Daisuke e Misaki #6 (+18)


Misaki caminhou junto dele e adentrou o banheiro, observando-o em seu tom tão branco das paredes, como costumeiro, e sorriu ao ver a banheira, caminhando até a mesma e abriu a torneira, deixando que a água preenchesse o espaço. Sentou-se na beira, retirando a roupa intima e deixou-a no chão, esperando o outro.

Daisuke regrediu ao cômodo com dois roupões de cor escura sob o ombro, e um meio sorriso se instalou ao canto dos lábios quando o viu ter liberdade de escolher a banheira de hidromassagem. Pendurou as peças de banho próximas e encaminhou-se ao jovem bonito em espera do banho pronto, posto defronte a si.
- Quantos anos você tem?
Indagou o vampiro curioso, enquanto com ambas mãos ajeitavam os macios cabelos do rapaz, e prendia-os com o acessório de cabelo. 
O menor sorriu e selou-lhe os lábios.
- Vinte e dois. - Misaki falou baixinho. - E você?

- Uh, - Um riso soprado soou sutil dos lábios do vampiro, enquanto as ambas mãos se desviavam aos próprios cabelos e ajeitava-os. - Não lembro mais.
- Nem a idade humana? - Riu.
- Quanto eu pareço ter?
- Não sei. - Misaki sorriu, sem graça.
- Na verdade quando nascemos vampiros, nós evoluímos em idade até que completemos vinte e dois anos, ou seja, minha aparência atual, é de quando eu tinha vinte e dois anos de idade, que foi quando eu parei de envelhecer. Meus pais, são tão jovens quanto eu, assim como avós, bisavós e outros parentes.
Um primeiro e baixo riso soou do vampiro conforme lhe concluía o comentário. Este prontamente se dirigiu defronte ao espelho onde analisou as feições próprias. Um leve pender do pescoço ao lado esquerdo e tão logo se virou ao jovem rapaz sob a beirada da hidromassagem.
- Pareço ter 23 então, já que parece mais jovem que eu.

Misaki riu.
- Bobo. Você parece mais jovem... Estou envelhecendo... Deve ser bom ser imortal e ter juventude eterna. Não sabia que tinha nascido vampiro.

- Não somos imortais. Temos coisas a evitar. Mas alguns se cansam de viver. Os não nascidos vampiros são os que mais se cansam, afinal... Pra que possuía uma rotina tão diferente, pra quem tem apreço ao nascer e pôr do sol, é sempre cansativo. Agora nascidos, não temos problema algum. - Daisuke concluiu num tênue sorriso a encaminhar-se ao homem em frente. - Não pareço mais novo que você.
Misaki levou os braços ao redor do corpo dele, abraçando-o.
- Deve ser triste nunca ver o sol. - Selou-lhe os lábios. - Estou... Sendo muito grudento? Perdão.

- Podemos ver o sol, só não podemos permitir que atinja a pele. - Um novo riso se fez dos lábios do maior mediante sua pergunta, e ambas mãos se instalaram sobre os braços do alheio. - Você parece alguém muito carente.
O menor riu e abaixou a cabeça, soltando o outro. Daisuke desviou atenção à banheira e desligou-a.
- Entre. - Lhe estendeu uma das mãos.

Misaki assentiu, adentrando o local e ajeitou-se, sentindo a água quente e suspirou, fechando os olhos. O outro entrou no banho, acomodando-se conjunto ao rapaz e defronte a si, os olhos do vampiro fitaram sua imagem facial, enquanto confortava-se na água agradável, apoiando os braços às beiras da banheira.
- E sem querer descobrimos que trabalhamos no mesmo lugar.

Misaki abriu os olhos novamente, fitando-o.
- Ah... Hai. Eu vou publicar seus romances. - Riu. - No que se baseou pra escrever aquela historia? É tão linda...

Daisuke vergou o braço, e em punho permitiu o descanso da face, enquanto os olhos continuaram a direção do outro e por sua vez, lhe encaram os olhos escuros.
- Sentimentos humanos, e você.

O menor uniu as sobrancelhas.
- Eu?

- Sim. De fato é o primeiro humano o qual converso intimamente, tirando a Kyoko, mas não fui para a cama com ela.
- Ah sim... Achei que... Tinha ido.
- Não, não. Porque ela não quis. - Um riso dos típicos soprados nasais abandonou o vampiro enquanto vagarosamente voltava suas vistas pelo cômodo, porém logo dispersou-a sobre o outro. - Ela é apenas uma boa amiga.
- Ah.
Misaki assentiu, mantendo ambas as mãos abaixo da água e deslizou uma das mãos pelo tórax, roçando as unhas na pele.

- Gosto do seu rosto, do seu cabelo. Gosto da harmonia que ambos têm juntos.
O menor sorriu e aproximou-se do outro, ajeitando-se entre as pernas dele de costas e encolheu-se pelo frio que sentiu.
- Você é sempre assim?
Daisuke indagou a ele, sem intenções indelicadas, enquanto uma das mãos se encaminhava a suas mechas mescladas e apenas enroscava uma das mechas aos dedos.

- Assim como...?
- Não sei especificar. Seria carente a palavra correta? Me pergunto se seria assim com alguém que dormiu.
- Geralmente eu só tinha casos de uma noite... Nunca cheguei a vê-los novamente. E bem... Nenhum deles me fez ficar do modo como você fez. Digo... Nem tão excitado naquele modo, nem tão carinhoso como agora.
- Hum, entendo. À princípio eu achei que estivesse saindo de algum relacionamento.
- Nunca estive num relacionamento. - Murmurou.
- Oh, compreendo. Mas no fim de tudo ainda é bem jovem.
Misaki assentiu, abaixando a cabeça.
- No entanto, tem uma criança agora.
- Hai... - Levou uma das mãos ate a barriga, acariciando-a.
- Mas eu posso suprir todas suas vontades, se me permitir.
O maior sussurrou o cainita, a levar ambas mãos mornas pela água até os ombros descobertos do outro homem e breve massageá-los em sutis apertos, e beijá-lo no pescoço a direção do maxilar.
- Posso fazer amor com você sempre que sentir vontade. A menos que exista alguém especial qual deseje fazê-lo.

O menor relaxou pouco e fechou os olhos, sorrindo ao ouvi-lo.
- Você é especial.

Ambas mãos do vampiro suavemente correram pelos ombros do outro, aos braços e voltaram-se na cintura. O vampiro elevou o corpo a sua frente para o colo, e devagar empurrava-o sem permissão aos quadris, e fazia-se adentrá-lo por inteiro, sentindo a facilidade em encaixar-se ao íntimo acostumado de Misaki. Ao tê-lo feito, apertou-o nos braços o envolvendo na cintura, e passou a se mover contra ele, empurrando o quadris contra tuas nádegas, retirando-se e recolocando-se em sua intimidade.
- Ah...
Arfou o cainita, levando uma das mãos ao peitoral liso do outro e empurrou-o contra o próprio, com os lábios já a beijá-lo sob o ombro e correr a direção do pescoço, saboreando a pele molhada de banho, enquanto a língua deslizava graciosamente a tez corada do andrógino sobre o colo, e não se mexia em demasiado vigor, apenas empurrava-se rítmico.

Misaki uniu as sobrancelhas ao senti-lo erguer a si, esperando pelo próximo movimento que faria, curioso e o gemido pouco mais alto deixou os lábios, levando uma das mãos a se apoiar na borda da banheira e a outra até o braço dele ao redor da própria cintura, apenas repousando sobre o mesmo, embora o apertasse conforme fosse desconfortável. Ouviu a voz fraca do maior, arrepiando-se sutilmente e os gemidos baixos deixaram os lábios ao sentir os movimentos, subindo e descendo sobre o colo dele, ajudando-o, devagar, apreciando a sensação prazerosa de tê-lo dentro de si.
- Hum... Você é tão gostoso, Dai...

- Você é delicioso, Misaki.
Daisuke sussurrou-lhe ao pé do ouvido, onde havia entornado a língua e deslizou-a sob a cartilagem o qual mordiscou com os dentes pontudos e sugou o lóbulo macio. Os beijos aos poucos regrediram ao pescoço esguio do outro, e puxava sutilmente a pele entre os dentes, com ambas as mãos a deslizarem seu corpo bonito e magro. Acariciava os mamilos e abdômen, friccionando a ponta dos dedos em massagens bem suaves. Arrastou os dedos sob as virilhas e com uma das mãos adornou o falo ligeiramente endurecido, passando a masturbá-lo em ritmo igual ao do quadril sem pressa.
- Ah, Misaki... - Sussurrou novamente.

Misaki sentiu a face se corar ao ouvi-lo e fechou os olhos, inclinando pouco o pescoço para trás, apreciando as investidas. Pressionou o quadril sobre o do outro, sentindo-o atingir a si no ponto sensível interior e estremeceu nos braços dele, gemendo baixinho e manhoso. Virou pouco a face, observando-o e lhe selou os lábios, mordendo-lhe levemente o inferior. Moveu o quadril, rebolando sobre o colo dele, de modo sutil e levou uma das mãos sobre a do vampiro, apertando-a levemente no próprio membro, deixando um gemido escapar contra os lábios do maior.
- Ah... Você fica tão quente quando faz amor comigo... - Murmurou.

Daisuke inclinou-se sob o outro, roçando a língua em teu ombro e se voltou logo a nuca com as carícias da boca. Não permitira o cessar dos movimentos em tua região sexual, enquanto a outra mão apertava os dedos contra seu quadril e firmava-o ao colo, deslizando os dedos a tua coxa torneada e apertava-a com o roçar sutil das unhas médias, buscando tatear cada centímetro da pele suave contra a própria, e quando por fim a levou junto dos lábios lhe apertou o ombro e fincou as lanças em pele, sugando cada gota que viera expelir dos orifícios feitos pelos caninos ávidos por seu fel.
Os olhos do humano se desviaram ao próprio sexo, observando as caricias do maior e seguia a mão dele com os olhos. Ao sentir o aperto no ombro, deixou o gemido pouco mais alto escapar com as presas cravadas em si, sentando-se com certa força sobre o colo do outro e novamente sentiu o toque no local sensível, arrepiando-se e gemeu baixinho, inclinando o pescoço para o lado, deixando-o apreciar o sangue, embora fosse tão dolorido que quisesse gritar, concentrando-se na dor das presas rompendo a pele, o outro a sugar o sangue, e no prazer que sentia com as investidas dele.
Daisuke voltou junto a outra, a mão, pousando as ambas nos quadris do rapaz, e devagar o movia sobre o colo, a fazê-lo rebolar sem pressa, bem vagarosamente, sentindo veemente o íntimo fundo do belo andrógino. As mãos se arrastaram pesadamente as coxas e friccionou-as num carinho forte, tais como cada um dos movimentos lentos e intensos do quadril, e conforme moveu-se sem rapidez contra ele, sentia-se despejar o gozo, satisfeito, e gemeu tênue contra a pele ainda na junção dos lábios e dentes que sugavam seu sangue adocicado.
Misaki deslizou a mão sobre a dele, entrelaçando os dedos aos do outro e sentia o sangue deixando o corpo aos poucos. O gemido baixo deixou os lábios ao senti-lo gozar, sentindo o intimo aquecer com o prazer do maior e moveu o quadril uma ultima vez sobre ele, rebolando e atingiu o ápice igualmente, sujando a água da banheira, que infelizmente teria que ser descartada. Suspirou, mantendo-se imóvel, sentindo-o ainda sugar o próprio sangue e moveu levemente o ombro, sentindo as presas rasgarem a pele.
- Ah... D-Dai... Chega... - Murmurou.

O maior soltou-o das presas, retirando os dentes antes cravados e num suspiro, a franzir o cenho, gemeu em reprovação, direcionando a expressão pedinte ao jovem rapaz, porém deslizou a língua sob os lábios sujos, notando a empolgação própria e roçou a língua nas feridas redondas de sua pele.
Misaki levantou-se, ajeitando-se entre as pernas dele novamente e repousou a face sobe o tórax do vampiro, descansando, a face pouco pálida pela quantidade de sangue que o outro havia sugado de si.
- Você está bem? - O maior indagou em mínimo tom auditivo, e lhe beijou a bochecha sem cor.
- Acho que sim...
O menor murmurou, a voz soando fraca e suspirou, levando uma das mãos sobre o ombro no local da mordida.

- Se não se importa, eu gostaria de sair do banho agora.
- Me ajuda a levantar?
- Foi tanto assim?
Daisuke comentou indagativo a se levantar e levá-lo consigo nos braços. Deixou a banheira, conjunto ao rapaz se dirigiu ao box no banheiro a ligar o chuveiro e sentir a água rastejar sobre o físico, levando embora a presença da água suja com rastros do sexo e o pôs no chão.

- Não muito, mas o suficiente pra me deixar meio tonto. - O menor riu, apoiando-se na parede do local e observava-o, segurando uma das mãos dele, entrelaçando os dedos aos do outro. - Nosso bebê vai ser meio vampiro?
- Uhn. - Daisuke murmurou a assentir e sorriu singelo. - Será um vampiro.
- Vou ter que alimentá-lo com sangue? - Riu baixo.
- Terá.
- Com o meu?
Iie. - O maior riu baixinho. - Não precisamente. Ele não vai ter forças pra sugar teu sangue nos primeiros meses. Então, dará o seu sangue somente se quiser, extraindo e lhe dando na boca.

- Own... Pensando bem... Se ele for igual a você, vai ser lindo.
- Pode igualmente fazer um ferimento na pele, assim ele sugará feito um bebê humano qualquer, porém sabe como são crianças famintas, ainda sendo vampiro, será mais ávido por sangue, acabará rompendo tuas forças. Uh, com um lindo pai o gerando, impossível que a criança não nasça tão linda quanto você. 
Misaki riu baixo.
- Acho que eu vou dar mamadeira a ele... Se não meu filho vai acabar me matando.

- Todavia, a criança terá que ficar comigo.
- Por quê?
- Você tem hábitos diurnos.
- Mas é meu filho também.
- Se quer um filho para criar feito uma criança normal, terá que fazê-lo com um humano.
Misaki uniu as sobrancelhas e abaixou a cabeça ao ouvi-lo.
- Também não sei como sua gravidez vai ser. Nunca fiquei sabendo de um vampiro que engravidou um humano. É bem possível que ele sugue sua energia e acabe te matando.
O menor uniu as sobrancelhas, preocupado com o que ele havia dito, e guiou uma das mãos até a barriga. 
O maior desligou o chuveiro, prontamente a puxar um dos roupões próximos ao box de banho e passou-o envolto aos ombros do belo rapaz. Não demorou a fazer o mesmo e pegar o outro que secou a pele da água do chuveiro, o vestindo. Soltou os cabelos claros do acessório anteriormente a prendê-los e caminhou ao quarto. Buscou a pequena caixa de fósforo acima do material na lareira e arremessou-o aceso, permitindo que o fogo aquecesse e iluminasse o quarto para o outro. Misaki saiu logo do banheiro junto dele, soltando os cabelos e tremia de frio, voltando ao quarto e sentou-se na cama, observando-o.
- Estou com frio.

- Faça amor comigo que eu o aqueço. - Um ar risonho fugiu do cainita ao proferir da frase. Encaminhou-se ao guarda-roupas de mogno antigo e deste puxou o felpudo cobertor de pelos compridos e espessos. - Deite-se, eu não serviria de nada se o abraçasse.
Misaki assentiu, deitando-se na cama mesmo com o roupão a cobrir o corpo e segurava-o fechado.
- Mesmo assim eu quero que me abrace...

- Uh, é mesmo um romântico, Misaki. - O maior disse em mesmo tom anterior e lhe estendeu uma das mãos, mesmo em longitude onde ambos encontravam-se. - Venha cá.
O menor se levantou e logo abraçou o outro, entrelaçando os dedos aos dele.
- Estou mais confortável em seus braços gelados do que numa cama quente...

- Parece apaixonado, Misaki. - Dizia o vampiro a envolvê-lo entre os robustos braços e guiá-lo consigo defronte a proximidade da lareira. - Agora está quente.
Os dedos se guiaram ao interior do roupão e empurrou-o de seus ombro a fazê-lo cair e desnudar o rapaz.

Misaki riu baixo.
- Não estou... Não...
Os braços foram rápido ao redor do corpo, tentando escondê-lo.

- Uh, - Daisuke riu num murmurio breve. -  Eu já vi, já toquei.
O menor assentiu, ajoelhando-se no tapete e aproximou-se do fogo, sentindo-o aquecer o corpo.
Por algum tempo, as vistas nítidas do vampiro se fixaram a beleza andrógina do companheiro de noite, ao meio riso que nascera no canto dos lábios, deu-lhe as costas o permitindo se prover do calor do fogo. Caminhou ao móvel de porta em vidro e dele pegou a garrafa de vinho tinto, o qual encheu a taça cavada e tão logo regrediu ao lugar, lhe entregando o cálice.
- Você sabia que é muito difícil um vampiro engravidar um homem comum?

Misaki observou o fogo por algum tempo e logo desviou o olhar ao outro ao ouvi-lo, aceitando a bebida e afastou-se pouco do fogo, chamando-o com uma das mãos.
- Não... Por quê?

- Somos espécies diferentes. Não impossível, mas raro. Talvez seja o motivo de meu fascínio por você.
O menor riu baixinho e uniu as sobrancelhas.
- Senta aqui comigo...

- Não tão perto do fogo, me incomoda. Aliás, cuidado com o bebê tão perto do fogo.
O maior encaminhou-se novamente ao barzinho de quarto e pegou uma nova taça de vinho. Regrediu à presença do alheio e sentou-se sobre o tapete macio, em frente distante do fogo intenso na lareira. Misaki a
ssentiu, engatinhando até o outro e sentou-se entre as pernas dele, observando a taça com o vinho.
- Ah... Eu... Eu não posso beber...

- Claro que pode, você tem pouco tempo de gravidez. E ele não morre.
Misaki observou novamente a taça, pensativo e assentiu, bebendo um gole da bebida.
- Eu... Não quero ficar longe do bebê...

- Eu já não sei o que deveria fazer desta forma. Pretendo ir à Inglaterra.
- Não... Não, fique comigo...
- Deste modo eu já não sei o que fazer, como disse a você. A menos que nos apaixonemos um pelo outro.
O menor segurou uma das mãos do vampiro, entrelaçando os dedos aos dele. Daisuke desviou atenção visual as mãos unidas e logo após retornou a ele, enquanto lhe massageava a mão segurada.
- Só... Fique comigo... Eu não saberia cuidar dele sozinho. Iria acabar causando algum mal ao bebê. É meu filho... Eu quero cuidar bem dele.
- É um problema. Nos comprometemos demais tendo um filho. Sabe que não poderá se relacionar enquanto tiver uma criança vampira pra cuidar? Por isso eu digo que deveria ficar comigo.
Misaki riu baixinho.
- Parece um pedido de namoro com uma desculpa esfarrapada. - Virou-se, selando-lhe os lábios.

Daisuke observou-o a se virar e riu-se ingracioso após ter-se beijado superficialmente.
- Oh não, me desculpe, não quis soar assim.

- Eu quero. - Misaki riu novamente.
- Quer o que?
- Ficar contigo.
- Bem, pode vir me visitar sempre que precisar de algo.
- Hum... - Assentiu, voltando a se virar.
- No entanto, a partir do momento em que gera um filho meu em sua barriga, você deveria ser o meu parceiro fixo. Porém não irei lhe prender.
- Quem parece com medo de ficar preso é você, hum.
- Por que? Acaso deseja fixar-me como seu parceiro?
- Bem... Nos vimos só duas vezes... Mas... Eu... Gosto de você... Disse que se "apaixonou pela minha beleza". E se sempre tivesse ela por perto? Eu poderia estar sempre contigo... Assim... Não precisaria de mais ninguém... Eu estaria aqui para tudo que precisasse... Até mesmo matar a sua fome. - Murmurou, hesitante.
- Hum...
Um murmurio tênue soou dos lábios cerrados do vampiro. O cainita permitira que ambos os seus braços fossem a adornar a cintura do jovem homem defronte, enquanto seus frios lábios deslizaram pelo calor de sua pele macia.
- Seria uma bela dama da noite, Misaki. Mas não o farei meu. Não agora.

- Não... Não quer me transformar...? - Falou baixo.
- Talvez. Se algum dia desejar que sua presença seja eterna para mim.
- Hai... Pode se deitar comigo?
- Posso. Vamos.

Misaki ouviu o barulho alto do próprio celular, mesmo que estivessem no andar de cima e segurou as mãos dele, levando-as até o próprio abdômen.
- A Kyoko vai me matar...

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