cabeça, e abaixar a bunda no meu rosto.

Asahi assentiu e o fez, sem muitas perguntas, afinal, cada palavra fora do comum para si que ele dizia, fazia a face tomar quase o tom roxo. Ajeitou-se na cama, como dito por ele e teve apoio para se manter daquele modo, abaixando-se sobre seu rosto.
O moreno fitava-o ainda, em seus movimentos lentos, e parecia tentar evitar transparecer para si mesmo o fato sobre a nova posição que tomava. Por fim as mãos estalaram ao tocar suas coxas, apalpando-as ao segurar com firmeza e subiu pela pelve, sentindo os ossos delicados de seus quadris e trouxe-o mais para baixo, tendo vista de seu íntimo, seu sexo e inicial pela zona interna da coxa, onde mordeu o lugar macio.
O loiro deixou escapar o gemido ao sentir a mordida, embora não alto demais, era desconfortável, e desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas e deslizou uma das mãos pela parede até o encosto da cama, apoiando-se melhor ali.
- O que? Não gosta? Ainda estou sendo gentil com uma preliminar, padre.
- D-Dói...
O menor murmurou e suspirou, e não era uma reclamação, tanto que empurrou as coxas contra a face dele novamente.

- Não dói, você é manhoso, Asahi.
O maior disse, sem soar grosseiro, embora fosse firme naturalmente ao falar. Voltou a mordê-lo e o puniu desta vez, sendo mais firme. O loiro u
niu as sobrancelhas novamente e agarrou-se à madeira do local, abaixando a cabeça e sentiu as pernas fraquejarem, negativando.
- I-Iie!

- Segure os quadris, Padre.
Kazuma disse, soando contra sua pele mordiscada. E por fim avançou para a virilha, dali até a parte inferior de seu membro sem rigidez. Sentiu a fina pele, mordiscou-a com gentileza, sabia a sensibilidade que um homem poderia ter por ali, e após uma sugada mais forte, avançou até a base macia, que logo tornaria ereta.

Asahi assentiu e manteve-se firme sobre o corpo dele, ou tentou, agarrando-se ao móvel enquanto o sentia morder a si em partes não muito confortáveis. Estremeceu e desviou o olhar para baixo, observando-o, e por acidente, cruzou o olhar com o dele, e rapidamente desviou, fechando os olhos.
- ... A-Ah...

Kazuma ergueu o olhar a ele, até então voltado as partes mais íntimas de seu corpo e encontrou seus olhos claros, notou suas bochechas enrubescidas tão depressa quanto desviou o olhar do próprio e sorriu, embora fosse mais para si do que a ele. Após uma breve sugada naquela parte sensível, na base mordeu sua circunferência. 
O loiro suspirou, e era gostoso, mas não tinha costume com aquilo, se sentia muito exposto, e aquilo era com certeza desconfortável, talvez esse fosse o objetivo dele. Gemeu, dolorido ao sentir a mordida, mesmo suave e desviou o olhar a ele, ainda gostava da sensação da dor a seu lado, era prazerosa.
Aos poucos, o maior sentia a pressão dos dentes receber sua rigidez, perdendo a suave maleabilidade, tornando-o rígido, denunciando as reações inevitáveis de seu corpo mesmo embora se sentisse desconfortável com a mordida ou a situação. Não se demorou por lá, tão logo desceu entre suas pernas, suas nádegas e lambeu seu ponto mais íntimo.
Asahi arregalou os olhos ao sentir o toque e estremeceu, encolhendo-se a sentir o arrepio percorrer o corpo, era tão bom e tão vergonhoso ao mesmo tempo, nem sabia descrever a sensação.
- I-Iie!

- Sh, você gosta disso.
O moreno retrucou e voltou a pressionar aquela pequena entrada com a ponta da língua, delineando sua região tão íntima, e podia sentir cada suave involuntária contração de seu corpo afetado.

O loiro uniu as sobrancelhas e abaixou a cabeça, tentando esconder a face que ele certamente não veria, mesmo assim, era vergonhoso para si, então tentava se esconder. E gemeu, era prazeroso, arrepiava todo o corpo.
- Não precisa se esconder, Asahi. Estou vendo algo muito mais íntimo que seu rosto.
Kazuma disse e soou abafado entre suas coxas, voltou a firmar a ponta da língua em seu íntimo.

- P-Para... E-Eu... - Asahi murmurou, e teve que se apoiar com mais força nas pernas para que não despencasse na cama, agarrando-se ao local de apoio. - A-Ah...
- Vai gozar? Quase não fiz nada na frente. Isso é o quanto você gosta de ser tocado aqui atrás, Padre?
O maior indagou e deu um mordisco gentil em sua nádega, voltando-se na outra parte.

- Iie... N-Não diga isso...
O menor falou e encolheu-se, pouco incômodo com os toques dele nas nádegas e gemeu novamente, dolorido, empurrando-se sutilmente contra ele, e seu rosto como consequência.

- Ouvir parece pior? - O riso soou entre os dentes. - Opa... - Disse o maior, sentindo a imposição de seu corpo junto ao rosto e algo alongado contra os olhos.
Asahi uniu as sobrancelhas e negativou, voltando a se erguer e riu baixinho.
- Desculpe...

O riso soou canteiro dos lábios do militar e ao abandonar o toque atrás, seguiu aquela parte mais comprida contra o rosto, deslizou com a língua exposta por sua base, até a ponta e por fim o penetrou na boca, passando a sugar com um leve vaivém.
- I-Iie...
Asahi murmurou novamente ao observá-lo colocar a si na boca, e estremeceu, já não estava aguentando e ele ainda provocava a si, certamente não iria aguentar e gemeu, pouco mais alto.
- K-Kazuma...

Suavemente, o maior seguia com o ritmo vaivém, tornando-o mais vigoroso gradativamente. E com a firmeza entre o céu da boca e a língua, tornava a sucção mais forte, trazendo-o para dentro.
O loiro negativou, agarrando-se ao local e aos poucos sentia o corpo mais leve, mais perto do ápice, e tentou avisá-lo, mas ele não quis dar ouvidos, só então, gozou em sua boca. E gemeu, prazeroso, apreciando o toque gostoso, macio de seus lábios.
Kazuma fechou os olhos ao sentir o jato morno na língua, no céu da boca, denunciando seu ápice. O mordeu no membro, e embora não fosse tão leve, não o fez de modo que fosse desconfortável. Colocou-o inteiro na boca e por fim o liberou, sentindo-o aos poucos amolecer.
Asahi uniu as sobrancelhas ao sentir a mordida e novamente, fraquejou, não fora um momento muito propício para ser mordido ali e estremeceu, deixando escapar um gemido mais alto, dolorido.
- Iie! ... A-Ah!

O maior sorriu de canto fitando o rapaz, se perguntava porque de sua boca saiam tantos "nãos", talvez tivesse mania ou talvez seu sim fosse ao contrário. Erguera a mão, levando sem demora até suas nádegas, apertando-a a dar um tapa leve a seu corpo debilitado por hora. O loiro apoiou-se firme com ambas as mãos, estava meio desequilibrado e por isso achara melhor sair de cima dele, sentando-se a seu lado, e tremia.
- Eu não deixei você sair, padre. - Kazuma fitou-o ao lado, contrariando sua decisão.
- Mas... Não consigo me segurar.
- Consegue ficar de quatro?
- H-Hai...
- Então fique, coloque o rosto no travesseiro e a bunda pra cima.
O loiro assentiu e ajeitou-se na cama, abaixando a cabeça e ergueu os quadris o máximo que pode, mantendo o tronco repousado ali.
- A-Assim?

- Quer minha língua aí no meio, Asahi?
O maior indagou enquanto se levantava, sentando-se na cama, altura de seus quadris empinados. O loiro n
egativou, unindo as sobrancelhas e desviou o olhar a ele atrás de si.
- Iie...

- Então o meu pau?
- ... H-Hai...
- Então fala.Sabe que eu não...
- Diga, Asahi. Diga o que você quer.
- E-Eu... Quero seu... Seu...
- Fale logo! - Pressionou, no intuito de fazê-lo falar por impulso.
- Seu pau!
- Meu pau o que, Asahi?
- Quero seu pau dentro de mim! - Asahi falou alto e pressionou a face contra o travesseiro logo após, ao perceber o que havia dito.

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