Nowaki e Tadashi #37 (+18)


O médico segurou-o por seus quadris, moveu-o firme e rapidamente, tomando-o de costas, ainda sobre o balcão, com as nádegas pra cima. Tadashi se virou rapidamente, apoiando-se sobre o local, embora tenha sentido o baque dos joelhos e até mesmo do queixo, uniu as sobrancelhas.

- Ah!
Nowaki afastou-se suficientemente para levar a mão até a roupa, baixar a peça sem zíper e fazer o mesmo com a roupa íntima. Já estava excitado, é claro, já sabia que fariam sexo e não era difícil obter uma ereção com base nisso. Ao chegar perto, descansou o sexo contra suas nádegas, trocando o calor de pele com ele. 
Tadashi fechou os olhos ao ouvir o barulho dos movimentos dele e quase conseguia imaginá-los, deslizando a roupa por suas pernas, e mordeu o lábio ao sentir sua ereção, feliz em saber que pensava em si daquela forma, suficiente para ficar ereto.
Moveu-se contra suas nádegas, roçando o membro sem deslizar entre elas. Ao tomar-se nos dedos, deslizou em seu âmago, tocou-o com a ponta e pressionou de leve, não o penetrou no entanto. 
- Acho que não devo comer você, Tadashi.
O menor mordeu o lábio inferior, empinando pouco mais o quadril conforme o sentia se roçar em si, porém uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo.
- O que? Por que?
- Porque você é um adolescente.
Nowaki retrucou e embora houvesse dito e fosse um real motivo para não toca-lo, ainda assim se colocou em seu corpo, imergiu em seu âmago estreito, sentindo-se resvalar sem a dificuldade da primeira vez, porém não era tão fácil.
- Como se isso fosse um impecílh-
Antes que pudesse terminar, Tadashi sentiu-o se afundar no corpo e o gemido alto deixou os lábios, apoiando-se no balcão com ambas as mãos e arranhou o madeira, unindo as sobrancelhas com a sensação dolorida que invadiu o corpo.
- ... Ah!
- Essa dor lhe parece suficiente, Tadashi? 
O maior indagou, tornando provocar sob suas próprias palavras, no entanto soava rouco, baixo mas audível, talvez um pouco desconfortável. O menor uniu as sobrancelhas novamente, mantendo a cabeça baixa, e sentia o corpo arder, dolorido, porém, não se dava por vencido, por isso negativou, contendo o gemido dolorido que roçava a garganta querendo sair, e ainda sentia o próprio membro pressionado contra o balcão.
Nowaki sentiu cada leve espasmo de seu corpo, apertando o sexo dentro de si. Moveu com sutileza, tentando se acostumar e acostumar seu íntimo estreito. Não se demorou para iniciar o ritmo de vaivém, passando a deslizar para dentro e fora, consequentemente o apertava ainda mais contra o balcão.
O gemido se perdeu na garganta de Tadashi ao senti-lo se empurrar contra si, e não era gentil ao fazê-lo, mesmo que fosse de início, acreditava que fosse devido toda a própria "mal-criação". Suspirou, tentando manter os quadris empinados, dando espaço a ele, porém o balcão era desconfortável, até demais.
- N-Nowaki... Está machucando... Na frente...
- Então talvez você devesse erguer um pouco mais os quadris, hum? 
O maior indagou, provocando. No entanto o puxou pelos quadris a vira-lo defronte. Puxou-o pelas coxas e trouxe à beira do balcão de cozinha. Agora podia fitar seu rosto, e também pôde beija-lo como até então não havia feito.
Tadashi assentiu e tentou fazê-lo, porém logo o sentiu puxar a si e uniu as sobrancelhas, virando-se a sentir a madeira dura nas costas, bem, antes nas costas do que no sexo. Gemeu, prazeroso ao senti-lo se meter em si novamente e retribuiu seu beijo, empurrando a língua na boca dele e fora o primeiro beijo que dera no maior no dia.
Nowaki levou as mãos de suas coxas até as costas, pressionando o fim de sua coluna e guiou até as nádegas, apalpando-as. Continuou no entanto a se mover, criando um ritmo que não era muito rápido, mas era firme, também não vagaroso. E o beijava, penetrando sua boca, seguindo o ritmo dos lábios como o mesmo dos quadris.
O garoto deslizou uma das mãos pelos cabelos dele até sua nuca, segurando-o ali, puxando-o para si e ambos os braços guiou ao redor do pescoço dele, abraçando-o, arranjando algum apoio para suas investidas prazerosas e doloridas tão a fundo no corpo, e gostava daquela posição apesar de não poder senti-lo bem, na cama era melhor, e sem a camisa.
- Nowaki... Kimochi! Mais forte...
O médico mordiscou seu lábio macio, puxando-o entre os dentes e quando soltou, voltou penetrar sua boca com a língua, penetrando-o forte como bem pedia. Não se demorou por lá no entanto e puxou-o pela cintura, arrastando do balcão ao colo e levou-o consigo no colo, sem deixar de penetrá-lo, até a sala e por lá, em frente ao estofado e mesmo a lareira apagada, colocou-o sobre o macio tapete vermelho escuro, como sua roupa íntima e deu-lhe espaço suficiente para tirar o que precisasse de suas roupas, assim como tirou a própria calça, permanecendo com a boxer nos quadris no entanto. 
Tadashi inclinou o pescoço para trás, mordendo o lábio inferior ao sentir os movimentos dele, e por fim, agarrou-se ao outro conforme ia com ele para a sala, retirando a própria camisa, e adorava aquele tapete macio, mas a pele dele era ainda mais, cada toque dele, arrepiava todo o corpo, da cabeça aos pés. Beijou-o no rosto algumas vezes ao puxá-lo para si e observou-o, os olhos nos seus enquanto se movia suavemente, sentando-se em seu colo, para somente após, deitar-se e dar espaço a ele entre as próprias pernas.
- ... Você me ama, Nowaki?
O maior fitou o garoto ao se despir, livrando seu físico magro, mas bem delineado, da peça de roupa que ele parecia tanto querer livrar. Aquela altura já havia mudado seu humor pela terceira vez, agora parecia carente, amável. Após retribui-lo, levou-o de volta ao tapete, deitando-o por lá, e tomou espaço entre suas coxas, apoiando as mãos a cada lado de seu rosto bonito e pálido, passou se mover, sem rapidez, mas com força. 
- Não me pergunte isso, Tadashi.
O menor uniu as sobrancelhas ao senti-lo se empurrar para si, firme e atingia aquele ponto prazeroso interior, mas ao ouvi-lo, tentava entender o porque, quer dizer, sabia que não se conheciam há muito tempo, mas achou que fosse o suficiente visto tudo o que passaram e tudo que havia feito por ele. Observou-o por um pequeno tempo e assentiu, levando ambas as pernas ao redor do corpo dele.
- Isso é... O tipo de coisa, - Nowaki dizia, entre os movimentos contínuos, buscando toca-lo onde queria, onde sentia contrair a cada encontro, sabia descobrir onde sentia prazer diante das reações de seu corpo sensível ao prazer. - Que alguém diz quando quer, não porque perguntaram. - Concluiu e um dos braços levou em torno de sua cintura, o envolvendo por ela com facilidade, enquanto o outro dos braços continuava como apoio.
Tadashi assentiu novamente, meio desajeitado e de certo modo, chateado por sua resposta, mas estava concentrado em outra coisa também, nos movimentos que ele fazia entre as próprias pernas, por isso preferiu não prosseguir o assunto incômodo. Fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás e agarrou-se aos ombros dele com ambas as mãos, apertando-o ali.
- Ah!
O maior tomando-o ainda em torno de sua cintura, manteve-o na altura dos quadris, oscilando vez outra pelo movimento mais forte, seguindo o ritmo vigoroso, na verdade não muito rápido, mantendo desde o início daquela forma. 
O garoto uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele e estremeceu, sentindo-o atingir aquele ponto insistentemente, e era dolorido e gostoso, não iria se controlar, por isso desviou o olhar a ele.
- I-Iku yo...
Nowaki atingiu-o naquele ponto que ele mesmo denunciava, ao reagir em torno de si, apertar em seu íntimo e fechar seus olhos bem apertados, talvez tanto quanto em torno do corpo dentro do seu. Ao anunciar, além de seu corpo, tomou liberdade de intensificar o ritmo e buscar o próprio clímax junto ao dele.
Tadashi suspirou e o gemido mais alto deixou os lábios conforme o sentiu se empurrar contra si, e já perto o suficiente não suportou, gozou a deixar o próprio ápice sujar a si, visto que o outro não estava tão perto.
O maior levou adiante com a sequência mais firme, seguindo algumas estocadas mais, mas não foi necessário muito, a tomar seu ápice a tona. E consequentemente se permitiu fazer o mesmo, embora tenha se afastado depressa e tal como seu sêmen, o sujou com o próprio. 
O menor uniu as sobrancelhas ao senti-lo se retirar de si e desviou o olhar a ele, segurando-o pelos ombros a observar os respingos.
- ... Não precisa fazer isso...
- É melhor fazer. - Nowaki disse, e soou rouco, afetado pelo clímax, ainda em efeito, embora leve.
- Eu posso tomar remédios.
- É bom evitar o remédio.
- Não confia em mim?
- Não é confiança, estou evitando a medicação.
- Hai... - Tadashi mordeu o lábio inferior e manteve-se próximo a ele já que segurava a si.
Nowaki moveu-se uma vez mais, sem razão. No entanto o deitou a tirar o enlace de sua cintura, no macio tapete abaixo de seu corpo. Repousou com cuidado sobre seu corpo, onde permaneceu por um tempo.
O menor o observou a se deitar e não entendeu, mas o tinha sobre o corpo e deslizou uma das mãos por seus cabelos, acariciando-o, apreciando sua pele quente junto a própria, embora a própria cabeça fosse uma bagunça.
O médico apoiava-se com um dos braços ao lado de seu rosto, evitando o peso sobre seu corpo magro. 
- Já está desanimado novamente, Tadashi? Talvez precise comer alguma coisa pra recarregar suas baterias, uh?
O menor deu um pequeno sorriso a ele, e nada tinha de ânimo naquele sorriso, porém negativou logo em seguida.
- Iie, estou sem fome.
- Hum, entendo. 
Nowaki moveu-se por fim, deixando de pesar sobre seu corpo e sentou-se ao lado. O outro desviou o olhar a ele e uniu as sobrancelhas.
- O que foi?
- Nada. O que você quer agora, hum?
- Sua cama.
- Está cansado?
- Um pouco... Mas... O que mais podemos fazer?
- Não fazemos nada além disso, hum?
- As vezes... - Tadashi murmurou a observá-lo, ainda deitado no chão. - Me da a impressão que você só ficou comigo e gostou e está refazendo, não é como se gostasse de mim.
- Você já tentou raciocinar por todos os pontos de vista pra perceber que isso não faz sentido?
- Você já parou pra raciocinar que nada do que eu penso faz sentido? - Falou a ele e uniu as sobrancelhas. - ... Me perdoe por ser um empecilho.
- Você já fez sexo e gostou. Mas não é por isso que continuou tendo sexo com a mesma pessoa que fez pela primeira vez.
Tadashi assentiu e sentou-se no tapete, abraçando as pernas a esconder o corpo e as lágrimas escorreram pela face, abaixando a cabeça.
- Preciso... Ir ao banheiro.

- Não precisa. - Nowaki disse ao fitar o garoto e arrumou o suficiente da calça, puxando-a, mesmo que não houvesse fechado o botão ou zíper. - Vem. - Abriu os braços como se lhe desse espaço no colo. 
O menor desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas e aproximou-se, devagar, ajeitando-se em seus braços como um garotinho no colo. Nowaki envolveu-o naquele pequeno espaço que lhe deu, abraçou-o de modo que o envolveu como um cobertor e deixou repousar sobre o ombro. Afagou seus cabelos platinados.
- Você pode vir na próxima semana.

Tadashi manteve-se aconchegado a ele, sentindo o cheiro gostoso de seus cabelos compridos e por fim desviou o olhar ao outro.
- ... Posso?

- Uhum, eu só disse que precisava esperar um dias. Não precisa ser tão melancólico.
- Mas quando eu perguntei se me amava...
- Isso é algo que a pessoa tem que dizer porque quer, não quando questionam.
- O que você sente por mim?
- Está perguntando de novo. - O maior retrucou. - Não sou tão fácil com as palavras, Tadashi. Mas vou cuidar de você.
- ... Hai. - O menor observou-o e uniu as sobrancelhas, mas não perguntaria novamente.
- Não faça essa cara.
Nowaki disse e deslizou os dedos de seu pescoço até a nuca, sentindo os fios de seus cabelos claros transpassarem entre os vãos. Tadashi a
ssentiu e encolheu-se nos braços dele, fechando os olhos, e de alguma forma, se sentia seguro com ele.
- Hoje eu estou bonzinho, então aproveite.
O moreno disse, e embora não sorrisse, estava brincando com ele, tentando ser gentil. O outro s
orriu e assentiu, beijando-o no pescoço algumas vezes.
- Eu notei. Como se não fosse bom o suficiente comigo.

- Podemos ir em um restaurante chinês mais tarde.
Nowaki disse, sentindo os beijos delicados no pescoço. Embora não soubesse o porque, queria diverti-lo e divertir-se com ele naquele dia. Tadashi s
orriu novamente, porém o sorriso sumiu aos poucos, não estava acostumado com aquilo.
- ... Um restaurante chinês? ... Tipo... Tipo um encontro?

- Se prefere chamar assim. Gosto de pensar que é um passeio, até porque já está na minha casa, então já estamos nos encontrando.
- ... Você quer sair comigo? Mesmo? Não se importa que nos vejam?
- Bem, se eu parecer um velho com uma criança, talvez sim.
O menor sorriu, meio de canto.
- ... Mesmo que eu seja um drogado?

- Você não é um drogado.
Tadashi uniu as sobrancelhas.
- ...

- Não é mesmo, hum?
- ... Hai.
- Então você pode me fazer um café.
- Eu faço... Faço o que quiser!
- Então vamos lá, garoto. - Disse o maior e deu-lhe um tapinha sem força, na nádega.
O menor sorriu a ele e levantou-se, colocando a camisa dele antes que o fizesse e a roupa íntima na parte de baixo, iniciando o preparo da bebida. Nowaki sorriu ao vê-lo se levantar, quase saltitante, seguindo até a cozinha. Por um tempo ficou por lá mas foi-se para cozinha junto dele, sentando-se noutro lado do balcão, fitando-o de onde estava.
Tadashi preparou a garrafa térmica e passou o café por ela, era evidente o sorriso no rosto, estava animado por ser visto por ele como algo mais. O outro levou as mãos em torno da xícara servida por ele. Tragou o café forte e amargo, sem adoçar.
- Gostoso.

O menor sorriu a ele e encostou-se no balcão, mordendo o lábio inferior.
- Oishi?

- Saboroso. - Disse o moreno e sorriu a mais um trago do café.

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