Ikuma e Taa #13 (+18)


Taa adentrou a boate onde o outro morava e observou o local, procurando-o. Sentou-se próximo ao balcão e pediu a bebida, observando o sofá no local e o loiro sentado sobre o mesmo perto de algumas garotas, riu baixo e tirou o celular do bolso, digitando o número dele e levou até o ouvido.

O menor riu-se com algo comentado em meio a roda de companhia. Logo, um dos braços deixou o encosto do estofado de couro, ao sentir a vibração no bolso do tecido trajado em pernas, quase na mesma textura do sofá em que se acomodava. Pegou o aparelho e notou o número desconhecido, retirou-se de presença alheia e deu alguns passos até o exterior da boate afim de atender. Feito.
- Oi vampirinho... Como você está?
O maior caminhou até a porta, observando-o apenas, mas não deixou o local, deixando o barulho no fundo para que ele não percebesse que podia observá-lo. Ikuma a
rqueou uma das sobrancelhas ao ouvir a voz conhecida, talvez um pouco alterada de seu tom habitual, afinal estavam no celular, mas ainda assim reconhecida.
- Como tem meu número?

- Subornei o guitarrista da sua banda. - Riu. - Você está lindo hoje.
Um adorno novo tomou posse da feição do menor, o alargar sutil dos lábios num pequeno sorriso junto a risada suave, que teve somente tom nasal das narinas, diante do comentário feito. Encostou-se na parede, e cruzou somente um dos braços à frente do tórax, coberto pela regata preta em paetê.
- Saiu na porrada com ele também? Afinal, acredito que não se dê muito bem com ele, ou talvez sequer sabe que é. Sei que tem ciúme, mas eu compreendo, se apaixonou por fim. Mas bem, aproxime-se logo.
- Me apaixonei, é? E como você sabe princesinha? Nunca disse que amava você. E nem pretendo dizer...
Taa suspirou e apenas o observava por um pequeno tempo. Saiu da boate e desligou o celular, cruzou os braços e caminhou até ele, selando-lhe os lábios.
- Oi... - Murmurou.

- Hum...
Ikuma murmurou com o tal e mesmo sorriso presente no desenho dos lábios. Afastou o aparelho da face após o fim de chamada; sequer constada anteriormente. Após o toque ligeiro de lábios, atípico da parte alheia, porém não se surpreendeu com o feito.
- Então me diz que me odeia.

O maior riu e fitou-o nos olhos, mordendo-lhe o lábio inferior com força, em seguida e logo o soltou.
- Eu te odeio!

A risada outra vez teve seu tom nasal, era suave, porém não perdera aquele seu ar debochado, ou provocativo. A língua do loiro deslizou entre os lábio maquiados, acariciando seu inferior.
- Sabe que amor e ódio andam de mãos dadas, Lagarta?

- Ainda assim eu te odeio. Porque, princesa? Você me ama?
- Sim, eu sei que me odeia forjadamente. E não eu não o amo.
As mãos, ambas do menor, guiaram-se à pelves do mais alto, e através delas, puxava-lhe o corpo, encaixando-o ao próprio, e pós contato, os braços lhe cercaram a cintura, o abraçando. Taa r
iu e as mãos apoiaram-se na parede ao lado do corpo dele, os lábios desceram até o pescoço do outro, beijando-o algumas vezes e sentindo o aroma vindo da pele dele, tão agradável.
- Ô princesinha, você está cheirando a cigarro e vodka.

- Não me chame de princesinha, perca tuas esperanças pois nem um beijo meu te faz um príncipe, vai continuar sendo um animal nojentinho.
Os dedos longos e finos do loiro, com as unhas bonitas da mesma cor de todo seu traje escuro, subiram em toques tateados na dorsal do homem posto defronte ao corpo. Este, lhe enroscaram os fios prateados de apreço e puxou-o de contato da pele, rompendo sua carícia. Os dourados lhes fixaram as rubras íris, e riu durante o encarar de faces.
- Eu gosto de você.

Taa sorriu ao ouvi-lo e uniu as sobrancelhas, selando-lhe os lábios mas logo voltou a encará-lo.
- Eu também gosto de você, Ikuma...

- Gosto da sua face feia. Gosto do seu cabelo comprido. - Tornou a comentar.
- Ah... Obrigado. Não me importo de ser feio desde que goste de mim.
Os dígitos do vampiro menor deslizaram, alisando madeixas ao longo de seu comprimento.
- Você é só um animalzinho estranho que vive no meio do mato, sobe nas paredes e cria rabo toda vez que o cortam. Mas gosto de ficar com você. Adoro quando diz que me odeia. E gosto ainda mais, como desperta meu peito com sua presença. Gosto de sentir meu coração bater quando eu o vejo, ainda mais quando chora, e sinto vontade de te beijar, eu acho que gosto de você.

Uma das mãos do maior deslizou pelo corpo dele, acariciando-o enquanto a outra mantinha-se apoiava na parede, fitando-o enquanto ouvia atentamente cada palavra e sorria, o sorriso tímido e desajeitado do vocalista.
- Ikuma... Seu coração bate quando me vê? As vezes parece que o meu não cabe no peito... - Murmurou e riu baixinho.

- Me sinto ansioso com gestos. - O loiro tornou a comentar, enquanto os dedos se divertiam em descontração com os longos fios soltos, porém lhes apartou a carícia. - Vamos lá, Lagarta! Vamos beber.
Taa riu e os lábios se colaram aos dele, pressionando o corpo do outro contra a parede, selando-lhe os lábios apenas e logo o soltou, caminhando em direção a boate.
- Vamos ne.

Ikuma se virou e encaminhou-se a boate, já próximo estava. Passou em meio a multidão de pessoas e retornou ao assento onde acomodava-se anteriormente, porém antes apresentou as garotas, o outro vampiro, e logo se sentou sendo servido de minuto à minuto pelo garçom com novas doses de bebida, já que estavam não muito próximos do balcão.
O maior cumprimentou as pessoas no local e sentou-se ao lado do outro, apreciando as doses servidas a si, vez ou outra observando o menor e prendendo os olhos a ele, lembrando-se das palavras, mas logo a atenção era quebrada ao ouvir alguém falar consigo.
No raso cristal da taça, Ikuma apreciou a bebida de tom vermelho e tão doce, e na face expôs uma careta sutil, era tão doce que se tornava desagradável. O pequeno copo deixado também sobre o móvel, levou seu liquido transparente, misturando-os e assim agradou-se com seu sabor novo, e passou a provê-los aos poucos, dando atenção a conversa que trocavam ali, não só as moças como o outro rapaz, que enturmava-se com elas, porém, não deixava de lado a provocação, tanto quanto o rapaz cujo taxava lagarta, quanto as meninas que também receberam apelidos.
Riu e bebeu a dose da bebida de uma vez só, observando-o e tinha uma vontade incontrolável de beijar os lábios dele mas não o faria na frente de todas aquelas pessoas ainda mais as meninas que conversavam com ambos e jurou sentir a face se corar assim que uma delas notou o olhar do vocalista sobre o outro.
A conversa continuou a fluir, e assim que desviou os dourados aos alheios cujo conversavam juntos, notou a comunicação muda entre eles, e desta mesma forma, o tom rubro nas maçãs do outro homem. A garota quieta, observava o outro vampiro, e este somente retribuía seu olhar, ela, se aproximou dele e deixou que sua língua saboreasse sua cartilagem cheia de brincos, quais a mesma não deixou de comentar. Os dedos dela, notavelmente deslizavam sobre a roliça coxa do vocalista, e morreu somente ao chegar em seu local íntimo. Com um meio sorriso no canto dos lábios, desviou a atenção da ousadia, voltando a conversa que mantinha com a outra vampira.
Taa permaneceu imóvel ao sentir os toques, arrepiando-se sutilmente e assim que sentiu a garota chegar ao intimo estreitou os olhos e virou-se, segurando-a pelo pescoço, aproximou-se da face da mesma, beijando-lhe o queixo e rosnou.
- Não encoste em mim! - A empurrou, soltando-a e voltou a conversa com os outros.

Ikuma formou sutil arco numa das sobrancelhas, observando atos alheios ao lado. Negativou diante da cena, porém voltou a conversa logo à seguir. Taa suspirou e pegou o copo sobre a mesa, virando a dose da bebida.
A conversa voltou ao seu normal, e o loiro igualmente se provia da bebida, tanto que já sentia-se levemente zonzo, o que não era típico. Porém, continuou-a, tomando os coquetéis, e degustando alguns aperitivos por vezes. O outro repousou a cabeça sobre a mesa, rindo baixinho enquanto esperava a bebida e sentia a mão da moça novamente sobre a coxa, mas já havia bebido tanto que nem se importou com a "carícia", mantendo-se deitado e apenas erguia a cabeça para pegar a nova dose da bebida.
Ikuma reprimiu as pálpebras, forçando-as quanto sentiu-se tonto com o efeito da bebida, haviam bebido bastante, a ponto das moças estarem igualmente tontas, porém bêbadas, ainda mais que si ou o amigo. O aperto nos olhos era na pequena tentativa de ver nitidamente, porém estava embaçado, notou estar à ponto de embebedar-se caso continuasse no ritmo, enfim apartou, deixando o álcool, ou quaisquer outras bebidas deixadas. Sentiu os dedos entre cabelos da nuca, e logo o puxar dele, pendendo-se minimamente para trás e teve os lábios beijados pela mulher, e não hesitou em retribuí-la, deixando a língua lhe invadir a boca à vontade, enquanto o sangue a invadiu, na troca de fel. Apartado, lhe notou o sorriso travesso na face, retribuindo-a com um mesmo. Ainda segurado pelos cabelos, deixou-se ser virado na direção oposta onde anteriormente direcionava a atenção, e a vampira, agora segurava os longos cabelos do outro homem, pondo-se defrontado com ele, guiou as faces próximas encostando lábios de semelhantes.
Taa fechou os olhos assim que sentiu o toque nos lábios e a mão foi até a face da outra, puxando-a para si e lhe tomou os lábios num beijo, os dentes morderam o lábio inferior dela sugando-o em seguida e apreciou o sangue assim como o outro havia feito, mas certamente o vocalista só o fazia pois já estava bêbado. Cessou o beijo e puxou os cabelos da outra, os lábios beijaram o pescoço da moça e cravou os dentes no mesmo, ouvindo o pequeno gemido que só o fez cravar ainda mais os dentes na pele fria, sugando-lhe o sangue.
O menor se virou, observando gestos de vampiros ao lado, e riu-se diante de teus feitos, enquanto retomava a conversa com a ruiva, deixava o outro em sua bebedeira com a morena. Taa logo soltou a moça e a afastou de si, deixando escorrer a risca de sangue pelos lábios. Puxou a camisa, abrindo-a e suspirou.
- Ikuma... Eu quero você...
Hum...?
O loiro murmurou indagativo, com a fala sem pressa. Estava quase em seu tom lento, e a moça intrometeu-se a dizer após ouvir o pedido do vampiro de porte mais alto.
- Quer o Ikuma?
Seu tom malicioso era evidente, junto sua expressão unificada. A ruiva segurou novamente os louros fios de cabelos, e o mesmo fez com os fios compridos do outro homem, lhe segurando os platinados, pôs os iguais frente à frente. Taa r
iu, levantou-se e sentou sobre o colo do outro, observando-o e lhe tocou os lábios com os próprios, tomando-lhe os mesmos num beijo enquanto as mãos seguraram as do outro, levando sobre a própria cintura.
Ikuma erguera a face retribuindo a mínima troca de olhares, porém desfeita com ousadia aproximação do outro homem sobre o colo. As mãos guiadas seguraram-no na fina cintura, e estes deslizaram para costas até que os músculos dos braços o apertaram em meio aos robustos e a volúpia foi imposta no beijo em que trocaram, desta vez, somente com língua e saliva, sem sangue.
O corpo do maior se colou ao do outro e os lábios aos poucos cessaram o beijo, sentindo os batimentos do coração do vampiro, sorriu e beijou-lhe o queixo, descendo até o pescoço e beijando-o várias vezes.
Enquanto o menor apreciava os estímulos sobre pele com beijos, descerrou as pálpebras e notou as moças que proviam-se de si mesmas na falta de homens. Não deixou de expor um sorriso nos lábios bonitos. A mão novamente deslizou por sobre a espinha dorsal do vocalista, e em meio a entrelaçar de fios, puxou-os, lhe fazendo direcionar a atenção aos olhos.
- Vou te comer. - Sussurrou. - Aqui.

Taa assentiu, colando os lábios a pele dele novamente e voltava a beijá-lo, mordendo-o algumas vezes, tonto pelo efeito da bebida e deixava-se entregue sobre o corpo do outro, apenas apreciando a pele dele.
Ambas as mãos do loiro deslizaram novamente em seu corpo, e elas, colocaram-se nos quadris do homem antes de seguir às nádegas apalpando-as, e massageou-o sobre elas com movimentos atrevidos insensível a qual olhar. Subiu com os dígitos, estes que adentraram a peça de roupa, e arranhou-a sem movimentos demasiados na região, já não tinha liberdade devido seu tecido apertado, e quando retirou os dedos de dentro, voltou sobre a peça outra vez, uma em si mesmo e outra no ponto certeiro onde localizaria o intimo que adentraria, e não hesitou em rasgá-la o quanto fosse suficiente para comer o rapaz ali mesmo. Baixou o zíper da própria, e deu espaço para expôr o falo ereto, este que fora segurado por uma das moças que passou a estimular, cúmplices ao que faria. Enquanto a ruiva beijava a morena, usava uma das suas mãos no corpo da mulher e outra para segurar a ereção que impôs estímulos mas logo desfeitos. Erguera o corpo magrelo do vampiro recente, e segurou com uma das mãos o membro, ajeitando-o para invasão e o fez, pondo-o a sentar-se sobre o falo que lhe rasgou de uma vez, e gemeu, gemeu com vontade sentindo todo o aperto no sexo, e o impudico sorriso nasceu nos lábios, desenhando sua curva depravada. As mãos voltaram, ambas na coxa do homem, e deslizou ao quadril, onde deu inicio ao seu movimento fazendo-o sentar e levantar diversas vezes em grande proporção sem sutileza.
Taa apoiou a face ao ombro do outro ao senti-lo rasgar a roupa e manteve-se em silêncio, apenas sentindo os movimentos dele até que puxasse a si e o grito deixou os lábios, mordendo-lhe o ombro tentando de alguma maneira abafar a voz e suspirou, sentindo o corpo fraquejar com a dor e o prazer que sentiu. Levantou-se e voltou a se sentar sobre o outro, mantendo os movimentos como ele queria e gemia alto, inclinando o pescoço para trás, deixando exposto a ele a expressão de prazer na face e de fato, não se importava com ninguém que pudesse ver a ambos. Mordeu a própria língua, deixando o sangue escorrer pelos lábios e sujar o pescoço, e o tórax já que a camisa estava aberta. Os olhos se voltaram a ele e puxou com força a camisa do loiro, rasgando-a como fez na noite anterior e uma das mãos deslizou pelo tórax do maior, arranhando-o com força enquanto a outra pousava sobre o ombro dele, dando apoio aos movimentos que fazia.
- Ikuma... Seu filho da puta...
Murmurou entre os gemidos, desviando os olhos por um segundo as meninas que se beijavam ao lado, agilizando os movimentos e mordia os lábios, voltando a fechar os olhos e inclinar o pescoço como fez antes. 
O loiro igualmente pendeu o pescoço para trás, e deixou os lábios serem descerrados, ainda continuando a expor os lascivos gemidos que abandonava da maneira mais erótica possível. Logicamente era proposital aquela volúpia à rouquidão dos gemidos, porém não forjados, sentia um prazer enorme durante o sexo, Ah! e se pudesse passaria o dia inteiro transando, pensou e por fim apartou o gemido com o riso malicioso. As mãos se firmaram ainda mais na cintura do homem e puxou tão brusco sobre o colo, afim de fazê-lo gritar, afim de proporcionar-lhe dor e ritmou aquela arrogância de ato, tão rápido estocava-se nele, sentindo a pele sensível no falo arder, porém aquele masoquismo transbordava ainda mais prazer, e sentia o liquido escorrer na ereção, denunciando o sangue que arrancava do corpo em que se colocava.
- Ah! Taa, diz, continua... Me chama de filho da puta, por que vou meter tanto em você, que todo mundo aqui já esta notando, vou te fazer ficar sem equilíbrio. Não vai conseguir nem levantar! Me engole maldito, me engole com esse cu apertado.
Os lábios procuraram a pele, o qual fincou os 
dentes afiados, e expeliu tanto sangue que manchou ainda mais a pele branca do outro vampiro.
O maior arrepiava-se e excitava-se cada vez mais com os gemidos do outro, mantendo o ritmo que ele queria. O grito deixou os lábios ao senti-lo puxar a si daquele modo tão brusco e outros gritos no mesmo tom deixaram a si com os movimentos seguidos, sentindo o intimo arder e era tão excitante, tão prazeroso. A mão cravou as unhas no ombro dele, arrancando sangue do local e sentiu o corpo estremecer ao ouvir suas palavras, a outra agarrou os cabelos do menor, segurando-os firmemente e rebolou levemente sobre o membro dele, mas logo o grito deixou os lábios ao sentir o movimento brusco novamente, puxando-lhe os cabelos e inclinou o pescoço ao lado dessa vez, deixando livre as presas cravadas na carne.
- Ikuma! Ah... Seu maldito, está gostoso? Hum, anda... Mete, quero sentir você todo dentro de mim... É tão bom... - Puxou os cabelos dele novamente, afastando-o do pescoço, sentindo a pele rasgar e o fitou. - Como você é gostoso... Estão notando? Deixe que vejam, deixe que me escutem gritar... Ah, Ikuma... - Mordeu o lábio inferior. - Está queimando... - Riu baixinho, malicioso.

- É!
O menor exclamou com os fartos lábios sujos de sangue, cujo expôs os afiados caninos igualmente manchados do liquido.
- Deixe que vejam o quanto você gosta de engolir meu pau. Engole! Você é minha mulherzinha, Taa. Vai, vai, diz... Diz que sabe!
Ikuma apertou-o ainda mais em meio a dedos, localizado em seu quadril e lhe apunhalou o corpo, desferindo-o. Encostou-se no encosto do estofado, acomodando as costas e apoiou ambas as mãos a cada lateral do próprio corpo, empurrando-se de encontro ao corpo acima.

O maior gritou novamente e a mão encontrou a face do outro, batendo contra a mesma enquanto a outra mão cravava ainda mais as unhas na carne do loiro.
- Eu não sou sua mulherzinha, seu filho da puta! Mais forte, Ikuma! É o máximo que você pode fazer?
Apoiou ambas as mãos nos ombros dele agora, apertando-os, deslizando pelos braços e manchando um deles do sangue que ficou nas unhas.

Certamente a feição exposta no rosto do menor não fora amigável. A mão indelicada retrucou ao tapa recebido, e tão mais forte a ele, lhe dera um espalmo cujo ardeu a pele e marcou os dedos, junto ao filete de sangue que escorreu do inferior alheio.
- Olhe a sua volta, olhe como seu grito é de mocinha, olhe, note o quanto vêm você com seu rostinho de dor, gritando que nem uma vagabunda no cio. Aposto que nenhuma destas mulheres gritaria tanto quanto você. Você sabe, meu amor, você é minha mulherzinha...
A voz soava como cortesia, era dócil contraditória as palavras baixas. As mãos tornaram a agarrá-lo pelas coxas e puxou-o a si, estocando-o tão fundo que sentiu o sexo doer e por fim desfez-se lhe enchendo de gozo, do prazer que sentiu, sujando a roupa rasgada, a qual improvisou afim de foder o rapaz em meio as pessoas tão discreto, que já haviam notado.

A face do maior virou do lado aposto ao tapa do maior, fazendo os cabelos colarem a pele suada e mordeu o lábio inferior, sentindo a face arder e o ouvia em silêncio. Virou a face, fitando o outro e os lábios avançaram nos dele, beijando-o, mordendo-lhe e retirando uma boa quantidade de sangue apenas para calar sua boca, porém logo cessou o beijo ao sentir a última investida, as unhas se cravaram nos braços dele novamente e o grito outra vez foi ouvido contra seus lábios. Abaixou a cabeça e repousou a face sobre o ombro dele, sentindo o líquido gélido ser derramado no próprio intimo e gemia baixo, sentindo a roupa molhando-se pelo próprio prazer ao atingir o ápice assim como o outro e abriu o sorriso malicioso nos lábios, arfando, tentando recuperar a respiração e os gemidos baixos de dor ainda deixavam a si, mantendo-se imóvel.
O riso do menor foi minimamente audível, e dera tapas sutis sobre as pernas alheias.
- Terá de se levantar.

Taa gemeu e levantou-se lentamente do colo do outro, apoiando-se no sofá e ajoelhou-se no chão quando percebeu que não podia se sustentar. Ikuma ajeitou as próprias roupas e levantou-se tão dificultado quanto o mais alto, afinal, as doses haviam passado dos limites.
- Vem...
Puxou o outro e com ajuda das moças, foram até onde residia, por sorte, tão perto. Recebeu beijos mínimos dos lábios de parte das fêmeas e prometeu lhes agradecer quando possível, claro, como milhares de vezes já prometera. Já deitado, livrava-se das roupas, jogando-as num canto qualquer do chão.

Taa se levantou e o acompanhou até o quarto, deitando-se de bruços na cama assim que chegou, os olhos fechados com força e apertava o lençol entre o dedos.
- Ai... - Suspirou e retirou a camisa, jogando-a no chão como o outro. - Ikuma... Me ajuda...

Ikuma riu, expondo o efeito da bebedeira na voz conforme lhe direcionou a fala. Uma das mãos deslizou com o dígito nas costas do outro, subindo sobre a base da coluna e morreu o movimento na nuca.
- Diga..

- Me ajuda a tirar a roupa... - Murmurou.
- Poxa, mas assim me dá vontade de transar de novo.
O loiro jogou o corpo acima do alheio, certamente apoiava-se aos braços que se colocavam no colchão, a cada lado do mais alto. Abaixou o torso e lhe beijou a nuca, mordiscando-a; e dela passou a orelha, fazendo o mesmo. Porém apartou logo e se pôs entre as pernas dele, puxando sua calça. conjunto a peça íntima, expondo as nádegas onde não perdeu a oportunidade de mordê-lo diversas vezes. Levantou-se, quase a cair sobre a cama outra vez, e puxou sua calça, tirando-a logo e jogou-a no chão, assim como havia feito com as próprias roupas. Taa se a
rrepiou com os beijos do outro e abriu os olhos aos poucos, fitando-o.
- Hum... Obrigado... - Gemeu, ajeitando-se na cama.
- Nada...
Ikuma tornou a se jogar no colchão, do modo típico, debruçado, uma das mãos encontrava o felpudo tapete, pendendo o braço ao lado da cama.

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