Nowaki e Tadashi #21 (+18)


- Está com medo? Não tem bicho.
Disse o moreno, levando-o no entanto, até o quarto. Abriu a porta e cedeu passagem. Buscou no guarda-roupas, roupas que lhe servisse e deixou-as sobre a cama, levando até o banheiro uma toalha felpuda e macia. Tadashi
 adentrou o banheiro ao ser indicado por ele e deixou a porta aberta mesmo, jogando o copo no lixo e retirou a camisa que usava, devagar meio desajeitado e expôs o corpo magro, marcado pelas cicatrizes e boa parte delas cobertas no pulso pelo curativo. Retirou a calça igualmente e logo a roupa intima, deixando as roupas sobre o móvel e desviou o olhar a ele, esperando-o.
- Obrigado.

Nowaki deixou por lá a toalha e notou-o já a se despir, tão logo inteiramente sem as roupas. E podia ver seu corpo tipicamente magro, que já havia visto, na clínica ou na cama, embora não tão evidentemente assim. Parecia ter ganhado algum peso, mas nada que o tirasse da categoria magrela.
- Entre logo.

O menor assentiu e seguiu em direção ao box onde abriu o chuveiro.
- Fique com o curativo, depois eu o troco. - Disse e fechou o box após a entrada dele. - Eu estou no quarto se precisar.

- Iie, Nowaki...
- O que foi, Tadashi? Não tem nada aqui.
- Eu sei, mas fique comigo.
O moreno o fitou por algum tempo e logo seguiu até o gabinete da pia, onde se encostou, parado a observá-lo mesmo através do vidro do banheiro, um pouco embaçado.
- Até o box Nowaki, está com medo de mim?
- Não, Tadashi. Só que você não é mais um menino pra precisar de companhia durante o banho.

O menor abriu o box e estreitou os olhos.
- Nowaki, p
or favor... Estou meio tonto.
- Eu não acredito em você.
Disse o maior e realmente não acreditava, tinha certeza que o que ele queria, era simplesmente atenção. Talvez por ciúme do encontro anterior com Megumi. Talvez do que vinha pensando desde o início de sua bebedeira e negativou, dobrando as mangas da camisa a altura dos cotovelos e tentava não se molhar ao buscar a esponja de banho.

Tadashi negativou e apoiou-se na parede, observando-o enquanto tentava lavar a si e segurou-se nele, guiando ambos os braços ao redor de seu pescoço e mesmo molhando sua camisa, o observou de perto.
Nowaki colocou o sabonete sobre a esponja e levou a seu corpo, iniciando pelo ombro à direção do peito, e no entanto, sentiu o olhar cair sobre si, tal como seus braços envoltos ao pescoço, e com ele a água que molhava a roupa.
- Está molhando, Tadashi. Você quer que eu tome banho com você, não é isso?

O menor assentiu, suspirando e encolheu-se a observá-lo.
- Vem...
- Eu não gosto de tomar banho acompanhado. Não sei porque você quer...
O médico disse, já não era a primeira vez que ele queria que tomassem banho juntos, mas já estava em meio caminho andado. Tinha se molhado e precisaria de um banho de qualquer forma. Ao se afastar, notou um breve protesto dele, embora mudo e que não durou ao ser visto com as mãos nos botões da camisa. Desabotoou a veste, tirando-a colocando-a de lado, tal como o restante das roupas e ao se fazer nu, logo entrou com sua companhia no box que fechou.
O outro uniu as sobrancelhas ao vê-lo se afastar, porém manteve-se em silencio, atencioso a cada peça de roupa retirada a descobrir seu corpo bonito, mordendo o lábio inferior em seguida, de leve e sorriu a ele ao recebê-lo no box.
- Oi.
Nowaki pegou de volta a esponja de banho e voltou ao antigo afazer, lavando seu corpo a ensaboá-lo. Pulando somente o curativo.
- Crianção. - Resmungou, embora brincasse.

Tadashi riu baixinho e abraçou-o novamente, selando-lhe os lábios. O maior deixou a esponja de lado e fitou-o de perto conforme abraçado, mesmo beijado e ainda assim se sentia desconfortável em estar acompanhado no banho.
- O que foi?
O menor sorriu a ele e uniu as sobrancelhas, mantendo o corpo perto do dele.
- Você fez coisa errada, Tadashi. O que estava pensando?

- Me desculpe... Eu não sei, na hora eu só... Só me sinto sufocar e não penso em nada direito.
- O que estava pensando antes.
- Eu acordei sozinho em casa e atrasado... Comecei a me sentir sufocado, tentei te ligar, mas não atendeu, eu vi a garrafa, então...
- Podia ter saído, ir pro trabalho. Não ficaria sozinho.
- ... Sozinho é meio que um estado de espírito. Sei que você está comigo, mesmo assim, tem sua esposa, e não precisa de mim, se eu simplesmente desaparecesse, você nem se importaria.
- Se eu não estivesse me importando com você, eu não estaria te ajudando, não teria te deixado na clinica ou teria deixado você entrar na minha casa. Você é realmente tapado.

- Me deixou entrar na sua casa, mas até quando vai me deixar aqui? Até enjoar de mim?
- Você não é um objeto, Tadashi. Não vou me enjoar como se fosse um doce.
- E vai casar comigo? Ou vai preferir sua noiva?
Você é pirralho demais pra pensar nessas coisas, Tadashi.
O menor arqueou uma das sobrancelhas.
- Sabia. - Falou e virou-se, continuando com o banho.

- Você se envolveu comigo sabendo de tudo, Tadashi.
- Sei disso.
- Você sabe que pode ser feliz algum dia. Não vai querer ficar comigo pro resto da vida.
Tadashi desviou o olhar a ele e negativou, voltando a atenção ao banho.
- Falo sério. Vou estar por perto o tempo que precisar, Tadashi.
Disse o maior e tocou seus cabelos, aproveitando-o de costas e chegou mais perto ao falar. O menor f
echou os olhos por um pequeno tempo e suspirou, assentindo a ele.
- Você é muito novo ainda, tem muita coisa pela frente, uh?
E Nowaki acariciou sua nuca, onde livre pelos cabelos que enlaçava como um rabo de cavalo.

- Não diga isso, é ridículo, parece que eu não gosto de você realmente porque eu sou novo.
- Não é isso que estou dizendo. Mas não sou bom em me expressar, apenas esqueça isso por agora.
O médico pegou o shampoo que usava habitualmente, tendo de usá-lo nos cabelos do mais novo, consequentemente deixaria um perfume conhecido em seus fios, que massageou, os limpando. Tadashi f
echou os olhos e esperou-o massagear os cabelos, sentindo o perfume gostoso pelos fios.
Nowaki após lavá-lo, trouxe sua cabeça abaixo d'água, tirando a espuma fofa de seus cabelos louros. Desviou o olhar um pouco mais embaixo, notando o desenho de suas costas, muito mais largas do que as costas de uma mulher, e mesmo suas nádegas mais robustas e menos arredondadas. E tocou-o nas laterais, no meio termo entre estar sobre as coxas ou sobre as nádegas e acariciou a pele, seguindo até as virilhas onde tateou com a ponta dos dedos e notou sua tênue reação, talvez surpreso e cessou o toque, virando-o defronte. O beijou.
O menor o deixou retirar a espuma dos cabelos, apreciando a sensação gostosa e quentinha da água e suspirou com o toque na coxa, gostoso, mas inesperado e fora quando virou-se para observá-lo, mas fora beijado e nem sabia por que, não era do feitio dele fazê-lo, mas retribuiu o beijo, ah e tão bom, gostava tanto dele que chegava a doer, por isso adorava aqueles lábios nos próprios.
O moreno ergueu novamente para seus quadris as mãos que pendiam aos lados do corpo, e segurou-o por tal enquanto deslizava a língua contra a sua e massageava a seus lábios nos próprios, enquanto subia até a curva tênue que tinha na cintura a envolvê-lo sob o braço. E bem, não era realmente um costume fazê-lo, e tocá-lo tão intimamente por si só, mas não queria nem entender o porquê.
Tadashi gemeu baixinho, mesmo entre o beijo ao sentir a carícia e estremeceu, pressionando o corpo ao dele, e lógico, não era bobo, se ele estava querendo, também iria querer, já podia sentir até o membro ganhar forma e roçar-se nele.
Nowaki sentiu o toque firme contra o ventre, tornando sua antiga maciez em algo rijo. Algo que não era igualmente para si, muito comum. Mas não era algo importante, àquela altura, ousava a pensar que sentir sua excitação era algo estimulante. Beijava-o ainda, e mordeu e lambeu seus lábios. Logo já podia sentir a própria ereção, ainda que o objetivo inicial ao tocá-lo, não fosse de realmente levar aquilo a diante, mas era fácil senti-lo roçar ao corpo, e deliberadamente encaixar a própria ereção entre suas pernas, roçando-se no sexo.
O menor manteve os olhos fechados, sentindo-o enrijecer e sorriu, para si aquilo era um único sinal de que ele gostava e animava ainda mais a si, roçou-se a ele várias vezes, apreciando os toques, ah tão gostosos e chegou a gemer, baixinho, mas prazeroso. Cessou o beijo, desviando a atenção a seu queixo, onde beijou e logo beijou-o no pescoço, mordendo-o suavemente a manter os olhos fechados.
- Kimochi...

Nowaki abriu novamente os olhos ao sentir deu breve desvio. Dos beijos que passaram pelo queijo, seguiram ao pescoço e até ergueu suavemente a face, deixando-o fazê-lo. E, descera as mãos por seu corpo, tocando-o em suas nádegas firmes, sentindo-as preencherem a palma das mãos. Tadashi sorriu ao sentir o toque nas nádegas e mesmo contra a própria vontade, já que se sentia meio envergonhado, mordeu-o na orelha.
- Me fode, Nowaki...

Um tipico ar risonho soprou pelas narinas do moreno, mas não ressoou em demasia. Via graça em vê-lo dizer, de alguma forma aquilo não parecia combinar com o garoto, e certamente não parecia o tipo de homem que ouvia aquilo frequentemente. Ao se desviar, desceu a seu pescoço e tocou seu peito, apalpando a região que no fim não tinha realmente volume. Mordiscou-o na pele, e desceu aos poucos logo o lambeu num dos mamilos, delineando aquele pequeno ponto agora entumescido. 
O menor sorriu a ele, mesmo em meio a seu riso sutil, e queria muito perguntar por que, mas ficou em silencio.
- O que você...
Murmurou ao senti-lo se abaixar e quando por fim sentiu o toque no mamilo, deixou escapar o gemido baixo, prazeroso.

- Não gosta aqui?
Nowaki indagou diante da pergunta inicial que morreu em sua garganta. E ergueu a direção visual enquanto indagava mas ainda o tocava com os lábios e mordiscou aquela pequena parte que endurecia no toque da língua. A essa altura, até roçou o dorso dos dedos em seu sexo, porém não o pegou mais firmemente. Logo tornou a se levantar e fitá-lo. Tadashi s
uspirou e negativou.
- Gosto... Kimochi. - Murmurou e assustou-se ao senti-lo tocar o membro, que nunca havia tocado antes e estremeceu, observando-o. - Ele não vai te morder...

- Eu sei que não.
O moreno retrucou e levou a mão a sua nuca, tomando-o por ela e voltou a beijá-lo, lambiscando seus lábios, mordiscando seu inferior mas não durou, e ao soltá-lo, virou-o para si de costas. Deslizou as mãos por seu peito plano, sua barriga lisa e mordiscou seu ombro. Logo a mão havia voltado ao sexo, o próprio e posicionou-o a roçá-lo entre suas nádegas, esfregando de levinho. Tadashi u
niu as sobrancelhas ao senti-lo puxar a si e beijou-o, retribuindo o toque com um pequeno sorriso em meio ao mesmo, feliz por estar ali com ele, quentinho e confortável, e claro, sabendo que ele estava afim de transar consigo, e ficava bem evidente a partir do momento que fora virado de costas, empinou o quadril e mordeu o lábio inferior conforme se apoiou na parede.
- N-Nowaki...

Nowaki deslizou a palma da mão sobre sua nádega, massageando não intencionalmente. Ao se roçar contra ele, empurrou mesmo com o punho a ereção entre os dedos, penetrando suavemente o início do sexo, a glande. Sentindo-o suavemente apertado, um pouco difícil porém não impossível.
- Ah...
O menor gemeu dolorido ao senti-lo se empurrar para si e uniu as sobrancelhas, abaixando a cabeça, porém aproveitou a sensação dolorida, já que era a entrada dele, e certamente estaria gostoso para o outro.
- Itai...

Cuidadoso, o médico empurrou-se cada vez mais para dentro. E sabia que estaria dolorido, porém já haviam feito, imaginava que não deveria ser assim tão diferente. Cessou somente quando seu protesto, dando um pequeno tempo para seu corpo, que aquecia aos poucos um pouco mais, talvez ferido pela penetração.
Tadashi abaixou a cabeça e a mão fechada atingiu a parede num soco sem muita força, dolorido com a penetração do outro, que forçava a si a gemer, e o que escapou fora um gemido rouco.
- T-Tudo bem...
- Você quer que eu pare?
O maior indagou ao vê-lo bater contra o azulejo, cessando por fim inteiramente dentro de seu corpo quente e desacostumado. Mas mordeu o lábio evitando um gemido atrás dele, sentindo-se apertado por ele, ainda que não intencionalmente.

- Iie... Estou bem...
O menor murmurou e suspirou, relaxando conforme o sentia dentro de si, contraindo-se mesmo sem intenção vez ou outra a apertá-lo em si, porém desviou o olhar a ele.
- Tudo bem, vem, Nowaki...

- Ah, não queria ser "fodido"?
O maior indagou, dando ênfase naquela palavra, que ele gostava de usar. Afinal, contorcia-se dolorido e apertava a si como quem nunca o havia feito. No entanto, deslizou a mão pelas laterais de seu corpo de costas, apertando-o suavemente. O outro
 o ouviu e arregalou os olhos, desviando o olhar a ele, meio de canto e encolheu-se por fim, deixando-o continuar seus movimentos, e não reclamou mais.
O moreno o fitou, tal como foi olhado e riu embora entre os dentes. E segurou seus cabelos, tirando-os para o lado e abaixou-se a mordiscar seu pescoço, perto da nuca, sabendo que o havia deixado tímido. Logo, deu o primeiro movimento, iniciando o ritmo. Tadashi g
emeu baixinho ao sentir as mordidinhas dele no pescoço e sorriu, apoiando-se firmemente ali enquanto o sentia iniciar os movimentos, e não reclamou novamente.
- Isso dói?
O médico indagou e no entanto se afastou dele, quebrando a proximidade que tinha de seu pescoço aonde lhe deu um atípico mordisco. Parou, cessando igualmente o movimento. Mas ainda encaixado nele, afastou-se puxando-o pelos quadris a inclinar seu tronco e puxar suas nádegas, dos quais voltou a dar atenção. Notando seu corpo masculino e inclinado como se fosse uma mulher. Tinha as costas bonitas, gostava de costas, e dos fios que descansavam suavemente sobre elas, pouco a alcançando. Sua cintura quase não tinha curva, a que tinha era bem sutil. Suas nádegas denunciavam músculos suaves nas laterais, e que se contraíam conforme se movia atrás dele. Deslizou a mão por seu corpo, sentindo o dorso onde a água caía e logo reiniciou o movimento, investindo para ele.

- Iie, eu gosto...
Murmurou a falar sobre a mordida e suspirou, mantinha os pés bem firmes no chão, as mãos apoiadas nas paredes, mesmo a sentir a ardência do machucado no pulso, dolorido e que certamente continuaria sangrando com o peso do corpo, se ele não tivesse contido o sangramento. Sentiu sua pausa, no entanto não entendeu o porque, já que fitava a parede por todo esse período e desviou sutilmente o olhar ao próprio membro, notando-se ereto, mesmo a sentir dor, obviamente gostava, ainda mais de senti-lo junto consigo e gemeu ao sentir sua investida, gostosa e dolorida ao mesmo tempo.
- Mais, Nowaki...

O maior deslizou a terminar em suas nádegas e apertou-as, afastando-as e dali pode ver o sexo entrar vagarosamente em seu corpo, e preenchê-lo consigo, onde o espaço parecia oferecer tamanho o suficiente para entrar dentro dele e sentir-se suavemente apertado, prazeroso mas confortável, o relaxando. Mas no entanto, logo a suavidade dos movimentos ruíam em batidas de pele, denotando o vaivém. E por Deus, estava de novo transando com um cara, com ele, mesmo após ter visto a companheira há pouco mais de uma hora.
Tadashi abaixou a cabeça, sentindo os fios de cabelo branquinhos colados à face e mesmo dolorido, mantinha o sorriso nos lábios, sentindo aos poucos o prazer tomar conta do corpo a medida em que o sentia bater contra si, e adentrar o corpo a fundo, era uma delicia, não sabia descrever, e ainda mais saber que o tinha na mão, ah, daria tudo para tê-lo daquele jeito só para si.
Nowaki continuou a ritmar o vaivém vigoroso, sentindo-se deslizar aos poucos mais facilmente, em seu corpo que sugava a si para dentro e vez outra prendia com seus espasmos, tornando-se cada vez mais úmido, fosse do lubrificante, fosse da água, fosse seu sangue ao novamente deflorá-lo, mas era gostoso, quente. E continuava a ouvir o atrito contra sua pele, gostava daquele ruído. Soltou-o somente por uma das mãos e essa, levou até seu peito, tocando-o no mamilo.
O menor fechou os olhos, mordendo o lábio inferior e estremecia a cada vez que o sentia tocar o ponto específico do corpo, ah tão gostoso, já conhecia a sensação, por isso insistia tanto em fazer aquilo com ele, podia ter um orgasmo só de imaginar e fora tirado dos pensamentos pela mão que tocou a si no mamilo ao invés de simplesmente continuar com os movimentos, estava de fato sendo bem tocado no dia, mesmo sutilmente e sorriu, achando graça.
O médico circulou com a ponta do dedo, suavemente, a seu mamilo e puxou o pequeno ponto, o beliscando sem força, deixando-o descobrir o prazer que sentia ali, ou pelo menos imaginava que o fosse, visto que sua reação com o toque no lugar não parecia a de alguém antes estimulado por lá. Quando por fim voltou a soltá-lo, segurou firmemente seus quadris estreitos, puxando-o com força a menina em que se empurrava para ele.
Tadashi desviou o olhar ao mamilo estimulado por ele, e de fato era uma delicia mesmo, até chegou a gemer com o toque e uniu as sobrancelhas ao senti-lo soltar a si, porém o que viera depois fora os movimentos bem mais fortes e precisos, mais gostosos também por sinal e mordeu o lábio, tentando se conter, mas não pôde.
- Nowaki... Ela deixa você foder ela desse jeito? - Sorriu.
- Tsc.
Nowaki resmungou ao ouvi-lo indagar, e não tinha certeza, mas todas as duas outras vezes em que transou com ele, havia recebido perguntas similares, perguntas sobre Megumi. Não o respondeu, não via necessidade de falar com ele sobre aquilo enquanto faziam sexo, embora começasse a achar que ele era masoquista, não fisicamente, mas mentalmente, afinal, gostava de se torturar ao perguntar sobre ela mesmo que dissesse odiá-la. Puxou-o novamente com força, e parou atrás dele de se mover, tornando os movimentos fortes somente ao puxá-lo.
O menor gemeu alto ao senti-lo puxar a si e agarrou-se a parede, apoiando-se firme ali, dolorido com a investida, porém recebera várias outras depois e uniu as sobrancelhas, virando-se a observá-lo.
- D-Diz que eu sou o único pra você, Nowaki... Você sabe que gosta mais de me foder porque pode ser mais rude comigo.
- Querer... Alguém.... Não se trata só de fazer sexo com força.
Disse o moreno, retrucando-o entre pausas ao se mover atrás dele. E a essa altura, já falava rouco, embargado pelo prazer. Arqueou-se, pendendo-se sobre suas costas amplas e expostas e encaixou-se dentro dele uma última vez, firme, com força e então atingiu o ápice, gozando dentro dele, o que trataria de cuidar a respeito um pouco mais tarde. Mas gemeu, embora baixo, podia ser audível pela proximidade, e satisfeito.

Tadashi sorriu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, apreciando seus movimentos gostosos e quando por fim o sentiu se empurrar mais firme para si, sentiu um arrepio percorrer todo o corpo, gozando com ele, ah e era tão bom, o único problema fora perceber que haviam esquecido a camisinha pela primeira vez, esperava que ele não tivesse nojo de si, não tinha nada, mas o ápice seria um problema para ele mais tarde, certamente. Fechou os olhos, tentando suportar o peso das pernas trêmulas e suspirou.
- N-Nowaki...

Nowaki suspirou e embora já tivesse concluído, moveu-se o estocando uma vez mais. Num solavanco rápido e por fim saiu de dentro dele, segurando-o ao vê-lo vacilar com as pernas trêmulas. O menor fechou os olhos, encostando-se na parede e agarrou-se a ele logo após senti-lo retirar-se de si.
- Ah...

- Tente ficar em pé. - Disse, embora ainda o sustentando no colo. - Tudo bem?
Hai... Desculpe... - Murmurou a afastar-se e sorriu a ele, apoiando-se na parede.

- Consegue ficar? - Indagou e acabou por sorrir, achando graça embora não risse, de suas pernas trépidas.
- Consigo, tudo bem...
- Então vai precisar de um novo banho. E de uma boa lavada embaixo.
- Vou lavar. - Riu. - Obrigado por aliviar meu estresse, doutor.
- Ah, foi aliviado?

- Sim, nossa... Me sinto bem mais leve... Essas injeções ajudam mesmo, hum?
Nowaki sorriu e negativar e buscou a esponja de banho, agora a lavar a si mesmo. O outro riu baixinho e piscou algumas vezes.
- Estou esperando a esponja.

- Estou me lavando, espere.
Disse o maior e continuou o banho, finalizando-o logo a devolver para ele a esponja de banho. Tadashi s
orriu a ele e aceitou a esponja logo após, deslizando-a pelo corpo com um pouco de sabonete, limpando-se.
Já parece melhor, estou saindo primeiro.
- Hai. - Sorriu. - Me espere na cama.
O maior arqueou a sobrancelha e por fim pegou a toalha.
- Parece muito bem.
Disse e então o deixou no banho, finalizando-o a seguir para o quarto, secando-se ainda com o tatear da macia e felpuda toalha. Nowaki s
uspirou e sorriu a ele, ainda meio aéeo, mas melhor do que de fato estava antes quando chegou a seu consultório. Saiu do banho apos se lavar e seguiu ao quarto, envolvo na toalha.
- Roupas...?

Tadashi se sentou à cama, já vestido quando ele voltou. Usava roupa íntima sob o roupão felpudo e fechado em torno do corpo, e indicou a ele a opção de roupa ao lado, bem dobrada na cama mesmo, ou simplesmente lhe daria outro roupão. O menor assentiu, preferindo a roupa e vestiu-se mesmo em frente a ele, expondo o corpo novamente, e sentou-se a seu lado, observando-o.
- Quer mais doutor? Posso usar a boca.

- Não, eu já estou bem. Vem, vamos comer alguma coisa pra passar essa lerdeza.
- Hai, ta bem.

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