Atsushi e Kaoru #10 (+18)


- Hum, que convite agradável.
Disse o maior ao ouvi-lo e segurou-se em meio aos dedos. Tomou sua mão e levou-a ao sexo por um momento, deixando-o sentir a ereção, antes que por fim se desviasse para enfim penetra-lo. Ao se colocar no meio de suas nádegas, roçou a glande em sua entrada, delineou ao friccionar o membro, arrastando em sua pele e por fim empurrou, devagar, porém continuamente, o penetrando.

Kaoru abaixou a cabeça a deixar os cabelos deslizarem sobre a face, apalpou-o entre os dedos, sentindo seu sexo, duro e pronto para si, sabia que iria doer, conhecia o tamanho dele, mas meio bêbado em quase todas as vezes, não se lembrava ao certo, e agora parecia bem maior. Suspirou, sentindo o arrepio percorrer o corpo e por fim o sentiu se empurrar para si. Gemeu, dolorido embora tentasse se conter e fechou os olhos, pressionando-os, a outra mão também atingiu o sofá num soco, meio sem força.
Atsushi continuou, sentindo o limite de seu corpo, tão apertado, talvez um pouco seco, ainda assim não interrompeu. Fitou-o, notando a expressão apertada, dolorida e mesmo sua batida contra o sofá, protestando.
- Eu disse. - Retrucou e mordiscou a seu ombro.

- ... Ah...
O menor gemeu novamente, sentindo o corpo ardido, quente, e certamente devido ao sangue, não era mais virgem, mas não deixava de ser dolorido. Desviou o olhar a ele, meio de canto e negativou.
- T-Tudo bem...
- Hum, que rapazinho corajoso.
Atsushi disse, não tirava sarro, mas brincava com ele, embora não estivesse a sorrir ou rir. Estava mais entretido com o que tinha a percorrer a ereção, aos poucos, escondendo-a no interior de seu corpo quente, apertado e agora sensível.
- Ah, isso é bom...

O menor negativou ao ouvi-lo, sabia do jeito dele, por isso não disse nada. Estremeceu, ainda dolorido, iria demorar alguns minutos para que ficasse bom para si e tentou observá-lo novamente.
- ... Itai.

- Itai.
Disse o maior, junto dele, na verdade buscando mais concordar com sua afirmação, em compreensão. Ao finalmente preenchê-lo, permaneceu dentro, sentindo-se envolto por seu corpo em toda extensão da excitação, deixando ao menos por um tempo, respirar sobre o que sentia em seu traseiro. 
Kaoru voltou a fechar os olhos, preferindo abstrair a dor que sentia e estremeceu, era dolorido, não importando se ele se movia ou não.
- Pode se mexer...

Atsushi deslizou uma das mãos por sua pelve, sentindo o osso pélvico aos poucos guiar o caminho para seu ventre e assim envolveu seu membro, já sem a parcial ereção anterior, talvez desestimulado pela dor, ainda assim continuou o movimento, passando a masturba-lo devagar, até que passasse a se mover e compassar o ritmo dos quadris junto ao punho.
- Hum, kimochi.

O menor ergueu pouco mais os quadris, deixando-o tocar a si sobre o membro, onde gostava e suspirou, não se deixaria abater pela sensação dolorida do corpo, sabia que para ele deveria ser bom. Empurrou sutilmente os quadris contra ele, quase sem querer já que havia se erguido e aos poucos sentiu o inicio de seus movimentos, difíceis, mas ficaria gostoso.
O mais alto massageava-o em seu membro, sentindo a pele sedosa e o músculo flácido, um toque macio que aos poucos firmava, ainda que certamente não estivesse tão duro quanto a si, afinal sentia dor. Aos poucos tornava o ritmo mais firme, não em solavancos, porém mais fortes que o inicial, tal como isso, subia o ritmo, sentindo-se mais facilmente a deslizar para dentro e fora, talvez facilitado pelo sangue ou pelo costume, que aos poucos, detinha.
Kaoru o sentiu aos poucos agilizar os movimentos que fazia, empurrando-se contra o corpo, e agarrava-se ao sofá, se controlando para que não esmurrasse novamente o estofado, embora aos poucos sentisse o corpo amortecer, mais receptivo a ele, mas estava nervoso, o apertava sem a intenção de fazê-lo entre as paredes íntimas.
- Kaoru, itai? Quer que eu o deixe?
Atsushi indagou e claro que era uma provocação, embora fosse levar em consideração o que ele escolhesse fazer. Com a mão desocupada, deslizou o toque pelo quadril e atingiu a nádega, apertou a região, firmando o toque dos dedos pesados e por lá subiu rapidamente, puxando-o mais firmemente. 

- ... Iie.
O menor murmurou a ele, mantendo os olhos fechados e gemia baixo, sutil quando o sentia se empurrar contra o próprio corpo, já podia sentir as pernas trêmulas, com dificuldade de se apoiar no sofá.
- M-Mais... Mais fundo.
- Hum...
O maior murmurou, surpreso ou excitado por seu pedido incomum, era normalmente silencioso, poucos protestos diziam o que ele realmente queria e assim o puxou mais firmemente, penetrando-o ainda mais fundo. Era inevitável o gemido que deixou fluir, não era alto, mas suficientemente audível com a proximidade que tinham.
- Assim, ah?

Kaoru sentiu seus movimentos firmes, não o respondeu de início, ainda estava dolorido, pouco mais do que antes do pedido, porém o sentiu tocar onde gostava em um dos movimentos e gemeu, pouco mais alto.
- Assim! - Falou pouco mais alto, sem intenção é claro e pedia a repetição daquele toque.
- Oh...
Atsushi murmurou em sua afirmação e buscou puxa-lo consigo, tentando acerta-lo onde pedia, e quase já podia ser capaz de tocar sem esforço conhecendo seu corpo. O menor m
ordeu o lábio inferior e apoiou-se no estofado com mais firmeza, ou tentava fazê-lo, erguendo os quadris a manter apenas o tórax contra o estofado. Gemeu, pouco mais alto ao senti-lo tocar a si no local, prazeroso e agora já podia se sentir endurecer entre seus dedos.
O vocalista sentindo a rigidez de seu membro, denunciava o prazer vindo daquele seu ponto sensível interior, apelou na região, que era pequena mas encontrava, sabia como toma-lo. Sabia também que a sensação que ele dava a si a cada vez que o atingia, era igualmente prazerosa, apertava-se em torno de si, quente, estreito, úmido por seu sangue. Aos poucos os dedos firmes em seu sexo rígido se tornavam mais hábeis tais como o quadril.
- ... Ah!
Kaoru gemia, a cada toque interior a fundo, sentindo-o se empurrar contra o corpo, mais forte, mais rápido, ah e era tão bom, era um homem transando com outro, era estranho pensar assim, mas era tão prazeroso ao mesmo tempo que sentia arrepios só de pensar. Estremeceu, guiando uma das mãos sobre a dele ao redor do membro e apertou-o ali, sentindo suas mãos macias, contrárias as próprias.

Atsushi o apertou como seu próprio toque, sentindo sobrepor a mão e não o desvencilhou, permitiu que manejasse ainda que fosse desnecessário, já o fazia. Com força continuava a puxa-lo com a outra mão, a medida em que firmemente seguia contra ele com os quadris, empurrando com a força que ele pedia e com agilidade a bel-prazer.  Podia ouvir ressoar a pele, do ventre contra suas nádegas e conforme alternava o ritmo, mesmo que o tornasse mais vagaroso continuava forte, de modo que até podia ver mais precisamente a entrada e saída do corpo dentro dele.
Kaoru agarrou-se firmemente ao sofá e logo desviou o olhar a ele, meio de canto, costumava aguentar algum tempo, e sabia disso, mas com ele não conseguia e não entendia o porque, era estimulado de duas formas, e muito mais intensas do que simplesmente entrar no corpo de alguém. Abaixou a cabeça, sentindo os cabelos cobrirem a face e gemeu pouco mais alto.
- I-Iku yo...

O maior ouvia seu gemido rouco e sentia a pele eriçar nas costas, excitado com sua indireta provocação. Puxou-o novamente mais firme em suas pernas, e a mão em seu membro, percebendo os espasmos do músculo, logo o soltou e deixou que seu ápice viesse a medida em que segurou-o pelos quadris e puxou com ambas as mãos mais firmemente, sentindo-o colidir ao ventre, tornando profunda a penetração, tocando o ponto de seu corpo já sensível e quando ele mesmo denunciara seu clímax, com mais um de seus gemidos graves, desfez-se no mesmo, atingindo o ápice, fluindo-se para dentro dele.
- Ah...

Kaoru suspirou, sentindo-o soltar o próprio membro, e não entendeu, já que pedira para continuar, e iria gozar, porém logo percebera que não precisava da mão dele ali pra gozar, somente os movimentos atrás eram suficientes. O gemido novamente deixou os lábios, mais alto e gozou assim como ele, porém guiou rapidamente a mão sobre o local, evitando de sujar o estofado do estúdio.
- ... H-Hum...

- Ah...
O maior soprou, sem realmente ser acompanhado da voz. Com as mãos em sua pelve, onde segurava-o nos quadris, embora já houvessem atingido o clímax, continuou com movimentos leves, intensificando sua sensação, pressionando-o ao ventre, roçando-o com o quadril como se o esfregasse o corpo e consequentemente em seu interior, num rebolado ou algo semelhante a isso e só então quando satisfeito o soltou e devagar deixou seu interior, buscando algo o qual pudesse se limpar e assim voltou para o interior do jeans escuro que usava.

O guitarrista deslizou uma das mãos pelo estofado, repousando a face de lado sobre ele e tentava recuperar o compasse perdido da respiração. Evitava tocar o sofá com a mão suja e antes que pensasse em se deitar e sujar o local, teve que levantar e buscar os mesmos lenços que ele, limpando-se na medida do possível para voltar a vestir as calças e só então, se sentar.
Atsushi entregou-lhe os lenços, ajudando em sua dificultosa forma de se recompor e por fim, defronte ao músico já sentado de uma forma cautelosa, talvez sem a dor que viesse no dia seguinte, abaixou-se o suficiente para beija-lo, embora tenha sido no rosto.
- Vamos, posso te dar uma noite de descanso hoje.

Kaoru desviou o olhar a ele ao sentir o beijo, tão suave sobre a bochecha e assentiu, deslizando uma das mãos, a anteriormente limpa, pelo pulso dele até segurar a sua, e tomou impulso para se levantar somente, soltando-a em seguida.
- ... Obrigado.

O maior sentiu o toque leve que formou no braço e alcançou seu cotovelo onde tomou apoio para puxa-lo e fazê-lo se levantar.
- Não há de que, Kaoru.
Retrucou e esperou que o mais novo se ajeitasse da forma que precisasse para que assim pudessem finalmente sair. 

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