Kaname e Shiori #12 (+18)


Shiori o observou a vê-lo parar o carro e observou a rua, vazia já próxima da casa. Ergueu as mãos a retirá-la do local. Kaname t
ocou o botão da veste, assim como deslizou o zíper. Abaixou-se, mesmo enquanto ainda dava passagem a seu corpo, assistindo a base que deu presença ereta e com espasmo.
- Que ânimo.

O menor uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior a observar o próprio membro. O moreno desviou brevemente o olhar a seu rosto, num encontro mútuo. Logo o tocou com a ponta dos dedos, deslizando em seu tamanho, desde a ponta a zona mais baixa próximo as glândulas com a pele sem temperatura e sensível. Shiori suspirou a observá-lo e levou uma das mãos sobre a dele, fazendo-o apertar o local.
- Calma, morceguinha.
O médico retrucou mediante o gesto e por fim deslizou os dígitos à volta de seu músculo. Assim abaixou a cabeça, tocando-o na ponta com os lábios, inicialmente, e logo roçou a língua, contornando-o em volta da glande. E o pequeno a
ssentiu ao ouvi-lo e soltou-o a observá-lo apenas, sentindo o arrepio percorrer o corpo, sutil ao sentir o toque.
Uma tênue cortina de fios escuros desceram a volta dos ombros do maior, escondendo o rosto, lábios, língua, mãos e o gesto em si que intimamente compartilhava com seu corpo. Pressionou os dedos a sua volta, descendo por seu tamanho e voltando a subi-lo, enquanto os beiços envoltos agora em seu inicio, sugavam devagar, assim como o lambia.
O gemido deixou os lábios do menor ao senti-lo colocar a si na boca, levando uma das mãos a deslizar pelos cabelos dele, acariciando-os e retirando-os de sua face a observar-lhe os lábios. Kaname desceu com a mão por seu sexo, até o fim, descendo a sensível cútis, a medida em que igualmente o fazia com os lábios, revestindo-o até onde possível, e massageando internamente com a língua.
O menor segurou os cabelos dele, apreciando a vista que tinha do outro a colocar a si quase por inteiro nos lábios. Gemeu, unindo as sobrancelhas a apreciar os movimentos. O maior permaneceu na boca, sugando a comprimi-lo firme entre lábios, língua e céu da boca. Estalou ao soltá-lo e já sentia o forte gosto de sexo. Assim deu início ao brando vaivém.
Shiori fechou os olhos e inclinou o pescoço para trás a repousar a cabeça no banco, tentando segurar de modo firme os cabelos dele, mesmo com as mãos tremulas.
- Ah... Kimochi...

- Hum, já está quase gozando. Seu gosto está forte na minha boca.
Kaname disse, visto que o leve rastro de sêmen se ligou a língua conforme o tirou da boca e viu o filete seguir juntamente até que rompido pelo ar. O menor s
uspirou, deixando escapar o gemido alto dos lábios a conter o ápice e uma das mãos guiou pelo corpo dele a tocar sutilmente o baixo ventre do maior, notando o leve volume no local.
- Você... Você também me quer...

O médico sentiu o breve passeio de sua mão pelo corpo, até que alcançasse como podia a zona baixa que já era desperta em posição vertical por trás da roupa e contra o baixo ventre. Pulsou leve contra seus dedos, propositalmente. E dada atenção a seu membro, deslizou-o para dentro da boca.
- K-Kaname....
Shiori o sentiu colocar a si novamente na boca, deixando o gemido pouco mais alto escapar e puxou os cabelos dele, suavemente, atingindo o ápice a deixar o próprio prazer na boca dele.
- Ah... K-Kimochi...

O vigor de sua voz se instalou nos ouvidos do maior com o gemido que dispersou dentro do carro, e fechado, permaneceu somente ali. Os vidros no veículo, notou nublado, escondendo a paisagem exterior do carro com janelas embaçadas. O líquido tocou friamente a língua, constando seu prazer.
Shiori suspirou a recuperar a respiração pouco descompassada e logo o viu se afastar de si e limpar os lábios com a língua. Mordeu o lábio inferior e num movimento rápido puxou o banco dele a empurrá-lo para trás e dar espaço a si em seu colo, retirou a própria calça e a roupa intima, deixando-a no chão e fez o mesmo com o outro a livrá-lo das roupas, porém, apenas as abaixou um pouco. Levantou-se e guiou o corpo ao colo dele, agarrando-lhe o membro com uma das mãos e guiou-o ao intimo a roçar no local e empurrou o quadril a pressioná-lo ao dele, fazendo-o adentrar o corpo. O gemido deixou os lábios, dolorido e apoiou uma das mãos em seu ombro, apertando-o a repousar a face no local em seguida, fechando os olhos com certa força e moveu sutil o quadril a tentar se acostumar com o invasor em si.
- K-Kaname... - Murmurou.

O maior se afastou, delineando os lábios com a língua, contornando os beiços medianos e suavemente enrubescidos pelas sugadas anteriores. Vira-o quase num único vulto, conforme seus movimentos tão precisos, tinha noção de que agora reclinava o banco do automóvel, e tinha desfivelado o cinto, aberto o zíper e exposto o membro que novamente pousou sobre o ventre de modo grosseiro. Encarou suas coxas nuas e branquelas, sua zona íntima de conjunto pequeno, assim como seu físico, que mesmo que não fosse tão baixinho, tinha estrutura magra e ainda assim um volume sexual padrão, não era pequeno, apenas seguia os padrões de seu corpo em molde proporcional. Era rápido, pensou consigo silencioso. Tanto que já sentia suas nádegas roçadas no sexo, e não escondia de si mesmo o tesão que causou no desejo que não reprimiu e tornou pulsar em seus dedos, logo, dentro de seu corpo.
Shiori se manteve parado por pouco tempo, apreciando o outro em si e afastou-se a observá-lo, selando-lhe os lábios algumas vezes e desviou o olhar ao corpo dele, voltando a se apoiar em seu ombro a iniciar os lentos movimentos de sobe e desce, erguendo o corpo devagar e logo voltou a se sentar sobre o colo dele a deixá-lo sentir todo o caminho a se retirar de si e logo voltar a adentrar o corpo.
O médico por fim em calmaria, voltou-se a encará-lo sob o corpo, por sua vontade espontânea e movimento ágil o qual sequer tivera hesitação ao fazê-lo. Logo formulou um sobe e desce sutil com seu quadril, enquanto as paredes íntimas de seu corpo comprimiam o membro, abraçando e deslizando pelo sexo, umedecendo-o por seus resquícios de prazer.
O menor desviou o olhar a ele novamente e abriu um pequeno sorriso, mordendo-lhe o lábio inferior a arrancar uma pequena gota de sangue que sugou para si.
- Kimochi?
Murmurou e aos poucos agilizou os próprios movimento, deixando-o deslizar para dentro e para fora do corpo, gemendo baixo e sutil a apreciar os movimentos.
- Você está muito fraco, visto do vigor com que tomou meu corpo dentro do seu.
Um sorriso sagaz deixou elevar o canto esquerdo dos lábios do maior. E as mãos precisas desenharam as curvas de sua cintura aos quadris, impondo um toque que mesmo suave ainda assim era firme, tal como o empurrou para baixo, sentindo todo o corpo excitado penetrar até o fundo de sua entrada úmida.

Shiori uniu as sobrancelhas ao observá-lo e estreitou os olhos, deixando o gemido alto escapar ao senti-lo pressionar a si no colo. Suspirou e levou uma das mãos sobre a dele na cintura, apertando-a no local a iniciar novamente os próprios movimentos, porém eram rápidos e firmes, deixando-o se retirar quase por completo de si e adentrar o corpo até o fim e podia senti-lo tocar a si no ponto tão sensível que causava o sutil arrepio pelo próprio corpo, contraindo o intimo a apertá-lo em si.
Kaname tornou comprimir os lábios num sorriso quase não visto. Seus movimentos mais ligeiros, num vigor um pouco além do comum, talvez fosse seu instinto cainita. Abaixo de seu corpo, o cinto ressoava num tilintar suave contra o botão em atrito causado pelo ritmo feito com seus quadris, na junção de como se movia abaixo dele, dando maior firmeza a cada estoque em seu corpo.
O gemido alto deixou os lábios do menor a apertá-lo no ombro, mesmo sem noção da força e aproximou-se, selando-lhe os lábios algumas vezes enquanto continuava o movimento, mesmo que causasse alguma dor a si, causava também um enorme prazer.
- P-Posso te morder? - Murmurou.

O toque úmido, ainda assim ecoado seco no atrito veemente de pele do garoto à do maior, mesmo ainda que a tez não fosse tão exposta, como seu corpo na zona inferior se encontrava. As pernas bem abertas, seu membro não tão satisfeito que ainda entumescia, mesmo que a ereção não fosse ao todo rija e seguia com o ritmo de seu sobe e desce, lhe provendo de leves tapas contra o ventre. As mãos se encaminharam da cintura às nádegas, apalpando-a firme, um pouco doloso e assim seguiu pelas coxas as panturrilhas e ao tornozelo, o segurando ali, onde seus pés apoiados ao banco do carro.
- E isso me traria algum prazer?
Shiori sorriu a ele ao ouvi-lo e num movimento firme empurrou o quadril ao colo dele, deixando-o adentrar a si por completo e o arrepio percorreu todo o corpo, deixando escapar o gemido baixo e dolorido.- As vezes a dor pode trazer muito prazer... Eu faço ser bom, hum.
O menor se aproximou e beijou-o no pescoço algumas vezes, deslizando a língua pelo local e deu uma pequena mordida, sutil com cuidado a não machucar a pele, movendo o quadril a rebolar devagar sobre o colo dele. 
O atrito mais firme de seu corpo se fez mais audível na junção de seu gemido leve e trêmulo.
- Uh. - O murmurio viera com suas palavras, junto de um sorriso de canto sem tom humorístico. - Se se julga capaz de fazer, vá em frente, do contrário terá suas consequências.
O ditado tinha término enquanto Kaname sentia os beijos suaves e úmidos na pele, seguido pela mordida minuciosa de dentes finos e sem nenhum corte na cútis. Enquanto seu quadril lascivo trabalhava sobre o colo, como se buscasse ser tocado em cada milímetro de suas paredes mais íntimas, e estimulasse seus nervos.

Shiori deixou o gemido baixo escapar contra a pele dele ao ouvi-lo e abriu um pequeno sorriso, assentindo a roçar os dentes novamente em sua carne e logo os cravou na mesma, rápido e firme a sentir o liquido escorrer pelo local. Sugou o sangue dele, apreciando o sabor forte do mesmo e fechou os olhos a apreciar cada gota que arrancava, enquanto o quadril tratou de fazer movimentos precisos sobre ele a rebolar, fazendo-o sentir o próprio corpo a apertá-lo, junto aos arrepios que percorriam a pele pela situação prazerosa. Deslizou ambas as mãos pelas costas dele a acariciá-lo e as unhas percorreram todo o local a marcá-lo, alcançando-lhe os cabelos com uma das mãos e puxou-os entre os dedos, fazendo inclinar pouco mais o pescoço para trás. Golou apenas algumas vezes o sangue do outro e logo retirou as presas do local, devagar assim como as mãos se retiraram de sua camisa, segurando-se em seu braço a deslizar ao ombro. Afastou-se dele a lamber os lábios, apreciando o ultimo resquício do líquido nos mesmos e o observou com os olhos tão vermelhos, abrindo um pequeno sorriso. Apoiou-se firme em seu ombro e novamente iniciou os próprios movimentos, fortes e rápidos a deixá-lo adentrar a si por completo. A dificuldade foi pouca em ajeitar-se no local, virando-se de costas a ele e ajeitou-se novamente, deixando-o adentrar a si, devagar a sentir toda a passagem ao corpo e ergueu a própria blusa, retirando-a a jogá-la de lado para que não houvesse tecido algum que interferisse na vista do outro. Inclinou-se para frente a apoiar-se no local como pode e voltou aos movimentos firmes anteriores, segurando uma das mãos do outro a deixá-lo tocar o próprio corpo e sentir a pele, guiando-o até um dos mamilos.
A pontada veio no pescoço do médico como uma pequena facada aguda. Podia sentir os limites de uma carne fechada se expandirem conforme os caninos pareciam se fundir a ela. Um gemido lânguido ressoou grave, com a voz rouca. Fosse aquela fisgada incômoda, ou as horas os quais já compartilhavam de estimulo e sexo, provido de prazer por seu corpo que parecia sentir o desejo de se fechar cada vez mais a volta da ereção já um tanto sensibilizada ou talvez já estivesse inchada pelo êxtase. Quando seus lábios molhados se destacaram da pele, sentiu-a silenciosamente agradecer enquanto o frio tocava a abertura de orifícios exatos. Semicerrou as vistas, deixando um suave rastro dos orbes cinzentos que lhes encaravam os rubros, porém via-o se acomodar em posição nova pelo colo, assim dando vista de suas nádegas redondas e quase femininas.
- Achei que me faria sentir algo prazeroso com isso.
Menosprezou-o de fato, mesmo que fosse um gesto de propósito sadismo e encarou sua pele branca, e seu vigoroso sobe e desce. O sexo espesso e lubrificado por seu corpo, correndo para dentro de fora dos limites íntimos 
de seu corpo. E puxou as mãos, desvencilhando-as do toque guiados por si. Correndo-as simplesmente para suas nádegas os quais apertou, e novamente morna apenas segurou com força seus tornozelos.
Shiori uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e virou pouco a face a observá-lo.
- Você não gosta?
Murmurou, porém com os olhos semicerrados e a voz roupa expor o prazer que sentia e não cessou os movimentos, apenas levou uma das próprias mãos ao próprio membro a tocá-lo com movimentos ágeis a masturbar-se, deixando as mãos dele livres como o outro queria.

- Não gosto de que?
O maior retrucou no comentário, e lançou o olhar parcial a sua mão, assistindo o movimento ágil do braço, mesmo que não encontrasse seus dedos enlaçados ao sexo, provavelmente já duro outra vez. O pequeno g
emeu baixo a contrair o intimo e apertá-lo em si.
- N-Não gosta dessa posição? - Murmurou a desviar o olhar ao próprio membro em seguida.

- Não me referi à posição, e sim ao modo como se serviu de meu sangue.
Kaname lançou ambas as mãos em seus braços, puxando-o para trás de modo que impôs sua coluna ao peito, e de tal forma, o moreninho certamente provido do sobe e desce do peito visto que a respiração notória, mesmo ainda silenciosa.
- O que há? Por que está olhando seu... Pau. - Sussurrou a ultima palavra num tom lascivo, ao encontro de sua orelha. O menor s
entiu o corpo dele junto ao próprio e suspirou, diminuindo a velocidade dos movimentos a apreciar a respiração dele. Moveu o corpo sutilmente a rebolar novamente.
- Eu... Eu quero gozar... Você não quer?

- Hum...
O maior murmurou num grunhido e deslizou as mãos em suas coxas pálidas, subindo delas num caminho firme e vagaroso, à pelve, ao quadril, passando a cintura que apertou. Uma das subiu ao peito e outra desceu ao local onde antes o rapaz tinha voltada atenção de seus olhos rubros.

- V-Você... Você aguenta bastante...
Shiori desviou o olhar ao próprio membro e suspirou, mordendo o lábio inferior a levar a mão sobre a dele, guiando-a ao local a segui-lo em seus movimentos.
- M-Me masturbe, Kaname.

- Por que eu deveria?
Kaname indagou no mesmo tom que soou brando em seu ouvido, e deslizou o dedo sob a base ereta de seu órgão. Fez menção de apertá-lo e tomá-lo entre os dedos, porém desvencilhou.

- Pra me fazer gozar junto com você...
O pequeno murmurou e gemeu ao sentir o toque dele, unindo as sobrancelhas.

O maior deslizou a ponta do dedo em sua ereção, friccionando a pequena e sensível fenda, sentindo seu gotejo de gozo criar uma fina liga junto ao dígito. Abraçou-o com a mão, descendo ligeiramente a tez suave de seu membro e tornou subi-la, correndo seu corpo numa masturbação frenética, enquanto embaixo de seu corpo se movia a obrigá-lo a dar continuidade ao sobe e desce vigoroso. De tal forma, o êxtase permitiu vir à tona, e gozou em seu corpo sem delongas, preenchendo-o do fel de prazer. Dispersando juntamente de um gemido suave, embargado.
O menor seguiu os movimentos dele a erguer o corpo e logo voltar a se sentar, seguindo os próprios movimentos de antes enquanto o observava a estimular a si, arrancando gemidos da garganta e fazendo o corpo estremecer notavelmente em seus braços. Gemeu pouco mais alto e gozou, assim como ele, sujando-lhe a mão que estimulava a si.
- K-Kaname...

Kaname sentiu o toque quase morno de seu gozo respingar nos dedos, com uma liga suave e espessa e podia jugá-lo excitado em demasia visto pela densidade de seu esperma. Um meio sorriso deixou de lado, mas como um riso silencioso e triunfal. Segurou-o no colo mesmo com sua leve contorção de espasmos, enquanto seu gozo era solto no clímax de seu estado, e finalmente ambos os movimentos, dele e os próprios, cessaram.
Shiori manteve o corpo colado ao dele, apreciando a respiração descompassada do outro e abriu um pequeno sorriso, virando-se a lhe selar os lábios.
Os dedos do humano deslizaram no fino contorno de seu queixo e pressionou as pontas sob suas mandíbulas num toque firme quando sobrepôs novamente seus lábios e o beijou impetuoso, afundando a língua em sua boca num caminho frenético. O menor o observou antes de iniciar o beijo e sorriu a ele, tentando retribui-lo da mesma maneira, porém, pouco desajeitado, acabando por causar um pequeno corte em sua língua que roçou em uma das próprias presas, afastou-se sutilmente e lhe selou os lábios.
- Perdão.

A leve fisgada quase estalou no paladar do maior e um sutil sabor semelhante a ferrugem dispersou na língua. Observou-o visto que se afastou e encarou seus lábios inchados num meio sorriso. O pequeno suspirou e sorriu a ele.
- Podemos ir pra casa?

- É o que eu pretendo fazer.
- Ah, desculpe.
O menor se levantou a senti-lo se retirar de si e sentou-se ao lado dele. Kaname o o
bservou conforme se retirava de cima do colo, e ao lado, ali mesmo no veículo buscou o lenço com cheiro suavemente perfumado e usou o fino papel a limpar o excesso de sexo no corpo, já não mais firme quanto antes, porém ainda encorpado. Escondeu a semi ereção dentro da boxer, embaixo do tecido preto da calça trajada, subiu o zíper e afivelou o cinto, dando ao outro o espaço para que se vestisse. Shiori pegou a caixa pequena de lenços e observou-a por um pequeno tempo, pegando alguns dos mesmos a se limpas, mesmo a sentir a face se corar. O maior se voltou ao outro, encarando-o direto num gesto analítico enquanto formulava sua limpeza.
- Ahn... P-Podemos ir?
Em consentimento mudo, Kaname se voltou ao volante e deu partida no carro, logo traçava o caminho pela estrada pouco iluminada, embaçada pela neve. Shiori vestiu as próprias roupas novamente, ajeitando-as de modo suficiente apenas para sair do carro.
Não mais que meia hora até que estacionasse na vaga de posse. Kaname deixou o veículo logo que parou e acionou o pequeno aparelho de mão que travou prontamente as portas do carro. Traçou o curso a volta do automóvel preto, até que estivesse ao mesmo lado que o rapaz. Num gesto breve e impensado, apenas o ajudou com alguns detalhes de sua roupa, para que pudesse seguir para casa.
Shiori o observou a ter a ajuda dele e sorriu sutil, saindo logo do carro a seguir o caminho junto dele para dentro do apartamento e pegou o elevador até o andar onde parariam. Adentrou a casa a segui-lo e retirou o casaco.
- Kaname... Posso te pedir algo?

- Diga.
- Eu... Posso dormir com você?
- E por quê?

- É bom... Você é quente.
- Você não sente frio. Me convença melhor disso.
- Eu quero dormir perto de você. 
Quero acordar de novo e te ver do meu lado, eu gosto disso. Gosto de sentir seu cheiro e gosto da sua expressão enquanto dorme, do modo como acorda e fica um tempo ainda deitado. Mas eu prometo que levanto antes de você acordar... Eu te trago café.
Que garotinho apaixonado. - O maior ditou após o traçar do caminho que levou até o moreno e, com o dorso dos dedos lhe tocou o queixo. - Quase chega a me balançar. - O provocou.
Shiori o observou por um pequeno tempo e abriu um pequeno sorriso, mesmo após o comentário dele.
- Não me importo que não goste de mim, isso não vai me impedir de gostar de você. Então, eu posso ir?

- Não disse que não gosto de você.
Kaname retrucou implacável, sem que permitisse ao outro a possibilidade de descobrir a seriedade com que tratava o assunto. O menor un
iu as sobrancelhas e desviou o olhar a ele apenas.
Uh.
O sopro nasal soou num riso tão baixo do maior, quase sem algum tom, perceptível apenas quando a risca dos lábios se elevou no canto direito, revelando algum vestígio do sorriso.
- Pode dormir em meu quarto.

- Então vou tomar um banho e trocar de roupa.
O menor aproximou-se e lhe selou os lábios, seguindo rápido em direção a escada.

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