Naoto e Kazuya #33 (+18)


Kazuya virou-se como ele havia dito e permaneceu em frente a ele, observando-o.
- Você é lindo.

- Você já disse isso hoje. - Naoto sussurrou e abaixou-se na diferença de altura pelo assento e selou seus lábios.
- Gostou da surpresa?
- Seria bom se tivesse deixado os meninos aqui com a minha mãe e fossemos somente nós dois.
- É que como eu não tenho mãe, eu não queria incomodar a sua. E ele queria dar um presente ao seu irmãozinho também.
- Preferia que incomodassem a minha mãe do que a nós dois.
- Hum... Desculpe.
- Hoje você está afim de pedir desculpas, não é? - Riu.
- Eu fiz tudo errado...
- Não fez, é só que estou precisando de você.
- Podemos fazer enquanto eles dormirem, estarão no quarto ao lado mesmo.
 Naoto assentiu e deslizou os braços em torno de sua cintura, por dentro da roupa, apenas a sentir o toque morninho de sua pele escondida pelo tecido, abraçando-o.
- Meu deus, também preciso de você. - Falou e riu baixinho, deslizando as mãos pelas costas dele.
O menor riu, lânguido e descansou o rosto sob seu ombro, com a face voltada a seu pescoço, aonde sentia a respiração colidir.
- Isso é tão bom. - Kazuya murmurou e suspirou, deslizando a mão até seus cabelos e segurou-o ali.
- Isso o que?
Naoto indagou baixinho e beijou-o em seu pescoço, sentindo a carícia sem movimentos, sob o cabelo.

- Esse abraço... Preciso ir com você pro quarto.
- E temos algum tempo?
- Temos, vamos.
Naoto afastou-se, dando espaço ao louro e seguiu, deixando para trás a pequena bagunça sobre o balcão. Kazuya puxou-o pela mão até o quarto, onde adentrou e observou a cama, sorrindo a ele, sugestivo.
- Hum... Não acho que temos todo esse tempo.
- Sh, temos sim. Você devia tomar um banho antes de ir.
- Não quero fazer no banho. - Naoto murmurou e caminhou até a cama, sentando-se a fitá-lo.
- Eh?
- O que?
- Por que não?
- Prefiro na cama, ou aonde a água não atrapalhe.
- Hum, então vamos fazer.
O menor ergueu a mão, pouco, o chamando. Kazuya seguiu até a cama em frente a ele e sorriu.
- Quer que eu sente no seu colo
?
- Você quer sentar no meu colo? - Indagou.
- Hai.
Naoto bateu sobre as coxas e sorriu canteiro, singelo. Kazuya assentiu e aproximou-se dele, sentando-se sobre o colo do outro e ajeitou-se, sorrindo a ele. O menor sorriu, gostando do modo como estava. Pousou as mãos em sua cintura e fez-se próximo, beijando-o no pescoço. O loiro inclinou o pescoço para o lado, dando espaço ao outro e deslizou as mãos por seus cabelos numa caricia sutil.
- Kimochi...

Naoto expôs a língua que proposital e vagarosamente deslizou por seu pescoço, bem devagar, e mordiscou a pele. O outro suspirou e virou-se, mordendo-o no pescoço e uniu as sobrancelhas.
- Hum... Tira a minha roupa, Nao.

O moreno mordiscou sua pele, puxando-a fina entre os dentes e ergueu aos poucos sua camiseta, tirando-a por cima, desnudando o louro. Kazuya arrepiou-se e estremeceu sutilmente ao sentir o frio tocar a pele. Abaixou-se e lhe selou os lábios, puxando-o para si, movendo sutilmente o quadril sobre o dele, deixando-o sentir o corpo. As mãos do moreno deslizaram ao cós de sua peça, deslizando pelo elástico da calça, e sutilmente o invadiu, sentindo o tecido da boxer.
- Kimochi, hum? - Murmurou a ele e mordeu o lábio inferior.
Naoto deslizou as mãos sob o tecido rente da peça íntima, cujo ainda não havia descoberto a cor. Apertou suas nádegas, parcialmente, alternando aos quadris. 
- Hum...
Kazuya fechou os olhos e suspirou, erguendo-se pouco, dando a chance a ele para tirar a própria calça. Naoto d
eslizou o cós por suas pernas e tirou logo sua calça, com sua própria ajuda, deixando-o somente com a roupa íntima, que ainda assim pendeu sob as coxas.
- Quero você dentro de mim... - O loiro murmurou a se aproximar dele e mordeu-o suavemente no lóbulo.
- Sentiu saudade? - O menor indagou eriçado pelo agrado vocal.
- Muita.
Naoto roçou a face contra seu pescoço, aspirando o cheiro de perfume masculino. Deslizou a mão entre suas pernas, sentindo seu sexo morno, antes escondido e aquecido pela roupa.
- Quero você embaixo do cobertor. - O loiro murmurou e suspirou, quase gemendo ao senti-lo tocar a si.
- Você se tocou esses dias? - Naoto indagou, quase anulando seu comentário, embora logo fosse atendê-lo.
- Sim...
- Tocou? E o que pensou?
- Você é claro. Você no banho...
- No banho? Por que no banho?
- Porque eu gosto do seu corpo molhado.
- Hum... - O menor murmurou e mordeu a região interna dos lábios, fitando-o posteriormente. - O que você quer agora?
- Quero ficar com você embaixo da coberta. Só de pensar em sentir você entrando eu sinto um arrepio enorme.
O menor sorriu, sem poder conter e levantou-se, obrigado a levá-lo igualmente e deixou-o sobre a cama, puxando o cobertor de lado. Kazuya sorriu a ele e ajeitou-se na cama, retirando a roupa intima que sobrara no corpo.
- Vem.

- Não quer fazer o mesmo por mim?
O maior assentiu e puxou a camisa dele, retirando-a de qualquer jeito, quase no desespero. Naoto observou sua euforia, mas embora desejasse dizer algo, não disse nada, apenas se ajustar-se a seus modos, deixando-se despir. Kazuya puxou a calça dele igualmente, retirando-a e jogou-a no chão, deslizando a mão sobre sua roupa intima a sentir o volume ali.
O menor retraiu os quadris, afastando-se suavemente num espasmo involuntário do corpo, arrepiado, não era pelo frio. O loiro sorriu a ele e puxou sua roupa intima, mordendo o lábio inferior ao vê-lo ereto em frente a si. Naoto fitou-o diante da olhada mais embaixo e sorriu, de lado.
- Hum... Vem logo.
- Quer lubrificante?
Kazuya assentiu.
- De... Morango?
- Uhum.
Naoto esticou-se o suficiente para buscar o frasco transparente e vermelho com o líquido e trouxe-o para o loiro, depositando o gel na mão, levando-o em seu corpo, sentindo o leve aquecimento ao massageá-lo. Kazuto suspirou, fechando os olhos e separou as pernas, dando espaço a ele, quase estremecia ao sentir o toque. O menor moveu o dedo em círculo. E sentia-se pulsar em involuntária expectativa. 
- Está gostoso aí, hum? - Riu baixinho. - Consegue imaginar como está quente por dentro?
- Eu consigo, você é quem não sabe. - Naoto brincou, embora falasse sério e levantou-se, ajeitando-se sobre ele.
- Vou te pegar um dia, você vai ver só.
- Haha. - Disse o menor e deitou-se sobre ele, sentindo sua pele morna embaixo da coberta.
O loiro sorriu e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o. Uma das mãos do menor se escondeu embaixo do tecido, e só deu notoriedade do caminho percorrido ao alcançar o sexo e roçá-lo no outro, se acomodando, se ajeitando. Sentiu um leve aquecimento com o lubrificante e com a mão mesmo, deu a primeira investida, empurrando o sexo para dentro.
Kazuya manteve o espaço entre as pernas o deixando entre elas e suspirou ao senti-lo roçar em si, mordendo o próprio lábio inferior. Tentou sufocar o gemido na garganta, sem sucesso e gemeu baixo, dolorido ao senti-lo adentrar o corpo.
Naoto observou o louro por cima, e selou seus lábios, abafando seu gemido já baixo, não que fosse a intenção. E segurou-o nos quadris após soltar-se. Fechou os olhos, aproveitando a sensação de calor e aperto. Kazuya estremeceu sutilmente, dolorido ainda pela falta de costume e uniu as sobrancelhas, observando-o, porém não reclamou.
- Está doendo?
- U-Um pouco...
- Mas não faz muito tempo que estamos sem...
- Eu sei... Desculpe, pode... Pode mexer.
- Desculpar o que? - O menor indagou, mesmo autorizado, não se moveu, sentindo-o por dentro.
- Por estar tão apertado.
- Não seja absurdo. - Negativou.
O loiro riu baixinho. Naoto suspirou e contraiu-se, apertando-o ainda mais em si.
- Sentiu saudade disso, hum?

- Disso?
O moreno indagou, pedindo exatidão embora tivesse noção. Apertou-o no quadril com a mão cujo ainda o segurava e deslizou pouco à nádega, sentindo a região macia.

- De me sentir apertar você.
Kazuya murmurou e sorriu a ele novamente, deslizando ambas as mãos aos quadris dele e puxou-o contra si.

- Senti falta disso e do restante.
Naoto falou baixo, e deixou-se ser guiado contra ele, por suas mãos. Estocou-o e voltou apalpá-lo, em ambas as partes seguradas. O loiro s
orriu e gemeu baixinho ao senti-lo contra o corpo, puxando-o mais uma vez.
O menor afastou-se por um momento, dando aparte dos movimentos e passou sua perna ao outro lado, virando-o de lado na cama e deitou-se atrás de seu corpo. Deslizou a mão em sua coxa e ergueu-a suavemente, sustentando-a, dando espaço e moveu-se, estocando-o novamente, de ladinho.
Kazuya ajeitou-se na cama, como ele queria e empinou o quadril, mantendo a coxa erguida e apreciou os movimentos dele na nova posição, fechando os olhos e mordeu mais uma vez o lábio inferior.
- Ah... N-Nao...

- Assim... Gostoso?
O moreno indagou baixinho e fez-se mais próximo, descansando o queixo sob seu ombro e mordiscou seu pescoço. Com a mão em sua coxa, deslizou em meio as pernas, acariciando a região inferior do sexo. O loiro a
ssentiu e uniu as sobrancelhas.
- Eu adoro essa posição. - Murmurou e empurrou sutilmente o quadril contra o dele.

- Adora?
Naoto indagou. Apalpou-o na mão e deslizou o dedo até sua entrada, aonde sentia-se colocar e voltou a segurar sua perna, movendo-se mais vigorosamente. Kazuya a
ssentiu e mordeu o lábio inferior, evitando os gemidos mais altos de escaparem.
O moreno abandonou novamente sua perna e subiu pela coxa ao quadril, a cintura, ao peito e estimulou seu mamilo já eriçado. Penetrou-o com mais força, estalando contra sua pele. Kazuya arrepiou-se ao senti-lo tocar a si no local tão sensível interior e agarrou-se com uma das mãos na cama, apertando o lençol entre os dedos.
O menor desceu sob seu pescoço ao beijá-lo e mordeu-o no ombro, gostava da região. E ao desviar brevemente o caminho, tocou sua nádega, coxa, e deslizou sob sua barriguinha plana, sentindo-o, matando a saudade.
Kazuya sorriu ao sentir os toques e segurou a mão dele, como conseguiu, porém não o privou dos toques, seguiu-a, deslizando pelo corpo. Naoto deslizou até o sexo, acariciando-o nas virilha, logo no membro que correu pela base ereta e descansou na pelve, o estocando a medida em que o puxava.
O loiro gemeu baixinho, empurrando-se a ele do mesmo modo como o sentia puxar a si e sentiu o arrepio que percorreu o corpo, próximo ao ápice, tão próximo que estremecia a cada toque dele.
- Gostoso?
Naoto indagou, contra seu ouvido, e próximo a orelha o mordeu no lóbulo, sugando de levinho a região. O loiro a
ssentiu e mordeu o lábio inferior.
- Estou quase.

O moreno suspirou, e descansou a face contra seu pescoço. A mão deslizou a seu sexo, estimulando-o embora seu ápice já estivesse tão perto, intensificando sua ereção, e sentiu-a pulsar nos dedos, enquanto iniciava o ritmo, masturbando-o.
Kazuya estremeceu mais uma vez com o toque e empurrou-se com forma medida contra ele, sentindo-o tocar a si no local tão sensível por dentro e mordeu o lábio mais uma vez, era tão bom que não poderia descrever o sentimento, mas senti-lo tocando a si, acariciando o corpo era ainda melhor. Manteve-se concentrado nos movimentos dele e por fim gozou, apertando-o dentro do corpo e sujando sua mão que se estimulava.
Naoto franziu o cenho, de olhos fechados, causando rugas temporárias entre as sobrancelhas e grunhiu suave e rouco, sentindo seu aperto e logo o toque morno de seu gozo, denunciando o auge do outro. E uma, duas estocadas depois, gozou com ele, deixando-se dentro de seu corpo.
O loiro fechou os olhos, sentindo-se aquecer com o ápice dele e gemeu baixinho, sutil uma última vez, descansando ao lado dele com o pequeno sorriso nos lábios.
- Kimochi...

Naoto segurou-o com firmeza e soltou à mutuamente concluir o ápice e suspirou já cessado.
- Hum... - Grunhiu a assentir.

Kazuya sorriu a ele, virando-se sutilmente.
- Eu te amo.

- Também te amo. - Sussurrou ao fitá-lo.
- Quer tomar um banho pra arrumar suas malas?
- É bom. Você quer mesmo tomar banho comigo, hum?
- Não, eu posso esperar aqui.
- Não quer ir?
- Claro que eu quero, mas se quiser privacidade eu posso ficar aqui.
- Você pode vir comigo, é só que citou o banho antes também. De duas uma, ou quer banho comigo ou estou cheirando mal?
- Não, não seja bobo. - Riu.
- Então quer o banho.
- Sim.

Naoto suspirou.
- Temos dez minutos?

- Uhum.
- Então posso ficar assim com você por dez minutos?
- Hai... - Kazuya sorriu.
Naoto sorriu preguiçoso atrás dele e acariciou sua pele quente junto da própria e embaixo do cobertor. O loiro fechou os olhos, apreciando as carícias dele e em silencio agradeceu, não sabia se realmente existia alguém no céu, mas agradeceu a ele por tê-lo na própria vida.
- Podemos viajar amanhã? - Indagou a ele, submerso ao clima da cama.
- Podemos, quando você quiser.
- Está gostoso assim...
- Muito, eu quero dormir com você.
- Também quero. - Falou baixo.
- Então vamos. - Kazuya sorriu.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário