Ryoga e Katsumi #32 (+18)


Katsumi suspirou e negativou, não queria dar aquele agrado a ele, obviamente queria gemer, não sabia se prazeroso, dolorido, era tudo ao mesmo tempo, e seria ainda mais ao senti-lo adentrar a si, e era um maldito vampiro transformado, virgem de novo. Mordeu o objeto, ou tentou e desviou o olhar ao corpo bonito dele, até o baixo ventre e viu ali o volume de seu membro, bem disposto, e sabia que caberia exatamente no próprio corpo. Só então gemeu, uma única vez, baixinho.

- Hum, esse eu sei que não é de dor. Parece que está apreciando a vista ou está imaginando o que será dela daqui a pouco, e você gosta. 
Ryoga segurava-o ainda nos quadris, roçando-o no sexo, deixando-o sentir em sua pele a própria e em seu âmago o membro viril que não se demoraria para completar seu corpo, como mesmo previa.
O outro sorriu a ele, ou tentou, sem muito sucesso e negativou para aquela mordaça horrível que tinha nos lábios, e não conseguia respirar direito, embora não precisasse, falar ou até mesmo engolir. Sentia a pele dele, fria contra a própria que era de mesmo modo, mas não tanto quanto a ele, ainda mais quando se excitava. Uma vez humano, teria aquela temperatura estranha para sempre, e sentia que talvez ele gostasse disso.
Ao tomar-se entre os dedos, Ryoga apontou-se para seu corpo e vagarosamente delineou seu ponto íntimo com a glande, provocando seu corpo já sensível pela pequena cápsula vibratória em seu interior. Umedecia suavemente seu corpo, com a leve gota expelida do sexo excitado e logo, devagar, passou a penetra-lo, completando-o como ele mesmo imaginava há pouco. 
Katsumi sentiu-o excitado contra o próprio corpo, e queria poder falar com ele, ah, como queria, pedir, aliás, exigir que ele se colocasse em si, que se metesse no próprio corpo e por fim nem fora preciso, sentiu-o se empurrar a fundo em si e gemeu, mais alto, mesmo com o acessório impedindo a si e fechou os olhos, mesmo aquela dor, era gostosa para si e teria apertado o lenço, ou mordido os lábios, mas estava preso.
- ... Hum!
Ryoga suspirou na falta do protesto como o dele, sentindo-se imergir em seu corpo até completa-lo no possível, sentia-o vibrar por dentro, unido ao bullet em seu interior. Não tivera delongas a se mover, dando início a um vaivém sem muito sair inicialmente, embora aos poucos fosse torna-lo gradativamente rápido. 
- O que há, Katsumi, está tão quietinho.
O menor inclinou o pescoço para trás, apreciando os movimentos suaves dele, e perguntava-se se o bullet o ajudava assim como fazia consigo, tentava se manter excitado, mas era difícil tendo aquela dor de tê-lo em si e ser apertado por tiras de couro na parte da frente. Ouviu-o com aquela frase irritante e moveu uma das pernas a novamente acertá-lo, e embora o fizesse, não queria ter as pernas presas, ou não teria nenhuma interação com ele. Gemeu novamente e suspirou, mantendo os olhos fechados.
Ryoga desferiu-lhe um tapa na coxa, repreendendo-o de seu chute. 
- Não sou uma bola de futebol. 
Disse e apertou-o novamente num tapa, agora em sua nádega, sempre antes de ser firme ao toma-lo. E ao decair sobre ele, apoiou as mãos a cada lado de seu rosto, fitando-o de cima e seu rosto mal humorado, contido pela mordaça, o que causava em si um sorriso. 
- Oi. 
Disse e moveu-se, vigorosamente o estocando, sentindo seu corpo apertado e o vibrador insistente. 
Katsumi gemeu dolorido ao sentir o tapa, encolhendo-se na cama e mais uma vez com o segundo, por fim o teve sobre si e guiou os braços ao redor do corpo dele, como conseguia devido ao objeto prendendo a si e moveu a face, indicando a mordaça num pedido mudo que retirasse, queria beijá-lo, e nunca havia sentido tanta vontade de fazê-lo na vida, meter a língua nos lábios dele, como ele metia em si. Uniu as sobrancelhas, apreciando os movimentos prazerosos, doloridos e guiou ambas as pernas ao redor da cintura dele, puxando-o para si, deixando-o tocar aquele ponto sensível interior e embora fosse extremamente gostoso, causava um aperto horrível no próprio membro, onde fazia a si recuar com os apertos em seu corpo, contraindo-se, apertando-o em si e só de pensar em gozar, causava um arrepio dolorido no corpo, quase agoniante. 
- Hum... H-Hum!
O maior fitou a ele e seu olhar pedinte, que não causava sequer uma pontada de misericórdia em si. Deixava-o ainda com a mordaça, calando sua boca falante, resmungona demais. Entre suas pernas, causando um peso a mais desnecessário nos quadris, continuava a penetra-lo, agora mais vigorosamente, firme, até rude demais, dando a ele uma linha tênue entre prazer ou dor. E sabia que em seu ventre, algo podia ser tão desconfortável ou prazeroso quanto. Limitava-o ao mesmo tempo em que trazia a tona sua excitação.
- Hum, você pode gozar, Katsumi. Ele não te deixa crescer, mas te deixa gozar. 
Disse, fitando a seu rosto e sorriu, dando-lhe uma mordida indolor em sua bochecha.
O menor estreitou os olhos ao ouvi-lo, embora ainda tivesse as sobrancelhas sutilmente unidas com seus movimentos rudes e não podia tocá-lo de forma alguma, somente com as pernas, e era onde sentia sua pele, já que com as mãos não podia e estremeceu, excitado, virando o rosto de lado a tentar se livrar da mordaça e falar com ele, era óbvio que não conseguiria gozar, se o corpo não tivesse tamanho, seria extremamente dolorido se tentasse.
- Vamos, não gosta de sentir dor, ah? Não quer se sentir desconfortável? Goze e vai sentir seu prazer dolorido, é o que você gosta, ah? 
Dito, Ryoga desviou a mão entre ambos, deslizando até seu membro, apalpou de leve, sentindo o acessório limitando seu sexo parcialmente ereto, mas evidentemente desconfortável. Penetrou-o com força, sentindo-se ainda estimulado pelo vibrador dentro de seu corpo e em seu interior apertado.
Katsumi desviou o olhar, fechando os olhos, e era bom e agoniante ao mesmo tempo,e fora por isso que o gemido mais alto havia deixado os lábios, empurrando o quadril para baixo, contra o dele e sentiu-o se empurrar para dentro de si com mais força, ele era bem mais forte do que a si, sabia que podia machucar e até chegou a se afastar pouco dele com os quadris, unindo as sobrancelhas, e sentiu o cheiro de sangue que empesteou as narinas, não aguentou, e finalmente gozou, mesmo impossibilitado pelo acessório dele que doeu, desconfortável.
- Hum!
Ryoga deu sequência vigorosa ao ritmo, aproveitando cada ruído estalado da pele no vaivém, denunciando o movimento e era aquele um dos fetiches que tinha, ouvir o movimento que faziam. Habilmente o puxou pela fina cintura, só não tão fina quanto seria a de uma mulher, levou-o sobre o corpo quando se deitou na cama e postou-o em cima, sentado no colo, embora houvesse se deitado e por seus quadris, manejou-o sem dificuldade, tornando a penetração ainda mais profunda, o que consequentemente trouxe seu ápice à tona. E ainda que fosse limitado pelo brinquedo de couro, respingou suavemente em torno de sua própria ereção, sem atingir a própria pele. Não precisou conter, e estimulado fosse por seu corpo levemente aquecido, ou o bullet que continuava insistentemente vibrando, gozou e puxou-o para si, enterrando-se no fundo de seu corpo, onde permaneceu até que estivesse satisfeito com o clímax. 
O menor uniu as sobrancelhas mais uma vez ao se colocar sobre o corpo dele, e observou-o, estava cansado pelo ápice recente, mas se moveu assim mesmo sobre o corpo dele, subindo e descendo, estimulando-o e queria fazê-lo gozar, embora ainda fosse dolorido para si, não era tanto agora que a ereção havia ido embora, mas era uma questão de tempo para ela retornar se ele continuasse a estimular a si naquele ponto, e continuasse a machucar o corpo.
- Hum... 
Murmurou e tentou chamar o nome dele, mas não conseguiu, e inclinou o pescoço para trás, apreciando o ápice dele, que ao invés de aquecer o corpo, esfriou.
- Hum, tá com seu pauzinho aliviado, ah? 
O maior indagou, fitando-o ainda sobre si, com movimentos leves, talvez apreciando o clímax fluído em seu corpo, podia sentir ainda a vibração do acessório, que tirou logo após dar espaço para a passagem do vibrador.
Katsumi sentiu-o se retirar de si, devagar e gemeu, prazeroso, assim como gemeu ao senti-lo retirar o vibrador e uniu as sobrancelhas novamente, indicando os braços para que soltasse.
Antes de finalmente liberar seus braços, o maior deu atenção ao acessório sujo em seu corpo, desprendeu seu membro, tirando o sádico brinquedo de seu corpo, aliviando seu sexo já não tão afetado por ele. E depois, voltou-se para seus braços, os soltando.
Katsumi suspirou ao senti-lo soltar a si no sexo, não estava tenso, mas ainda assim era relaxante e ao ter os braços soltos, soltou a mordaça, e deixou de lado o acessório, movimentando o maxilar algumas vezes, dolorido e entreabriu os lábios num pequeno gemido.
O riso do maior soou entre dentes, um sorriso lateral, ainda estava deitado, deliberado, confortável enquanto via-o remoer seu corpo dolorido. 
- Aliviou sua tensão?
- Filho da puta! - Falou a ele. - Esse negócio machuca... Caralho.
- Se começar a gritar vou por essa porra aí de novo.
- ... Já parei.
- Ótimo. Vou tomar banho. - Ryoga disse e se sentou, dando-lhe um tapa na bunda.
- Porra... Terminamos de transar e você sai pra tomar banho?
- O que? Deveríamos fazer o que depois disso?
- Hum, não sei, fazer de novo. 
Katsumi riu e abaixou-se, selando os lábios dele, com a liberdade que não tinha antes e enfiou a língua em sua boca, roçando o corpo ao dele, sentindo a pele fria do maior, gostosa e apreciou aquele toque por um longo minuto até soltá-lo.
- ... Foi uma delícia.
Ryoga arqueou suavemente uma das sobrancelhas, enquanto o fitava por cima e no entanto o retribuiu no beijo, em seu mesmo ritmo, aproveitou para das umas apalpadas fortes em suas nádegas macias e estalou a língua em sua boca ao interromper o beijo. 
- Foi, é, babão? - Provocou, enchendo o saco.
Katsumi estreitou os olhos ao ouvi-lo e assentiu, beijando-o no queixo e desceu em direção a seu pescoço, em alguns pequenos beijos até enfiar os dentes da carne dele, e sugou-o com vontade por um pequeno tempo, antes que ele pudesse tomar alguma atitude para consigo, e então pulou de seu colo, e correu até o banheiro.
O maior fitou-o no topo da cabeça escura por seus cabelos grossos e negros, e podia prever sua tentativa de mordida, sabia que estava sendo provocado até por seus chutes de criança a pouco, mas gostava de ignorar suas tentativas, importuna-lo como não esperava e sentiu-o deslizar os caninos dentro da pele, passando a veia que lhe proporcionaria o que queria, não lhe deu o gosto de um gemido, embora tenha franzido o lado esquerdo do nariz. E quando deu a ele um breve gosto do sabor do sangue, deixou-o fugir, mas não era assim tão fácil, podia alcança-lo antes mesmo de chegar ao banheiro e puxou-o por seu pulso, tomando suas costas contra o peito, a mão repousou em sua cintura e vagarosamente deslizou ao ventre, por onde o empurrou para trás e encostou sua bunda junto ao próprio sexo. Com o rosto afastou seus cabelos do pescoço e pressionou os dentes na curva leve entre seu ombros e pescoço, o mordeu, bem devagar. 
O riso sumiu ao senti-lo puxar a si, e pensou que ele iria novamente adentrar o corpo já dolorido, porém fora somente um movimento contra seus quadris e pôde respirar fundo, soltando o ar que havia prendido nem sabia quando. Fora então que sentiu as presas dele, deslizando devagar para a carne, bem mais dolorido do que tê-lo feito de uma só vez e gemeu, dolorido, guiando uma das mãos aos cabelos dele e agarrou-os entre os dedos.
- Ryoga!
- Hum? 
O maior murmurou como o que podia lhe dizer, ocupando a boca com os dentes imersos em seu corpo, tragando de seu sangue dócil, não era quente como o de um humano, mas morno como o de quem já fora um. Sorveu-o vagarosamente seu sangue e por fim o soltou quando satisfeito, empurrando-o por um tapa em sua coxa, para dentro do banheiro. 
- Hum... 
Katsumi resmungou e mais nada disse, sentindo-se dolorido, em todo o corpo, ainda mais por ser sugado por ele, sentia como se as próprias feridas estivessem doendo mais ao invés de cicatrizar e por fim seguiu ao banho junto dele, sem reclamar mais.
- Hum, vai invadir meu banho? 
Ryoga indagou ao seguir logo atrás dele, até próximo demais. Entrou na banho, ligou o chuveiro antes que ele o fizesse, ainda atrás de si, como se o oprimisse, provocando-o.
- Vou sim... Para de me encher o saco, já não me judiou o suficiente?
- Nunca é demais. 
O maior disse e mordiscou rapidamente seu pescoço, avançando rápido na região sem penetra-lo desta vez, apenas a assusta-lo. O menor encolheu-se e virou de frente a ele, encostando-se na parede.
- Chega, chega.
- Não vou piorar sua bunda, Katsumi, não se preocupe. - Disse o mais velho, com o riso entre os dentes.
- É bom, ou ela vai cair.O menor o viu seguir ao quarto e uniu as sobrancelhas novamente, irritado e ao senti-lo atar os próprios braços, moveu-se sutilmente, mas não tentou se soltar, ou como ele mesmo disse, seria pior. Estreitou os olhos a observá-lo, irritado com aquele maldito acessório na boca e gemeu, sutilmente com o aperto sobre o membro, que tentava inutilmente manter a ereção, só então suavizou a expressão e passou a unir as sobrancelhas, num pedido mudo que soltasse a si.
- Sinto muito, os únicos que me comovem com esse tipo de expressão são os meus filhos.
Ryoga retrucou e deu-lhe audição de um "click", indicando algo a se ligado, que fez um pouco mais de barulho que fez ao ser ligado, denunciando o ritmo vibratório da cápsula que introduziu em seu corpo, dando um estímulo para induzir sua ereção contida.
Katsumi negativou ao ouvi-lo e assustou-se com o barulho do pequeno objeto, e não era acostumado a ser o passivo, não tão passivo assim, era acostumado a ser o ativo desde sempre, até encontrá-lo, e estar sendo controlado por alguém era no mínimo aterrorizante de certa forma. Sentiu o pequeno objeto que fora inserido no próprio corpo e uniu as sobrancelhas, tentando mover as mãos presas daquele modo tão estranho.
- ... Hum.
- Hum? Não entendi, pode dizer novamente? 
O maior retrucou e deu-lhe no fim um sorrisinho, um daqueles bem difíceis de se ver, mas que podia ser percebido. E ainda em pé, na beirada da cama onde ele se deitava, terminou de despir as roupas que usava, desnudando-se por inteiro.
Katsumi estreitou os olhos ao ouvi-lo e se irritava ainda mais quando o via agir daquele modo consigo, era um filho da puta. Ergueu um dos pés e o acertou na coxa com um chute, que não fora forte, mas o suficiente para ele saber que não havia gostado da brincadeira.
- Hum, quer que eu prenda suas pernas também Katsumi?
Ryoga indagou após sentir o chute indolor, mas seguiu ao meio de suas pernas, dando-lhe um tapa na coxa antes de segura-las com firmeza. O menor negativou, unindo as sobrancelhas novamente e gemeu ao sentir o tapa, contorcendo-se a tentar se soltar das mãos dele.
- Quanta cena, deveria tentar ser um ator, ao invés de um tatuador bartender encrenqueiro. 
O maior provocou-o e afastou suas pernas. Deslizou por suas coxas e segurou suas nádegas por onde o trouxe para si. O outro uniu as sobrancelhas e queria retrucá-lo, mas estava impossibilitado e por fim somente o deixou puxar a si, sentindo aquele vibrador estimulando o corpo, e trazendo a ereção que não podia ter.
- Você pode gemer, sei que você gosta desse bullet vibrando na sua bunda. 
Disse o mais velho e erguera seus quadris, roçando-o no próprio ventre, roçando a ereção entre suas nádegas.
Katsumi suspirou e negativou, não queria dar aquele agrado a ele, obviamente queria gemer, não sabia se prazeroso, dolorido, era tudo ao mesmo tempo, e seria ainda mais ao senti-lo adentrar a si, e era um maldito vampiro transformado, virgem de novo. Mordeu o objeto, ou tentou e desviou o olhar ao corpo bonito dele, até o baixo ventre e viu ali o volume de seu membro, bem disposto, e sabia que caberia exatamente no próprio corpo. Só então gemeu, uma única vez, baixinho.
- Hum, esse eu sei que não é de dor. Parece que está apreciando a vista ou está imaginando o que será dela daqui a pouco, e você gosta. 
Ryoga segurava-o ainda nos quadris, roçando-o no sexo, deixando-o sentir em sua pele a própria e em seu âmago o membro viril que não se demoraria para completar seu corpo, como mesmo previa.
O outro sorriu a ele, ou tentou, sem muito sucesso e negativou para aquela mordaça horrível que tinha nos lábios, e não conseguia respirar direito, embora não precisasse, falar ou até mesmo engolir. Sentia a pele dele, fria contra a própria que era de mesmo modo, mas não tanto quanto a ele, ainda mais quando se excitava. Uma vez humano, teria aquela temperatura estranha para sempre, e sentia que talvez ele gostasse disso.
Ao tomar-se entre os dedos, Ryoga apontou-se para seu corpo e vagarosamente delineou seu ponto íntimo com a glande, provocando seu corpo já sensível pela pequena cápsula vibratória em seu interior. Umedecia suavemente seu corpo, com a leve gota expelida do sexo excitado e logo, devagar, passou a penetra-lo, completando-o como ele mesmo imaginava há pouco. 
Katsumi sentiu-o excitado contra o próprio corpo, e queria poder falar com ele, ah, como queria, pedir, aliás, exigir que ele se colocasse em si, que se metesse no próprio corpo e por fim nem fora preciso, sentiu-o se empurrar a fundo em si e gemeu, mais alto, mesmo com o acessório impedindo a si e fechou os olhos, mesmo aquela dor, era gostosa para si e teria apertado o lenço, ou mordido os lábios, mas estava preso.
- ... Hum!
Ryoga suspirou na falta do protesto como o dele, sentindo-se imergir em seu corpo até completa-lo no possível, sentia-o vibrar por dentro, unido ao bullet em seu interior. Não tivera delongas a se mover, dando início a um vaivém sem muito sair inicialmente, embora aos poucos fosse torna-lo gradativamente rápido. 
- O que há, Katsumi, está tão quietinho.
O menor inclinou o pescoço para trás, apreciando os movimentos suaves dele, e perguntava-se se o bullet o ajudava assim como fazia consigo, tentava se manter excitado, mas era difícil tendo aquela dor de tê-lo em si e ser apertado por tiras de couro na parte da frente. Ouviu-o com aquela frase irritante e moveu uma das pernas a novamente acertá-lo, e embora o fizesse, não queria ter as pernas presas, ou não teria nenhuma interação com ele. Gemeu novamente e suspirou, mantendo os olhos fechados.
Ryoga desferiu-lhe um tapa na coxa, repreendendo-o de seu chute. 
- Não sou uma bola de futebol. 
Disse e apertou-o novamente num tapa, agora em sua nádega, sempre antes de ser firme ao toma-lo. E ao decair sobre ele, apoiou as mãos a cada lado de seu rosto, fitando-o de cima e seu rosto mal humorado, contido pela mordaça, o que causava em si um sorriso. 
- Oi. 
Disse e moveu-se, vigorosamente o estocando, sentindo seu corpo apertado e o vibrador insistente. 
Katsumi gemeu dolorido ao sentir o tapa, encolhendo-se na cama e mais uma vez com o segundo, por fim o teve sobre si e guiou os braços ao redor do corpo dele, como conseguia devido ao objeto prendendo a si e moveu a face, indicando a mordaça num pedido mudo que retirasse, queria beijá-lo, e nunca havia sentido tanta vontade de fazê-lo na vida, meter a língua nos lábios dele, como ele metia em si. Uniu as sobrancelhas, apreciando os movimentos prazerosos, doloridos e guiou ambas as pernas ao redor da cintura dele, puxando-o para si, deixando-o tocar aquele ponto sensível interior e embora fosse extremamente gostoso, causava um aperto horrível no próprio membro, onde fazia a si recuar com os apertos em seu corpo, contraindo-se, apertando-o em si e só de pensar em gozar, causava um arrepio dolorido no corpo, quase agoniante. 
- Hum... H-Hum!
O maior fitou a ele e seu olhar pedinte, que não causava sequer uma pontada de misericórdia em si. Deixava-o ainda com a mordaça, calando sua boca falante, resmungona demais. Entre suas pernas, causando um peso a mais desnecessário nos quadris, continuava a penetra-lo, agora mais vigorosamente, firme, até rude demais, dando a ele uma linha tênue entre prazer ou dor. E sabia que em seu ventre, algo podia ser tão desconfortável ou prazeroso quanto. Limitava-o ao mesmo tempo em que trazia a tona sua excitação.
- Hum, você pode gozar, Katsumi. Ele não te deixa crescer, mas te deixa gozar. 
Disse, fitando a seu rosto e sorriu, dando-lhe uma mordida indolor em sua bochecha.
O menor estreitou os olhos ao ouvi-lo, embora ainda tivesse as sobrancelhas sutilmente unidas com seus movimentos rudes e não podia tocá-lo de forma alguma, somente com as pernas, e era onde sentia sua pele, já que com as mãos não podia e estremeceu, excitado, virando o rosto de lado a tentar se livrar da mordaça e falar com ele, era óbvio que não conseguiria gozar, se o corpo não tivesse tamanho, seria extremamente dolorido se tentasse.
- Vamos, não gosta de sentir dor, ah? Não quer se sentir desconfortável? Goze e vai sentir seu prazer dolorido, é o que você gosta, ah? 
Dito, Ryoga desviou a mão entre ambos, deslizando até seu membro, apalpou de leve, sentindo o acessório limitando seu sexo parcialmente ereto, mas evidentemente desconfortável. Penetrou-o com força, sentindo-se ainda estimulado pelo vibrador dentro de seu corpo e em seu interior apertado.
Katsumi desviou o olhar, fechando os olhos, e era bom e agoniante ao mesmo tempo,e fora por isso que o gemido mais alto havia deixado os lábios, empurrando o quadril para baixo, contra o dele e sentiu-o se empurrar para dentro de si com mais força, ele era bem mais forte do que a si, sabia que podia machucar e até chegou a se afastar pouco dele com os quadris, unindo as sobrancelhas, e sentiu o cheiro de sangue que empesteou as narinas, não aguentou, e finalmente gozou, mesmo impossibilitado pelo acessório dele que doeu, desconfortável.
- Hum!
Ryoga deu sequência vigorosa ao ritmo, aproveitando cada ruído estalado da pele no vaivém, denunciando o movimento e era aquele um dos fetiches que tinha, ouvir o movimento que faziam. Habilmente o puxou pela fina cintura, só não tão fina quanto seria a de uma mulher, levou-o sobre o corpo quando se deitou na cama e postou-o em cima, sentado no colo, embora houvesse se deitado e por seus quadris, manejou-o sem dificuldade, tornando a penetração ainda mais profunda, o que consequentemente trouxe seu ápice à tona. E ainda que fosse limitado pelo brinquedo de couro, respingou suavemente em torno de sua própria ereção, sem atingir a própria pele. Não precisou conter, e estimulado fosse por seu corpo levemente aquecido, ou o bullet que continuava insistentemente vibrando, gozou e puxou-o para si, enterrando-se no fundo de seu corpo, onde permaneceu até que estivesse satisfeito com o clímax. 
O menor uniu as sobrancelhas mais uma vez ao se colocar sobre o corpo dele, e observou-o, estava cansado pelo ápice recente, mas se moveu assim mesmo sobre o corpo dele, subindo e descendo, estimulando-o e queria fazê-lo gozar, embora ainda fosse dolorido para si, não era tanto agora que a ereção havia ido embora, mas era uma questão de tempo para ela retornar se ele continuasse a estimular a si naquele ponto, e continuasse a machucar o corpo.
- Hum... 
Murmurou e tentou chamar o nome dele, mas não conseguiu, e inclinou o pescoço para trás, apreciando o ápice dele, que ao invés de aquecer o corpo, esfriou.
- Hum, tá com seu pauzinho aliviado, ah? 
O maior indagou, fitando-o ainda sobre si, com movimentos leves, talvez apreciando o clímax fluído em seu corpo, podia sentir ainda a vibração do acessório, que tirou logo após dar espaço para a passagem do vibrador.
Katsumi sentiu-o se retirar de si, devagar e gemeu, prazeroso, assim como gemeu ao senti-lo retirar o vibrador e uniu as sobrancelhas novamente, indicando os braços para que soltasse.
Antes de finalmente liberar seus braços, o maior deu atenção ao acessório sujo em seu corpo, desprendeu seu membro, tirando o sádico brinquedo de seu corpo, aliviando seu sexo já não tão afetado por ele. E depois, voltou-se para seus braços, os soltando.
Katsumi suspirou ao senti-lo soltar a si no sexo, não estava tenso, mas ainda assim era relaxante e ao ter os braços soltos, soltou a mordaça, e deixou de lado o acessório, movimentando o maxilar algumas vezes, dolorido e entreabriu os lábios num pequeno gemido.
O riso do maior soou entre dentes, um sorriso lateral, ainda estava deitado, deliberado, confortável enquanto via-o remoer seu corpo dolorido. 
- Aliviou sua tensão?
- Filho da puta! - Falou a ele. - Esse negócio machuca... Caralho.
- Se começar a gritar vou por essa porra aí de novo.
- ... Já parei.
- Ótimo. Vou tomar banho. - Ryoga disse e se sentou, dando-lhe um tapa na bunda.
- Porra... Terminamos de transar e você sai pra tomar banho?
- O que? Deveríamos fazer o que depois disso?
- Hum, não sei, fazer de novo. 
Katsumi riu e abaixou-se, selando os lábios dele, com a liberdade que não tinha antes e enfiou a língua em sua boca, roçando o corpo ao dele, sentindo a pele fria do maior, gostosa e apreciou aquele toque por um longo minuto até soltá-lo.
- ... Foi uma delícia.
Ryoga arqueou suavemente uma das sobrancelhas, enquanto o fitava por cima e no entanto o retribuiu no beijo, em seu mesmo ritmo, aproveitou para das umas apalpadas fortes em suas nádegas macias e estalou a língua em sua boca ao interromper o beijo. 
- Foi, é, babão? - Provocou, enchendo o saco.
Katsumi estreitou os olhos ao ouvi-lo e assentiu, beijando-o no queixo e desceu em direção a seu pescoço, em alguns pequenos beijos até enfiar os dentes da carne dele, e sugou-o com vontade por um pequeno tempo, antes que ele pudesse tomar alguma atitude para consigo, e então pulou de seu colo, e correu até o banheiro.
O maior fitou-o no topo da cabeça escura por seus cabelos grossos e negros, e podia prever sua tentativa de mordida, sabia que estava sendo provocado até por seus chutes de criança a pouco, mas gostava de ignorar suas tentativas, importuna-lo como não esperava e sentiu-o deslizar os caninos dentro da pele, passando a veia que lhe proporcionaria o que queria, não lhe deu o gosto de um gemido, embora tenha franzido o lado esquerdo do nariz. E quando deu a ele um breve gosto do sabor do sangue, deixou-o fugir, mas não era assim tão fácil, podia alcança-lo antes mesmo de chegar ao banheiro e puxou-o por seu pulso, tomando suas costas contra o peito, a mão repousou em sua cintura e vagarosamente deslizou ao ventre, por onde o empurrou para trás e encostou sua bunda junto ao próprio sexo. Com o rosto afastou seus cabelos do pescoço e pressionou os dentes na curva leve entre seu ombros e pescoço, o mordeu, bem devagar. 
O riso sumiu ao senti-lo puxar a si, e pensou que ele iria novamente adentrar o corpo já dolorido, porém fora somente um movimento contra seus quadris e pôde respirar fundo, soltando o ar que havia prendido nem sabia quando. Fora então que sentiu as presas dele, deslizando devagar para a carne, bem mais dolorido do que tê-lo feito de uma só vez e gemeu, dolorido, guiando uma das mãos aos cabelos dele e agarrou-os entre os dedos.
- Ryoga!
- Hum? 
O maior murmurou como o que podia lhe dizer, ocupando a boca com os dentes imersos em seu corpo, tragando de seu sangue dócil, não era quente como o de um humano, mas morno como o de quem já fora um. Sorveu-o vagarosamente seu sangue e por fim o soltou quando satisfeito, empurrando-o por um tapa em sua coxa, para dentro do banheiro. 
- Hum... 
Katsumi resmungou e mais nada disse, sentindo-se dolorido, em todo o corpo, ainda mais por ser sugado por ele, sentia como se as próprias feridas estivessem doendo mais ao invés de cicatrizar e por fim seguiu ao banho junto dele, sem reclamar mais.
- Hum, vai invadir meu banho? 
Ryoga indagou ao seguir logo atrás dele, até próximo demais. Entrou na banho, ligou o chuveiro antes que ele o fizesse, ainda atrás de si, como se o oprimisse, provocando-o.
- Vou sim... Para de me encher o saco, já não me judiou o suficiente?
- Nunca é demais. 
O maior disse e mordiscou rapidamente seu pescoço, avançando rápido na região sem penetra-lo desta vez, apenas a assusta-lo. O menor encolheu-se e virou de frente a ele, encostando-se na parede.
- Chega, chega.
- Não vou piorar sua bunda, Katsumi, não se preocupe. - Disse o mais velho, com o riso entre os dentes.
- É bom, ou ela vai cair.

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