Ryoga e Katsumi #33 (+18)


O capítulo a seguir pode ser chocante para algumas pessoas, recomenda-se critério ao ler a história.



O suspiro viera dos lábios do vampiro, que não enxergava direito o local em que estava. A parede vermelha saltava aos olhos primeiro, antes do garoto, que estava sobre o colo, os cabelos loirinhos, curtos, e sorria a mostrar os dentes, com aqueles dentinhos alinhados, sem sinais de presas existentes ali. O cheiro era forte, humano, sabia que vinha dele, misturado a seu perfume estranho. Tentou mover a cabeça de lado, tentando também se concentrar em algo além da estranha pulsação no baixo ventre, mas estava aéreo, e amaldiçoou-se por isso, seja lá o que fosse, porém, parecia passar aos poucos, ao menos até conseguir enxergar de modo nublado.
- ... Ryoga?
- Estou aqui.
A voz havia soado ao lado do próprio corpo, era o maior, observando a si com um pequeno sorriso maldoso, enquanto tragava seu cigarro mentolado que empesteava o local com a fumaça.
- Onde eu estou? O que aconteceu?
- Bem, você bebeu três doses de absinto com algo especial que eu coloquei em uma das doses.
Katsumi franziu o cenho, observando-o ao lado, incomodado com os movimentos daquele garoto, irritante sobre o colo.
- Você me dopou?
- Eu não diria dopou, na verdade, é eu te dopei sim.
- ... Que porra é essa no meu colo?
- Nossa que grosseria. – Disse o pequeno, aproximando-se do vampiro menor a beijar o pescoço dele, sugando a pele e ainda esfregava as nádegas sobre o colo do mesmo.
- É um presente.
- Presente? Um humano? Eu vou arrebentar ele.
- Essa é a intenção. – Disse Ryoga a piscar ao garoto, sugestivo e tragou novamente o cigarro, deixando a fumaça preencher o ambiente.
- O que você está tramando?
- Eu? Por que acha que estou tramando alguma coisa?
-  Você me drogou, caralho.
O riso soou cínico dos lábios do maior, que nada disse, somente deslizou a mão livre sobre o peitoral do outro, adentrando o casaco de couro que usava, e única peça que cobria a parte de cima de seu corpo. Katsumi inclinou o pescoço de lado, tentando fazer algum movimento que não fosse somente com a cabeça e fora então que desviou o olhar ao garoto, erguendo uma das mãos, de modo feroz e arrancou a camisa dele numa puxada. O gemido deixou os lábios do pequeno, assustado, porém sua expressão logo se amenizou conforme recebeu o olhar do vampiro, Katsumi o observava, quase apático devido a bebida e piscava algumas vezes.
- Por que você... Está no meu colo e não está no meu pau?
Ryoga deu um sorrisinho de canto ao outro, negativando e apagou o cigarro no cinzeiro ao lado, não sem antes roçar na pele do vampiro mais novo e deixar um rastro com a suave queimadura por onde passou, o que causou um gemido alto no outro.
- Caralho! O que está fazendo? Quer colocar fogo em mim?
- Olha como fala, Katsumi. Você está lento, se eu quiser colocar fogo em você, eu consigo.
O arrepio percorreu o corpo do mais novo, que desviou o olhar ao humano sobre o colo, que abria as roupas inferiores, puxando-as pelas pernas até retirar, e assistiu-o se colocar entre elas, sem delongas a levar o próprio sexo para sua boca e sugar a si. Inclinou o pescoço para trás, sufocando o gemido prazeroso na garganta, que fora cortado quase em seguida pela voz rouca e dolorida quando sentiu um dos mamilos apertados pelo parceiro ao lado.
- R-Ryoga...
- Acha que eu ia te dar as coisas assim de graça, hum?
- Nunca achei, por isso estava suspeitando.
Katsumi murmurou, a voz cortada novamente pelo novo gemido com a sugada do garoto e observou o maior lado a si, ou tentou, já que ele havia se movido, tão rápido que não fora capaz de segui-lo e piscou algumas vezes, procurando-o pelo quarto.
- Ryoga?
Nem tivera tempo de finalizar o dito e arregalou os olhos ao sentir o atrito do couro contra a coxa, no som da estalada seca que se fez quando o chicote do mais velho atingiu a si e o gemido alto rasgou a garganta.
- Bom, ah?
- Seu... Filho da puta! Eu vou te ma...
E outro estalo se fez audível, dessa vez em sua outra coxa, para Ryoga, fora até visível o sangue que sujou em gotículas o objeto.
- Olha... Parece que essa doeu um pouco, não?
Katsumi se contorceu, embora quase não conseguisse fazê-lo, porém ao contrário do que pensava, o sexo parecia bem desperto nos lábios do garoto, que devagar, deslizou um dos dedos entre as próprias nádegas, porém retirou quando ouviu o rosnado, como um animal raivoso vindo dos lábios do menor.
- Calma, cadela. – Murmurou Ryoga.
- Cadela é a sua mãe! Mande ele ficar longe da minha bunda.
O riso soou nasal.
- Não o toque na bunda, ela já tem dono.
Katsumi rosnou novamente, dessa vez para Ryoga e desviou o olhar a própria coxa, notando a fenda feita pelo objeto ali, e ardia como se nunca mais fosse parar de sentir aquela dor.
- Ryoga-san, será que eu posso assistir você comendo o Katsumi?
- Hum, talvez.
- Preciso de sangue, Ryoga... – Disse Katsumi, quase numa súplica.
- Assim que terminarmos.
O mais novo suspirou, repousando a cabeça novamente contra o estofado e franziu o cenho mais uma vez, dolorido.
- Já consegue se mover? Pelo jeito sim.
Katsumi negativou, tentando se esquivar do que viria a seguir, embora fosse quase inevitável. Ryoga o segurou pelos cabelos, puxando-o para que se levantasse, e deu apoio a ele, guiando-o em direção a cama com os lençóis vermelhos, colocada ali.
- Ah... R-Ryoga... Caralho, o que eu fiz pra você?
- Ora, estou lhe dando prazer, hum?
- Deite-se, garoto.
- Meu nome é...
- Não me importa.
Ao assentir, o humano seguiu em direção a cama e ao passar perto do vampiro mais velho, podia sentir até um arrepio na espinha, tinha medo dele, por isso o obedecia, além é claro, da grande quantia em dinheiro. Deitou-se na cama, já sem as roupas e permaneceu a observá-lo enquanto segurava seu parceiro ainda pelos cabelos, posicionando-o sobre si na cama.
- Vamos Katsumi, sabe o que fazer.
- O que você vai fazer?
- Vou me sentar e observar.
Katsumi o observou, estranhando sua resposta, sabia que ele não iria simplesmente se sentar, mas relevou, devia fazer o que ele mandava, ou iria sentir mais das dores na coxa. Ajeitou-se na cama, quase desmontando sobre o garoto e não quis olhar seu rosto, apenas se posicionou em meio as pernas dele, pedindo espaço que foi logo concedido e sem pensar duas vezes, empurrou-se firmemente para dentro do menor, penetrando-o sem se importar com seu corpo humano. É claro que o gemido alto veio em resposta, era um vampiro, e estava meio aéreo, não sabia como iria controlar a força que tinha para lidar com algo de estrutura tão delicada.
Ryoga mordeu o lábio inferior, e o êxtase era mais devido ao fato de que o outro não conseguiria lidar com aquele garoto frágil em seus braços, era tão pequeno, que quase não podia acreditar em seus dezoito anos, e perguntava-se porque aquele garoto perambulava uma boate vampírica a noite, certamente não sabia onde estava se metendo ou com quem. Certamente era um daqueles garotos curiosos que achava que “vampiro” era só um eufemismo, e não a verdade.
- Vamos Katsumi, mova-se.
O menor franziu o cenho, mal conseguia se apoiar para ficar de pé, e ainda conseguia ver a vaga expressão de dor no rosto do garoto abaixo, porém, moveu-se como ele havia indicado, empurrando os quadris contra o corpo do garoto e ouviu-o gemer, dolorido como na hora que entrou, fechou os olhos, tentando se concentrar, mas tudo que conseguia era piorar o quadro, agradeceu ao menos por não estar com aquele anel maldito apertando o pau.
- Está muito devagar, Katsumi, está me decepcionando.
Ryoga caminhou pelo quarto, silencioso e parou atrás do rapaz a observá-lo em seus movimentos ritmados, mas não o suficiente. Katsumi tentava se concentrar no que fazia, embora fosse difícil, e agarrou o lençol da cama entre os dedos, estreitando os olhos ao garoto.
- Pare de gemer tão alto.
O garoto encolheu-se, e na verdade, não estava gemendo alto, mas para um vampiro atordoado, tudo em sua audição acabava se tornando desconfortável. Até mesmo o barulho de sua carne se partindo, e fora o que ouviu conforme o estalar novo do chicote de Ryoga, dessa vez em suas costas. Sentiu as pernas vacilarem sobre a cama e o gemido rouco morreu na garganta, sentindo a ardência quase inacreditável na pele conforme o sangue manchava o local antes pálido.
- Talvez isso faça você se animar mais, não?
Katsumi cerrou os dentes, e quase fora possível ouvir o ruído de um tocando o outro conforme sentiu as gotas de sangue que escorreram das feridas, já o havia xingado de todos os nomes possíveis internamente, e agora havia agilizado os movimentos, mesmo tonto, tentou se concentrar no garoto, e empurrava-se firmemente para ele, ouvindo o estalar dos corpos conforme o penetrava, e aquele suave formigamento no baixo ventre, era quase engolido pela dor que sentia nos machucados, mas o prazer psicológico era outra coisa.
Ryoga o analisou, e seus movimentos, com um pequeno sorriso nos lábios, havia caminhado pelo quarto a pegar outra dose de conhaque que levou a boca em poucos goles e ao deixar o copo sobre o móvel, fez estalar novamente o chicote nas costas do rapaz, que distraído, seguia com seus movimentos.
- Filho da puta!
- Ora, esses são os seus modos? Quer apanhar de novo?
Katsumi arfou, precisava de sangue, para recuperar o corpo, as feridas, que ardiam mais do que qualquer outra coisa que já havia sentido na vida, e ele já havia feito aquilo consigo, nunca fora tão ruim. Ao abaixar-se, tomou a coxa do garoto entre os dedos, cravando as unhas na carne, e cravou também os dentes, arrancando o gemido sôfrego da garganta do pequeno, que esperneou, porém fora respondido com mais das presas em sua carne e o vampiro sugou de seu sangue, golando para a garganta, fazendo com que o líquido fechasse as feridas e amenizasse a dor causada por seu parceiro.
Ryoga o observou em seus movimentos e negativou, insatisfeito, fora então que lhe dera uma nova chicotada, dessa vez, com força bem maior do que havia empunhado as anteriores, o que fez com que Katsumi fechasse os olhos, abafando o gemido contra a pele do garoto, pensou que após aquela, não pudessem vir outras, mas não foi o que ocorreu.
- Solte.
Katsumi  estremeceu, obedecê-lo ou desobedecer? Aquela era uma questão complicada, ainda mais para si, que gostava de manter a pose. Mordeu novamente o garoto, que gritou, implorando para que cessasse e outra chicotada arrancou sangue das costas do vampiro.
- Solte, Katsumi.
Ao encolher-se, pretendia ignorar os pedidos, porém o estalo era tão alto, a dor era tão insuportável, que acabou por soltá-lo quase inconscientemente quando sentiu o chicote estalar contra a pele mais uma vez, sentindo toda a força do vampiro mais velho contra o próprio corpo e o grito deixou a garganta, expondo as presas entre os lábios num rosnado quase inconsciente.
O garoto abaixo, fitava a ambos com aquela expressão apavorada, e a coxa, onde Katsumi havia mordido, agora escorria sangue, manchando os lençóis vermelhos. O vampiro mais novo, tremia, tentando se manter na posição sobre o garoto, ainda a segurá-lo por sua coxa, e embora sentisse as feridas amenizadas pelo sangue tomado, não suportaria mais um daqueles toques rudes do mais velho.
- Continue.
Katsumi desviou o olhar ao outro, e tinha tanta raiva, que não conseguia contê-la no próprio peito, queria avançar sobre ele, socar seu rosto, bater nele com aquele maldito chicote, ah como queria pegar aquele chicote, nem conseguiria descrever. Sabia que Ryoga jogava com terror psicológico mais do que físico, e que ele estava tramando alguma coisa que seria pior do que as chicotadas.
- Eu quero ir embora...
Gemeu o garoto, abaixo de ambos, e podia sentir o medo dele. Na verdade, não sabia como ainda conseguia se manter duro dentro do corpo daquela criança que não era bem uma criança, aliás, sabia sim, era o sangue, era o cheiro, era a temperatura, mas acima de tudo, era o outro, era seu sorriso cínico, sua pressão psicológica, sua atenção.
- Não posso deixar, garoto. Acha que ele não mataria você antes de passar por aquela porta?
- Q-Quem são vocês afinal?
- Somos vampiros, ou você ainda está achando que nós não existimos?
O garoto se encolheu, contorcendo-se.
- Eu quero ir embora. Me solta!
- Faça ele ficar quieto. – Disse o mais velho.
Katsumi desviou o olhar ao garoto, negativando.
- Cale-se garoto, ou vai sobrar pra você.
- Eu quero ir embora! Me solta! Sai de cima de mim! Eu não quero morrer!
Ryoga estalou os dedos, e a cada dedo estalado, Katsumi sentia um arrepio percorrer a espinha.
- Garoto, por favor...
- Socorro!
E mais um estalar de dedos. Também o último. Katsumi em sua impaciência e sua mão pesada havia acertado a face do garoto, e o sangue que escorreu dos lábios dele fora o suficiente para fazê-lo se calar, e também, para despertar novamente a fome do vampiro.
- Continue.
O mais novo suspirou, irritado pela imposição, porém novamente passou a se mover contra o corpo do garoto, empurrando-se contra ele, até seu fundo e podia ouvi-lo resmungar, amedrontado, dolorido pelas feridas que havia causado, mas não tentou gritar novamente. Katsumi jogava os quadris contra ele, e por dentro sabia, que não era aquilo que queria fazer, queria o outro, nem sabia porque estava fazendo aquilo, talvez por uma imposição estúpida que queria manter em frente a ele.
 - C-Chega Ryoga.
- Hum, você não quer gozar? Achei que quisesse.
- Não no garoto. Deixe ele ir, quero poder fazer com você.
- Empine essa bunda, Katsumi.
A frase fora murmurada contra o ouvido do mais novo, quase pode sentir o sopro de ar de suas palavras contra a pele e arrepiou-se, porém não indagou, apenas o obedeceu. Ryoga deslizou a mão pelas nádegas dele, ameaçando atingi-las num tapa, que nunca veio, ao invés disso roçou o objeto, pequeno, em formado de uma pequena cápsula, que roçou na entrada do mais novo.
- Não... R-Ryoga... Para.
Mesmo com o pedido, o mais velho empurrou o pequeno bullet para dentro do corpo dele, e usou o controle para ligar a vibração, o que fez com que Katsumi se contorcesse pela cama.
- C-Chega...
- Continue. Você não se dizia ativo? Estou esperando.
- É diferente, Ryoga... Eu não quero mais ser ativo agora...
- Ah não? Desistiu? Isso que estou vendo, é sua pose indo embora? Você quer chorar, Katsumi?
- Eu não quero chorar!
Disse o maior, afastando as lágrimas dos olhos, quase suplicantes, e empurrou-se firmemente contra o garoto, ouvindo-o reclamar novamente, e não queria ficar com ele contra sua vontade, apesar de já ter feito isso com inúmeras vítimas anteriormente, era diferente agora, embora não soubesse explicar. Moveu-se, evitando outro comentário como aquele vindo do outro, e empurrava-se firmemente contra o corpo do garoto, sentindo o olhar do vampiro mais velho fuzilando as próprias costas, e talvez não fosse somente o olhar o problema. Sentiu o couro do chicote deslizar, suavemente pela pele, como uma carícia.
- Ryoga... Estou fazendo o que pediu.
- E acha que eu só vou te machucar quando me desobedecer? Você é idiota?
Katsumi se encolheu, e antes que o tivesse feito, novamente sentiu o estalo do chicote contra a pele, o que o fez se empurrar com tamanha força contra o corpo a frente que ouviu o ruir seco de um osso sendo quebrado. Ao desviar o olhar ao garoto, ouviu os gritos, que quase ensurdeceram a si, era vampiro, e estava bêbado, a audição frágil.
- ... Caralho.
- O que você fez com ele, Katsumi?
- Eu não fiz nada.
- Itai! Para!
Katsumi desviou o olhar ao garoto e piscou algumas vezes, tentando enxergar alguma coisa em meio a mente e vista tão embaralhada.
- Não estou fazendo nada!
Ryoga se aproximou, observando a pele machucada do parceiro se fechar e cicatrizar, porém o garoto abaixo não tinha essa mesma sorte, e sabia exatamente o que estava fazendo ele gritar. Um sorriso maldoso deixou os lábios do mais velho, que deslizou a mão pelos cabelos do menor.
- Você quebrou o garoto, é?
- ... Eu não quebrei nada. – Disse o mais novo, observando o garoto e guiando ambas as mãos sobre os ouvidos, tapando-os para não ouvir os gritos chatos daquela criança.
- Pare com isso!
Katsumi fechou os olhos, com certa força, apertando também os ouvidos, tamanha força que achou que poderia muito bem arrancá-los para não ouvir aquela criança chata, e por fim os gritos cessaram. Fora num movimento tão rápido, que nem o menor havia visto. Em tamanho desespero que sentia ao ter a audição prejudicada, Katsumi guiou as mãos para o pescoço do garoto, onde elas se encaixaram perfeitamente, e num estalo pôs um fim aquela voz irritante, o garoto, que agora estava morto sobre a cama.
- ... Merda, Ryoga!
O riso soou dos lábios do maior, que observava o mais novo em seu desespero enquanto observava o pequeno corpo estirado na cama, machucado, havia quebrado seu pescoço, mas não só isso, havia quebrado os quadris dele também. Por um momento, Katsumi achou estar enlouquecendo, já que a risada do mais velho ecoava pela própria cabeça, insistente, irritante como o grito do humano, até que por fim, pudesse acordar daquele pesadelo.
Deslizou uma das mãos pela face, jogando os fios dos cabelos para trás e desviou o olhar ao maior ao lado de si, que ainda dormia. Não era humano, e não precisava respirar, mas a respiração estava rápida, afetada e as mãos tremiam e suavam, fora o pior sonho que já havia tido, era um vampiro recente, não costumava matar humanos, por isso não conseguia processar muito bem aquilo, ainda se lembrava perfeitamente da voz do garoto, e aquilo era horrível.
- ... Droga.
Murmurou, e logo viu o outro se mover na cama, virando-se de frente a si no olhar indagativo de quem havia acabado de acordar.
- Não é nada... Pode voltar a dormir.
- Teve um pesadelo, é? Bebezão.
- Cale a boca. V-Vou ver os meninos e... Depois volto pra cama.
- Certo. – Disse o maior, vendo-o seguir até a porta. – Quando você voltar, meu chicote vai estar te esperando.
Katsumi parou na porta, antes de tocar a maçaneta, e virou-se rapidamente em direção a cama, observando-o já a cair no sono novamente, mas perguntou-se silencioso se aquilo poderia ou não ser uma coincidência, uma terrível coincidência. 

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