Miyako e Sayuki #24

Miyako se afastou devagar, retirando-se dele e levantou-se, segurando o sexo artificial e sorriu com malícia, sugestiva. Caminhou ao banheiro no quarto, buscando a sacola da marca usada no dia. Pegou a calça e substituiu a que usava, tal como a blusa, trajando a camisa branca o qual deixou os botões iniciais abertos e informalmente uma gravata em adorno. Vestiu o blazer e dobrou as mangas conjunto a camisa vestida embaixo dela até altura dos cotovelos. Usava o uniforme secundário masculino. E defronte o espelho ajeitou os cabelos, voltando logo até o quarto. E ainda escondia, agora embaixo da roupa, o brinquedo íntimo bem ajeitado, que mais parecia uma ereção justa na boxer. Encostou-se à parede, mesmo próximo a porta do banheiro onde acabara de deixar. Ambas as mãos levou ao bolso e fitou dali.
- Sayuki-chan, sua roupa está na sacola do outro lado da cama. - Falou um pouco mais rouco que o habitual, brincando com a voz.
O loiro gemeu baixinho uma última vez ao senti-la se retirar de si e suspirou, ajeitando-se na cama a espera dela, abrindo um pequeno sorriso ao vê-la tocar o brinquedo que usava. Ao vê-la sair, mordeu o lábio inferior e suspirou mesmo sem perceber, desviando o olhar para a sacola no chão, que pegou.- Você está uma delícia.
Miya sorriu de canto e indicou a sacola.
- Veja a sua, e vista-se pra mim.
Sayuki assentiu e abriu a sacola, retirando dali as peças de roupa trazidas pela outra.
- Vão servir. Sei o tamanho certo de cada curva que eu toco.
O loiro se levantou e seguiu com a sacola até o banheiro, fechando a porta em seguida. Vestiu a calcinha que havia encontrado dentro da sacola, na cor preta e abriu um pequeno sorriso malicioso ao ver como era pequena. Vestiu logo a saia colegial igualmente curta, porém não tanto, o suficiente e a camisa branca com a gravata, semelhante a roupa dela. Ajeitou os cabelos cacheados sobre os ombros e colocou o óculos próprio de leitura que deixara ali para o banho, saindo logo do banheiro e sorriu a ela.
- Está bom?
Miya se sentou na cama conforme o esperava, fitando a porta fechada do banheiro até que aberta e substituída por sua imagem. Franziu o cenho e mordeu o lábio, jundo a um grunhido de exposta aprovação.
- Hum....
Sayuki riu baixinho.
- Hum, seu pau está fugindo da calça.
- Ele gostou tanto de você que já fugiu e foi fazer parte do seu corpo, amor. Vem cá, vem.
O loiro riu e assentiu a outra, caminhando pelo local e logo sentou-se sobre o colo dela.
- E então... Como vamos brincar, hum?
Miya indagou e levou as mãos em sua cintura, alisando-a.
- Hum, eu não sei... Mas gostei tanto dessa roupa que não quero tirar. - Riu baixo. - Vai ter que erguer minha saia, hum? Você é o garotinho mais bonito da sala, hum? 
- Não vou tirar, é uma saia. Fica ótima como está. - Sorriu de canto. - Eu sou?
Sayuki sorriu a ela, compreendendo o que ela estava querendo fazer e deslizou uma das mãos pelos cabelos dela.
- É sim... Aliás, é o mais lindo da escola toda.
- É? E você gosta de mim, Sayu?
- Mas tinha medo que você não gostasse de mim. Você gosta? - Falou baixinho, em tom manhoso.
- Não sei ainda se gosto, Sayuki.
- N-Não sabe? - Uniu as sobrancelhas.
- Não sei. Pra eu gostar de você, tem que provar que gosta de mim.
- Tenho? Me diga como, Miya! Eu faço.
- Sabe, com seu corpo.
Ela dizia a deslizar suavemente a mão em um de seus largos cachos.
- Eh... Mas... Tenho medo.
- Mas se gosta de mim não deve ter medo. Afinal, é isso que você quer fazer comigo, não é?
- H-Hai... Mas... É minha primeira vez.
- E não é pra mim que você quer dar ela?
- S-Sim...
- Bem, se não quiser eu posso ir com outra garota.
- Não! Eu quero...
Miya assentiu a fitá-lo e não deixou qualquer traço de riso vir a tona. Desviou a mão de seu cacho ao peito, onde apalpou embora não tivesse algum volume ali. Sayuki uniu as sobrancelhas e teve que segurar o riso ao sentir o aperto no local, aproximando-se dela e beijou-lhe o pescoço.
- Hum... Eu preferia seios maiores mas, deve compensar lá embaixo, não é?
Ela espalmou em fricção e tocou seu mamilo por cima da camisa. Sayuki puxou os cabelos dela e rosnou baixinho.
- É, é sim.
Miya estreitou as pálpebras a ela, e retrucou seu ruído.
- Por que puxou meu cabelo? Quer que eu a deixe aqui, ah?
- Não seja grosseira.
- Não sou grosseiro. - Deu ênfase ao masculino.
- Grosseiro digo.
Sayuki voltou a mão ao botão de sua camisa, soltando os iniciais.
- Disse que não ia tirar minha roupa...
- Não vou. São só alguns botões.
- Ta bem.
- Não vai me mostrar?
- Vou.
O loiro murmurou e ajudou-a a abrir a camisa, expondo o corpo a ela.
- Não, estou falando de me mostrar que gosta de mim.
- E não estou fazendo isso?
- Não. Ainda não me deu o que eu quero.
- E o que quer?
- Transar.
- Então abaixe as roupas.
- Só abrir o zíper da calça.
O outro assentiu e abriu a calça dela, observando o objeto ali.
- Quer tê-lo dentro de você?
- Quero...
- Quero estar dentro de você.
- Não fale mais daquele jeito comigo. - Suspirou.
- Sh. Não fale disso agora, não quero perder o que começamos.
- Se eu não falar, vou ficar chateado até o fim.
- Não se eu fizer diferente.
- Hai.
Miya suspirou e voltou os braços em sua cintura, envolvendo-a e descansou o rosto em seu peito. Sayuki deslizou a mão pelos cabelos dela e suspirou ao sentir as lágrimas presas aos olhos, piscando algumas vezes até que elas sumissem sem derramá-las.
- Você quer?
- Quer descansar agora?
A morena indagou a ele e embora soasse abafado pelo modo como acomodada em seu peito, foi audível.
- Não.
- E quer fazer amor chateado?
- Teve o trabalho de arrumar as roupas
- De que importa se no fim está chateado? Não ver empolgação em você, podia ter feito milhões de preparativos e no fim, não importaria.
- Não, está tudo bem.
Miya assentiu e continuou com a face em seu peito, acariciou-o no fim de suas costas.
- Tire a minha calcinha...
A morena reprimiu o efeito da frase e pressionou os dedos em suas costas. Ergueu vagarosamente a face, fitando-o.
- Sayuki.
Sayuki suspirou ao sentir o sutil aperto e desviou o olhar a ela, abrindo um pequeno sorriso sem mostrar os dentes.
- Hum?
- Eu gosto de você! Por favor, saia comigo.
Ela proferiu, como um garoto em sua primeira confissão na escola. O outro alargou pouco o sorriso, mostrando os dentes brancos a ela e acariciou-lhe a face, abaixando-se e lhe selou os lábios.
- Bem melhor.
Murmurou e invadiu a boca dela com a língua, buscando a dela e massageou-a com a própria.
- Hum...
Miya grunhiu entre o beijo que aceitou e retribuiu, seguindo por vez o compasso do seu. O outro suspirou mesmo entre o beijo e deslizou uma das mãos pela face dela, cessando aos poucos e o terminou com pequenos selos.
- Mas... E se a professora pegar a gente?
- Ah... - Ela arfou como em êxtase e fitou-o. - Então... Você vai sair comigo?
- Claro.
- Ah, verdade? Você... É tão linda.
- Não precisa exagerar... -Sorriu. - Assim vai me deixar com vergonha. - Murmurou e levou as mãos sobre as bochechas.
- Eu fiquei te olhando da outra sala... - Miya abaixou a direção facial, como se houvesse timidez. - E, me senti aquecer. Meu coração bateu tão rápido, quase conseguia ouvir. Nunca senti isso, só com você.
- N-Não fale assim! Aposto que tem outra garota que gosta. - Murmurou.
- Não! Eu... Eu acho que estou apaixonado, Sayuki-chan... Quando vejo você eu quero fazer coisas que nunca pensei antes. Eu... Quero tocar e no banho, eu também... Eu queria sentir sua pele.
O loiro sorriu novamente e suspirou, de fato era bem diferente a reação que agora causava em si, sentia vontade de tocá-la, de arrancar as roupas dela.
- Então sente... Tire as minhas roupas, me toque, me faça gozar...
- Hum, Sensei...
- O personagem, não saia do personagem.
A morena riu.