Yuuki e Kazuto #41 (+18)


Kazuto sentiu o incomodo na face que parecia queimar, machucava e o fez abrir os olhos, observando o local tão escuro exceto pela fresta da cortina que deixava a luz do sol adentrar o quarto e tocar o próprio rosto. Levantou-se rápido, lembrando-se que o outro estava atrás de si e cobriu-o com o edredom, cuidadoso para que ele não acordasse. Levantou-se e caminhou a janela, fechando corretamente a cortina e voltou a cama, sentando-se ao lado dele e levou uma das mãos a face, esfregando os olhos e o rosto que a noite havia molhado pelas lágrimas após o vampiro ter pego no sono. 
Um repentino movimento do mais velho, foi a desviar o edredom sobre o rosto e jogá-lo na altura da cintura. Por breves a fitá-lo de olhos semiabertos e espreguiçar-se em seguida. Kazuto observou o outro, unindo as sobrancelhas.
- Bom dia...

- Bom... - Yuuki concluiu o início de uma frase rouca e preguiçosa, enquanto ainda esticava os braços sem necessidade.
- Está com fome? - Observou-o e levantou-se. - Eu... Posso trazer algo pra você tomar.
- Você está parecendo uma esposa, garoto.
- Eu estou... Me esforçando. Eu vou buscar... - Virou-se.
- Se esforçando para que? 
- Pra agradar você.
- Certo, peça pra outra lá trazer. Esqueci o nome dela...
Kazuto assentiu e virou-se, abrindo um pequeno sorriso e seguindo em direção a cozinha fazer o pedido para a garota, esperou que ela preparasse, sentindo o gostoso aroma do sangue.
O maior demorou algum tempo até se levantar e seguiu ao banheiro, traçando a higiene pessoal, lavou o rosto, escovou os dentes e voltou-se ao quarto. Sentou-se, abriu uma tênue fresta pela cortina, deixando uma pouco luz entrar.
Kazuto logo voltou ao quarto com a bandeja, carregava um pequeno pote com pedaços de carne crua e as taças de vinho com o sangue. Observou o outro e a janela aberta, unindo as sobrancelhas. Yuuki virou-se pouco a se voltar a fitá-lo, tornando a sentar na cama.
- O que foi?

O menor abaixou a cabeça, permanecendo próximo a comoda no escuro do quarto.
- Pode... Fechar a cortina, por favor?

- Oh, que gato medroso. Sente-se, não vai pegar em você.
- Mas... Machuca. - Murmurou, caminhando devagar até a cama e pegou a taça, entregando-a ao outro.
- Se você não olhar pra luz, não vai doer. - O maior aceitou a taça, levando-a num breve gole a boca.
Kazuto assentiu, sentando-se ao lado dele e deitou-se na cama, observando-o sentando ao lado de si. Levou uma das mãos as costas do maior, acariciando-o suavemente.
- Não vai comer?
Yuuki indagou a pegar os hashis na mão canhota e comer um dos pequenos filetes de carne. O menor r
etirou a mão do local e assentiu, sentando-se.
- H-Hai...

O maior levou mais alguns pedaços de carne a boca, e deixou o par de hashis na bandeja, golando na taça o sangue morno. Kazuto pegou os próprios hashis e levou um pedaço do aperitivo a boca, sorrindo a ele em seguida e deixou os hashis novamente sobre o local.
- Yuuki...

- Hum? - Murmurou e voltou pegar os hashis e petiscar o desjejum.
O menor mordeu o lábio inferior, observando-o e estendeu uma das mãos para pegar a taça sobre a bandeja, bebendo um gole da bebida e deixou pouco da mesma escorrer pelo canto dos lábios, manchando de vermelho a roupa branca que usava.
Os orbes em sua cor forte, sem lentes, num tom amarelado a dourado e um sutil contorno rubro pela alimentação sanguínea, correram as goticulas que desceram pela face e figura corporal a expandir no tecido a tingi-lo.
- O que foi?

Kazuto deitou a taça ao lado, segurando uma das mãos do outro e observou as unhas tão afiadas, levando o indicador do vampiro ao inicio da própria camisa, fazendo a unha roçar a pele e puxou-lhe a mão, fazendo-o rasgar a camisa e cortar a própria pele, deixando um gemido baixinho escapar.
- Você gosta de apanhar, ah?
- De você sim...
- E por que, criança masoquista?
O menor aproximou-se, selando-lhe os lábios.
- Porque... É o seu jeito de dizer que me ama.

O riso de Yuuki soou nasal contra os lábios que tiveram-se tocados por um superficialmente selar.
- Acha que eu o amo?

Kazuto assentiu, observando-o e uniu as sobrancelhas.
- Por que acha isso?
- Você esta cuidando de mim... - Murmurou.
- Não acho que tenho feito algo por você. - O maior golou o resto de bebida na taça e afastou a bandeja da cama. - Quer transar, ah?
Kazuto assentiu e deitou-se na cama, retirando a camisa e jogou-a de lado, mostrando o peito já quase cicatrizado pela marca que a unha do outro havia feito. Yuuki abaixou-se de lado, ainda sentado a cama. Uma das mãos se dispôs a judiar de um de seus rosados mamilos enquanto o outro era feito pelos dentes. O menor fechou os olhos, levando umas das mãos aos cabelos dele, acariciando-os.
- Hum... Que gostoso... - Suspirou, mordendo o lábio inferior.

- Que tal arrancar, ah?
Yuuki sussurrou entre a proximidade sem realmente indagá-lo e fechou os dentes firmes envolta aquele pequeno botão e puxou-o para cima. Kazuto d
eixou um gemido alto escapar, observando-o com os olhos estreitos.
- Ah! Não... Não faz assim...

A mão do mais velho noutro mamilo, desceu entre unhas roçadas, feito lâminas afiadas numa folha de papel em seda, poderia romper fendas superficiais na tez empalidecida, até o alcance da roupa de baixo, agarrando o sexo do alheio com firmeza demasiada.
Uma das mãos do pequeno deslizou pelas costas do outro, arranhando o local, deixando algumas marcas vermelhas e observava com os olhos semicerrados o próprio sangue que escorria das feridas, pequenas mas dolorosas. Mordeu o lábio inferior ao senti-lo segurar o próprio membro e levou uma das mãos ao short que usava, abaixando-o junto da roupa intima, puxando-o várias vezes e tentando retirá-lo.
Yuuki voltou-se a região conforme insistentes movimentos do outro e agarrou aqueles tecidos os empurrando em indelicadeza para baixo em suas pernas e regrediu a mão em seu membro, o asfixiando no aperto dos dedos. Kazuto levou uma das mãos ao lençol ao lado de si e apertou-o igualmente entre os dedos.
- Ah.... Yuuki!
Observou-o, os olhos próprios vermelhos presos naqueles olhos amarelos do outro, ergueu o corpo e lhe selou os lábios algumas vezes, levando uma das mãos sobre a dele e puxou-a, tentando livrar o próprio membro dos toques.
- Assim dói...

- Mas é assim que eu gosto. - Yuuki retrucou sem delongas e tornou apertá-lo.
Kazuto gemeu mais alto, fechando os olhos e puxou novamente a mão dele.
- Ah...

Yuuki deslizou o dedo a ponta sexual do outro, apertando-a entre dois dos mesmos, sentindo leves pulsos da glande judiada. Novamente a mão do pequeno foi ao lençol da cama, apertando-o entre os dedos e mordeu o lábio inferior, contendo o gemido alto de dor que insistia em deixar os lábios.
- Yuuki!

- Ah? - O maior indagou sem afrouxar e deslizou aquele mesmo toque pesado à base do sexo.
Kazuto virou-se de lado, puxando o lençol consigo, tentando se livrar do toque do outro.
- Não aperta assim... - Murmurou, manhoso. - Aí não...

A outra das mãos do mais velho, acima do peitoral, igual a outra, lhe apertou um dos mamilos, o puxando como antes fazia com os dentes. O menor levou uma das mãos aos cabelos dele, puxando-os e apertou-os entre os dedos, gemendo em tom alto e desviou o olhar ao local.
- Dói... Mas... É gostoso...
Riu baixinho, levando uma das mãos a dele e puxou a mesma para si, observando as unhas compridas com um certo receio e colocou o dedo médio do outro na boca, sugando-o e o retirou logo, lambendo-o.

Ao soltá-lo dos dedos, Yuuki se acomodou na cama, baixou a peça boxer justa num físico bem distribuindo e torneado, expôs o órgão o qual levou-lhe a face ante o engrenhar de seus fios aos dedos, e roçar de seu rosto contra a região sexual.
Kazuto observou o outro a retirar a roupa e uniu as sobrancelhas, mordendo o lábio inferior e riu baixinho ao senti-lo puxar a si e sentir o membro dele contra o rosto, segurou-o entre os dedos e levou-o aos lábios, afundando-o na boca e o sugou. Yuuki impôs o vaivém sem delongas, o manejando por suas melenas louras de mechas claras.
O menor uniu as sobrancelhas, fechando os olhos e concentrava-se nos movimentos que fazia, sugando-o. Levou uma das mãos a cintura do maior, apertando-o no local e puxou-o para si, afundando-o nos lábios e gemeu baixinho.
Yuuki puxou-lhe os cabelos, retirando-se de meio a boca alheia e fitava o órgão entumescido entre seus dedos, voltando a empurrá-lo vagarosamente até enterrar-se inteiramente na cavidade, voltando a repetir os feitos enquanto via-se entrar e sair.
Kazuto abriu os olhos, observando-o e lambeu os lábios, dando uma pequena mordida no lábio inferior, cravando as presas no mesmo e gemeu baixinho, sentindo o sangue escorrer pela lateral da boca e logo voltou a colocá-lo para dentro, sujando-lhe o membro de sangue.
O maior empurrou-o a se pôr inteiro, roçando a garganta do menor e puxou-o ligeiro antes que o fizesse engasgar, e não demorou a repetir o ato, assistindo o sexo manchado e aos poucos livre da vermelhidão, revestido na saliva de sua mordida já cicatrizada.
O menor seguia os movimentos do outro, afastando-se pouco para que não engasgasse e uma das mãos deslizou pelo corpo, alcançando o próprio sexo e apertou-o sutilmente, passando a estimular a si e gemia baixinho contra a ereção do outro, apertando-lhe a cintura com a outra mão, descendo ao quadril do maior, arranhando sutilmente a pele.
A última empurrada investida à goela do menor, sem uma gota em delicadeza, os jatos de sêmen sem calor algum depositados ao caminho que seguia em sua garganta. Kazuto gemeu baixo, tentando se afastar do outro e não engasgar com o liquido e uniu as sobrancelhas, apertando-lhe o quadril e cravando as unhas no local, engolindo todo o prazer do outro, sem muitas opções.
Já pode vir. - Yuuki constou num aviso soado ordenado.
Ambas as mãos, o menor levou ao quadril do outro, empurrando-o delicadamente para que se deitasse na cama e sentou-se sobre ele, observando-o. Ergueu o corpo, levando uma das mãos ao membro dele e encaixou-o em si, sentando-se devagar sobre ele e o sentiu adentrar o corpo, deixando um gemido baixinho escapar, unindo as sobrancelhas, dolorido
Ambas as mãos de Yuuki se dirigiram as coxas do alheio e resvalou aos quadris na presença das garras intrusas. Fê-lo sentar bem depressa, afundando o órgão ao meio de seu corpo sem costume, formando a cavalgada imposta do garoto, o subia e descia no colo mediante sua falta de peso.
O menor uniu as sobrancelhas, observando o outro e acompanhou os movimentos dele, erguendo o corpo e voltando a se sentar sobre o maior. Moveu o quadril, rebolando sobre ele e levou uma das mãos sobre a dele no próprio quadril, apertando-a no local, deixando-o cravar ainda mais as unhas na carne e gemeu, mordendo o lábio inferior.
A mão direita de Yuuki subiu ao longo da cintura às costas, dirigindo-se pela base dorsal até a nuca o qual nela agarrou os finos fios de cabelo loiro, engrenhando aos dígitos de compridas unhas roçadas a pele e enquanto impunha o sobe e desce do outro, encarava-o com os tingidos orbes.
Os olhos entreabertos do menor, quase se fechavam e entregava-se a sensação de prazer e dor que sentia com os movimentos dele, queria apenas apreciar cada investida, o corpo dele abaixo do próprio, mas não o fez, manteve os olhos abertos o máximo que podia, os olhos vermelhos que fitavam os olhos do outro e sorriu apenas, um pequeno sorriso e deixou um gemido baixo escapar em seguida, inclinando o pescoço para trás.
Os dedos do maior continuavam o entrelace de fios firmes, enquanto a outra das mãos ainda pousada, igual, marcava vergões dos dedos acima da pele branca, tal como a própria e empurrava o quadril a elevá-lo brevemente acima, impondo os movimentos do alheio em maior avidez e quando tornou as duas mãos em cada lateral de seu corpo, passou a jogá-lo com maior brusquidão acima do sexo que se encaixava em meio suas nádegas, em apreço de seu físico em espasmos.
Os gemidos pouco mais altos deixaram os lábios do menor ao senti-lo aumentar os movimentos e levou uma das mãos a se apoiar ao lado dele na cama, observando-lhe a face. Levou a mão livre aos lábios, beijando-a e seguiu ao pulso, cravando as presas no local e puxou, rasgando a pele. Fechou os olhos com certa força, gemendo baixinho pela dor. Afastou o pulso dos lábios e levou aos do maior, sujando-os com as gotas de sangue que pingavam sobre os mesmos.
A língua que o mais velho expôs dentre lábios, traçando o caminho ao rastro de sangue que expelia dos medianos orifícios daquelas presas em seu pulso, e nada mais. Subiu com os lábios ao longo do braço o qual traçou tênues fincadas de dentes na pele até que chegasse a alcançar o ombro e clavícula e logo mais o pescoço onde não fez diferente, rompendo apenas superficiais furos na tez ao longo de onde passou até que se pôs mais a frente, o inclinando a cama e substituindo a posição acima, o levando a se deitar na cama e entre as pernas do garoto, segurado em suas coxas, passou aos estoques precisos em bel-prazer.
Os gemidos baixos deixavam os lábios do menor ao senti-lo cravar os dentes na pele, fechando os olhos e apreciando apenas as mordidas dolorosas. Deitou-se, ajeitando-se no local e deu espaço a ele entre as pernas, levando o braço que escorria sangue aos lábios e o lambeu, tentando limpar o líquido que mesmo assim ainda manchava a pele de vermelho até cicatrizar aos poucos. Ouviu os toques na porta e logo a vampira adentrar o local e desviou o olhar a mesma, os olhos entreabertos e expôs as presas, rosnando e logo a viu fechar a porta. Voltou a atenção ao outro e ergueu o corpo com cuidado, puxando-o para si e lhe selou os lábios.
Por breve, Yuuki virou-se a porta em demasiada destreza de vampiro, nada além de um simples voltar de olhos que logo se esvaíram ao constar da moça, enquanto o quadril ainda trabalhava e já voltava-se ao sexo estocado com agilidade em atrito que ecoava pelas paredes do quarto, e rastros de gotas que seguiam o caminho interno de suas coxas perfuradas pelas unhas.
Kazuto suspirou, mordendo o lábio inferior e levou uma das mãos ao próprio membro, apertando-o entre os dedos e passou a estimular a si, tentando seguir o mesmo ritmo dos movimentos do outro. Os olhos se desviaram ao corpo bonito do vampiro, passando pelo abdômen, o tórax e logo a face, arrancando um gemido baixo de si e apenas fechou os olhos, mordendo o lábio inferior pelos pensamentos ao observar aquele corpo tão lindo. Levou a mão livre até o ombro do outro, apertando-o.
- Que delicia, Yuuki... - Murmurou.
Yuuki empurrou-lhe as pernas a direção de seu tronco, empinando-lhe o traseiro elevado para cima e deslizou as mãos às nádegas do alheio, fincando as unhas naquela farta região e afastava-as sem pudor a expor a entrada do garoto, observando o sexo entrar e abrir suas paredes íntimas.
Kazuto segurou as próprias pernas, observando o maior e logo desviou o olhar ao próprio corpo, observando-o a entrar e se retirar de si. Mordeu o lábio inferior e conteve os gemidos com as unhas do outro a se cravar em si.
- Ah...
O maior deslizou a rasteira das unhas aos quadris do outro, onde as afiadas continuavam num acompanho aos toques, tendo fincado e impunha que o pequeno se mantivesse a segurar suas próprias pernas. Voltou-se a seus cabelos, apenas uma das mãos a agarrar a franja longa o qual perdurou a segurar, seguindo no ritmo vigoroso dos estoques.
Os olhos entreabertos do menor fitavam o maior, unindo as sobrancelhas com cada movimento prazeroso e gemia baixo, segurando firme as próprias pernas, cravando as unhas na pele e sentiu as gotas de sangue que escorreram pelas mesmas, mordendo o lábio inferior.
- Hum... Yuuki... M-Mais...
Seguiram as investidas vigorosas, Yuuki estocava em demasia, em apreço ao som que emitia pelo quarto na junção brusca de corpos mediante o impacto ávido e a mão antes no quadril, voltou ao sexo repousado e abandonado do outro, lhe apertou as glândulas inferiores e subiu doloso à base, retomando os movimentos de início.
As mãos de Kazuto apertaram ainda mais as próprias coxas, arrastando as unhas pelas mesmas, rasgando-as e o sangue sujou o corpo, aspirando o aroma daquele líquido tão saboroso que coloria os próprios olhos de vermelho. Manteve os olhos fechados, gemendo baixinho com os movimentos e não demorou até que atingisse o ápice, iria avisar o outro, mas não teve tempo de fazê-lo e o gemido aliviado deixou os lábios, suspirando em seguida e os olhos se abriram devagar, observando-o.
Cada estoque de Yuuki seguiu em solavancos que vieram sem velocidade, apenas num impacto de encontro corporal, sentindo os espasmos íntimos na região sem calor e mediante o ápice do garoto, contínuo movimento até que se fartasse de si e retirou, envolto ao sexo que jogou o sêmen sobre o corpo do alheio, gozou.
O menor soltou as pernas, cansado de manter a posição e apoiou as mesmas sobre a cama, recuperando a respiração e observou as gotas do sêmen sobre o próprio abdômen, sentindo uma das mesmas atingir a própria face e uniu as sobrancelhas, levando uma das mãos ao local e limpou, lambendo os dedos e suspirou em seguida, descansando por alguns segundos. Abriu os olhos logo antes que o outro se sentasse e acendesse o cigarro e levou ambos os braços ao redor do corpo dele, colando ambos os corpos suados e sujos, não se importava e lhe selou os lábios, implorando em silêncio para que ele não se levantasse e se livrasse do toque. Levou uma das mãos aos cabelos dele e acariciou os mesmos.
Yuuki fez menção da volta a cama e fora puxado antes mesmo de tê-lo feito, decaindo o igual pouco peso sobre o corpo do alheio, abaixo de si. E lhe encarou a face próxima enquanto sentia o toque delicada, demais, no cabelo.
- Se quer ficar me abraçando eu posso deixar durante um tempo, mas esse carinho de mãe nos cabelos não me parece nada agradável e muito menos atrativo.
- Hai... Hai. Eu quero. - Kazuto cessou o carinho e levou ambas as mãos as costas dele, acariciando-o. - Deita... Deita aqui comigo.
O maior afastou-se e postou-se ao lado. Deitou-se de peito para cima, ainda sem as roupas. Um dos braços levou atrás da nuca onde passou a apoiá-la. O outro aproximou-se do maior, abraçando-o e deslizou uma das mãos pelo tórax do maior, acariciando-o suavemente e roçava as unhas compridas no local. O maior permanecera em inércia, fitando algum ponto qualquer no teto do quarto, enquanto sentia aquele roçar traçado no peito. Kazuto sorriu, beijando o tórax do outro e ergueu a face, observando-o.
- Eu te amo.
Enquanto fitado, Yuuki voltou-se com as vistas a ele e igualmente passou a encará-lo. O menor beijou-o novamente no local e inclinou-se pouco sobre ele, selando-lhe os lábios, o outro nem se moveu, Kazuto sorriu e voltou a se ajeitar ao lado dele.
- Fala comigo...
- Falar o que?
- Alguma coisa...
- Não tenho o que falar.
- O que... - Desviou o olhar a porta. - Aquela garota queria?
- Não sei, pergunte a ela.
- Eu não gosto dela...
- Eu já sei disso.
- Por que ela mora aqui com você?
- Ela trabalha pra mim, ué.
- E eu sou seu namorado... Posso morar com você?
- Você já mora comigo, mesmo sem me perguntar.
- Jura?! Então... Posso mesmo morar contigo?
- ... Como você vai morar se já mora, animal?
- Não moro oficialmente.
- Só não trás seus lixos pra cá, mas só vai pra casa pra trocar de roupa, isso quando não usa as minhas.
Kazuto abriu um enorme sorriso nos lábios.
- Vou trazer as minhas roupas.

- Vai nada, deixa lá.
- Não, ora... Eu moro contigo. Então vou trazer as minhas coisas.
- Não vou falar de novo.
- Por favooor...
O maior voltou-se a fitá-lo, o encarou sem precisar dizer qualquer coisa.
- Ta bem... - Encolheu-se.
- Não me faça repetir nada.
Hai... Desculpe.

- Yuuki... Toma banho comigo? Por favor.... - Juntou as mãos, num pedido e uniu as sobrancelhas.
- Por quê?
- Porque eu quero... Quero sentir a água sobre os nossos corpos juntos... - Sorriu.
- Que... coisa estúpida. - Riu no desvencilho do toque. - Você parece uma garotinha, Kazuto.
O menor uniu as sobrancelhas e assentiu, abaixando a cabeça.
- E sabe que parece, ah?
- Hai... Eu sei.
Yuuki levantou-se, caminhando ao banheiro.
- Se ficar me agarrando no banho vou te jogar pra fora.

Kazuto abriu um enorme sorriso nos lábios, levantando-se e o seguiu ao local, adentrando o banheiro e observou a banheira em seguida, virando-se a ele e uniu as sobrancelhas.
- Quer ir na banheira?
- Hai.
- Então vai. - Yuuki entrou no box, já ligando o chuveiro numa ducha pesada.

- Yuuki... - Suspirou. - Ta bem... - Adentrou o box junto dele, aproximando-se do maior.
- Já sabe. - O maior constou, abaixo do chuveiro, deixando a sujeira ser levada com a água.
Kazuto assentiu, usando o sabonete para lavar o corpo, e logo deixou de lado, deixando a água levar a espuma. Observou o maior, sorrindo a ele.
- Posso te abraçar ao menos?

- Por que precisa tomar banho abraçando alguém?
- Quero sentir seu corpo junto ao meu como eu disse...
- Você já sentiu ele dentro do seu agora há pouco.
- Hum... - Kazuto mordeu o lábio inferior e riu baixinho. - Ta bem...
Yuuki arqueou a sobrancelha.
- Você era menos garotinha antes. Até seu jeito de falar está aflorando.

O menor uniu as sobrancelhas.
- Não estou virando garotinha.

- Sorria.
Kazuto observou o outro e abriu um pequeno sorriso.
- Veja, continua parecendo um coitado mesmo quando sorri.
- Pare de ser chato. Eu estou muito feliz.
- Mas olhe no espelho e sorria.
O menor negativou e riu baixinho.
- Deve ser porque eu já sofri tanto que fiquei com cara de coitado mesmo.

- Ah é? E sofreu com o que?
- Você. Mas agora estou feliz. - O menor abraçou o outro e selou-lhe os lábios.
- Sofre com pouco.
- Hum?
- Sofrer pelo que chama de amor.
- Amor dói... Mas depois é bom.
- E se nunca for correspondido?
- Mas é...
- Ahn?

- Ele é correspondido... - Uniu as sobrancelhas.
- Uh, - Yuuki riu num tênue som nasal. - Eu te amo?
O menor assentiu.
- Eu sei que ama.
- E como sabe?

- Já disse... Você cuida de mim. - Apertou-o.
- Garoto, eu cuido das minhas roupas e não tenho sentimento algum por elas.
Kazuto uniu as sobrancelhas e afastou-se.
- Me diz.

- Dizer o que ?
- Que me ama.
- E por quê? - Elevou a pestana de poucos pelos.
- Porque você me ama...
- Pirralho, vai dormir, vai.
O menor suspirou e repousou a face sobre o ombro dele.
- Isso você nunca vai me ouvir dizer.
- Mas...
- É uma frase ridícula.
- Não é...
- É sim.
- Por quê?
- Porque é. Não gosto de ouvir também.
- Mas... Eu só digo o quanto gosto de você
- Mas não gosto.
- Mas... Você gosta de mim... Ao menos um pouquinho, não gosta? - Desviou o olhar ao outro.
- O que te deu hoje? Você está falante, insistente, chato.
- Por favor.
- Não adianta me olhar com essa cara de coitado. Sabe que dó eu não tenho.
- Eu sei, quero a verdade.
- Verdade é você se enganar quando pensa nesse amor.
- Não me engano..
- Acha que eu o amo?
Kazuto assentiu.
- Então pense assim, mas não vou dizer nada.
O menor abriu um enorme sorriso nos lábios e ergueu a face, selando-lhe os lábios algumas vezes. Ambas as mãos do mais velho foram aos ombros do garoto, dando aparte em seu feito.
- Eu também te amo. - Sorriu.
Yuuki o encarou, somente.
- Muito mesmo. Eu vou... Eu vou sair e te deixar tomar banho sozinho... Vou arrumar os lençóis... Digo, vou trocar os lençóis. Você quer alguma coisa? Pode me pedir o que quiser. - Selou-lhe os lábios. - Eu vou... Eu vou lá. - Saiu do box, pegando a toalha e secou o corpo, seguindo ao quarto.
Yuuki permanecera algum tempo fitando a pequena figura que se retirava. Tornou fechar o box algum tempinho curto depois, e tomar o banho.
Kazuto saiu do local e fechou a porta, fechando os olhos e abriu um enorme sorriso nos lábios. Abriu devagar os olhos e observou a vampira a frente, observando a si.
- Ahh! - Arregalou os olhos e segurou firme a toalha. - Por que esta me enchendo tanto o saco?! Sai daqui! - Apontou a porta, segurando a toalha com a outra mão e suspirou, vendo a outra resmungando e saindo do local. Sentou-se na cama e sorriu. - Ele me ama... Ele me ama... Ele me ama.... Não acredito nisso. - Sorriu, mordendo o lábio inferior e observou as taças sobre a comoda. - Ao menos ela é um pouco útil... - Levantou-se, pegando a taça e bebeu alguns goles da bebida.

- Eu ouvi! - Respondeu a ruiva.
- Que bom!
Kazuto estreitou os olhos e alcançou a mochila que havia trazido, pegando o pijama e o vestiu, mesmo sem a roupa íntima, não sabia que ia ficar tanto tempo ali, mas certamente buscaria mais roupas depois. Retirou os lençóis sujos e substituiu pelos limpos. ajeitando o edredom e os travesseiros, observando a cama e abriu um pequeno sorriso. De uns tempos para cá, não via mais como a cama dele, ao observar o local já podia ver perfeitamente o lugar do 
outro e o próprio ao lado dele. Deitou-se e observava o teto do local, esperando-o.
- Pra que gritar?
Yuuki indagou na típica espessura vocal. A toalha na cintura que logo a deixou e postou envolta aos ombros enquanto pegava alguma roupa qualquer e confortável para o sono, trajando as vestes. Uma camiseta qualquer e a boxer de cor vermelho escuro.

- Estou discutindo com a sua empregada inútil. - Kazuto murmurou e os olhos atentos o observavam a vestir as roupas.
- Inútil? Ela é útil. - Comentou a levar de volta a toalha ao banheiro.
- Não muito. Faço tudo o que ela faz e ainda te dou amor e carinho. - Sorriu.
- ...Ainda é animal de estimação.
- Também. - Kazuto riu. - Mas sou um animal bonzinho, obedeço meu dono em tudo que ele diz.
- Obedece... Ôh!
- Obedeço sim... Só que eu sou um animalzinho fiel... Não vou embora.
- Você é um carrapato.
- Então você ama um carrapato. - Sorriu.
- Sempre tive curiosidade de como é pegar um carrapato e estourar ele.
- ... - Encolheu-se. - 
A-Acho que... A vez que mais me machucou, tirando a minha primeira vez com você, foi o dia que me deu um soco no estômago.
- Hum... Eu deveria tê-lo transformado em um vampiro antes de comer você.
- Devia... Me arrebentou. Por pouco não fui parar no hospital, fiquei de molho no quarto por dias até conseguir sentar de novo.
- É, se tivesse feito, sempre que fosse te comer você ia estar fechadinho de novo.
- Ah... Me chamou de arrombado... Que horror. Eu era tão puro antes de te conhecer.
- Ah era sim. Agora chega, vamos dormir. 

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