Yuuki e Kazuto #25 (+18)


A baixa luminosidade no cômodo, ainda escuro, viera dos postes de luz no exterior do quarto. Esta que transpassava as cortinas brancas, clareando somente a cama onde ambos se encontravam, e um nada mais parecia além da vítima, cujo vampiro mais velho lhe tomava posse. A voz rouca preencheu o ambiente, assim sendo seguida pela voz mais suave, que não viera de si mesmo. Os dedos longos seguravam aquela criança por teus braços não muito fortes, porém torneados, e eles dolosamente lhe invadiam com as unhas, que de modo habitual perfuravam a pele, causando-lhe novas marcas para o dia à seguir. O quadril subiu lentamente, porém tão contraditório à saída, fora a volta em seu corpo, invadindo-o furor. O toque das cútis eram audíveis, ainda mais com a leve camada de suor que lubrificavam o corpo. O vampiro permanecia sobre o outro, mantido de costas, e de cima observava a coluna extensa, os cabelos mesclados que pousavam suavemente sobre o pescoço chamativo e diversas vezes cicatrizado, que tipicamente abandonava o sangue que manchava o tecido branco sobre a cama espaçosa, e sentia seu sabor nos lábios, tão manchados do vermelho quanto as roupas de cama. 

Kazuto despertou do sono ao sentir as presas do vampiro se cravarem na pele e mordeu o lábio inferior, o gemido alto ecoando pelo cômodo e as mãos se apoiavam na cama, apertando o lençol entre os dedos. Fechou os olhos e suspirou, machucando o próprio lábio inferior e sentindo o gosto do sangue. O "grito" soou dos lábios do menor ao senti-lo adentrar o corpo e a expressão de dor tomava conta da face, tentava dizer algo mas as palavras saiam roucas, quase inaudíveis.
- Y-Yuuki... Ah... O que você....
Mordeu o lábio inferior novamente, abafando um gemido alto. A face não deixava a expressão de dor e também o medo devido ao susto que levou ao despertar, fazia tempo que não via o maior dessa maneira, tão violento consigo.

Os músculos do menor continuavam apertados entre os dedos de Yuuki, as quais as unhas continuavam a aprofundarem-se na pele. O dia seguinte constaria a presença, tão habitual como todas as outras vezes em que o possuiu, teriam rastros. O quadril novamente subiu passivo e desceu abrupto, arrancando dos lábios delineados um rouco filete de voz. Diante dos lúcidos olhos, o sangue escorria a manchava a pele tão pálida quanto as peças de roupa sobre a cama. Sorriu fatídico, satisfeito com a imagem diante das íris claras e escondeu-as por trás das pálpebras ao cerrá-las.
Os gemidos altos ainda deixavam os lábios do pequeno ao sentir as unhas que cravavam na pele e as investidas dele contra o próprio corpo, manteve-se em silêncio somente ao tempo de ouvir a voz dele, o gemido rouco e sentiu o corpo se arrepiar, abriu um sorriso malicioso nos lábios e as unhas arranharam o lençol da cama com força, sentindo o aroma de sangue, o cheiro que tanto apreciava. Os braços se moveram, tentando levar uma das mãos dele até os lábios e desistiu de fazê-lo ao sentir a nova investida contra o próprio corpo, gemendo alto novamente.
- Yuuki... Ahn... Eu quero sangue...
Murmurou, mantendo a face contra a cama e tentava fitá-lo.

Yuuki abaixou o torso anteriormente erguido. Os lábios deram espaço a língua entre eles e a mesma roçou sobre o rastro de sangue corrente na pele do vampiro mais novo. Ignorou tuas palavras e continuou o bel-prazer à satisfazer-se. Provendo daquele corpo sem defesas. Nesta altura tornou a dar abruptidão ao quadril, e diversas vezes estocou-o, sentindo a umidade e o calor na região que tornava-se cada vez mais prazerosa e lubrificada, mais fácil, mais convidativa, mais vulnerável, entregue.
-  Você gosta?
Sussurrou com o tom despudorado, rude, mas ainda assim soava atipicamente gentil, mútuo em contradições, buscava confundir ainda mais o pequeno abaixo do corpo.

Kazuto deslizou a mão pelo lençol, sujando-a de sangue e levou até os lábios, lambendo-a, sugando o próprio sangue dos dedos. A expressão novamente mostrava a dor que sentia e era misturada ao prazer sentindo o corpo dele tão próximo e o próprio membro a ser pressionado contra a cama, estremecia, gemia em tom alto e chamava o nome dele entre alguns gemidos, aquela dor que sentia pelo corpo era tão prazerosa, ainda mais estando nos braços dele, sentia ainda mais vontade de se entregar a ele, de que não acabasse nunca aqueles movimentos que o outro fazia contra si.
- G-Gosto... N-Não pare...
Disse mais alto, mordendo o lábio inferior novamente, deixando escorrer o sangue e manchar ainda mais o lençol

Ao erguer-se novamente, os olhos do vampiro mais velho voltaram a serem fechados. O sorriso novamente tinha posse da curva nos lábios, um típico sorriso sem expôr graça alguma. Por meio dos lábios tão bem adornado em sangue, surgira a ofegância da voz, mas não era o cansaço, era o prazer ou talvez o fato de eriçar e aguçar ainda mais a mente e instintos do recém vampiro.
- Vou gozar em você...
A voz áspera soou novamente, do mesmo modo anterior, impossibilitando o pequeno de distinguir o que proporcionava a ele.

Kazuto ouviu as palavras dele e sentiu todo o corpo se arrepiar, tentava distinguir o tom de voz do outro e queria ver a expressão dele, a expressão sádica que provavelmente tomava conta da face ao ver o próprio corpo tão frágil daquele modo.
- Hum... Goza... Me deixa sentir...
Murmurou, puxando ainda mais o lençol entre os dedos e sentia o ápice próximo, concentrando-se em cada movimento dele, gemendo baixo ao sentir o suor molhar as feridas feitas, o que estranhamente era bem mais excitante para si, estava tão entregue ao vampiro que nem se importava com as palavras e os gemidos que deixavam os lábios ou com os machucados pelo corpo.
- Vai Yuuki... Me machuca... Eu quero gozar...

O maior tornou a obter proximidade. Uma das mãos continuava a prender o braço com as unhas, enquanto a outra tateou a pele do rapaz em sua lateral, passando por coxa, quadril, subiu em todo tronco em seu lado esquerdo. Os dedos, assim que próximos, envolveram os fios descoloridos e tingidos, livrando o pescoço úmido, tanto com suor, unificado com sangue. A língua entre os lábios tocou a cartilagem por qual roçou inteira.
- Você quer?
Suspirou notavelmente, aspirando o ar para os pulmões e assim que solto fora liberado com aquele novo gemido, e ainda rouco. 

O menor ficou em silêncio ao ouvi-lo e mordeu o lençol, puxando-o entre os dentes e rasgando o tecido com as presas afiadas, virou a face, apoiando-a de lado na cama novamente e manchando-a pelo próprio sangue.
- Quero...Você é gostoso demais... - Murmurou, a voz baixa e tremula.

- Eu sei... 
Yuuki tornou a dizer-lhe em voz baixa. O sorriso satisfeito era presente, assim como toda a feição facial. Mas não satisfeito por elogio tão fútil, e sim por toda confusão que causava no loiro, ou talvez que o fizesse acreditar, até si mesmo era capaz de confundir diante de tal reação. Uma das mãos continuava a expor os nervos conforme pressionava as unhas na pele alheia, a outra, deslizou sob o colchão e se pôs em baixo do corpo pequeno, encontrando o sexo tão rijo em que circulou com os dedos e apertou-o sem dó, massageando-o sem delicadeza, friccionando-o, ou talvez tal ação feita por si era somente um modo de proporcionar dor de modo mais singelo. O quadril subiu novamente de modo ameno, sentindo todo comprimento deixar o íntimo molhado e voltar a se afundar, tornando capaz de ouvir diversos sons no cômodo, até mesmo a própria voz sussurrada, que insistia em provocar o garoto, até o momento em que desfez-se, e ao invés de um gemido, esboçou aquele mesmo sorriso habitual e cínico.
- Hum... É gostoso, Kazuto?

Kazuto fechou os olhos com força novamente, um "grito" deixou os lábios ao sentir o aperto e logo chegou ao ápice, sentindo a sensação tão prazerosa ao se desfazer com os estímulos do maior. Suspirou e ouvia soar aquela voz enigmática do vampiro aos ouvidos, perguntando-se o que ele realmente estava sentindo. Mordeu com força o lábio inferior novamente e deixou o gemido baixo soar dos lábios, relaxando ao sentir o liquido quente invadir o intimo. Apertou o lençol entre os dedos e permaneceu daquela maneira, apreciando o ápice do outro e nem respondeu a pergunta dele. Respirou fundo por alguns segundos e abriu devagar os olhos.
- Muito, hum... - Murmurou - Ah, Yuuki... Eu quero sentir isso de novo...

- Isso o que ?
O maior indagou-o minutos depois. Apoiou os braços a cada lado do corpo alheio e deixou o íntimo aos poucos, fez questão de abandonar um ultimo grunhido diante do pequeno prazer antes de abandonar o corpo sobre a cama. Levantou-se e sentou-se ao lado, esperando a resposta.

O menor se virou com dificuldade e passou a mão pelo pescoço, levando até os lábios e lambeu pouco do sangue, ajoelhou-se na cama e abraçou o outro por trás, beijando o pescoço dele, lambeu o local e roçou as presas, a vontade de mordê-lo era tanta, mas não o fez pois sabia das consequências.
- Sentir você gozar... - Murmurou.

Yuuki curvou os lábios num meio sorriso, o canto esquerdo se fez mais presente. Virou-se afim de observar a face defronte e fixou os olhos nos lábios sutis do outro vampiro, a qual demonstrava análise, o sorriso que se tornara lascivo, esboçava a expressão como se tal desejo fosse arrebatar tais lábios e saboreá-los a todo milímetro.
Kazuto sentou-se sobre o colo do maior e levou uma das mãos até a face dele, acariciando-o, selando-lhe os lábios e logo observou os olhos vermelhos do vampiro.
- Você... Por que você está me olhando desse modo...? - Murmurou.

O maior sequer deu-se ao trabalho de respondê-lo. A mão fora a nuca onde teve os fios em meios aos dedos, entrelaçando-os com firmeza o trouxe a si, e deste modo lhe tomou os lábios do jeito mais intenso que pôde, sem deixar que tal agilidade se tornasse agressiva. 
O menor assustou-se e manteve os olhos abertos por um pequeno tempo, fitando-lhe a face, aos poucos os fechou, retribuindo-lhe o beijo e os braços foram ao redor do pescoço dele, sentindo o pequeno gosto de sangue entre o beijo devido ao lábio ainda machucado. Aos poucos, Yuuki deu fim a troca de salivas, roçando a língua a dele, até apartar o contato completamente. A mão do outro deslizou pelos ombros do maior, acariciando-o e o fitava.
- Você... Está tão estranho...

- Hum, por quê?
- Não sei... Está me olhando de um jeito diferente, falando de um jeito diferente...
- Que jeito?
- Não sei... - Acariciava a face dele - Eu amo você..
- Vá tomar banho e vá para seu quarto.
- Eu posso ficar...?
- Não. - Sorriu.
O pequeno se levantou.
- Ta bem...
Selou os lábios dele e pegou as próprias roupas no chão do quarto, vestindo-se. Yuuki d
obrou uma das pernas, e nesta deu apoio ao cotovelo, a qual apoiou a face sobre o dorso da mão e continuou observando o pequeno enquanto este buscava e trajava as peças. Kazuto fitou o outro da porta e acenou apenas, sorriu e retirou-se, caminhando até o próprio quarto, e claro, estanha aquelas atitudes dele, estava brando demais apesar de agressivo do seu modo, alguma coisa estava estranha.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário