Yuuki e Kazuto #42 (+18)


Os passos calmos pelo local, guiavam o pequeno junto ao vampiro, o vento batia sobre a pele fria e a arrepiava, sabia que certamente estaria frio, mas se quer podia sentir com exatidão, as vezes até mesmo sentia falta daquele vento gostoso na pele que o fazia sentir vontade de colocar o casaco, mas do jeito como estava, já estava bom. Aspirou o perfume delicioso vindo do outro e desviou os olhos a ele que andava ao lado de si, sorrindo e o observou por alguns segundos. Aquele rosto tão bonito, os olhos, em especial aqueles olhos vermelho-dourados que chegavam a brilhar no escuro daquelas ruas iluminadas pelos postes de luz, como queria tê-lo conhecido antes, para poder passar mais tempo com ele, tê-lo ao próprio lado todos os dias, mas ele havia aceitado, deixou a si morar junto dele e parte das próprias roupas já havia levado para lá, antes, não existia se quer um sorriso no rosto, mas esse vazio havia sido preenchido há alguns dias. Kazuto caminhou junto dele pela rua mais escura, observando apenas os olhos iluminados do outro que guiavam a si, aproximou-se e sorriu a ele, segurando a mão do maior.

- Yuuki-san... Poderíamos... Viajar algum dia... O que acha? Digo... Sair um pouco dessa rotina que temos. Poderíamos ir a algum lugar que gosta... Ou uma praia, não sei.
O menor adentrou o local escuro junto dele, o beco entre aquelas ruas e encostou-se na parede ao lado dele, observando as pessoas que passavam na rua, o jantar.

- Claro, poderíamos te dar um pouco de sol. O que acha?
Yuuki retrucou indagativo, sequer havia desvencilhado o braço, ele realmente parecia um carrapato, pensou consigo enquanto seguia ao meio das paredes paralelas num beco não muito espaçoso e sem iluminação alguma.

O menor uniu as sobrancelhas.
- Não... Eu quis dizer... Para caminharmos a noite.
- Certo.
Foi suficiente Yuuki tocar num ombro próximo, à beira do beco onde puxou a vítima feminina e calou-a a tapar de sua boca que deixou rastros de batom contra o branco da empalidecida pele.
- Anda, morda.
Kazuto avançou no pescoço da mulher, cravando as presas em sua pele e sugou pouco do sangue, apreciando o líquido a descer pela garganta e puxou-a pouco, rasgando a pele e fazendo com que escorresse mais do líquido vermelho para a boca, não tinha força suficiente ainda para sugar tão forte. Pouco tempo após, soltou-a, abrindo os olhos vermelhos e lambeu os lábios, vendo a moça desmaiada nos braços do maior.
A língua do mais velho resvalou entre os pequenos orifícios fincados em sua macia e branca pele feminina, agora manchada pelo músculo que deslizava limpando seus rastros de sangue e descartou-a a um lado qualquer dos latões de lixo naquela pequena passarela, tendo em mãos uma nova companhia, esta cujo antes buscava pelo possível nome da garota agora não desperta e jogado de quaisquer modos num chão sem muita limpeza e sugava-a sem impasse, sem delonga, sentindo o líquido transbordar os lábios e correr pelo canto extremo de ambos os lábios colados em sua pele, jogando-a sem utilidade quando enfim se cansou de seu sabor vivo.
Kazuto sorriu ao maior, empurrando o corpo da garota ao chão junto dele e aproximou-se, selando-lhe os lábios a lamber o sangue, sugando-lhe o lábio inferior a limpá-lo enquanto o observava com os olhos vermelhos. Colou o corpo ao do outro, deslizando uma das mãos por seu tórax até alcançar o abdômen e adentrou a camisa, tocando-lhe a face e roçou as unhas pelo local.
A mão de Yuuki não delicada, tão igual ao feito sobre a jovem fêmea, alcançou ao garoto em um de seus ombros e o jogou na parede, antes ocupada pela própria estada. Esta, sem delongas em seu pescoço os quais as unhas vieram a fazer companhia e lhe enroscou os fios da nuca, lhe deu mordida sem força no queixo, raspando a pele que rompia sem fendas. A outra mão já lhe maltratava o sexo, apertando acima da roupa numa massagem indelicada, e certamente ao bel-prazer. Kazuto suspirou ao sentir o aperto e gemeu baixo, observando-o. Levou uma das mãos sobre a dele e apertou-a levemente sobre o local, selando-lhe os lábios ao seguida.
- Me fode... - Murmurou.
Ao revirá-lo de seu posto, o maior o jogou de costas consigo sobre o material de lataria de um lixo qualquer, baixou sua calça a junção da peça íntima a lhe expor as nádegas redondas e pele tão pálida contra a própria. O menor sorriu, apoiando-se no local e empinou o quadril, encostando-o ao do outro. Nem sabia porque estava fazendo aquilo, mas de uma maneira estranha, o sangue humano que havia tomado havia deixado a si meio estranho, excitado.
- Vem...

A ereção do maior, já minutos crescida pelo sangue caloroso ingerido que aguçava sentidos de maneira tão fácil. O eriçar da pele a roçar do sexo contra a abertura daquele pirralho e afundá-lo sem dificuldade, rasgando sua entrada estreita, estuprando-a a cada investida que passou a impor.
Kazuto deu um leve tapa sobre o local onde se apoiava ao senti-lo adentrar o corpo e gemeu em tom mais alto, mordendo o lábio inferior, mesmo sem querer e arrancou sangue do mesmo, vendo as gotas vermelhas a pingar no chão do local.
- Ah...

O eco corporal pairou entre as duas paredes do beco. Yuuki não era rápido, mas era forte. O menor gemeu pouco mais alto e virou pouco a face, observando-o com os olhos vermelhos e mostrou as presas a ele, suspirando e voltou a abaixar a cabeça.
- O que foi, ah? Está mostrando esses pedacinhos de dentes pra mim?
Yuuki tornou lhe dar dos solavancos que vieram seguidos e consecutivos, talvez sem espaço a uma resposta, porém ainda não seguia ligeiro.

- Ah... - Kazuto sugou o sangue dos próprios lábios e uniu as sobrancelhas. - M-Mais rápido...
Falou em tom audível ao outro, controlando o tom de voz ao sentir a forte investida contra si. O maior s
em assentir do pedido, prosseguia o mesmo ritmo, impondo-o como desejava e dava-lhe trancos a cada encontro que fê-lo bater os joelhos ao metal em sua frente onde deixava-o se apoiar.
O menor gemeu pouco mais alto, desviando o olhar ao local, sentindo os joelhos fracos com a dor que sentiu, mas ajeitou-se, mantendo-se firme no local e fechou os olhos, apreciando aquela dor tão prazerosa que ele dava a si, afinal, já estava acostumado que o outro causasse alguma dor.
Ao se afastar, Yuuki o virou defronte a si, no alcance das coxas do garoto, as quais segurou a postá-lo no colo, de suas costas que apoiou ao metal verde escuro daquela grande lata, somente a que fosse possível, seguia com as estocadas e retomou-as, a essa altura sua peça de roupa já pendera em somente uma de suas pernas, dando o espaço a que se colocasse ao meio delas e movesse o quadril.
Kazuto virou-se, observando-o e levou ambos os braços ao redor do pescoço dele, segurando-se no local. Observava-o com os olhos entreabertos e um pequeno sorriso nos lábios, mostrando as presas novamente a ele. Fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás e gemia, sentindo os arrepios percorrendo o corpo, estava tão excitado, tão perdido naquele prazer que nem se deu conta do local onde estavam, muito menos dos corpos das garotas, desde que aqueles movimentos continuassem e continuasse sentindo aquele corpo tão gostoso contra o próprio, nada mais importava.
Por minutos, o maior prosseguiu daquela mesma forma, arremessando o corpo do garoto sobre a lataria de lixo onde o apoiava. As unhas em suas coxas já deixavam rastros sob a pele, mas não permaneceriam por muito tempo. Gozou sem impasse, deixando o líquido correr entre suas nádegas ao íntimo, e quando enfim lhe deixou o corpo, via os resíduos que escorriam em suas coxas antes seguradas.
O gemido deixou os lábios do menor ao senti-lo atingir o ápice e suspirou, desviando o olhar a própria ereção e sentiu o arrepio percorrer o corpo com o líquido a escorrer pelas coxas. Abriu um pequeno sorriso, apoiando-se no chão e levou a mão ao próprio sexo, masturbando-se, agilizando os movimentos aos poucos e dava pequenos apertos, gemendo baixo enquanto o fitava com os olhos semicerrados. Permaneceu um pouco tempo com os estímulos e logo atingiu o ápice, sujando a própria mão com o líquido e gemeu, aliviado, inclinando o pescoço para trás e levou a mão aos lábios, lambendo os dedos e limpando-os.
- Arrume as roupas, ou gostaria de lembrar de alguma coisa e voltar pra casa pelado?
- Não, não... - Kazuto ajeitou as roupas e desviou o olhar as moças ao lado, num susto. - Ah! Mas o que...?
- Está dormindo, garoto?
- N-Não... Eu não lembrava que tínhamos matado ela... Eu... Fico muito excitado com sangue assim...

- Elas não estão mortas, vão morrer se não encontrarem elas, afinal, estão quase secas.
Yuuki seguiu a saída daquele pequeno espaço de paredes estreitas e sem iluminação. O menor u
niu as sobrancelhas e seguiu o vampiro.
- Foi assim comigo...

- É, cuidado pra não ter uma delas na sua porta amanhã dizendo que te ama.
- Não vai ter, meus olhos não são lindos.
- Se apaixonou por olhos?
Kazuto riu.
- Seus olhos... São perfeitos. Eu tive curiosidade de ver eles mais de perto... Ai eu beijei você. E... Seus lábios quase me mataram... 

- Que problemático.
- Não é problemático... Foi amor a primeira mordida. - Riu.
Yuuki o fitou apenas.
- Estou brincando ne.
- ...
- Não... Fique bravo. Amor ao primeiro estupro, então?
- Garoto, você tem um senso de humor ridículo.
Kazuto cessou o riso e abaixou a cabeça.
- Desculpe.

Yuuki negativou e retomou passos, seguindo agora a direção traçada antes, voltando-a. O menor, caminhava junto dele.
- Então, vamos pra praia?

- Algum dia talvez.
- Ah, Yuuki... Por favor.
- Eu já falei.
- Por favor... São só alguns dias.
- Porra, não vou falar de novo.
O menor uniu as sobrancelhas e encolheu-se.
- H-Hai...

- Você já deveria saber que não gosto de repetir as coisas. Então se eu disse algo, será essa resposta não importa quantas vezes pergunte.
- Hai, desculpe...
Não demorando a chegar em casa, Yuuki subiu pelo elevador do edifício onde existia o próprio apartamento, em recepção a presença da serviçal que passeava com um pano lustrando o piso do hall, e sem atenção aquele movimento de rotina, seguiu ao próprio quarto. O menor, apenas o seguiu e sentou em sua cama, observando-o. - Quer tomar banho comigo?
- Não tem como tomar banho com você.
- Hum? Por quê?
- Você gruda.
- É que eu... Gosto de ficar com você.
Yuuki seguiu ao cômodo ali mesmo, já a afrouxar as roupas no corpo, tomando nudez ao banho.
- Eu posso? - Disse o menor a retirar a camisa.
- Vem. Sem dizer que me ama ou coisas do tipo.
- Hai!
O menor sorriu, retirou a calça e a roupa intima, seguindo ao banheiro junto do outro e deixou as roupas ao lado para que a moça recolhesse depois. Yuuki r
egulou a água através da torneira, mesmo que não fosse necessário fazê-lo. Se pôs na água, sentia sua leve quentura, enquanto sentia seu peso nas costas.
Kazuto adentrou o local junto do vampiro, sorrindo e aproximou-se, mas não o abraçou nem se agarrou a ele, apenas ficou junto para que a água pudesse molhar a si igualmente. Ao pender do pescoço a frente, Yuuki mantinha a cabeça baixa, sentindo a água que caía na nuca e molhava os louros fios de cabelo.
O menor observou o corpo do outro e suspirou, pegando pouco do sabonete e caminhou até vê-lo de costas a si, deslizando ambas as mãos pelo local, ensaboando-o e massageava levemente os ombros do outro.
- Uh, você não sossega um segundo. - Dizia a sentir o banhar das costas.
- Não estou te agarrando, você só parece um pouco tenso.
- Tenso?
- Está sempre estressado... - Kazuto continuou a massagem, descendo pelas costas do maior.
- Hum, não, eu sou assim mesmo.
O menor aproximou-se, beijando-lhe o ombro e afastou-se novamente, subindo e descendo as mãos pelas costas dele numa caricia e logo cessou a mesma, roçando as unhas levemente no local.
- Ta bem, ne.

Yuuki virou-se defronte ao garoto, o encarou como era de feitio e levou um dos braços a lateral deste e mão atrás, lhe tocando a abertura no roçar das compridas unhas que fincaram sua entrada. Kazuto sorriu a ele e levou ambos os braços ao redor do corpo dele, repousando a face no ombro do outro, porém arregalou os olhos ao sentir as unhas do maior no local e os dentes roçaram ao ombro dele, afastando-se antes que o mordesse e gemeu baixo, apertando o corpo do outro entre os braços.
O segundo dos dedos, Yuuki meteu junto ao outro, abrindo a entrada já enlarguecida pelo tempo atrás e passou a empurrar a mão a direção corporal alheia em força.
- Yuuki... Ah! - Kazuto suspirou ao senti-lo colocar o segundo dedo no local e fechou os olhos com certa força. - Não! M-Machuca...
- Uh.
O maior murmurou sem dizer algo e continuou a empurrar os dedos no lugar bem fechado, em uso daquelas unhas longas e dolosas.

O menor deslizou uma das mãos até o ombro do outro, apertando-o e cravou as unhas no local, marcando a pele, já que sabia que não duraria por muito tempo e logo sumiria. Gemeu alto, desviando o olhar a ele.
- Yuuki! Vai arrancar sangue...

- E daí?
O maior indagou a igualmente fitá-lo. Deu continuidade aos bruscos movimentos, enterrando os dedos em seu corpo e atingiu-lhe a pequena saliência interior, pressionando as unhas sem delicadeza e friccionou tal ponto com insistência, tal como fazia os movimentos.

Kazuto mordeu o lábio inferior, arrancando mais sangue do mesmo e as gotas pingaram sobre o ombro do maior, suspirando. Fechou os olhos, sentindo a dor das unhas afiadas do outro dentro de si e o abraçou com força, cravando as unhas nas costas dele.
- Yuuki... Para...

A mão esquerda do maior detinha livre, levou-a ao queixo dele e fê-lo encarar a si, de mesmo modo que fizera a ele, sem afrouxar daquele estrupo feito com os dedos maldosos e continuava a estocá-los em sua entrada.
- Dói?

O menor assentiu, sentindo a lágrima escorrer pela face e arrastou as unhas pelas costas dele, machucando a pele.
-  Para, Yuuki!

Ao retirar os dedos, exposto fronte os olhos amarelos a pele branca, já não daquela cor, tingidos pelo sangue que arrancara de sua intimidade.
- Hum...

Kazuto gemeu baixo, aliviado e observou os dedos dele, unindo as sobrancelhas.- Ai...
As mãos do mais velho, voltou aos quadris do garoto e tornou penetrá-lo com o sexo já em efeito daquele ato sádico. Puxava-lhe o traseiro a direção de si enquanto o quadril ritmado seguia a ele.
O menor apoiou as mãos sobre o box e abaixou a cabeça, arrastando as unhas pelo local e os gemidos altos deixaram os lábios, sentindo a enorme dor de ter o outro dentro de si no corpo machucado.
O ritmo ecoava em encontro, na junção da água que descia pelos corpos dando ênfase ao barulho pelo cubículo de box fechado. Kazuto levou uma das mãos sobre a mão do outro no próprio quadril, retirando-a do local e afastou-se, virando-se de frente a ele e encolheu-se.
- Para...

O semblante de Yuuki se fechou ao que franziu o cenho. Kazuto uniu as sobrancelhas, observando-o.
- Está doendo...

A mão, o maior levou ao queixo alheio e tênue o elevou a direção de si mesmo e encarou, não demorando a soltá-lo.
- Uh. - Murmurou apenas e saiu do banho.

O menor observou, as lágrimas escorrendo pela face junto com as gotas de água e o viu se retirar, desligando o chuveiro e pegou a toalha, seguindo atrás do outro.
- Yuuki, desculpe.
- Cale-se. Vista-se e durma.
Kazuto permaneceu a observá-lo, o rosto molhado pelas lágrimas e assentiu.

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