Atsushi e Kaoru #7 (+18)


O suave gemido deixou os lábios de Kaoru ao sentir o aperto e novamente ouviu aquele risinho quase irritante, que constava que estavam fazendo algo proibido, já não sabia mais porque estava ali com ele, achou que seria interessante e que se interessaria pelas meninas, mas acabou com a mão dele no próprio pau de novo. Levantou-se rapidamente, evitando de ter novamente a garota sobre o colo e agora entregara a chave do carro a ele.
- Venha.
Disse, deixando o dinheiro sobre o móvel, uma quantia um tanto alta, pagaria pelos drinques e pela companhia.

- Ah, não vão ainda... Gostamos de ver vocês dois...  
- Reunião particular, meninas.
Atsushi disse às dançarinas, não que fosse um tanto humorado, havia soado sério, mas não o suficiente para ser grosseiro. Após o pagamento, que formulou em junção a ele, pegou as chaves do carro e seguiu com o guitarrista até o estacionamento, onde tomaria posse de seu veículo.
- Parece irritadiço, Kaoru-san.

O menor seguiu com ele para fora, ignorando os comentários das garotas e por fim desviou o olhar a ele, negativando com um pequeno sorriso.
- Não, estou bem, só um pouco confuso.

- Hum, está bêbado. Prefere que eu o leve pra sua esposa?
O maior indagou ao puxa-lo consigo, encosta-lo em seu próprio carro e acomoda-lo entre os braços conforme as mãos apoiava no teto do veículo e deixava-o quase num espaço pessoal, fitando-o defronte. 

Kaoru negativou ao ouvi-lo e sorriu meio de canto, porém cessou ao sentir a pequena prisão pessoal que ele havia feito. Suspirou, meio pesado e desviou o olhar a ele, observando-o e sentia um estranho aperto no peito.
- Estamos brigados... Eu não quero vê-la...
- Gosta dela?
Atsushi indagou e não bem entendia porquê, visto que pouco havia saído com ele e não era de formular perguntas tão pessoais, afinal, não gostava de recebê-las.

- Sinceramente? Já não sei mais... Não aguento mais gritarias o dia todo, queria poder chegar em casa e dormir na minha cama, ao invés de discutir e ter que dormir no sofá, eu trabalho o dia todo.
Kaoru falou a ele e suspirou, também não sabia porque o dizia tão abertamente, não tinha o costume, assim como ele.

- Hum...
O maior sentia como se o houvesse obrigado a dizer aquilo, talvez diante da situação, ele buscasse formas de justificar o fato de que havia dormido com um homem e de que faria isso novamente, ou quem sabe seus interesses direcionados a algo diferente. Mas estava afetado pelo álcool o suficiente para dirigir, assim como para não se importar já que mesmo ele não dava importância. Ao erguer a mão, tocou seu rosto, deslizou ao pescoço e entrelaçou os dedos em seus fios ondulados, o beijou em breves selos, uma ou duas vezes antes de penetrar sua boca.

- ...E eu estou fazendo algo errado, quer dizer, somos somente amigos e eu me sinto como se estivesse passando dos limites com você, me desculp...
O menor cessou bruscamente o que dizia, sentindo-o segurar os próprios cabelos e empurrar a língua para a própria boca, retribuiu o beijo dele, e nem havia percebido que estavam num estacionamento, o retribuiu de mesmo modo, deslizou ambas as mãos pelas costas dele, acariciando-o, talvez puxando-o para si, não queria mantê-lo longe.

Atsushi suspirou contra seus lábios, dos quais continuava a beija-lo. Chegou mais perto a medida em que seus dedos percorriam as costas e pressionou-o contra o carro atrás de si, sentindo seu peito plano, e o volume que carecia em cima, aparecia embaixo, roçando ao próprio, já estava excitado antes e continuava preparado para ele agora.
Um sutil gemido deixou os lábios do menor, rouco, ao sentir-se pressionado e puxou-o para si de mesmo modo, sentindo as costas pressionadas contra a lataria do carro, e não sabia se ele era rude consigo porque estava bêbado ou se sabia que era homem, então poderia simplesmente jogar a si contra o carro. Cessou o toque de lábios, devagar a observar seu rosto e suspirou.
- Q-Quer entrar no carro?

No beijo interrompido, o maior não perdeu no entanto o uso dos lábios, desviou-se ao pescoço do rapaz, mordeu-o onde sentiu o sabor amargo de uns toques de perfume borrifado, o lambeu com um traçar da língua até o lóbulo de sua orelha e assentiu. Havia pensado exatamente isso, queria transar com ele no carro.
O guitarrista se arrepiou com o toque sobre o pescoço, e de fato, queria fazer como ele fazia consigo, puxá-lo contra o corpo, beijá-lo, se aproveitar dele, mas se sentia meio tímido com a presença dele ainda, não era um amigo de longa data, era um rapaz com quem estava transando, e tinha que admitir aquilo para si. Abriu a porta do carro, dando a visão do banco de trás e adentrou com ele o local, só então tendo noção de quão apertado estava, até ponderou que seria melhor transar com ele em frente as dançarinas.
- ... Caralho.
Falou, e não sabia se havia sido porque bateu a cabeça na porta ao se jogar ou por ter sentido o corpo dele junto ao próprio novamente.

Ao ceder passagem a ele, Atsushi viu-o abrir a porta e consequentemente empurra-lo para dentro, sem intenção de fazê-lo. Ao entrar parecia vigoroso, resmungou talvez pelo desconforto de estar num carro, mas o fato de ser no veículo parecia ainda mais interessante. Fechou a porta do automóvel e se acomodou sobre ele. Na distância que tinha, fitava-o por cima, levando um tempo antes de tomar alguma atitude, inicialmente fitava seus traços grosseiros de homem, mas continuava a acha-lo incrivelmente atraente, gostava dele.
Kaoru sentiu-o sobre o corpo, infelizmente, de roupas, queria sentir sua pele, como havia sentido na primeira vez, mas naquele momento não era possível, no carro apertado. Esticou a mão, afastando o banco dianteiro para a frente, dando mais espaço para ambos e por fim, beijou-o novamente, penetrando a boca dele com a língua e segurou-o em sua nuca.
Atsushi se aproximou a medida em que ele fizera menção. Com seus dedos sobre a nuca, a sensação agradável das pontas ásperas causavam um leve eriço na pele e subia rente aos fios de cabelo. Próximo, penetrou sua boca mutuamente, beijando-o na firmeza que não precisava conter, era um homem e consequentemente deduzia que a vigorosidade lhe seria conveniente. Entre mordiscos leves em seu lábio inferior, roçava a língua contra a sua e movia-se sobre ele, acomodando-se entre suas pernas com o pouco espaço que tinham.
O menor deslizou as mãos pelo corpo dele, avidamente, agia de mesmo modo, meio rude com ele, e não se importava, se o pegasse mais forte pelo braço, ele não se importaria, pegaria a si do mesmo modo. As mãos deslizaram por sua pelve, puxando-o por ela contra si e sentiu seus quadris pressionarem o próprio, o sexo que respondia a seus toques e gemeu, rouco, desviando o olhar a ele, e tentava inutilmente desabotoar as roupas dele, tentando abrir o zíper, abaixá-la, não conseguia e até resmungou em meio ao beijo.
- Tira... Tira a roupa.

Atsushi ergueu suavemente os quadris, dando espaço para seu toque hábil a desabotoar a calça, embora não houvesse sido assim tão habilidoso, o que causou um sorriso canteiro, tênue e ao erguer levemente o corpo, apoiando-se ainda num dos braços na lateral de seu corpo, tomando uma parte do pouco espaço que já tinham por lá. Desacasalou o botão que tilintou denunciando o movimento, o zíper fez o mesmo ao descer rapidamente e enfiou a mão dentro da boxer sem abaixa-la previamente, empurrando-a com o dorso a sacar o membro pra fora e expor a ereção para ele.
- Pegue.

Observou-o enquanto fazia seus movimentos rápidos, retirando a ereção de dentro da calça e até ajudou-o, abaixando sua roupa a deixá-la suspensa em seus quadris, só então segurou-o entre os dedos, e queria poder colocá-lo na boca, sentir o gosto dele, estava com vontade, por algum motivo estranho.
- Posso chupar?

- Hum...
Atsushi murmurou como quem saboreava uma comida gostosa e mordera o lábio inferior, bem se ajeitando de modo que conseguisse erguer o tronco e estar alto o suficiente para ser levado em sua boca.
- Vem.

O menor asentiu, e estava excitado, tanto a ponto de pedir a ele para fazê-lo, sem cerimônias. Colocou-o na boca rapidamente e sugou-o, dando-lhe uma pequena mordida em sua glande antes de afundá-lo novamente na boca.
O maior teria esperado algo como uma breve análise daquela parte contra seu rosto, afinal, pedir e imaginar é muito mais fácil que pratica-lo em si, no entanto, viu-se imerso com sua boca quente, não conteve um gemido grave que escapou da garganta, rouco, mas baixo, era suficiente para ele ouvir. E os dedos, tão diferentes dos dele tatuados, deslizou entre seus fios de cabelo, em sua cabeça, friccionando as unhas médias em seu couro cabeludo, incentivando-o na continuidade.
- Como se sente fazendo isso, ah? - Indagou, quase soprado.

- Hum...
Kaoru tentou murmurar enquanto o tinha na boca e gemeu, colocando-o até onde aguentava e logo desviou o olhar a ele, retirando-o aos poucos e lambeu-o em sua glande, meio tonto.
- ...É incomum. - Falou a ele e percebera que não era excitante, na verdade, não era provocativo, ou excitante para ninguém geralmente. - É gostoso. - Murmurou e novamente afundou-o na boca.

O vocalista fez-se pronto a perguntar o que significava o seu "incomum", no entanto, prosseguia antes que o tivesse indagado, ainda assim não perdera a oportunidade de incentiva-lo a ser específico.
- Gostoso, hum? O sabor? Chupava sua esposa?
Retrucou novamente e moveu o quadril, investindo para a ele a medida em que movia-o em direção ao sexo, trazendo-o para si ainda que tivesse algum cuidado, evitando sensibilizar sua garganta.
- Quero metê-lo em você.
Disse, embora soubesse que precisava ter algum cuidado com as palavras afinal, podia acabar sendo evitado ao dar a ele a consciência do que fazia, embora não fosse permiti-lo desistir com facilidade. Ao dizê-lo, levou a mão em sua calça, interrompendo o sexo oral, desfazendo o fecho de sua roupa o qual arreou pelos quadris e puxou para baixo.
- Desculpe acabar com seu aperitivo, quer mais, ah?

- É bom...
O menor disse, meio incomodado com o que ele havia perguntado, não falava sobre as próprias intimidades com os outros, e bem, não fazia isso com ela, então apenas negativou, colocando-o novamente na boca, embora ele estivesse interessado a estuprar a própria garganta de alguma forma. Estava bêbado, não conseguiria usar alguma habilidade para fazer aquilo, ainda mais sendo inexperiente. Ouviu-o, sentindo o arrepio percorrer o corpo, não disse nada, tinha vergonha, ou talvez somente fosse recatado. Sentiu-o puxar a própria roupa e estremeceu, deixando-o abrir e abaixar a própria calça, ajudando-o.
- Iie... Tudo bem.

Atsushi levou a mão até a boca, umedeceu dois dos dedos dos quais levou até o meio de suas coxas, logo entre as nádegas e umedeceu da forma que fosse suficiente, no entanto, percebia em seu ventre algo que talvez devesse retribuir e embora não o houvesse colocado na boca, envolveu-o com os dedos, apalpando, movendo o punho, o masturbando devagar.
Kaoru sentiu o toque quente de seus dedos contra as nádegas, desviou o olhar a ele, meio de canto, e nada disse sobre isso, somente inclinou o pescoço para trás quando o sentiu masturbar a si, deixando escapar um gemido suave da garganta.
Com o dedo polegar, o maior tocou a ponta dele, e esfregou suavemente sua glande, movimentando em ritmo circular a sentir a pequena fenda o qual sensibilizava. Ao se abaixar roçou o corpo viril contra sua coxa, direcionou entre suas nádegas e embora não o houvesse penetrado, sentia seu âmago, roçando de leve, e claro, estava mais excitado e nem havia se ligado no preservativo.
O menor suspirou, sentindo os dedos dele a envolver o membro e mordeu o lábio inferior, sentindo-o se roçar em si, e estava igualmente excitado, poderia esquecer da vida naquele momento facilmente.
- Vem... - Murmurou, separando as pernas para ele.

Em seu convite, Atsushi via-o separar as pernas e dar espaço ao corpo, como se aquele ato fosse tornar a penetração mais convidativa, e na junção de seu simples comentário, analisou toda sua figura parcialmente exposta no banco do carro, sua voz grave, sua feição quase rude, e no entanto um "vem" que embora a voz grossa, soava suave. Com a outra mão deslizou por sua coxa, correu pela pelve e segurou sua cintura sem curva. A sensação de altura fazia o sexo parecer ainda mais desinibido no fato de que eram dois caras maduros transando.
- Vem de costas.
Disse, sussurrando numa altura suficiente para não ser necessária proximidade demasiada para que fosse audível. 

Kaoru assentiu, e não podia mais esperar por ele, estava agoniado, o queria logo, por isso não discutiu e virou-se de costas a repousar o tronco sobre o banco do carro, embora mantivesse os quadris sutilmente empinados, dando espaço a ele.
Atsushi deu-lhe espaço suficiente para se revirar no carro, e percebia seus movimentos brandos, talvez pelo álcool em seu sangue, e sentia vontade de rir, embora não fosse de fato algo cômico. Vontade essa que passou ao perceber seu corpo semi nu, expondo suas nádegas que não eram volumosas mas eram firmes e bem poderia dizer, gostosas. A mão direita deslizou sobre ela, pegou na cintura e desviou entre as nádegas com o dígito médio levando a si para seu meio, tocou seu âmago e penetrou a ponta do dedo, sentindo a entrada difícil, embora melhor do que a primeira vez.
- Hum...
Murmurou e a outra mão levou para frente, tocou seu ventre e desceu ao sexo, apalpando sua ereção o qual passou a masturbar a medida em que penetrava-o com o dedo.

O menor sentiu sua mão deslizar pela nádega, e aquilo era estranho, mesmo bêbado, não costumava ter a mão de outra pessoa deslizando por ali, ainda mais em meio a elas com o toque de seu dedo. Gemeu, suave ao senti-lo adentrar a si e agarrou-se ao banco, fechando os olhos a tentar conter os gemidos, que foram involuntários quando sua mão se juntou no próprio sexo para os estímulos, e não queria parecer fraco, por isso preferia que ele não fizesse aquilo.
- Dizem... Que os homens tem algo bem sensível aqui dentro. - Atsushi disse, percebido de seu desconforto pela segunda vez com aquilo, havia notado no início e agora não parecia diferente ainda que não protestasse. - Com os dedos eu posso tentar achar mais facilmente, já que não vou ter muito controle com outra parte. - Completou. - Ainda que eu provavelmente não vá aguentar esperar por muito tempo. - Dizia-lhe ao pé do ouvido, e até que o completasse com o dedo, logo iniciou o ritmo, conjunto ao do punho à frente.
Kaoru ouviu-o e a cada palavra dele sentia o corpo se arrepiar, ele sabia exatamente como excitar a si e nem negava, apreciava aquele modo dele na cama, podia dizer que gostava muito. Outro gemido deixou os lábios, novamente rouco, mas sem força dessa vez e sentiu-o completar a si com o dedo, seguindo os movimentos de sua mão. Mordeu o lábio inferior, queria falar com ele, mas não sabia o que dizer, então preferiu ficar em silêncio, já o havia sentido tocar a si naquela parte na vez anterior, embora não soubesse e agora sentia-se apertando seu dedo, dolorido, mas não tanto.
- Kaoru.
Atsushi disse-lhe no mesmo timbre, rouco e leve, afetado pela excitação, embora talvez o fosse de alguma forma, propositalmente provocativo. Penetrou-o mais a fundo, buscando encontrar aquela parte o qual embora não conhecesse, sabia existir. Em círculo movia o dígito penetrado e vez outra saia e voltava, formulando o mesmo vaivém com seu membro, apertado e desapressado.

O menor manteve-se daquele modo, de cabeça baixa ao ouvi-lo, mordendo o lábio e não se moveu até senti-lo tocar o local onde sabia ser gostoso. O gemido deixou os lábios, pouco mais alto e desviou o olhar, canteiro a ele, franzindo o cenho.
- É aqui?
O maior disse, e não deixou de parecer feliz com o achado. Fitando-o canteiro como ele olhava a si e um sorriso da mesma forma. Voltou a pressiona-lo onde tocara, buscando descobrir se era, mesmo sem obter sua resposta. Kaoru m
anteve-se silencioso, incomodado pelo toque ainda, de seu dedo, não o queria, e por fim gemeu novamente, alto, prazeroso com seu toque.
Com a mão em seu membro, Atsushi logo o abandonou e subiu ao rosto, segurou-o pelo queixo e voltou-o para si levemente, embora não encarasse diretamente seus olhos naturalmente estreitos.
- Quer outra coisa? - Indagou, soando contra sua orelha o qual mordiscou o lóbulo.

Kaoru desviou o olhar a ele, com os olhos pequenos que ele mesmo havia constatado e assentiu, ainda silencioso.
- Eu também.
O vocalista sussurrou e virou-o um pouco mais, suficiente para morder seu queixo, um pouco desajeitado pelo cavanhaque rente, porém subiu em seus lábios medianos e mordiscou o inferior, penetrou-lhe a boca com a língua, e não perdeu a atenção mais embaixo. Tirou os dedos de dentro dele, e mesmo sem camisinha, direcionou-se para ele e resvalou para seu corpo vagarosamente, sentindo as paredes estreitas de seu corpo apertado e quente.

O menor sentiu seu toque no queixo, até chegou a repuxá-lo, não que evitasse, mas indicando-o que tocasse mais acima e o retribuiu em seu beijo, empurrando a língua em seus lábios, beijando-o, apreciando o toque enquanto o sentia penetrar a si com algo pouco maior do que seus dedos, e mesmo dolorido, de certa forma era prazeroso pela excitação que sentia. Gemeu, contra os lábios dele.
- A-Atsushi...

- Hum...
O maior murmurou, num grunhido que não evitou contra sua boca, interrompendo o beijo que não muito duraria mesmo. Suspirou quando finalmente completou-o consigo, sentindo-se vigorosamente enlaçado por seu interior cálido, voltou a gemer de satisfação. Não se demorou porém para voltar aos movimentos, passando ao vaivém, penetrando-o insistentemente.
- Ah, bom, hum? - Disse, um pouco ofegado.

Kaoru sentiu-o cessar o beijo e novamente mordeu o próprio lábio, podendo assim conter os gemidos, mesmo os doloridos que insistiam em deixar a si. Sentia-o se empurrar insistentemente para o corpo e contraía-se ao redor dele, desacostumado sobre como agir, como controlar o corpo e franziu o cenho novamente, sentindo-o quente, mais quente do que na primeira vez.
- Ah... Você está... Sem camisinha...

- Eu sei, não saí pensando que precisaria de uma.
Atsushi disse e soou ainda baixo, ainda ofegado. E fechou os olhos, sentindo-o tal como ele fazia, mais quente do que a primeira vez. Aspirou seu aroma, mordiscou seu pescoço onde afastara os cabelos ondulados, gostava realmente de ter sexo com ele ou simplesmente poder encarar sua aparência. E vez outra deixava ruir algum traço da voz, afetado pelo prazer.

- E-Eu tenho uma no bolso de trás...
Kaoru disse, e realmente achou que precisaria de uma naquela noite, não sabia se a havia comprado pensando nas garotas da boate ou nele mesmo, havia escolhido um aroma de uva porque achava que ele poderia gostar e só agora se dera conta disso. Gemeu, sentindo sua pequena mordida no pescoço e estremeceu, sentindo o acesso fácil dele aquele ponto já sensível interior.

- Hum, mas devo parar agora pra colocar o preservativo?
O maior retrucou a soar contra sua pele, lambeu-o e seguiu caminho até sua orelha, mordiscando seu lóbulo outra vez, umedecendo-o. E aquela altura, já havia dado ritmo, movendo-se vigorosamente para ele, criando o vaivém o qual a pele se estalava com a dele.
- Ah, kimochi...

- Não... Tudo bem.
O menor murmurou e gemeu novamente, dessa vez tão próximo dele que mesmo a voz engrossada havia soado excitante a seus ouvidos e sentia-o com seus movimentos firmes contra o corpo, investindo insistentemente, prazeroso, e aos poucos deixava de ser dolorido.
- A-Ah...

Com a mão desocupada, Atsushi subiu por seu tronco, tocando seu abdômen, guiou para o peitoral plano e delineou seu pequeno mamilo, puxando levemente, ou simplesmente acariciou sua pele, deslizando por ele. Sentiu a pele eriçar com seu gemido, um pouco próximo demais, tinha certa aflição, mas não deixou de aprecia-lo. O mordeu na mandíbula onde livre e com um dos braços por fim o enlaçou, segurando-o firmemente pela cintura.
Kaoru sentiu seu toque pelo tórax e mamilo e gemeu novamente, suave, desviando o olhar ao outro, e fora quando tomou a atitude de puxá-lo e selou-lhe os lábios, beijando-o novamente, enquanto os quadris, jogou contra os dele, de modo sutil.
- Hum...
O maior murmurou, na verdade entre o beijo, sentindo sua língua passear vigorosamente na boca e no aparte breve da penetração, se afastou dele e deu-lhe espaço para se virar, ainda que tivesse brigado com as posições até encontrar uma que pudesse ficar, enquanto isso é claro, fora de seu corpo evidenciava a ereção prestes a penetra-lo, pronta para fazê-lo e quando confortável, puxou-o para si, em frente a ele, voltou a adentra-lo e recriou o ritmo vigoroso, tornou também a beija-lo, como antes havia pedido.

Kaoru virou-se em frente a ele, dessa vez pouco mais ágil do que antes, visto que excitado e com vontade dele, até havia deixado escapar um gemido, reclamando ao senti-lo se retirar do corpo, mas logo o tinha novamente entre as pernas. Agarrou-o ao redor do pescoço, puxando-o para si e retribuiu o beijo, gostava de beijá-lo, e não se importava com o gosto do álcool e do cigarro, os lábios dele eram macios e saborosos.
Atsushi segurou-o pelos quadris, erguendo levemente sua pelve, penetrando-o vigorosamente, insistindo na tentativa de encontrar aquela parte, aquela que fazia-o se tornar ainda mais apertado em torno de si, como se já não fosse suficiente, mas era por lá que sabia que o encontrava em seu ponto sensível. E com o braço enlaçado a seu corpo, erguia-o e trazia-o mais vigorosamente contra si.
- Kaoru, vou gozar em você.
Disse, não havia pensado no entanto no fato de que estava desprotegido da camisinha, e soou contra seus lábios, da forma mais provocativa que poderia fazê-o. Aquela altura, já estava sensível o bastante, era apertado e difícil de fazer durar por tanto tempo.

O menor gemeu, pouco mais alto ao senti-lo puxar a si contra os quadris, com aquela força típica dele, gostava de fazer aquilo com ele, definitivamente, sentia mais prazer do que havia sentido em toda a vida naqueles dois dias com ele. Fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás, e sentia-se tão próximo do ápice quanto ele, era gostoso, insistente naquele ponto prazeroso interior, e o fez, junto dele, sujando o próprio corpo com os resquícios de prazer, e não se dera conta de que não teria outra camisa para trocar e voltar para casa.
Atsushi não muito demorou e logo se desfez num ápice mútuo ao dele. Gozou, fluindo-se a seu interior, sem impasse da camisinha e mesmo já tendo avisado o guitarrista, o que não protestou. Não conteve o gemido, e parou com os movimentos, penetrando-o no fundo, sentindo o êxtase do clímax, naquela sensação leve e formigante no baixo ventre, até que aos poucos se esvaísse e descansava em seu corpo, sem pesar no entanto. Brevemente se desviou a ele, ao peito e sua roupa suja.
- Kimochi, Kaoru? - Indagou, ainda ofegante.

Kaoru suspirou, não iria recusá-lo se quisesse gozar em si, a camisinha era somente um impasse de todo modo. Sentiu-se aquecer com seu ápice, e quase podia sentir o prazer que ele sentia, claro, estava estampado em seu rosto, em sua expressão, seu rosto bonito.
- Kimochi...

- Ah... Isso foi bom. Vai pra minha casa, hum?
- ...Foi. - O menor murmurou, guiando uma das mãos sobre a face e suspirou. - Hai... Estou sujo.
- Você pode conseguir alguma camisa minha por lá, pode tomar banho e também passar a noite. Caso isso não vá te dar problemas.

- Mais problemas do que eu já tenho?
Kaoru murmurou e sorriu meio de canto, retirando o casaco e logo após, a blusa, esperando que ele se retirasse de si para levantar e colocou sobre o casaco limpo sobre o corpo.

Atsushi deixou seu corpo a medida em que se movimentou abaixo de si. Com cuidado se voltou para dentro da calça, ajustando as roupas enquanto observava-o se acomodar dentro das suas.
- Então vamos, consigo dirigir.
Sorriu a ele e tocou seus cabelos, próximo a nuca, num afago rápido e que interrompeu a logo sair do veículo e seguir para o banco da frente. 

O menor assentiu, ajeitando-se conforme sentiu seu sutil carinho sobre os cabelos, quase não era considerado um e observou o corpo dele, bonito, puxou-o para si, suavemente e lhe selou os lábios.
O vocalista retribuiu em seu beijo simples, um toque tênue, antes que saíssem e buscassem os assentos frontais do veículo. Deu-lhe um afago na coxa conforme se sentou ao lado e podia notar um tênue trepidar em suas pernas.
Kaoru seguiu com ele para a frente e colocou o cinto de segurança, ajeitando-se no banco, e não eram só as pernas que tremiam, mas desviou o olhar a ele, descontraindo.
- ... A bebida.

- Bebida, hum?
Atsushi disse conforme se acomodou-se e ligou o veículo, e na verdade ainda se sentia um pouco alto, e embora não passasse um exemplo, sentia-se apto a dirigir e o fez. Ao dar partida logo seguiu rumo para casa, não precisou de muito para alcançar o destino e ao chegar, guardou seu carro mesmo na garagem junto ao próprio automóvel. Desembarcou logo após e acionou o alarme com a saída do guitarrista, embora fosse um ato automático e desnecessário e somente então entrara em casa em sua companhia, guiando-o pelo local que já conhecera previamente, embora não todos os cômodos.

- ...
Kaoru assentiu, meio de canto, observando-o, e sentia a pele se arrepiar devido ao vento que adentrava o carro pela janela conforme ele dirigia, afinal, estava sem camisa. Ao chegar, saiu do local junto dele, seguindo para dentro de sua casa e observou o local, agora, pouco mais lúcido do que na outra vez em que estivera ali.
- Eu vou ficar aqui no sofá mesmo, não precisa se preocupar.

- Tenho quartos de hóspedes, Niikura-kun. Mas, você pode dormir na minha cama. Pode se banhar também.
O menor desviou o olhar a ele e iria contradizê-lo, mas preferiu não fazer e assentiu.
- Se não se sentir confortável com isso pode dormir no quarto de hóspedes, mas não o sofá. - O maior disse e chegou perto dele, tocou seu queixo com a barba rala. - Quer café?
Kaoru ergueu a face a observá-lo e abriu um pequeno sorriso sem expor os dentes.
- Não... Vamos dormir.

- Okay. Você vai dormir noutro quarto então?
- Iie...
- Então vamos.
Atsushi disse e então o soltou do toque no rosto, seguiu consigo ao quarto, levando-o pelas escadas ao andar de cima e deu vazão ao cômodo onde prontamente seguiu a buscar as roupas que lhe deu, suficiente para dormir.

O menor assentiu e ao subir, recebeu as roupas dadas por ele, que substituiriam as próprias. Seguiu ao banho com sua autorização, se sentia mais confortável banhando-se sozinho, e fora rápido, estava cansado, queria descansar por algumas horas. Ao sair, secou-se com a toalha deixada no banheiro, sentindo o perfume do amaciante nos fios macios dela, e tudo era tão diferente da própria casa, sentia-se confortável, sentia-se em casa. Vestiu as roupas dadas por ele e logo voltou ao quarto, sentindo-se mais confortável de fato com o tecido solto.
- Melhor?
Atsushi indagou, da cama onde estava até então sentado, embora já desprovido das roupas e tinha uma leve mancha na boxer, indicando a umidade onde o sexo sujo havia tocado com rastros de sêmen, denunciando o que a pouco haviam feito. Ao se levantar seguiu para a direção do banheiro, cruzando consigo seu caminho, e logo, como ele, se banhou e regrediu ao quarto já livre do suor ou rastros de sexo e via-o já na cama, embora parecesse desajeitado.

Kaoru assentiu ao ouvi-lo, vendi-o se afastar e seguir ao banheiro. Se jogou confortavelmente na cama, embora um pouco retido devido ao fato de não ser a própria casa e fechou os olhos.
Após a saída, o maior deitou-se como ele na cama, fitou-o por um instante, havia adormecido. Deu um sorriso torto, consigo mesmo e após se acomodar, logo adormeceu igualmente. 

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