Ikuma e Taa #19 (+18)


Taa caminhava próximo da casa noturna onde o outro era dono, voltando do estúdio como de costume, só não esperava que fosse encontrá-lo por ali naquele horário, apesar do céu só estar manchado de vermelho, o sol já havia ido embora. O maior observou o rapaz de costas e caminhou devagar até ele, pulando em suas costas na primeira oportunidade.
- Ikuma! - Riu e desceu, selando-lhe os lábios. - Oi.

Ao tê-lo de frente, após receber o toque labial, Ikuma ponderou alguns instantes em silêncio e finalmente lhe voltou a palavra.
-  Você pulou nas minhas costas? Senti algo se mexer nela... Deve ter caído algum pingo d'água... Será que vai chover?

Taa estreitou os olhos.
- Acho que vai, idiota.

- Ah sim. - Os olhos se voltaram ao alto, observando o céu nublado. - É... realmente, acho que vai.
- Senti saudade.
As douradas íris do vampiro mais velho, eram escondidas por um tom acinzentado. Pegou o maço branco do bolso, e um dos cilindros finos, levando o cigarro mentolado aos lábios, e acendeu-o com o zippo negro, guardando-os à seguir. Os cinzentos se voltaram ao homem defronte, e expeliu a fumaça tragada minutos atrás.
- Eu sei.

- Não sentiu minha falta? - Taa arqueou uma das sobrancelhas.
A pestana do menor se arqueou igualada à alheia. O cigarro foi levado aos lábios e aspirou profundamente aos pulmões.
- Deveria sentir?
Provocou, e após concluir a fala; deixou a fumaça ser abandonada, por lábios e narinas.
- Acho que sim... - Suspirou.
- E porque eu deveria?
O dedo médio deu batida sutil sobre o cigarro, deixando sua cinza encontrar o solo da rua, e logo a seguir voltou a levá-la a boca, e poluir os pulmões com a tragada.

- Porque você gosta de mim...?
- Hum, então se deve sentir saudade de quem se gosta?
Ikuma cerrou somente uma das pálpebras, evitando de irritar o olho com a fumaça de nicotina expelida dos fartos e bonitos lábios. Certamente o provocava, como era bem típico. 

- É, é normal... - Taa retirou o cigarro dos dedos do outro e levou até os próprios lábios, tragando-o. - Vai fazer algo hoje, ou quer foder?
- Então eu não senti sua falta, quer dizer que não gosto de você?
- Não... Não quero dizer isso.
- Oh, verminho... Não fique triste, senti saudades do seu corpinho gelado na minha cama...
- Que bom, porque vou ficar aqui por um bom tempo, morcego.
- Está quase ficando. Sei que está querendo casar comigo.
- Você não se toca de nada mesmo, nem do dia que eu disse lá.... - O maior ficou em silêncio, fitando-o e mordeu o lábio inferior. - Nada.
- Não me toco?

- É... Você entendeu.
- Hum? - Indagou, certamente já perdido na conversa.
- Você entendeu o que eu quis dizer com "se tocar".
Um sorriso travesso aos poucos apossou-se dos lábios do menor, não havia empregado malícia na própria pergunta, somente não entendera ao que o maior se referia. Riu, um riso que aos poucos tomou um timbre mais alto e não perdeu a chance de provocá-lo.
- Hum... Lagartixa safada, eu nem havia maliciado isso.

- Eu não sou safado. - Estreitou os olhos - Hã.
- Então, Lagarta está em fase de acasalamento?
Taa arqueou uma das sobrancelhas.
- Acasalamento, é?

Ikuma direcionou uma piscadela ao maior, e levou ambas as mãos à sua face, entrelaçando os dedos aos fios de cabelo, jogando-os para trás, porém manteve-se a segurá-los entre os dígitos finos. Roçou a língua sobre o queixo do vocalista, e o mordeu no mesmo lugar em seguida.
- Quer que o morcego coloque os filhotinhos em você, hum?

O maior mordeu o lábio inferior e os olhos se desviaram ao menor, deslizando uma das mãos pelo corpo dele e o envolveu, puxando-o para perto.
- Uhum... - Murmurou e lhe selou os lábios.

- Colocar tudinho...? - Sussurrou entre lábios juntos, os roçando.
- Tudo...
Taa murmurou e sugou os lábios do outro, deixando que a língua os tocasse e o beijou, os passos iam guiando o outro até a parede, prendendo-o contra a mesma e apoiava-se ao lado do corpo dele com uma das mãos enquanto a outra acariciava-lhe o corpo.

As mãos do menor deslizaram dos fios cinzentos à face outra vez, e dela; caminhou sobre cútis. Pescoço, ombros, clavículas, tórax, abdômen, ventre. Voltaram-se para trás, apertou-lhe as nádegas, e empurrou-o em direção ao próprio corpo, pressionando as formas de semelhantes. Os lábios se descerravam, e a face pendia para um lado ou outra, vagarosamente, conforme retribuía o beijo, deixando a língua roçar a dele, ou sugava a alheia por vezes, mordiscando o lábio singelo do rapaz mais alto. 
A mão do maior adentrou a camisa do outro, tocando a pele fria e as unhas se arrastavam suavemente por suas costas, sentindo o pequeno arrepio. Os lábios se separaram dos lábios do menor, selando-os algumas vezes e manteve as faces próximas, permanecendo de olhos fechados.
- Ikuma... - Selou os lábios dele. - Porque seus lábios são tão viciantes? Eu quero eles pra mim e só pra mim.
Murmurou e desceu até o pescoço do outro, beijando-o, mordendo-lhe levemente a pele algumas vezes.

O riso do mais velho foi abafado por lábios, porém ainda assim audível. As mãos subiram de onde repousavam, e tornaram a descer; no entanto, desta vez invadia o cós da peça trajada pelo homem, tocando diretamente a região firme; qual apertou outra vez entre os dedos. Uma delas, manteve os dígitos pressionados a maciez do corpo, quanto a outra; levou o despudorado em seu orifício íntimo e acariciou-o. Rapidamente a mão se voltou aos lábios e introduziu dois dos dedos à boca, voltando a levá-lo ao local onde se encaixava e empurrou-os para dentro, invadindo-o com dedos.
- Gosta desses dedos, uh?

Taa tocou a pele com a língua e sugou alguns locais, deixando as pequenas marcas vermelhas. O gemido baixo soou contra a pele dele e abriu um sorriso malicioso nos lábios ao sentir os dedos do outro invadindo o intimo. As unhas se cravaram na pele dele e riu baixinho ao ouvi-lo.
- Gosto e muito... - Murmurou.

- Eu sei... - Ikuma riu, e certamente não perdeu a oportunidade em provocá-lo. - Ainda mais depois da noite em que tomamos banho, quando me disse "mete logo esses dedos, Ikuma".
O maior se afastou e o fitou, arqueando uma das sobrancelhas. O outro riu ainda mais ao ter-se observado pelo maior.
- Oh, mon amour... É verdade, não é?

- Você adora quebrar o clima não é? Tire os dedos dai, perdi a vontade de dar pra você.
- Mesmo, him...?
Ikuma sussurrou. Os dígitos permaneceram introduzidos e os moveu sutilmente, afundado-os ainda mais no corpo do mais alto que m
ordeu o lábio inferior.
- Não.
Os lábios do mais alto se colaram ao pescoço dele novamente, beijando-o várias vezes. Ikuma t
ornou a rir em mínimo som, dando inicio ao vai-e-vem dos dígitos inseridos no homem, estes que passaram a afundar-se máximo até encontrá-lo no local mais sensível, passando a investir sempre em mesmo ponto.
Taa distribuiu mais alguns beijos pelo local e os lábios se guiaram aos ombros dele, mordendo levemente o local e puxando a pele entre os dentes enquanto os gemidos baixos eram abafados pela pele do menor. Subiu novamente até o pescoço do outro, sentindo o perfume dele.
- P-posso te morder?

- Por que quer me morder? - Ikuma retirou os dígitos, sem total liberdade para o movimento, e voltou a inseri-los com tamanha indelicadeza e rápidos movimentos da mão. - Vou te fazer gozar só usando os dedos. - Riu baixinho.
O maior ergueu a face e selou os lábios dele algumas vezes.
- Quero seu sangue...
Riu baixo e voltou ao pescoço, tocando a pele com a língua novamente e a mão novamente cravou as unhas no local, deixando o gemido se abafar novamente.
- Não faz isso... Ah... Ikuma...

- E é claro... - Ikuma sussurrava. - A voz...
Mordera o próprio inferior após lhe dirigir a fala. Obteve proximidade da orelha do rapaz e roçou o músculo úmido em seus piercings e pouco de pele entre cada perfuração, mordendo-o à seguir o puxou delicadamente entre lábios, e logo mais deslizou a língua na cartilagem do maior, adentrando minimamente sua orelha e deixou a respiração denotada, fluindo por lábios e suspiros tão próximo de seu ouvido, enquanto os dedos continuavam seu trabalho.

O maior mordeu levemente a pele e logo cravou as presas na carne, sugando-lhe o sangue, não resistia ao perfume tão gostoso que sentia no outro. As mãos deslizaram pelas costas dele e tentava conter os pequenos gemidos, retirando as presas do local apenas para murmurar.
- Mais rápido, Ikuma...
Logo voltou a sugar o sangue do outro, apreciando cada gota do mesmo.

Os dedos do loiro entrelaçaram novamente os longos cabelos cinzas do homem e puxou-o da pele, sentindo-a rasgar e gemeu ante o ato. Calmos os movimentos, faziam-no virar-se de costas a si e ambas as mãos foram a peça trajada inferiormente por ele.
- Se empina pra mim, Lagartinha...
As mãos voltaram a própria roupa, e apoiava-se com as costas no frio concreto, pondo mais a frente somente o quadril, e passando a expor a intimidade nua. Elas, voltaram a roupa do vocalista, e abaixaram, exibindo sua pele branca, em que desferiu um tapa sem muita força.
- Vem...
Segurou a região íntima, própria, e puxou o rapaz delgado, parando em frente sua entrada, e logo ambas as mãos se ajeitaram em sua cintura, trazendo-o sem delonga para o corpo, metendo-se em teu íntimo, fazendo-o aceitá-lo inteiro numa vez só. 

Taa se virou como o outro queria e ajudou-o a retirar a própria roupa. Empinou o quadril e o empurrou contra o do outro assim que ele o puxou, o gemido alto deixou os lábios e abriu um sorriso malicioso nos mesmos, rindo baixo.
- Ah que gostoso, Ikuma...
Murmurou, abaixando a cabeça e os cabelos caíram sobre a face, lambendo os lábios manchados de sangue. Uma das mãos segurou a dele e levou a mesma até o próprio tórax, adentrando a camisa que usava, forçou as unhas dele contra a pele, rasgando a mesma e novamente o gemido alto deixou os lábios, deixando que o sangue escorresse pelo corpo, manchando as roupas.

As unhas do maior se arrastaram sobre a pele, deslizando no comprimento do torso do mais alto, e somente apartou a fricção em carne quando lhe voltou a cintura outra vez, usando-a para pulsionar o corpo, dando ritmo a cada estocada que fora frenética e frequente, ouvindo o som de corpos se encontrando e adorava aquela melodia sexual, aquele som rude, que proporcionava prazer com a junção aos movimentos. Fechou os olhos e encostou a cabeça na parede atrás de si, manejando o rapaz para longe e próximo de si novamente.
Uma das mãos do mais novo foi aos lábios, mordendo o dedo médio e logo após lambeu os dedos, levando a mão até o próprio membro e o apertava, masturbando-se no mesmo ritmo das investidas do outro. Mantinha o tom dos gemidos que algumas vezes sumiam e apenas arfava, chamando o nome do menor com a voz tremula e baixa.
- E se alguém ver a gente?
- Aqui é escuro, ninguém passa essa hora, só abrimos daqui há meia hora.
Finalmente Ikuma desencostou o corpo da parede e teve mais firmeza em investir-se contra ele. Rápido, um encontro de corpos firme que continuava a tornar-se audível, rude, e excitante. Cessou tamanha rapidez anterior, diminuindo a agilidade, tornando os movimentos lentos, sem perder seu toque, seu encontro firme, e procurou investir no mesmo local por vezes, um local não só de prazer ao outro como para si, que sentia cada um de seus apertos, acomodando indelicadamente o membro eu seu interior. Dos lábios surgiram o arfar igualado ao do rapaz, e deixou que o nome dele fosse proferido algumas vezes igual ao que ele fazia. Sentiu a agradável e perturbadora sensação de prazer na ereção, o calor do íntimo do vampiro, aquecendo com umidade o falo que adentrava-o por inteiro. Os olhos se abriram outra vez, no entanto os nipônicos já pequenos se semi cerraram ao sentir o gozo abandonar o corpo involuntário. Gemeu, sem escândalo, mas era notável a voz e a satisfação na rouquidão do grunhido.
Taa chamou o nome do outro em tom mais alto ao senti-lo tocar o local sensível e podia senti-lo inteiro a adentrar e se retirar do corpo. Logo sentiu o prazer dele adentrar o intimo e o gemido sôfrego deixou os lábios acabando por se desfazer junto dele. Ergueu o corpo e deixou que o peito dele encostasse as próprias costas mas não sentiu a pele como queria sentir. As mãos foram até a própria camisa, desabotoando-a e deixando a mostra as marcas das unhas do outro. Virou-se pouco e uma das mãos foi a face dele, acariciando-a e lhe selou os lábios algumas vezes.
- A princesinha gozou rápido hoje, hum...

- Uh, como se a lagarta não tivesse gozado também.
As mãos do loiro foram a cintura do maior, empurrando-o e retirou-se lentamente de seu intimo, sentindo o calor localizado morrer com a separação de corpos. Ajeitou as próprias roupas, e deu pequena ajuda rápida ao vampiro mais novo.

Taa ajeitou as roupas assim como ele e virou-se de frente ao outro, abraçando-o. Os braços de Ikuma se colocaram às laterais do mais alto, e permaneceu em silêncio, o encarando. O mais alto selou os lábios do outro e repousou a face sobre o ombro dele.
- Sabe... Eu não fiquei com mais ninguém e decidi fazer isso quando comecei a gostar de você...

- Hum..
Ikuma murmurou. Ao romper de vista direta, levou uma das mãos a nuca do mais alto, e somente a pousou ali. Os olhos, fixaram-se num ponto qualquer atrás do rapaz, sem muita atenção.
- Por quê?

- Porque não quero mais ninguém além de você. - Murmurou.
O menor riu em tom mínimo, continuando com o olhar fixo num ponto em qual não dava atenção alguma, no entanto fechou as pálpebras e adornou a face com um sorriso travesso nos lábios, como era de feitio.
- Lagarta se apaixonou.

Taa assentiu e ergueu a face, selando-lhe os lábios e apenas o fitou, permanecendo em silêncio. Juntas as pálpebras continuaram a esconder os olhos amarelos, mesmo quando recebeu o toque nos lábios.
- Que adorável. Eu disse que ia domar você.

- Me "domar" é? - Riu.
- Não se lembra disso?
- Não.
- Mas eu disse.
- Olhe pra mim. - Sorriu.
Ikuma abriu os olhos, voltando-os na direção do rapaz a frente. As orbes pouco avermelhada.
- Hum...

O maior levou uma das mãos até a face dele, acariciando-o.
- Eu amo você.

O menor sentiu a carícia, e enquanto lhe ouvira a frase curta proferida, o semblante permaneceu íntegro, observando as íris alheias em sua nítida cor vermelha. Os dedos do mais alto deslizaram até os lábios dele e logo passou pelo pescoço até chegar no tórax, deixando a mão sobre o local e tentava sentir as batidas do coração do outro.
A feição do loiro continuou apossando fixa nos traços do rosto. Sentiu e notou sem atenção todos os movimentos do rapaz sobre si, e lhe retribuiu as palavras sem nenhuma alteração expressiva.
- Eu também o amo.

Taa abriu um sorriso nos lábios ao ouvi-lo e pôde sentir as pequenas batidas do coração dele, fracas, mas presentes, o abraçou novamente e voltou a repousar a face sobre o ombro dele, mantendo-se em silêncio. Ikuma suspirou após o dito, ao vê-lo sorrir. A mão retornou a nuca do outro, e retornou a sim como ele, a como estava anteriormente, mantendo o silêncio. 
- Posso ficar aqui com você hoje?
- Fique.
Hai. - Taa segurou uma das mãos dele, entrelaçando os dedos aos do outro - Vamos para a cama?

- Vamos.
Ikuma deixou a mão ser segurada, mesmo que o curto percurso tal feito fosse desnecessário e caminhou até a própria casa e a cama, assim que se sentou deixou de tocar a mão do vocalista e passou a tirar as roupas, não gostava de dormir com nada além da peça íntima. 
O maior retirou a camisa suja e usou a mesma para limpar o sangue do tórax, retirando a calça em seguida e deitou-se.O loiro deixou as roupas largadas ao lado da cama, e deitou-se finalmente, colocando o edredom somente a cobrir as pernas, deixando o tórax desnudo. Ajeitou o travesseiro, acomodou-se, deixando um dos braços atrás da nuca e o outro a pender ao lado da cama, como costumava fazer. Taa riu ao ver o outro se deitar, cobriu o corpo e permaneceu de frente a ele, uma das mãos foi até as costas do menor, acariciando-o. Ao receber a carícia, os olhos do mais velho se voltaram ao outro, e continuou mudo a olhá-lo. 
- Me ama mesmo?
- Amo, Lagarta. - Sussurrou.
- Então... Por que... - Pigarreou - Por que não namoramos?
Um filete do riso se fez audível nos lábios fechados do menor. Porém este se expandiu em som pelo cômodo após descerrá-los, rindo do rapaz, mas não por tal pergunta em si, talvez por ela também, mas o modo como havia falado, tão relutante passou os sentimentos; ainda mais com o pigarro afim de deixar a voz sair. Os olhos se direcionaram ao maior e continuou a rir. Taa o fitou e arqueou uma das sobrancelhas, virando-se de costas a ele e suspirou.
- Vire-se!
Disse a voz risonha, porém autoritária, apartando o riso em poucos.

- Hum? - Disse-o a se virar.
- Porque me deu as costas? Só porque eu ri? Lagarta é sensível.. Awn.
- Vai se foder, Ikuma. Não se ri da cara de alguém quando ela pergunta algo assim.
O menor riu outra vez com o protesto.
- É que você falou de um modo tão adorável, inútil.

- Vai parar de rir?
- Já parei, Lady. Então... A senhorita quer namorar comigo?
- Quero.
- ... Certo. Isso é estranho, Lagarta.

- Por quê?
- Ora ora, quem sempre dizia o quão repugnante eu era, ahn? Mesmo que eu sempre soubesse que era exagerado e mentiroso, mas ainda assim...
- Você continua sendo. Mas é adoravelmente repugnante. - Riu.
- Iie, não venha com essa agora... Já se tornou clichê e chata. Invente outra.
- Não tem como inventar, é verdade.
- Hum, é?
- É.
- Acabou de perder o namorado.
- Não! Não escute o que eu digo.
- Prefiro quando é sincero, inútil.
- Não sei dizer isso, se eu for dizer tudo que eu penso de você...
- Hum... Então... - Dizia em tom baixo. - Pode dizer que gosta do meu corpo, gosta da minha voz baixa no seu ouvido... Gosta da minha pele que apesar de ter um corpo pouco rude, é suave. Gosta de transar comigo, gosta de olhar pra mim, gosta quando eu digo que gosto de você. Gosta de estar perto, gosta de estar aqui agora, gosta de pensar que amanhã vai acordar e vai sorrir que nem um idiota, pensando "estamos mesmo namorando?"

- Você me conhece melhor do que eu... - Riu.
- Eu leio pensamentos. - Riu. - Não.
- Brilha no sol também?
- Se tiver um refletor na minha mão, talvez.
- Boa resposta. - Riu.
- É...
- Tudo que disse é verdade, mas você esqueceu, hum... O mais importante, os detalhes... Eu gosto dos seus olhos, dos seus lábios, das suas mãos, sua voz.... Os batimentos do seu coração quando esta perto de mim... Gosto de cada parte sua, gosto até mesmo da sua respiração.Tudo... Gosto de você do jeito que é, mesmo irritante. - Riu - Eu gosto muito de tudo... Eu amo tudo em você... Eu amo você.
- Iie... iie... Não seja tão exagerado...
- Não estou exagerando.
- Hum... Certo. Eu também gosto de você, Lagarta-tinha.
- Me pediu pra ser sincero.. Estou sendo.
- Certo, Lagartixa. Agora você já se sente um pouco feliz? Saiu da sua fase depressiva?
- Já faz tempo, hum.
- Ainda me lembro do.. "Ikuma, vai me ouvir? " E começou a chorar. - Riu. - Dois meses atrás.
- Hum, mas agora você está aqui... - Abraçou o outro. - Não tenho mais problemas.
- Ah, deixou de ser depressivo por minha causa?
- É, você me faz bem.
- Transar comigo te faz bem. Sexo é terapia, koi querido.
- Como se fosse só o sexo. - Riu - Estou com sono.
- Então durma, Lagarta.
- Me abraça, hum?
Ikuma passou um dos braços abaixo do pescoço do outro e pousou a mão em seu ombro, deixando-o descansar a face sobre o próprio tórax. Taa ajeitou-se na cama e sorriu, fechando os olhos.
- Boa noite, Ikuma.

- Boa noite, Taa.

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