Akihiko e Sanosuke #8 (+18)
Aviso
Essa história foi descontinuada, ou seja, não temos previsão de novos capítulos, mas esse fato não prejudica nem deixa a história com mistérios não resolvidos, prometemos que ainda será uma boa leitura.
Essa história foi descontinuada, ou seja, não temos previsão de novos capítulos, mas esse fato não prejudica nem deixa a história com mistérios não resolvidos, prometemos que ainda será uma boa leitura.
Sanosuke sentiu a face se corar e ponderou por um pequeno tempo, não era... Passivo o suficiente para fazer aquilo, mas queria sentir a boca dele. Suspirou, negativando consigo mesmo e logo retirou o casaco que usava, seguido pela camiseta. O menor o fitou a medida em que interrompeu o que fazia e assim dera atenção a si mesmo, despindo-se vagarosamente enquanto detinha nas bochechas o tom rubro, tímido.
- Quer uma música pra acompanhar?
- Olha, se não parar eu vou desistir hein?
O maior falou e sabia que estava brincando, por isso mesmo riu baixinho, deixando as roupas ao lado, e logo, a calça e por último e o mais difícil, a roupa íntima. Akihiko o viu sorrir num tênue riso, embora soubesse que no fundo não parecia realmente descontraído, tinha vergonha e falava sério, embora em tom de brincadeira, se mais o provocasse, realmente pararia. Calou-se portanto, mas continuou a encarar seu corpo tão adulto e tão bonito. Sanosuke sorriu para ele, meio desajeitado, de fato nunca havia feito aquilo e ajeitou-se sobre ele, observando-o.
- C-como... Como eu faço isso...?
- É só ficar de quatro.
Disse o moreno e sorriu a ele, embora quisesse mesmo deixa-lo confortável com a situação, não sabia bem como fazer ele se sentir assim, e no fundo, queria mesmo dizer o quanto ele era excitante.
- Traz e... - Fez menção de dizer, mas tentou ser mais delicado. - Aproxime o quadril do meu rosto.
O loiro assentiu, e se sentia meio ridículo, desconsertado ao fazê-lo, porém tomou a posição indicada por ele e empurrou o quadril para trás, aproximando-o de seu rosto.
- ... P-Pronto.
Akihiko surpreendeu-se na verdade, não imaginava poder tê-lo daquela forma tão cedo, era uma posição bastante exposta e imaginava que em seu recato, parecia ainda pior. Deslizou as mãos no dorso de suas coxas e subiu vagarosamente até as nádegas quais apalpou. Podia notar seu sexo parcialmente acordado e tomou-o entre uma das mãos, o acariciando inicialmente. O maior sentiu o toque nas nádegas e quase se encolheu, era realmente desconfortável, achou que não se sentiria tanto assim e negativou, incômodo, porém relaxou ao sentir a mão dele sobre o sexo e deu o mesmo a ele, voltando a acomodá-lo na boca.
O menor sentiu sua boca cálida tornar a envolver o sexo, já ereto. E aos poucos conseguia o mesmo do seu, embora em meio aos dedos, com um suave ritmo de vaivém. Podia vê-lo tomar forma, enquanto sua pele arrepiada nas coxas onde o mordiscou e sorriu, notando um tênue sobressalto, desprevenido talvez. Sanosuke suspirou ao senti-lo colocar a si na boca, era estranho fazer aquilo enquanto recebia o mesmo toque e de fato, havia mesmo se assustado com o toque sobre a coxa, já que dera um pequeno pulo e riu baixinho em seguida, percebendo o quanto parecia um gato escaldado.
- Quer por na minha boca, Sano? - Indagou o moreno, soando baixo, um pouco provocativo. E apalpou sua nádega conforme se movia.
- V-Você não vai engasgar estando por baixo...? - Murmurou e estremeceu.
- Depende, só se você por muito fundo. - Disse, indiscreto, propositalmente.
Sanosuke desviou o olhar a ele e estreitou os olhos.
- Você é um depravado.
- Não sou depravado, só estou dizendo pra não enfiar muito fundo.
O maior sorriu para si mesmo e segurou-se entre os dedos, cuidadoso e roçou-se nos lábios dele.
- ... A-Abra.
-Akiriko sorriu a medida em que sentia o toque úmido de sua ereção contra os lábios, aos poucos descerrou sem nem precisar pedir suas vezes, mas fora pouco, suficiente para prender sua ponta entre os lábios, sem deixá-lo penetrar a cavidade oral. Chupou, sugando-o de leve, com uma tênue roçada dos dentes.
- Ah...
O maior gemeu, quase inconsciente ao senti-lo colocar a si na boca e agarrou-se com força ao lençol, estremecendo. Mesmo assim, não desviou o olhar ou perdeu o foco, voltou a atenção ao sexo dele que tinha entre os dedos e novamente o afundou nos lábios, até onde aguentava sem engasgar e não era muito fundo, não era muito experiente, na verdade, nem acreditava que fazia aquilo naquela posição.
O moreno sentia-se imergir em sua boca quente, quase podia jurar que o sentia tremer a cada movimento, como se tivesse receio de cometer algum erro ou fosse simplesmente vergonha. Achava-o adorável cada vez mais. Ainda assim não se deixou levar o suficiente para esquecer que o tinha nos lábios. Delicadamente levou a língua em sua ponta e delineou a glande onde podia sentir o gosto de seu sêmen, ou pelo menos gotejos transparente prévio ao clímax de sua excitação. Com a mesma suavidade, não que fosse assim tão romântico, mas queria fazê-lo sentir com uma vagarosidade atrativa e mesmo um pouco agonizante, a forma como o adentrou na boca e o fez sentir a mesma calidez que sentia em si mesmo, úmido pela saliva que o envolveu e lubrificou.
O loiro encolheu-se suavemente ao senti-lo colocar a si em seus lábios, quentes, macios, e tão atrativos, gostava muito quando ele fazia aquilo, de alguma forma, parecia saber exatamente o que fazia, mas não gostaria de pensar que ele já havia feito aquilo com outra pessoa, e aquela pontada incômoda de ciúme levava a si a pensar se não estava de fato se apaixonando por ele, se via sempre tão perdido em pensamentos pelo garoto, ele era tudo o que pensava quando não estava trabalhando, e quando estava trabalhando também. Algumas vezes se pegava cantando canções sozinho, pensando em fazer um curso de flores para bolos, estava ficando louco. Negativou consigo, afastando os pensamentos e concentrou-se só no que importava: estar com ele. A língua deslizou por seu comprimento, sentindo cada parte de seu corpo naquela estranha nova atividade e o sugou em sua ponta, com vontade, ouvindo o estalo dos lábios ao soltá-lo.
- Hum...
Akihiko murmurou em agrado, fosse pela sensação ou por ouvir o ruído que fez com a boca ao soltar a si da pressão que impunha anteriormente com seus lábios. Era facilmente estimulado pelos ruídos durante o sexo, fosse da pele contra a pele, o estalo de sua boca ou a umidade entre suas pernas ao penetrá-lo senão seus gemidos roucos em sua voz grave, embora houvesse um traço de delicadeza. E com ele, seguiu a dar ritmo com seu membro ocupando a própria boca, envolvia-o, deslizando a língua por seu tamanho ao mover em vaivém.
Sanosuke encolheu-se novamente, era uma sensação estranha, mas extremamente prazerosa e até sentiu vontade de empurrar o quadril contra os lábios dele, empurrando-se até onde podia sem fazê-lo engasgar e controlava isso devido a sua mão sobre a própria coxa, sabia quando parar. Quanto a ele, o havia sugado novamente, com a mesma vontade, e era bom, porém tinha um sabor forte, que não desgostava ao todo.
De olhos fechados o moreno continuava a fazê-lo e podia fitar uma parte de seu corpo um pouco mais íntima, onde já havia visitado algumas vezes, e pretendia fazê-lo do mesmo modo naquele dia, mesmo que estivesse um pouco impossibilitado, tentaria. Fechou os olhos no entanto ao senti-lo se mover, dando início ao vaivém controlado, e até se perguntou há quanto tempo ele não fazia aquilo. Não sexo oral, mas sim penetrar alguém, algo que não fosse um espaço moldado na mão, sozinho. E embora soubesse que devia sentir ciúme, sentia curiosidade, imaginava que ele certamente deveria dar uma ótima vista em seu desempenho como dominante de alguém, mas claro, não consigo.
O loiro suspirou, retirando-o da boca devagar e novamente deslizou a língua por ele e o imaginava fazendo o mesmo consigo, imaginava os movimentos da língua dele, insinuante e estremecia ao pensar, queria gozar, e nem haviam começado, se sentia um velho perto dele de fato.
- E-Eu... - Murmurou, e agarrou o lençol da cama.
- Eu vou gozar, Sano...
Disse o menor, seguindo quase a continuidade de sua frase, embora não fosse a intenção. Soava um pouco abafado, ainda com ele na boca, e o lambeu ao mesmo modo, pressionando-o entre os lábios, sugando mais vigorosamente. Com uma das mãos ainda o envolvia, segurando seu membro inchado, talvez já próximo ao clímax ainda que pouco o houvesse tocado. Mas estava excitado o suficiente junto dele, sentindo sua boca, olhando seu corpo, lembrando-se da sensação de penetra-lo, gemeu de satisfação ao pensar. E se moveu um pouco, grunhiu dolorido porém junto ao prazer e por fim, ejaculou, sentindo a sensação leve no baixo ventre, e um alívio ao se livrar do clímax que atingiu sua pele.
Sanosuke o ouviu e sentiu um arrepio percorrer o corpo, incomodado com o que viria, mas o queria, por inteiro, iria sentir seu gosto pela primeira vez como ele havia feito consigo. Manteve os movimentos do quarto, assim como manteve-se a sugá-lo, e era gostoso, imaginar que fazia aquilo com ele, apesar da posição pouco vergonhosa, gostava dele, e encarava como se estivesse apenas agradando a quem gostava, embora nunca dissesse isso a ele. Assentiu, indicando a ele que não havia problema e por fim, sentiu o gosto pouco fora do normal nos lábios, ele havia gozado, e claro, não se conteve, sentia-se pulsar em sua boca e também, havia gozado, sabendo que havia avisado a ele. Gemeu, prazeroso, embora ainda o tivesse nos lábios e lhe deu uma pequena mordida ao retirá-lo da boca, lambendo-o a limpá-lo, retirando seus restos de sêmen que nem queria pensar que havia engolido por inteiro.
O menor fechou novamente os olhos enquanto sentia-se fluir para dentro de sua boca. Junto a isso, o gosto de seu prazer que já bem conhecia e chupou-o ainda mais forte, sorvendo seu prazer a medida que expelia. De olhos fechados pôde apreciar ainda mais o tom de sua voz rouca, em junção ao prazer que com ele sentia, unindo ambas as sensações e sentia ainda mais vontade de penetrá-lo, mesmo que houvesse acabado de gozar.
Sanosuke suspirou, agora mais aliviado, já que não tinha mais aquela sensação crescente no baixo ventre, desesperada por de liberar. Lambeu-o uma última vez e se retirou de cima dele, levantando-se. Estranhamente, também sentia vontade de levar adianta, e fazer aquilo com ele, mas sabia que não podia, afinal, ele estava machucado. Pegou a roupa intima ao lado, vestindo-a e logo seguiu ao outro lado da cama, molhando os pequenos panos novamente a trocá-los.
O moreno deslizou a mão em sua pele, o acariciando conforme fora deixado e arqueou a sobrancelha no entanto ao vê-lo se vestir.
- Hey, não... Vamos fazer amor, hum?
O maior desviou o olhar a ele e embora tenha sentido quase uma batida forte do coração no peito, talvez uma onda de ansiedade em ouvi-lo dizendo aquilo, negativou.
- Iie, você precisa descansar.
- Não estou cansado. Só você ficar por cima...
- Iie, você está machucado, precisa descansar, engraçadinho.
- É só não sentar com força...
- O-Ora... - Falou a ele e novamente sentiu as bochechas enrubescerem.
- Você também quer, não quer?
- N-Não podemos, Aki.
- Você quer?
- Claro que eu quero, não seja tolo.
- Então vamos.
- Você... Precisa descansar. - Falou a ele e abaixou-se a beijá-lo na testa. - Amanhã faremos, eu prometo.
- Não vai nem mesmo ficar aqui comigo?
- Claro que vou, mas antes, vou pegar alguns lenços para... Limpar você... E fazer algo pra você comer.
- Só me dê os lenços, o jantar, depois.
- Não está com fome?
- De você.
Sanosuke sorriu meio de canto, embora envergonhado ainda e mordiscou o lábio inferior, observando-o ali deitado, e era lindo de fato, não conseguia mentir para si mesmo. Fora então que puxou a boxer novamente, abaixando-a num puxão.
- Tente não gritar muito alto, hum.
- Depende do que você for me proporcionar.
Disse o menor e sorriu ao mais velho, notando seu corpo revelado outra vez, vencido por fim.
- Estou pensando em te dar uma mordida no machucado pra aprender a não me provocar. O maior falou a ele e logo se colocou por cima, sem muita cerimônia, ele ainda estava ereto mesmo. Guiou-o em meio as nádegas, roçando-o no próprio íntimo e suspirou, iria doer, mas também seria prazeroso.
- Não estou provocando, estou pedindo atenção, Sano-san.
Disse o moreno, brincando com ele, sem deixar de seguir visualmente seu caminho até o colo, posicionando-se sem transparecer a típica timidez. O maior desviou o olhar a ele e embora quisesse, não fechou os olhos, ao contrário, fitou-o fixamente enquanto se sentava sobre ele e deixava-o adentrar o corpo.
Akihiko arqueou suavemente a sobrancelha, notando seu olhar direto, o qual retribuiu à altura.
- Está me afrontando, senpai?
Indagou e sorriu ao mais velho, sabia que não, mas estranhou sua direção visual tão indiscreta, mesmo que estivesse aparentemente dolorido a medida em que se sentava, sendo levado para dentro dele. Suspirou, e até sentiu o frio no estômago, tentando não pensar nos centímetros em que ele se punha tão próximo à queimadura na pele.
- O que acha?
O mais velho murmurou e sorriu a ele, desconfortável evidentemente e gemeu, baixo, porém dolorido, apoiando-se na cama e fechou os olhos por um instante ao senti-lo inteiramente em si, era gostoso, estar sobre ele, fazer aquilo com ele, mas doía tanto.
- ... K-Kimochi?
O loiro se lamentou por não lhe ceder um local para se sentar, do contrário, teria a pele colada à sua de um modo nada muito agradável, tão contrário a que sentia com seu corpo quente, e embora apertado, tinha um acesso um pouco mais fácil, talvez estivesse excitado o bastante para aquilo? Bom, não entendia, e era um homem e não uma mulher, mas quem sabe, pensava.
- Kimochi...
Sanosuke sorriu a ele e passou a se mover, devagar, sentindo-o e tinha cuidado para não tocá-lo em sua ferida, mas era difícil se mover e esbarrou por alguns segundos no local, desviando o olhar a ele. Uniu as sobrancelhas, não queria vê-lo com dor, então fora rápido em erguer o corpo e sentar-se firmemente em seu colo, contraindo-se ao redor dele.
- Hum...
Akihiko grunhiu, soando quase manhoso, propositalmente. Talvez fosse um charme, mas claro, não diria isso a ele. E bem, continuava a sentir dor, na verdade, uma ardência. Levou as mãos em seus quadris, sentia pena por não poder lhe dar algum conforto, no máximo, apoiou as mãos abaixo de suas nádegas e passou a ajudar seu movimento.
O maior uniu as sobrancelhas e negativou ao sentir suas mãos, deslizando ambas as próprias por seus braços, acariciando-o ali e segurou-as, entrelaçando os dedos aos dele.
- Iie... Tudo bem, não precisa.
- Eu sei que não preciso. - Retrucou. - Não estou aleijado, Sanosuke.
Disse o menor e sorriu ao mais velho, por um minuto se deu conta de que estava com ele, ao dizer seu nome, ao encará-lo sobre o corpo e... Uau, não se imaginava assim quando o "notou" na primeira vez. Sorriu outra vez ao pensar naquilo e no desvencilho das mãos seguradas, voltou a movê-lo.
O maior sorriu a ele novamente, o olhar cruzou com o seu, e pensou alguns segundos sobre o que fazia com o garoto, se aquilo não seria abuso por ser mais velho, mas sabia que ele queria a si do mesmo modo, como poderia ser? Ele era lindo, nunca havia se imaginado com um garoto antes, ainda mais um tão bonito quanto ele e aquilo só dava mais motivação para continuar se movendo, cima e baixo, sentindo-o quase se retirar por inteiro do corpo e voltar a se colocar.
- Ah...
- Kimochi, Sano?
Akihiko indagou ao ouvi-lo ruir e ainda continuar a se mover, mesmo no tênue fraquejar de seu corpo, o que tirava de si um sorriso em satisfação. E continuou a movê-lo, sentindo a dificuldade com que passava por ele, tornando aquilo ainda mais gostoso.
Sanosuke assentiu, inclinando o pescoço para trás e apreciava a sensação gostosa pelo corpo, e o sentiu ali, naquele ponto específico, estremeceu, era bom, na verdade, era uma delicia, e realmente, descobria que gostava de ser o passivo dele, e aquela frase causou um leve rubor na face.
- O que está pensando?
O menor indagou ao notar o tom róseo sobre suas maças faciais e sorria ao percebe-lo. Moveu-se no entanto, sentiu-se ainda mais ardido, mas talvez o gemido fosse confundido com a dor ou mesmo o leve prazer. O loiro Ergueu-se e sentou-se novamente, do mesmo modo como minutos antes, firme, deixando-o sentir a si a fundo.
- Que... Eu gosto de ser seu passivo...
- Oh...
Disse o moreno, pego de surpresa, mas não desprevenido e sorriu, feliz com o quase elogio. E com as mãos em seus quadris o levou rapidamente para a cama, tomando-o entre suas pernas, mesmo dolorido, se preocuparia por sentir o desconforto intenso após o sexo.
Sanosuke se assustou com seu movimento e num piscar de olhos viu-se deitado na cama, com ele entre as pernas a novamente adentrar a si e imaginava a dor agoniante que sentia, preocupava-se com ele, tanto, que até chegou a estremecer, pensando em como poderia se sentir.
- ... Iie... Iie, Aki!
- Pss... Não quero pensar noutra coisa, dê atenção ao que tem entre suas pernas, Sano.
Disse o menor, não queria realmente voltar a atenção ao ferimento, já sentia o suficiente para ter de ficar falando e se lembrando ainda mais daquilo. Continuou a se mover, e claro que ardia, mas não diria. O loiro uniu as sobrancelhas, e quase sentia a dor dele. Deslizou uma das mãos pela face do outro, acariciando-o e logo foram seus cabelos, queria cuidar dele, estranhamente, queria que se sentisse bem, por isso, tinha um nó na garganta embora parecesse confortável.
- Vamos, preste atenção no que estamos fazendo, não sou como um bebê. Embora tenha um rostinho parecido.
Disse o maior, brincando com ele, sentindo suas carícias sutis. Moveu-se, reiniciando o ritmo de vaivém, do modo como pudesse ser vigoroso sem tornar demasiado desconfortável, com isso, acabara tornando o sexo brando, nada demasiado lento, era suficiente.
Sanosuke assentiu a observá-lo, atencioso ao rosto dele e uma das mãos, segurou a dele, talvez, por se sentir tão protetor tivesse a necessidade de cuidar dele de alguma coisa, mesmo que sutil. Entrelaçou os dedos aos do outro e apertou-o ali enquanto sentia seus movimentos, prazerosos a tocar exatamente o ponto onde gostava. Sentia-se excitado com a situação, saber que ele queria tanto a si que nem uma queimadura poderia evitar seus movimentos, e sabia o quanto aquilo doía, por isso mesmo, se excitava ainda mais com sua vontade.
- Hum... Parece tão excitado, Sano.
Akihiko disse notando seu membro ereto sobre o ventre, podia encarar os leves espasmos que dava em seu abdômen, pulsando em seu fluxo sanguíneo acelerado. O tomou nos dedos, sentindo sua pele sedosa, embora o músculo fosse tão contraditório à suavidade da cútis. Continuou a mover-se, no calor do momento, ignorando a dor na pele, o ardor da queimadura que já aquecia o tecido antes amenizando aquela sensação de calor que agora já não surtia efeito, no entanto, talvez estivesse absorto porque mais o sentia do que a pele afetada. E já previamente estimulado, aos poucos o ápice mais próximo a cada arremetida contra ele, não se demorou para tão logo atingir o auge, fluir a seu corpo e ruir em prazer, gemendo baixo, mas suficientemente audível. Consequentemente o apalpou um pouco mais forte, enquanto o adentrava e mantivera-se dentro dele, fundo, sentindo tudo o que podia de seu corpo, seu interior.
O maior deslizou a mão pelas costas dele, acariciando-o ali, claro, com a mão livre e apreciou cada uma das investidas que ele dava contra o corpo. Era gostoso, e cada vez mais se sentia próximo do ápice assim como ele, porém, pulsava sem precisar de nenhum estímulo direto, apenas daquele toque insistente no próprio interior.
- Motto! A-Aki...
Murmurou e de fato, queria distraí-lo, queria que ele se concentrasse só em si e mais nada, esquecesse aquele machucado, e não planejava terminar a noite com ele ali na cama, mas era muito melhor do que a noite planejada por si antes.
- Ah... Ah!
Gemeu mais alto ao senti-lo se empurrar até o fundo em si e estremeceu, agarrando-se a ele, e claro, gozou junto do outro, apertando-o no próprio corpo, contraindo-se ao redor dele.No cesso, já parado dentro dele, Akihiko sentia cada espasmo, cada contração de seu íntimo ao gozar, até que estivesse satisfeito. Aos poucos retomou o compasse da respiração e saiu vagarosamente de dentro dele após selar seus lábios mornos. Aquela altura, aos poucos sentia a pele começar a arder novamente. Com uma mordidinha em sua pele, logo se deitou a seu lado.
- Kimochi, Sanosuke.
Sanosuke sorriu a ele, sentindo-o se retirar aos poucos de si e claro, o retribuiu em seu selo, soltando sua mão igualmente e virou-se, observando-o se acomodar e claro, estava cansado, estava trêmulo, mas se levantou quase imediatamente, para trocar os tecidos de seu machucado.
- Kimochi...
- Desculpe, não posso recusar essa breve atenção, preciso mesmo dessa água no tecido. - Riu, sentindo-se leve e dolorido ao mesmo tempo. - Embora eu quisesse você ainda na cama.
O maior riu e negativou, colocando ali o pequeno tecido molhado e gelado.
- Relaxe.
- Hum... Isso é tão bom quanto gozar. - Disse, sentindo-se duplamente aliviado.
- Hum... Imagino como seria se.... Chegasse lá enquanto eu trocasse esses tecidos.
- Ah, acredito que isso seria um orgasmo duplo.
Sanosuke riu baixinho e sentou-se ao lado dele, deslizando uma das mãos por seus cabelos e abaixou-se, os olhos encararam os dele por um curto período e os lábios tocaram os do outro, sentindo-os macios, quentes e desejou poder tocá-lo novamente, mas não devia.
- ... Vou preparar seu jantar.
- Não, espere, vamos tomar banho juntos. Depois nós vamos pra cozinha.
- Nós o que? Não senhor, vai ficar aqui deitado, nem que eu tenha que te acorrentar!
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