Fei e Hazuki #21 (+18)


O menor encostou-se na parede da varanda, os pés descalços sobre o solo de madeira, os cabelos soltos caindo sobre os ombros e o quimono azul amarrado pelo obi em frente ao corpo, deixando um dos ombros a mostra. Entre os dedos, carregava o cigarro, levando-o aos lábios e tragava algumas vezes, expelindo a fumaça, e observando o por do sol bonito no local, abrindo um pequeno sorriso nos lábios.

O quimono vermelho do loiro se estendia ao longo de um e setenta e oito de altura. Os cabelos no frio tom louro, suas pontas estavam numa leve ondulação destas que batiam no fim da cintura e início do quadril. O obi preto bem enlaçou a volta da cintura magra, e tinha em detalhe igual nos adornos da peça de roupa de um cortesão, e ainda assim muito luxurioso, tal como todo adornamento ao redor daquela casa de prostitutos. A cigarrilha de prata carregava dispersada entre dedos, sem tragos no caminho pelo corredor amadeirado e cheio de um verniz bem polido.
- Hum...
Murmuriou mediante a presença alheia, sem espera de encontrá-lo no passeio despreocupado. Hazuki s
entiu o suave aroma da cigarrilha do outro e abriu um pequeno sorriso, abaixando o próprio cigarro. Observou-o próximo a si e desviou o olhar aos lados, observando o local tão calmo, nem sinal do chefe e lhe selou os lábios.
- Oi Fei.

- Yo, Gong Zhu. - Disse-lhe após o tênue toque de lábios num ato breve.
- Tudo bem, hum? - Sorriu.
- Perfeitamente, e a senhorita?
- Senhorita, hum? - Riu. - Bem.
- Uh.
O maior deu-lhe um sorriso de canto, nos lábios já de batom fosco, apagado pela quantidade de beijos alheios da noite.
- Está bonito.

- Obrigado...
Hazuki sorriu, levou uma das mãos aos lábios dele, limpando com o polegar o batom de seus lábios.

- É raro te ver fumando.
Dizia mediante o leve cheiro de cigarro que viera de sua mão próxima. Hazuki a
ssentiu, levando o cigarro aos lábios e tragou o mesmo, expelindo a fumaça logo após.
- Eu fumo de vez em quando.

- Sim, isso é óbvio.
- As vezes é bom.
- É um calmante.
- E ai... Como foi a noite?
- Mesma coisa de sempre. E a sua?
- Já me enjoou faz tempo.
- Ah, isso eu já sei, Gong Zhu.
O menor uniu as sobrancelhas e jogou o cigarro no chão, apagando-o. Levou uma das mãos ao obi e retirou um pequeno bolo de dinheiro, entregando ao outro.
- Toma.

Fei elevou uma das sobrancelhas com as vistas acinzentadas voltadas as notas do amigo, e tão logo, elevadas em seu rosto.
- Pra quê?

- Pra sairmos logo daqui. - Murmurou.
- Uh?
Hazuki colocou no obi do outro.
- Estou juntando dinheiro pra sair daqui com você.

- Não precisa me entregar o seu dinheiro. - Do lugar, Fei retirou o dinheiro e entre uma das palmas do alheio devolveu. - Guarde com você.
- Não. Eu não guardo dinheiro. - Riu.
- Então gaste, mas não vou ficar com isso.
- Por quê?
- Porque não quero, Gong Zhu. Guarde consigo, faça sua parte e eu faço a minha.
O menor assentiu e guardou o dinheiro.
- Quer dar uma volta?

- Ajeite as roupas e vamos comer alguma coisa, hum?
- Ajeitar as roupas? - Estreitou os olhos.
- Vai andar com o ombro a mostra assim?
- E se eu quiser? - Riu baixinho, observando-o.

- Depois vem chorar porque um bêbado está indo pra cima de você.
- Está com ciumes, hum? - Sorriu.
- Ciúme? - Riu. - Seria um tolo se o tivesse, afinal... Vai pra cama com outros homens todos os dias.
Hazuki uniu as sobrancelhas e assentiu.
- Vamos.

- Oh, Gong Zhu queria meu ciúme, ah?
- Hai.
- Olha, como você é mimado e malvado. Sabe que ciume é ruim de se sentir, hum?
- Eu sei... Mas eu sinto.
- Por que? Se você sabe, - Dizia o maior a voltá-lo a direção do concreto atrás, por sua vez; de suas costas e sutilmente elevá-lo entre os braços, acomodando-se ao meio daquelas pernas brancas os quais jogou envolta a cintura. - que sou teu o quanto quiser, uh? - Concluiu na voz sussurrada, próxima.
O menor se ajeitou sobre o colo dele e lhe selou os lábios algumas vezes.
- Deixa o Katsuragi ver a gente assim... - Murmurou. - Eu te amo.

- E o que ele poderia fazer, uh? - Retrucou tão logo após o toque.
- Me bater. - Riu.
- Não porque não estou te deixando sozinho.
- Tem razão, ficou grudado em mim a semana toda. - Riu.

- Grudado, é?
- Uhum.- Não grudei em ninguém, só estou cuidando de uma princesa mimadinha e medrosa.
O menor sorriu, selando-lhe os lábios.
- Então... Está gostoso aí entre as minhas pernas?

- Deve ficar mais entre outro lugar.
- Ah deve?
- Deve. Quer descobrir?
- Uhum. Me mostra.
Uma das mãos, o loiro pôs ao meio das pernas do alheio, numa sutil invasão àquele tecido sedoso de quimono, e sua área íntima já desprovida de alguma proteção o qual impedisse de tocá-lo e sentiu o sexo flácido do moreno, porém sem dar-lhe atenção tecida, desviou ao meio de suas nádegas, tocando aquele íntimo que expunha o fato de que pouco antes havia sido penetrado.
- Hum... Alguém usou bastante isso aqui hoje.

O moreno riu baixinho, observando-o.
- Não posso fazer nada... Vivem abusando de mim. - Murmurou e lhe selou os lábios.

- Já tomou banho?
- Claro, ne.
- Hum...
Fei murmuriou sem qualquer comentário, de vistas a ele, mas atenção a outra parte. Circulou com o dígito, sentindo sua pequena estrutura da região, apertou-a a pressioná-lo de leve, mas sem preenchê-lo com o dedo. O menor s
uspirou, observando-o e levou uma das mãos ao ombro dele, apertando-o.
O loiro empurrou o corpo, o pressionando contra a parede em suas costas e físico à frente. Tão igual fizera com quadril, no desvencilhado do tecido e uso de uma das mãos ao encontro entre sexos, tirando a roupa de impasse e envolveu o próprio membro entre os dedos, passando a corrê-lo numa masturbação breve e firmá-lo ereto. O beijou breve na bochecha e mordida no queixo, somente depois em teus lábios e sem delongas ao cessar das pequenas carícias levou o órgão a pressionar-lhe a parede íntima, empurrando-o para dentro sem dificuldade.
Hazuki desviou o olhar ao membro do outro, mordendo o lábio inferior ao ver os movimentos dele e levou uma das mãos até o local, apertando-lhe sutilmente o membro para logo depois soltá-lo.
- Que delícia, Fei...
Murmurou, fechando os olhos ao sentir o beijo na face e logo nos lábios, mordendo-lhe o lábio inferior e o gemido baixinho deixou os lábios ao senti-lo adentrar o corpo.

O outro abaixou-o no colo, encaixando a região já desperta em seu âmago acostumado, sentindo as paredes íntimas que moldavam-se ao sexo, numa massagem entre seus espasmos sutis na entrada quente e jogou-se a ele até o fim do estoque, puxou-se e tornou investir de tal modo firme, estocando em movimento sem rapidez, mas forte. Hazuki fechou os olhos, mordendo o lábio inferior e apreciou os movimentos dele, apertando-lhe o ombro. Desviou o olhar para a porta da entrada do local, unindo as sobrancelhas.
- Ahn.... Alguém vai ver a gente... - Murmurou, manhoso.

- E qual o problema?
Fei indagou de voz sussurrada entre ambos, num tom que sutil elevou mediante a estocada e impacto físico, e já podia sentir o sexo do alheio tocar o abdômen, e mesmo tão sutilmente notório, já tão excitado quanto o próprio.

- Vão... Ficar comentando...
Hazuki murmurou, levando a mão aos cabelos do outro, puxando-o para mais perto de si e lhe selou os lábios algumas vezes, gemendo baixinho contra os  mesmos e lhe deu uma pequena mordida no inferior.

- E qual o problema?
Ele tornou a mesma pergunta, continuando os movimentos sem agilidade, apenas a impor a força com qual os empenhava, sentindo o sexo que deslizava entre suas paredes íntimas e mornas de modo tão agradável e suspirou em rastro da rouca voz, porém sem a nitidez do tom vocal, igualmente ao encontro dos lábios juntos dos próprios.

- Não... Gosto...
O moreno contraiu o intimo, apertando-o em si e sorriu a ele, mordendo-lhe o lábio novamente e piscou ao outro. Deslizando a mão pelas costas dele, sentindo a pele macia e roçava as unhas no local, deixando pequenas marcas.
- Mais forte... - Murmurou. - Hum...

As mãos precisas do maior correram por suas coxas, apalpou-lhe as nádegas as apertando a trazê-lo a si mesmo, em cada solavanco tão ávido, e em cada encontro brusco dos físicos, lhe abandonava um rouco grunhido. Os gemidos pouco mais altos deixaram os lábios do menor, fechando os olhos e inclinou a cabeça para trás, encostando a cabeça na parede atrás de si, cravando as unhas na pele dele.
- Isso... - Falou baixinho, sentindo a face pouco corada.

O loiro empregou gradatividade aos movimentos, à ponto os quais logo tornaram-se abruptos e contrário aos segundos passos, ouvia a batida de ambos num toque ecoado, junto a umidade das regiões que freneticamente se roçavam.
Hazuki sentiu o leve arrepio pela pele seguido do estremecer ao senti-lo atingir a si no ponto sensível do corpo, entreabrindo os olhos e desviou o olhar a ele, deixando a mostra a expressão de prazer gravada na face ao outro.
- F-Fei... - Chamou baixinho entre alguns gemidos.

Diante do nome dito, o loiro elevou brevemente a face que antes os olhos voltavam a qualquer ponto sem atenção alguma, provido de um prazer onde mantinha-se submerso e fitou o alheio e sua pouca figura visual azulada entre pálpebras semi cerradas e porém logo desviou abaixo, estocando seu íntimo com espasmos, friccionando em seu íntimo o sexo sutilmente inchado de prazer.
Hazuki puxou-lhe os cabelos com certa força, fazendo-o inclinar o pescoço igualmente a si e abriu um pequeno sorriso, erguendo a face e observou os olhos cinzas do outro, aproximando-se e lhe selou os lábios algumas vezes.
- Fei... Deixa eu descer... - Murmurou.- Quero fazer no chão... - Sentiu a face se corar, selando-lhe os lábios novamente.

- Deitado?
Fei indagou sem interrupção nos movimentos contínuos e selos entre os lábios próximos.

- Hai... Hai... - Murmurou, observando-o. - Ou quer que eu fique por cima?
- Meiyo, só queria saber como te colocar sem sair.
O maior agarrou-lhe o corpo trajado por tua cintura e voltou-se ao solo onde repousou meticulosamente o outro rapaz. De joelhos se pôs e sem sair, ajeitava-se em meio das pernas de uma branca e exposta tez, onde lhe agarrou as coxas e passou novamente impor, entre gemidos não frequentes, mas notório o suficiente.

Hazuki se deitou, ajeitando-se no chão e separou as pernas, dando espaço a ele, dividindo pouco mais o quimono, mesmo sem tirar o obi e abaixou os ombros, deixando-os a mostra para o outro. As vistas cinzentas do maior se voltaram ao ventre enquanto via-o ávido em seu trabalho. Estocava-se e assistia-se entrando e saindo tão lubrificado daquela morna abertura, apertando o membro rijo entre suas paredes cálidas e sensíveis em cada espasmo. Seu interior buscou atingir tantas vezes no mesmo lugar, a tênue região protuberante, friccionando-a no sexo que roçava contra seu interior.
O moreno moveu levemente o quadril, rebolando e desviou o olhar a face do outro, sorrindo a ele, um sorriso tímido e contraiu o intimo, apertando-o novamente em si, arrancando um gemido mais alto de si ao senti-lo tocar o local sensível.
- Eu vou... Gozar... - Murmurou.

De suas coxas as mãos do loiro correram à cintura, apertando-a na firmeza do toque e trazia-o pra si com vigorosidade, encontrando o atrito corporal que arrancava gemidos mais altos vez e outra, e seus apertos íntimos, asfixiando o sexo entre a região tão estreita e calorosa, e continuava em investir num único ponto a cada vez que o sentia se contrair de prazer e prover a si do mesmo.
- Goza.

Hazuki assentiu, sentindo o corpo estremecer com os movimentos do outro e logo atingiu o ápice, sujando o quimono que usava e o corpo do maior com o liquido. Deslizou uma das mãos pelo tórax dele, acariciando-o.
- Goza dentro... - Murmurou.

A cada investida seguida do ápice do menor, a denunciar o prazer em cada pulso sexual entre seu íntimo, não demorou até que atingisse igualmente o prazer, e gozasse como dito, em seu interior, afrouxando a avidez dos tais, porém continuados durante algumas investidas a mais. Hazuki ambos os braços foram ao redor do pescoço dele, abraçando-o e o ultimo gemido baixo deixou os lábios ao sentir o aquecer do intimo devido ao ápice do outro, puxando-o para si e lhe selou os lábios algumas vezes.O movimento do maior foi cessando aos poucos até que não mais feito e saiu devagar do corpo alheio, o preenchendo do vazio onde antes o corpo encaixava e lhe retribuiu os beijos superficiais. O moreno suspirou, aproximando-se sutilmente do ouvido do outro.
- Aishiteru... - Murmurou e lhe mordeu levemente a orelha.

- Tai ai ni. - Igualmente sussurrou, desviando-se daquele sutil toque.
Hazuki uniu as sobrancelhas.
- Que foi?

- Nada, eu tenho gastura. - Riu baixinho.
- Ah...
- O que, ah?
Fei indagou e se sentar ao lado após ter saído de cima do outro. Hazuki n
egativou e ajeitou o quimono, permanecendo deitado e observou o outro.
- Hum?
O loiro tornou indagar, desta vez em mumúrio e ajeitou a própria roupa, já a compartilhar da própria cigarrilha. Hazuki a
briu um pequeno sorriso a ele, negativando novamente e suspirou, apontando a porta.
- Dê uma bronca neles depois.

- Na, deixa eles se masturbarem a vontade. Só gostaria de entender qual é a graça em ficar vendo.
- Eles são aprendizes, não são?
- Mas já trabalham com isso.
- Claro que não... Eles são muito novos.
- O Isumi já trabalha apesar da idade.
- Que horror...
- Inclusive há um cliente que só pede por ele.
Hazuki estreitou os olhos.
- Ele não devia trabalhar.

- Fale isso ao Katsuragi.
- Queria poder dar uns bons tapas naquele imbecil.
- Mas o Isumi não desgosta disso.
- Verdade, Isumi?! - Falou alto.
- E qual o problema dele gostar, uh?
- Nenhum, ora... Só acho que ele é muito novo.
- É, só que não adianta você achar algo, quem manda nisso é o Katsuragi, Gong Zhu.
- Já sei, Fei... Já sei.
- Então.
O menor suspirou.
- Antes que ele goste de fazer o que faz, do que não gostar e sofrer como você.

O moreno estreitou os olhos e se levantou, claro que não gostava do modo que ele tratava aquele assunto, como se prostituição fosse uma escolha, como se não tivesse sido vendido, como se não sofresse. Caminhou para dentro da casa e ignorou ambos próximos a porta, subindo ao quarto e fechou a porta. O loiro arqueou a sobrancelha e assistiu a marcha do alheio até entrar pela casa. Manteve-se no silêncio interrogativo, e por fim negativou consigo e tornar tragar da cigarrilha e por lá ficou.
Hazuki adentrou o quarto, ajoelhando-se no obi e suspirou, limpando as lágrimas antes que elas pudessem molhar a própria face. Ajeitou os cabelos negros e passou um pequeno tempo no quarto, levantando-se em seguida e seguiu a casa de banho, fechando-se do local para si e deixou que a água escorresse pelo corpo. Fei o assistiu novamente pelo caminho até a sala onde banharia o corpo e não tornou lhe dizer nada. Manteve-se apenas recostado a parede onde fumou a cigarrilha até o fim de sua essência bem cheirosa. O moreno voltou ao quarto enrolado na toalha, ajoelhando-se em frente ao móvel e ajeitou os cabelos negros, tomando cuidado com a maquiagem do rosto e logo procurou um quimono bonito, preto, com alguns desenhos em vermelho e vestiu, amarrando o obi e pegou o leque sobre o móvel.
O loiro se levantou após algum tempo o qual permaneceu apenas observando a ampla vista noturna junto da companhia da cigarrilha. Entrou em casa e subiu pela escadaria do bordel a sentir nos pés descalços o veludo do tapete vermelho, dando um ar erótico e digno de uma casa de cortesões. Despiu-se daquelas roupas mais pesadas a substituí-las por uma simples boxer, dormiria assim, de varando aberta; e poderia sentir na pele o vento frio que viera da noite. Encostou a porta oriental de quarto, ajeitou o futon. Todo o cômodo escuro de luz apagada, numa tênue iluminação, tão mínima que vinha do exterior da casa. Jogou-se de bruços, não iria atrás dele nessa noite, e assim ficou em repouso ao descanso.
Hazuki se levantou logo, passando pelo corredor e caminhou para fora do local, pouco se importando com as perguntas, apenas caminhou para longe da casa. Daquele modo, Fei ficou, e nem foi capaz de ouvir qualquer barulho no exterior, havia trabalhado um tanto e ainda ficado junto de Hazuki, por fim, caiu no sono e nem saberia do paradeiro do moreno.

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