Ryoga e Katsumi #34


Katsumi sentou-se no sofá, com a taça de sangue em uma das mãos, e observava o pequenininho, já sentado ali, como se fosse gente grande, mas ainda era muito pequeno pra isso, já engatinhava pela casa e arrumava confusão com algumas coisas, mas ainda tinha um aninho de idade, havia feito aniversário recentemente.
- Natsu, comporte-se, seu irmãozinho ainda está na escola e logo o seu pai chega. - Disse ao pequeno, que fazia um pequeno bico, entediado mesmo tão pequeno e sorriu a ele. - Quer ver seu desenho?
Falou, porém cessou a fala na metade, quando viu o outro entrar pela porta e desviou o olhar, aspirando o cheiro dele pelo ar. Seu pai chegou. Falou a ele, como quem falava com gente grande, não tinha jeito pra crianças e logo o viu se pendurar na beira do sofá e descer ao chão, sem pedir ajuda, e virou-se em direção a porta, dando pequenos passinhos em direção ao outro. 

- Papa!
Uniu as sobrancelhas, assustado pelo fato do filho estar em pé e levantou-se quase num pulo, porém não o segurou.
- ... Natsu está andando?
Ryoga havia passado no restaurante, reabastecido as bebidas e condimentos, não passaria a noite no entanto. Passou no mercado municipal antes de ir para casa, comprou alguns pães chineses, café e doces e só então voltou para casa. Ao abrir a porta já podia ouvir o pequenino, a voz do moreno e teve de deixar o pacote de lado, abaixar-se para então pegar o vampirinho.
- Oi princesinho. Aprendeu a andar, é? - Disse e fitou o moreno que parecia espantado pela notícia repentina.
O menor arqueou uma das sobrancelhas e seguiu junto dele até a porta, já fazia um ano que morava com ele e ainda se espantava sobre como ele era um ótimo pai, era maravilhoso com os meninos. Usava uma camisa branca com os dois primeiros botões abertos e os punhos dobrados, a calça preta escondia uma pequena corrente, e usava uma tira de couro no pescoço, que embora ele achasse ridículo, gostava.
- ... Desde quando você está andando, coisinha?
Ryoga fitou o moreno diante de sua recepção indireta, falando com o filho. Observou sua roupa e sabia que ele tentava ser sutil sobre as vestimentas, era o que tornava a situação cômica.
- Queria ver o pai, é?
Disse ao pequeno e se abaixou com ele onde havia deixado a sacola, pegou-as e levou até a bancada na cozinha, onde também assentou o pequeno e o deixou ficar os pacotes.
- Só deixo fuçar porque começou andar hoje. - Disse a ele e pressionou seu nariz tão pequeno. - Trouxe pão chinês que você gosta. - Disse ao moreno. - Cadê o Erin?

- Ah, é verdade. Não me acostumei com o horário dele. Achou? - Ryoga indagou ao pequenino, ainda que não esperasse que ele fosse entender.O pequeno observava a sacola e por fim puxou de dentro dela a barrinha de yokan, mordendo e perfurando a embalagem com os dentinhos afiados.                        
- Não assim. Vamos abrir - Disse o maior e pegou de suas mãozinhas, abriu a embalagem.
Katsumi riu e negativou ao ver a embalagem toda furada pelos dentinhos do filho, ajeitou os cabelinhos castanhos dele e logo o viu estender as mãozinhas para pegar um pedaço do doce. 
- Papa!
- Hum, o que? Você quer? - Ryoga indagou e tirou de seu alcance, provocando o pequeno.A boquinha pequena formou um bico, estendendo os bracinhos em direção ao doce e os olhos encheram de lágrimas.                        
- O que foi, princesinho? - Disse o maior e tocou seu biquinho.                        
- 'Kan... Dá... Papai. 
Katsumi riu baixinho novamente, deslizando a mão pelos cabelinhos do filho que esticava o corpinho. Ryoga riu entre os dentes e pegou um pedacinho miserável do doce, levando até sua boquinha. A mãozinha do pequeno segurou a do pai, aceitando o docinho esverdeado na boca e mastigou, fazendo outro biquinho.                        
- Ah, papai vai morder você. - Disse o maior e segurou sua boquinha, fitou o moreno que sorria e parecia sempre tímido em parecer mãe.
Katsumi sorriu mais uma vez, e ficava de canto, preferia assim, sempre que ficava perto dele com o menor, não sabia o que fazer. Quer dizer, gostava de cuidar do filho, trocar as fraldas, dar banho, mas ainda não se sentia uma mãe, se sentia muito estranho em fazer aquilo, era um homem afinal e algumas vezes, se sentia até meio triste, ainda mais quando recebia algum cliente e acabavam fazendo piada sobre o filho, dizendo que não tinha cara de quem engravidava e que estava virando mocinha. O sorriso sumiu aos poucos e virou-se em direção a sala. O que não percebia, é que era somente um dia ruim.
- ... Vou guardar as tintas que ficaram no escritório, logo o Haru estará aqui para cuidar das crianças. 

- Por que ele virá? - Ryoga indagou sem entender. Tornou dar outro pedacinho de doce ao filho.
O pequeno aceitou o doce com um novo biquinho ao mastigar e desviou o olhar a mãe.
- Não recebeu a mensagem?                        

- Não vi o celular. O que houve? - Disse o maior e outro pedaço do doce cortou e deu agora ao parceiro.
Katsumi aceitou o doce, pegando-o com a boca assim como o pequenininho e o viu abrir a boquinha a pedir mais do doce, até chegou a rir.
- Não houve nada, é que... - Coçou a cabeça. - Achei que podíamos sair um pouco pra jantar.                        

Ryoga deu mais do doce ao pequenino e teve de se abaixar e roçar seu narizinho.
- Você é um maldito adorável, não é? Sair para jantar? Bem, e onde vamos quando o melhor restaurante daqui pertence a mim?                        

- Bom, eu pensei em um restaurante meio diferente...                        
- Qual seria?                        
- Hum, petiscos e vinho?                        
- Papa... Disse o pequeno a puxar a manga do outro, abrindo a boquinha.                        
- Você é mesmo guloso, não é? - Ryoga indagou ao pequenino que não precisava entender de fato, voltou a tirar um pedacinho e dar em sua boca. - Parece interessante. Aconteceu alguma coisa? Quer o divórcio? - Brincou.                 
O pequeno mastigou o docinho e esfregou os olhinhos com uma das mãos, enfiando as mãozinhas na sacola novamente, puxando o yogurte que achou.
- Ora, nem somos casados. Riu. Mas pensei em ter uma noite com você, sozinhos.

- É então, porque se fosse o divórcio eu não ia poder te dar. Tudo bem, podemos sair.
Ryoga disse e pegou o pontinho de sua mão, abriu a tampa metálica e buscou a colherinha que usou para dar a ele. 
O pequeno observou o caminho do pai a pegar a colher, porém não esperou, assim que o outro voltou, já estava com os dedinhos sujos do doce que levava aos lábios.             
- Não pode. - O maior repreendeu e fitou-o de cenho franzido, a chamada "cara feia".
O pequeno uniu as sobrancelhas, e se o outro tinha aquela expressão repreendedora, o menor certamente tinha uma expressão adorável até demais para rebatê-lo, parecia um gatinho abandonado.                        
- Tem de esperar o papai te dar. - Ryoga disse e pegou seus dedinhos, limpou-os e passou a dar o yogurte ao pequeno, com a colher bem cheia - Ó, gostoso. Quer também? Vê se o Katsumi também quer.
Katsumi riu baixinho conforme viu o pequeno ser limpo e abria a boquinha para receber o doce. Logo, virou-se para si e ergueu uma das mãozinhas.
- Mama... gurte?
Riu novamente e negativou.
- Pode comer só você meu amor.                        

Ryoga pegou outro pequeno pote e estendeu a ele.
- Esse está novo, da pra mamãe.        

O pequeno pegou o potinho e estendeu para a mãe, Katsumi não o queria, mas acabou aceitando e sorriu, agradecendo com uma reverência, porém cessou quando ouviu a porta.
- Com licença.
Ryoga assentiu e não disse nada, embora o comportamento do moreno não fosse algo qual apreciou. Deu fim ao doce e jogou o potinho fora.
- Acabou, princesinho.

O pequeno fez um novo biquinho, porém ergueu os bracinhos em direção ao outro, pedindo colo. Katsumi, seguiu em direção a porta e abriu ao irmão, deixando-o entrar. 
- E aí onii-chan! Porra, parece que você cresceu, está o que? Dez centímetros maior do que eu?
- Olha essa boca, Haru, não quero que fale palavrão na frente dos meus filhos. 
- Não vou falar. Estranho ver você como pai de família ainda. 
- Mãe, eu sou a mãe deles.
Katsumi desviou o olhar ao irmão que deu um sorrisinho e seguiu para dentro deliberadamente, os cabelos loirinhos meio desarrumados. 
- Ryoga! Muito prazer!                        
Ryoga pegou o filho no colo após limpar sua boquinha com yogurte. Voltou-se para a porta no entanto, ao ver o loiro passar por ela, seguiu até ele.
- Haruki, sim? - Disse e o cumprimentou com a cabeça.

- Haai! Sou irmão mais novo do Katsumi. Nossa, você é bonito, ele tinha razão.
- Haruki, vou arrebentar você. - Katsumi disse entre dentes.
- Calma, onii-chan. E essa coisinha linda deve ser o Natsumi, né? Oi neném. 
Haruki esticou os braços para pegar o pequeno, que encolheu-se no colo do pai. O mais novo falava rápido, agia rápido também. Ryoga fitou o pequeno se encolher tímido e sorriu canteiro.
- É seu tio. Irmão do Katsumi, como o Erin.                        

O loirinho sorriu meio de canto, vendo o menorzinho ceder aos poucos e pegou-o no colo. 
- Trouxe bolo pra você, neném, está na mochila. Gosta de chocolate? 
O pequeno assentiu num sorrisinho. 
- Vocês podem ir se quiserem, onde está o outro pequenininho?
Ele vai chegar da escola daqui a pouco, tem que recebê-lo e avisar que voltamos logo.
- Okay! Vão namorar onde? Queria ter um namorado pra poder sair assim também.
- ... Haru.
- Desculpe, sei que sou intrometido.
- Você fala rápido, não é? São bem diferentes. Eu vou trocar a camisa, volto logo.
- ... Vou com ele, vê se se comporta, hein? Se eu chegar aqui e ver alguma merda, eu rasgo sua cara.
- Nossa, como você é um amor. Vou me comportar. 
Katsumi assentiu e seguiu ao quarto junto do outro, observando-o da porta e fechou-a atrás de si.
- ... Ryoga?                        

O maior buscou no closet uma camisa após sair. Escolheu uma vinho de risca, e quando por fim tirou a vestida no intuito de troca-la, voltou-se para moreno que entrava no quarto.
- Hum?                        

- ... - Katsumi suspirou. - Desculpe. Sei que notou que eu estou agindo feito um idiota, é que... Me sinto um. - Não me surpreendo, Katsumi. Você sempre teve seus dias ruins, sei que não gosta de ter um filho.                        
O menor arqueou uma das sobrancelhas.
- Quem foi que te disse que não gosto de ter um filho?                        

- O problema não é o filho, o problema é ele ter vindo do seu corpo.                        
- Esse não é o problema, o problema é que eu nunca quis ter um, então simplesmente não sei como agir com ele.- Bom, você teve mais de um ano pra se acostumar com isso.
- ... Nossa Ryoga, você está sendo um cretino.                        
- Por que estou sendo cretino?                        
- Por que fala como se a culpa fosse minha?                        
- Estou dizendo pra você tentar se adaptar. Você age como se tivesse vergonha, é por isso que o provocam. Diga, há sentido eu chamar alguém de viado se a pessoa disser "é, sou mesmo um viado" e rir? Há sentido em provocar alguém que não liga?                        
- O problema é que eu sempre fui ativo, e de repente tenho um filho. Não sei lidar com isso. Eu amo o Natsumi, mas... Não me habituo a ser chamado de mãe.                        
- Grande merda ser ativo, Katsumi. Mas enfim, se acha ruim, ensine ele te chamar de Katsumi.                        
- ... - Katsumi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e assentiu. - Mande o Haru embora, não quero mais sair. - Falou a ele e seguiu em direção ao banheiro.                        
- Não seja sentimental, Katsumi. Vou tentar entender você.                        
- Não seja sentimental? - Riu, forjadamente. - Você não entende nada, se você fosse a mãe dele talvez você entendesse.                        
- Eu sou o pai dele, te comi e você gostou e qual o problema com isso?                        
O menor negativou e empurrou a porta do banheiro contra a parede.
- Onde você estava quando eu estava grávido dele? Onde você estava quando eu fui zoado por meses por causa disso e por ainda ter sido abandonado pelo filho da puta do pai, que só me quis antes porque eu disse que estava esperando um filho dele? Quando o médico que me atendeu foi um imbecil, quando me expulsaram da boate?
- Nós estivemos conturbados no início desse relacionamento, mas quando chegou me dizendo que estava grávido, não passou nem dois meses sem que eu o buscasse. Eu dei fim a qualquer um de nossos joguinhos e fui um homem responsável. Abandonado? Onde eu estava? Eu estava em casa com você, palhaço. Resolveu ter amnésia conveniente? Agora sobre o médico, devia ter matado ele, devia ter me dito pra fazer, como quer ajuda se não fala onde quer ser ajudado? E sobre a boate, até eu te expulsaria, como quer apanhar estando grávido? Tudo isso é absurdo. A questão é, nem mesmo o mais estúpido homem no mundo pode simplesmente não ser capaz de ver aquela criança e ser feliz simplesmente por ser responsável por te-lo colocado no mundo. E não, não vou ser capaz de entender, se não pretendia ter orgulho de ter uma família como a nossa, não devia nem ter levado isso adiante. Porque eu estou aqui e não tenho nada do que eu me arrependa. Se te faz melhor, diga que ele é meu filho, como o Erin.

Katsumi arqueou uma das sobrancelhas.
- Acha que eu não tenho orgulho dele? Acha que eu não queria ter uma família com você? É isso que você acha?
- É o que está fazendo parecer. Está dizendo que tem vergonha porque zoam você. Acho que você não percebe como fala. - Não disse que tenho vergonha, eu só odeio quando fazem isso e não sei como agir. 
Disse o menor, e estava engasgado, embora quisesse xingar o outro e jogar algum móvel nele, manteve-se parado apenas, observando-o e por algum motivo, sentia como se pudesse desmoronar a qualquer momento sem poder fazê-lo entender como se sentia com palavras.
- ... Quer saber, esqueça.                        

- Siga um raciocínio básico. Se alguém chegar em você e disser que eu sou péssimo, que você devia se envergonhar de estar comigo, você simplesmente ia dizer foda-se, porque gosta de mim então o que os caras acham disso não te importa, ah?
Katsumi assentiu ao ouvi-lo, voltando ao banheiro e encostou a porta, já sabia de tudo que ele havia dito, mas não era tão simples fazer, é claro que amava o filho e tinha orgulho dele, o problema era consigo, não tinha vergonha dele, tinha vergonha de si, tinha vergonha de gostar do que gostava e não ser mais o que era antes, tinha dificuldade em aceitar que simplesmente gostava de ser o passivo dele. Sentiu as lágrimas que molharam os olhos e irritado, limpou-as, ligando o chuveiro.                        
- Não se demore. Prefiro sair antes que o Erin chegue. - Disse o maior ao moreno, mesmo através da porta.
- Mande o Haru embora. - Falou a ele. - Vamos ficar em casa.                        
- Não, vamos sair.                        
- Não quero ir, Ryoga.                        
- Vamos, Katsumi. Não saímos faz um tempo.                        
Katsumi desligou o chuveiro, visto que já havia tomado banho antes dele chegar e secou os olhos com um pedaço de papel, arrumando a maquiagem que havia retirado, do canto dos olhos. Arrancou o colar, deixando-o ao lado e retirou também a corrente da calça, saindo do banheiro em seguida. Do bolso retirou o cartão e colocou contra o peito dele, entregando-o ao outro, ele saberia qual quarto aquele cartão abria.                        
Ryoga aceitou o cartão e fitou o nome da casa indicando a qual pertencia. Claro não sem antes reparar nas diferenças quais voltou do banheiro.
- O que quer que eu faça com isso?                        

- Vamos. - O menor falou, cabisbaixo ainda e seguiu para a porta.                        
- Você quer que eu o leve lá?
- Se não quiser, amanhã devolvo o cartão.                        
- Não quero. Gosto de te bater com fins sexuais e não com raiva.                        
Katsumi assentiu e saiu do quarto, fitando o loirinho ali, silencioso na sala, provavelmente já havia escutado a briga toda. Pegou o filho dos braços dele.
- Pode sair, Haruki.

- Onii-chan, eu posso ficar, vocês... Podem sair pra comer alguma coisa.
- Não, vá embora, vou sair com o Natsumi.                        
- Deixe-o aí, Katsumi. Vamos seguir os planos.                        
- Que planos? Não temos mais nenhum plano. Disse e pegou o pequeno no colo, beijando-o em seu rosto e seguiu com ele para o quarto. Tchau Haruki. 
- ... Bem, volto amanhã. Até depois, onii-chan
Assentiu e no quarto, colocou o filho sobre o trocador, dando um pequeno sorriso a ele, até ouvir o barulho da porta da frente fechada, o irmão já havia saído. Retirou a roupinha do filho e substituiu-a por uma mais quentinha.                        
- Que porra de cu doce é esse? - Ryoga indagou, brando embora firme.                       
Katsumi desviou o olhar ao outro.
- Não quero discutir com você na frente do Natsumi.   

- Não estamos discutindo, estou perguntando.                        
- Não tem cu doce, estou chateado, somente isso.                        
- Chateado por que não quero ir até a casa?                        
- Estou chateado pelo modo como você fala comigo, seu idiota. Age como se eu fosse obrigado a sentir o que você quer que eu sinta, como se as pessoas fossem todas iguais a você, não faz ideia de como eu me sinto e não se importa. Passei o dia tentando reservar essa merda desse quarto que foi onde eu te conheci, e você não está nem aí.
- Se tinha planos românticos não devia ter iniciado conversa comigo, devia ter continuado como estava e saíamos.- Pra gente brigar lá?                        
- Brigar lá? Por que acha que eu iria falar sobre isso? Eu falei pra você no início, estou acostumado com seu jeito de agir, mas hoje você resolveu falar sobre. Eu não teria dito nada.- Esqueça, só esqueça, me deixe ficar chateado. Amanhã devolvo essa merda de chave.   - Amanhã nós iremos.                        
Katsumi deu a ele um sorriso amarelo, não estava com disposição nem para discutir e ajeitou o filho no colo, porém ouviu o choro fraco do pequeno, encolhendo-se contra o ombro e uniu as sobrancelhas a observá-lo.
- O que foi? Quer comer? Vou fazer o jantar pra você e o seu irmão. Por que não vê se o Erin está chegando? Falei com a professora pra trazer ele hoje.
Falou ao outro e seguiu para fora do quarto, levando o filho para a cozinha onde o deixou sobre o balcão e preparou a mamadeira com o sangue fresco.

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