Kyo e Shinya #15 (+18)


Shinya entrou na casa do outro, mesmo sem bater e o avistou no sofá, abriu um sorriso no rosto e tampou os próprios lábios para não rir. Aproximou-se dele, levando ambas as mãos até o rosto do namorado, tapando os olhos dele e aproximou-se de seu pescoço, beijando-o e rindo baixo.
- Adivinha quem é.

- Toshiya, até que em fim chegou, hum, estava te esperando antes que o Shin chegue seu idiota, demorou demais. - Ambas as mãos do maior passaram a segurar as alheias.
O loiro arqueou as sobrancelhas, caminhando até a frente dele e tirando as mãos do rosto do namorado, cruzando os braços a fitá-lo.
- Ah, é você...
- Muito engraçado, Kyo.
- Ah, não me enche, Shinya. - Sorriu
O maior não conseguiu se irritar diante daquele sorriso, a expressão voltou a habitual e inclinou-se sobre o loiro, selando os lábios dele. Logo, sentou ao lado dele e voltou a ponderar.
- Desde quando o Toshiya chega e beija seu pescoço, hum? É meio obvio que sou eu.

- É né, realmente. Vamos tomar um café, ou alguma coisa. Não quero ficar em casa.
- É, vamos.
O baterista disse, e meio a um suspiro. O outro p
egou a camisa que já estava de fácil acesso sobre o sofá, vestiu-a e pôs-se a caminhar até a saída, e então na rua, seguindo até o café na esquina próximo de onde morava.
Ao adentrar o local, Kyo guiou-se até uma das mesas disponíveis, sentou-se já fazendo a menção para chamar a garçonete ou qualquer atendente.
- Expresso extra-forte por favor. - Feito o pedido voltou a atenção ao mais alto. -  O que quer, Terachi?

Shinya caminhou com ele, mantendo o olhar no chão e foi o mesmo ao sentar junto ao loiro, desviando o olhar a seu rosto.
- Hum... Cappuccino, eu acho, por mim tanto faz...

Feito o pedido, a moça que havia atendido se retirou.
- O que foi? Está desanimado?
- Não... Está tudo bem.- Shinya fitava as mãos que estavam sobre a mesa, silencioso, e estava desgostoso pela brincadeira.
- O que foi, sabe que não gosto de frescura, então se eu fiz algo errado apenas me diga logo.
- Não estou de frescura. Apenas... Sei lá,você parecia tão desanimado quando me viu.
Kyo respirou pesadamente, de modo parecia estar aspirando todo ar que estava por volta de ambos.
- Terachi, você realmente não sabe brincar, pelo menos não comigo, tsc... Tão irritante.

Pegou o maço de cigarro dentro do bolso da jaqueta, juntamente com o pequeno objeto que o acenderia, pôs um destes na boca, acedendo-o, voltando a guardar o maço de onde havia tirado. Tragou-o, expelindo a fumaça em direção a janela.
- Quer que eu faça o que? Uma festa quando ver você? - Riu. - De fato, estou acostumado com a sua presença. Em casa, ensaios, shows, então, já não é uma novidade vê-lo.
Enquanto falava, voltava a atenção ao ver a garçonete com a bandeja e os pedidos sobre esta que foram logo colocados sobre a mesa. Pegou o expresso, quente, muito quente por sinal, degustando uma pequena quantidade.
- Caralho, tá quente demais.

Shinya continuava a fitar as próprias mãos em silêncio ao ouvi-lo falar, mas saiu do torpor assim que os pedidos foram colocados sobre a mesa, suspirando pesadamente.
- Tá bem, terei mais senso de humor.
Pegou a xícara, levando até os lábios e bebendo um gole do café, rindo baixo do comentário dele. O menor v
oltou a deixa o expresso sobre a mesa, ficando em silêncio, apenas provia da nicotina, terminando o cigarro. Shinya deixou a xícara igualmente sobre a mesa, levando uma das mãos até a dele, segurando-a delicadamente, enquanto tocava seus dedos. Enquanto terminava com o cigarro, Kyo fumava observando a janela, jogando então a bituca por esta. Ao sentir a mão de Shinya a segurar a própria voltou o olhar a ambas as mãos e logo após para ele.
- O que foi?

O maior sorriu.
- Eu... Eu amo você.

- Sim sim, solte-me, ou quer ser visto como gay pelas revistas, hum? Eu também gosto de ti, hum.
Kyo desvencilhou-se do toque do namorado, voltando a pegar o café, tomando-o. Shinya desviou o olharpara as mãos novamente e permaneceu em silêncio, assentindo ao dito por ele, embora a expressão não fosse das melhores, estava chateado.
- Tsc, você quem sabe, se não liga pra isso então faça como quiser. - O maior deu um gole longo no café, terminando-o. - Vamos embora?
- Não sei porque me trata dessa maneira, Kyo... É tão frio comigo...
O menor fitou-o e nada disse. Levantou-se, fora rapidamente até o caixa, deixando o dinheiro lá, saindo do local logo em seguida.Havia voltado para casa, alguns poucos minutos depois já estava dentro dela, voltando a tirar a camisa, jogando-a no chão em um canto qualquer. Foi até o frigobar, pegando a garrafa de champanhe, serviu-se da bebida e fora até o lado de fora da casa, próximo a piscina sentou-se em uma das cadeiras, a garrafa fora posta sobre uma mesinha, enquanto degustava da bebida que havia no copo.
O baterista abaixou a cabeça, fitando o chão por longos segundos. As lagrimas escorriam pelo face até gotejar sobre o casaco preto que usava. Saiu do local e caminhou até a casa dele, não sabia porque o fazia, era pisado e sempre voltava para ele, como um cachorro abandonado por seu dono. Ao adentrar o local, o procurou até encontrá-lo do lado de fora, e parou a se encostar na parede, fitando-o.
- Terachi, vem aqui.
Kyo chamou-o sem fitar-lhe a face, continuou como estava, apenas aguardando que o namorado viesse até si. Shinya aproximou-se dele devagar, ajoelhando ao lado da cadeira*.
- Hum...?

- Aqui.  - Kyo apontou para frente. - Fique aqui na frente.
- Hum... - Fora até o local indicado. - Diga.
O menor fitou-o, aproximou-se dele e o beijou, na verdade provocou, a língua contornava a boca farta e bem delineada, dando leves mordidas vez ou outra. Quanto este se fez desprevenido, uma das mãos fora de encontro ao peito dele e o empurrou, fazendo-o cair dentro da piscina. O maior apenas sorriu e sentiu o beijo dele, correspondendo-o, era incrível como ele conseguia fazer o próprio humor mudar depressa. O fitou, porém não tinha muito tempo até ser empurrado e voltou rapidamente para a superfície.
- Kyo!

O menor riu.
- Você pensa demais, chora demais e acaba esquentando a cabeça, é preciso se refrescar então, hum.

- Não acredito que fez isso! - O baterista tossiu.
- É, eu fiz.
Shinya saiu da piscina, rindo.
- Vem me dar um abraço.

Abraçou-o, molhando as roupas dele com os respingos da água.
- Tsc, idiota.
Kyo empurrou-o novamente, fazendo-o mais uma vez cair dentro da piscina. Shinya 
voltou a superfície, tossindo novamente, arrumando os cabelos longos e loiros.
- Depois eu que não tenho senso de humor. Pare de me jogar na piscina.
Disse e segurou-o, puxando-o suavemente junto a si.

- Se eu cair aí dentro, você vai saber o que é apanhar.
- Desculpe senhor "não sei brincar".
O maior saiu da piscina, seguindo para dentro de casa onde buscou uma toalha para secar o corpo. O menor riu
, servindo-se novamente da bebida, enquanto tragava o cigarro. O maior trocou de roupa e voltou pra fora, sentando numa cadeira ao lado dele, fitando a água da piscina que se movia de acordo com o vento.
- O que foi, hum? 
O menor entregou a ele a taça, enquanto ainda fumava.
- Você diz que eu não sei brincar, mas você também não sabe.
Shinya bebeu um pouco da bebida e entregou a taça a ele novamente, levantou e sentou-se no colo dele, de frente, selando os lábios do namorado e apenas sorrindo gentilmente.
- Você poderia tentar me compreender as vezes e não dizer que eu choro demais, ou me chamar de gay. - Aproximou os lábios do ouvido dele, murmurando. - Você me mata quando separa as mãos das minhas e acaba comigo agindo desse jeito frio... Juro que tento entender você, mas eu não consigo... Eu tento ser o mais carinhoso possível e você as vezes me trata tão mal, isso me chateia...- Beijou o pescoço dele. - Você sabe que eu te amo e eu sei que você me ama... Desculpe agir como uma criança as vezes.

- Você sabe que eu sou assim, e eu lhe avisei muito bem antes de começarmos um relacionamento, este cujo eu não queria e você me convenceu, agora que estamos juntos não tente me mudar, não vai conseguir e mesmo que reclame não vai influenciar em nada.
Kyo levou ambas as mãos nas coxas do baterista, apertando-as, acariciando-as de forma pesada. Aos poucos fora subindo, passando por quadril e cintura, erguendo a veste alheia conforme subia, expondo a si o abdômen do namorado. Curvou-se para aproximar-se ainda mais dele, os lábios se colaram a pele, espalhando alguns beijos úmidos e sugadas. Ergueu um pouco mais a camisa recém colocada, deixando a mostra o tórax do parceiro, os lábios sugarem-lhe um dos mamilos, enquanto o outro era provocado com os dedos, mas esta mão livre logo abandonou o local que acariciava e provocava, passando a segurar-lhe a cintura fina, puxando-o, trazendo-o mais de encontro a si. Dava leves mordidas no local intumescido, sugando-o, brincando. A mão na cintura descia, trazendo-a para frente, ficando entre o corpo de ambos, apertando o falo a enrijecer.
Shinya seguiu a mão dele com os olhos por onde passavam, mordendo levemente o lábio inferior, mas assim que sentiu a boca dele tocar a pele, se arrepiou completamente, levando uma das mãos até os cabelos do loiro, os acariciando e puxando algumas vezes sem força para não atrapalhá-lo no que fazia. A outra mão subia pelo corpo dele, apenas o acariciando e arranhando de modo suave em alguns locais. Puxou os cabelos dele com força, tomando os lábios do menor num beijo intenso, assim colando mais o corpo junto ao do namorado.
Kyo correspondeu ao beijo, um beijo lento, no entanto intenso, explorando todos os cantos da cavidade, mordendo-lhe os lábios diversas vezes, sugando-os deixando-os inchados, avermelhados, enquanto a mão manteve os apertos empenhados na região intima do mais alto. Algum espaço de tempo depois, cessou todos ou quaisquer um dos atos que fazia. Mudamente ordenou ao mais alto que ficasse em pé de frente a si, guiando-o para que fizesse como queria, assim que este se fez em pé, manteve-se sentado, e o corpo posto em frente a si bem próximo, uma das mãos pôs-se no quadril alheio, segurando-o, a outra mão abaixava o tecido da veste do rapaz, conjunto com a roupa intima, deixando pouco do corpo do rapaz exposto a si, no entanto a intimidade deste. Segurou o falo rijo com os dedos, e sem delongas roçou a língua na glande do rapaz, colocando-o na boca, começara a succionar, e mover a cabeça no vai-e-vem estimulando-o oralmente.
O maior se concentrava no sabor dos lábios dele quando o menor cessou os toques e assim atendeu ao pedido dele, levantou-se e manteve-se de frente a ele apenas o observando, sem entender o motivo de ter pedido que levantasse, porém compreendeu assim que o viu abaixar a calça e a roupa intima que usava, sabia o que ele faria, e gostava daquilo. Levou novamente a mão até os cabelos dele, entrelaçando os dedos aos fios, "empurrando-o" contra a parte sensível do corpo, deixando apenas que alguns baixos gemidos escapassem os lábios assim como murmurava o nome do loiro algumas vezes.
Kyo deu uma forte sugada no falo rijo para então tirá-lo da boca, e se levantar logo em seguida.
- Se divertiu, hum? Vou para meu quarto.
Adentrou a casa, deixando o loiro lá, sem nem explicar, adorava provocá-lo. Desceu as escadas que davam a direção para ao cômodo, adentrando-o e jogou-se na cama, novamente estava fumando, rindo por dentro da forma como havia deixado o loiro sem explicações.
Shinya o fitou, não entendeu absolutamente nada, suspirou e vestiu as roupas novamente, sentando na cadeira que ele estava sentado antes.
- Filho da puta... - Levantou-se e entrou na casa, descendo até o quarto dele. Deitou ao lado dele na cama e o fitou. - Sacanagem.

Kyo riu enquanto expelia a fumaça do cigarro.
- Não ficou satisfeito?

- Você fez de proposito... Adora me provocar né?
- Só brinquei um pouco, hum.
- Sei. 
O loiro mordeu o lábio inferior dele, descendo uma das mãos pelo corpo do namorando e apertando o membro dele mesmo por cima das roupas, levantou-se e pegou uma toalha no banheiro.
- Vou me jogar de novo dentro daquela piscina.

- À vontade, loira.
- Loira? - Riu e parou na porta do quarto.
- Tenho que repetir?
- Hum... Por que não vem comigo?
- Estou sem vontade...

- Por favor...
- Hum, estou com preguiça.
Shinya voltou a cama, deixando a toalha sobre a mesma. Sentou-se ao lado do namorado, beijando o pescoço dele e logo sentou sobre seu corpo, rindo baixo. Agia como uma criança pedindo algo.
- Vamos, por favor... Está calor venha nadar comigo.  

- Shin, você é chato demais, sabia? Sai de cima de mim.
Shinya saiu de cima dele, pegou a toalha e saiu do quarto, emburrado, subindo em direção a saída de casa. Tirou as roupas, ficando apenas com a roupa intima, jogando-as sobre a cadeira e sentou na borda da piscina, molhando os pés na água. Mordeu o lábio inferior para não gritar e bateu no chão várias vezes com o punho fechado, assim mergulhou na piscina e logo voltou a superfície, encostando-se na borda.

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