Tsuzuku e Koichi #17 (+18)

Não demorou muito tempo até que Koichi adentrasse o quarto do outro, averiguando se ele já dormia e com passos calmos e lentos seguiu para dentro, levando consigo o próprio travesseiro. Caminhou em direção a cama e ajeitou o travesseiro próximo a ele, acomodando-se abaixo do edredom e encolheu-se junto ao maior. Tsuzuku revirou-se pela cama, os olhos fechados no sono que deveras atento. Dormia com a peça íntima somente, enroscado aos lençóis da cama nas pernas.
- Boa noite, dançarino. - Ditou minutos após sua chegada.
- Boa noite, Tsuzu. - Sorriu.
O maior se virou na cama, pondo-se de frente ao rapaz. De olhos ainda fechados, guiou a mão a sua roupa vestida, o qual sequer sabia como era, descendo a sua região íntima. O menor abriu os olhos ao sentir o toque sobre o próprio short e uniu as sobrancelhas, sem muito mais dizer. Tsuzuku subiu pouco e retornou ao cós, onde a peça adentrar, e pôde sentir sua flacidez sutil e morna, onde o apertou. O outro gemeu baixinho, observando o edredom, tentando ver onde ele tocava, o pouco que podia no escuro. 
O moreno o puxou daquela forma, de modo que seu corpo, dadas as costas ao peito, se chocou ao mesmo.
- Pra isso que veio, ah? - Sussurrou-lhe ao pé do ouvido, e retirou a mão do interior de sua roupa.
- E-Eu vim dormir com você... Mas eu gosto disso... - Murmurou. - É a primeira vez que transamos sendo... Completamente seu.
- Hum.
Tsuzuku murmurou entendido do comentário e de olhos fechados ainda, descansando no travesseiro, abaixou a boxer que revestia o músculo sexual, e sua roupa; na brecha do espaço para as pernas, afastou-a somente para o lado e daquela forma, beirou sua entrada, sem delongas a penetrá-la. O gemido alto deixou os lábios do menor ao senti-lo adentrar o corpo e agarrou o lençol entre os dedos a apertá-lo.- T-Tsuzu...
O maior estalou a mão no contato contra sua coxa a agarrá-la e trazê-lo mais para trás, enterrando o sexo em sua entrada, inteiramente penetrada pelo músculo que a corrompeu de sua virgindade pela diversa vez. Koichi fechou os olhos com certa força e mordeu o lábio inferior a conter o gemido, virando pouco a face a observá-lo com dificuldade pelo escuro, observando apenas seus olhos bonitos.
- Vou... Vou sentir essa dor toda vez que transarmos?
- Ah vai, mas uma hora você se acostuma com ela.
O moreno ditou objetivo e impulsionou o quadril a seu corpo, estalando o contato do ventre desnudo contra sua pele, e a mão em seu quadril passou embaixo de sua perna, segurando-a por sua parte interna onde a pele era tão mais sensível. Ergueu-a pouco a sentir o tecido de sua roupa contra o sexo, o qual tratou de puxar com a outra mão, e assim desencadeou a sequencia vigorosa de estocadas contra seu corpo. O pequeno assentiu a ouvi-lo e virou-se novamente, levando uma das próprias mãos sobre a dele a segurar a perna erguida, apenas mantendo-a sobre a dele.
- Não... Não quer que eu tire as roupas? Ah...
Gemeu alto ao fim da frase ao sentir o inicio dos movimentos do maior e uniu as sobrancelhas, gemendo por vezes com as estocadas do outro, tão doloridas.
Tsuzuku não precisou respondê-lo, enquanto o corpo já o fazia na veemência de cada investida que vigorosamente encontrava suas paredes íntimas fundas e sensibilizava-a mesmo não intencionalmente. Era notório o furor com que as empenhava, quando o brusco encontro do corpo colidia bem sonoro aos ouvidos.
- S-Sentiu minha falta?
O menor murmurou entre alguns gemidos e riu baixinho, já sabia que a resposta do outro seria não ou o silêncio. Moveu suave o quadril, rebolando como pode e logo cessou o movimento a apreciar as investidas.
- Pensa que escutará coisas românticas, ah? - Tsuzuku riu num murmurio que soou breve e limitado diante do movimento que trepidava o vocal.
- Iie... Sei que não... Mas está me fodendo com tanta vontade... Ou é saudade de mim ou de foder alguém... - Murmurou.
- Ora, está dizendo que nas outras vezes fui inferior a isso?
O maior erguera mais de sua perna, empurrou-o por sua nuca um pouco mais a frente e no lugar permaneceu a segurá-lo enquanto o quadril balançava na sequencia contínua.
- Não... Não disse isso... - Koichi gemeu ao senti-lo empurrar a si e uniu as sobrancelhas. - Desculpe.
O moreno deslizou os dígitos de sua nuca aos cabelos da mesa, enroscando-os aos dedos no firme toque por onde o segurava. Não demorou a que voltasse a seu short, o afastando, e tornou estocar vigorosamente sua entrada até que se fartasse dela, e em investidas mais bruscas, gozava, depositando em seu corpo o ápice do prazer. O pequeno se manteve atencioso as investidas do outro e gemia baixinho, agarrando o lençol entre os dedos e puxava-o sutilmente em algum movimento mais forte do maior. Sentiu o ápice do moreno, frio, o contrário de um humano e suspirou, levando uma das próprias mãos ao membro e apertou-o pouco.
Tsuzuku o puxou por seus cabelos longos, trazendo-o novamente defronte a si mesmo. Delineou com a língua a suave curva em seu pescoço e por fim introduziu os dentes em sua carne, bebendo do fel, enquanto o corpo continuava o movimento extasiado. O menor se virou a observá-lo e logo gemeu alto ao senti-lo cravar as presas em si, seguindo os próprios estímulos a apreciar o sangue escapando de si e logo atingiu o ápice, sujando a própria mão e o lençol da cama do outro, embora tentasse não sujá-lo para que não fosse repreendido depois.De sua coxa, o moreno deslizou a frente e segurou-lhe o sexo já aliviado, adornando-o com os dedos, subiu e desceu em vaivém, o apertando com força, porém não doloso, detinha minúcia, e fora afrouxando aos poucos as próprias investidas, até o momento em que se satisfez de seu fel. Koichi fechou os olhos a apreciar os estímulos do outro enquanto sugava o próprio sangue e levou uma das mãos sobre a dele, apertando-a sutilmente no local.
- Hum...
O maior destacou os lábios de sua pele, assim como lhe soltou o sexo, desvencilhando o toque da mão. O observou a frente, e desenhou os próprios beiços com a língua, limpando-os de seu rastro de sangue.
- T-Tsuzu... - Murmurou. - Está... Está chovendo...
- E o que tem?
- É bom o barulho da chuva quando se esta com alguém que gosta...
- Uh, resolveu assumir sua paixão?
- N-Não disse que estou apaixonado.

- Ah, então vai continuar negando.
O menor estreitou os olhos.
- Sei o que sente, desde o momento que respingou meu sangue em seus lábios.
Koichi se encolheu.
- Você... Você foi gentil por me deixar ficar aqui.
- Aqui, em casa ou em meu quarto?
- Na casa.
- Durma, amanhã limpará o gozo que deixou em meu lençol.
- Ah... Hai.
Tsuzuku habitualmente, o afagou breve em seus cabelos e ajeitou-se a dormir, o menor sorriu, virando-se a lhe selar os lábios e ajeitou-se, abraçando o travesseiro.