Yuuki e Kazuto #37 (+18)


- Está me vendo de olhos fechados?
A indagação havia soado em deboche, enquanto entre tênue brecha das vistas de Yuuki, que semicerrou, via-o com seus movimentos rápidos. O gemido frouxo buscou atenção completa e o gozo se dispersou fraco acima de seu abdômen nu. O cigarro já abandonado em movimentos imperceptíveis de vampiro, não por delicadeza, e sim por agilidade. A invasão foi rude e grosseira, porém não tão dolorida, afinal, aquela abertura estava cheia de resíduos de prazer, gel e estimulante. A boxer escura somente abaixada expunha o ventre, de sexo escondido e antes marcado. Balançou o quadril consecutivamente enquanto estocava a ereção entumescida que alargava sua paredes íntimas e a aquecia junto do rubro lubrificante.

Kazuto riu baixinho.
- Você entendeu...
O menor suspirou, recuperando o ar e mal pode vê-lo com os movimentos rápidos, unindo as sobrancelhas e apenas sentiu o loiro adentrar o próprio corpo, deixando escapar o gemido alto dos lábios, levando uma das mãos ao ombro dele, apertando-o e as pernas foram ao redor da cintura, prendendo-o junto a si.
As investidas do maior, dignas, se por assim dizer, de um vampiro. Balançava-se para trás e frente, no enlace das pernas que sequer faziam a diferença na cintura. Os punhos do encontro da maciez da cama, fechados e agarrados desnecessariamente aos lençóis finos. A cada encontro, o impacto de corpos soava como uma música excitante aos ouvidos atentos aos murmúrios pelo quarto. Forte, ritmado, o tênue som molhado de íntimos que freneticamente se roçavam junto do viscoso lubrificante. Movia-o sobre a cama em cada estoque, involuntário não se manteria no mesmo lugar. 
Os olhos do menor se desviaram ao corpo dele sobre si, apreciando o abdômen com suas pequenas contrações devido aos movimentos do vampiro, os olhos quase se fechavam, porem queria mante-los abertos para observá-lo sobre si. O olhar subiu a face, observando-o, a face tão linda e os olhos coloridos que sempre chamaram a própria atenção, perto dos olhos dele, sentia até vergonha dos próprios, tão sem graça. Uniu as sobrancelhas, a expressão de prazer na face certamente era bem visível ao outro e os lábios entreabertos deixavam escapar os gemidos, baixos, algumas vezes chamava o nome dele entre os mesmos.
As mãos do vampiro mais velho, que antes em inércia permaneciam agarradas aos lençóis na cama, em um pequeno trajeto pelas laterais estreitas do garoto sobre a cama, de curva cintura ao quadril pouco mais largo que ela. As unhas introduziam-se na tez, constando a passagem ali, porém não seria uma lembrança ao dia seguinte, apenas a alguns segundos depois daquele. Os estoques seguiam sem vacilo na avidez os quais empenhava, o eco seco dos corpos em junção aos sons incômodos das regiões sujas pelo afrodisíaco espesso que sujava ainda mais a cada investida. Através da pelves de ossos bem expostos o puxava contra a própria direção, talvez quase lhe erguesse o corpo conforme o manejava feito uma boneca sem peso.
Uma das mãos de Kazuto, que repousava sobre o ombro do outro levou aos cabelos loiros, acariciando-os e manteve o olhar na face dele, mesmo que se tornasse difícil para si fazê-lo e desviava algumas vezes para o corpo dele, mordendo o lábio inferior e contento o gemido mais alto ao senti-lo cravar as unhas nos próprios quadris.
- Yuuki!
Apertou os cabelos do outro entre os dedos, puxando-os suavemente algumas vezes e puxou-o para si, com cuidado, claro, mas sabia certamente as consequências se ele não gostasse do movimento que fez, talvez mais unhas pelo corpo ou movimentos mais fortes que certamente poderiam facilmente arrancar até mesmo gritos de si, mas valia a pena. Ao puxá-lo, alcançou os lábios dele com os próprios, selando-os e sugou o lábio inferior do outro num pedido mudo por um beijo, juntando os lábios aos dele e a própria língua adentrou-lhe a boca, buscando a dele.

O passeio vago e pouco hesitante de Yuuki, ainda assim viera firme ao anseio pelo beijo que o menor traçou e buscou com seus toques rápidos nos lábios. Diante do beijo em seu pedido sem voz, as unhas longas que se firmaram ainda mais em sua macia carne de ossos salientados, e os caninos que se prenderam em sua língua sem atravessá-la, enchendo as bocas do sangue que complementou o beijo dado mesmo recusado. A língua indelicada no passeio sobre a semelhante, mas ferida. O lábio, o próprio, num mordiscado entre o beiço, misturando o peculiar sabor de ambos tipos sanguíneos de vampiros. O vigor dos quadris que não dormiu e se intensificou diante da presença do líquido que descia vagarosamente pelo canto de ambas as bocas. 
Kazuto fechou os olhos com certa força ao sentir a mordida na própria língua, gemendo baixinho, dolorido e sentiu a lágrima escorrer de um dos olhos com as unhas a se cravarem na cintura, já imaginava a reação vinda dele, sempre causando dor a si, mas era a melhor dor que poderia sentir. Sugou o sangue dele, apreciando-o e deixava-o tomar o próprio, misturando-os enquanto massageava-lhe a língua com a própria, deslizando a mão até a face dele e acariciou-o.
Com a velocidade, o maior passou os braços ao torno da magra cintura do outro, esguia, mesmo que não tivesse tamanha altura. Foi rápido a postá-lo sobre o próprio colo e nesta altura já havia se sentado e o feito cavalgar sobre o sexo voraz. A língua que ainda se enroscava junto da alheia, uma mistura de forte sabor sanguíneo que descia às gargantas sedentas sempre por mais. A único ruído vindo de si mesmo, suspiro profundo em meio ao beijo que deleitava. Ainda o subia e descia na ereção tão firme, sentindo-a deslizar entre as paredes macias que firmavam-na dentro do morno íntimo.
O menor sentou-se sobre o colo dele, ajeitando-se no local e subia e descia, seguindo o ritmo dele, ajudando-o e movia o quadril, rebolando sobre ele, apreciando os movimentos tão prazerosos. Gemia baixinho entre o beijo, mordendo-lhe o lábio inferior, puxando sutilmente entre os dentes e logo soltou, selando-lhe os lábios algumas vezes e desviou o olhar ao próprio sexo que roçava no abdômen do outro, levando uma das mãos até o mesmo e apertou-o entre os dedos, deixando escapar um gemido baixo contra os lábios dele, logo voltando a beijá-lo.
A mão de Yuuki que levou a alheia, o revestiu em seu toque sobre o próprio membro. Apertou-a, fê-lo se envolver tão firme e dolorido ao meio de sua própria palma. Correu precisamente o comprimento inchado e ereto do alheio, talvez mais que o normal, já que o efeito do pequeno estimulante depositado em sua língua, viera à calhar. A esquerda ainda em sua cintura continuava a manejá-lo, correu-a até a nádega a apalpou-a num caminho a sentir-lhe a abertura enlarguecida e rompida pelo próprio sexo que continuava a entrar e sair. Desatencioso foi ao beijo que tornou a ganhar, o sangue ainda manchava o lábio empalidecido e agora com cor, o sugou entre os lábios mas foi tão rápido que quase não havia gosto no sangue e ao jogá-lo novamente a cama, ejaculou prestes a sair de sua entrada, sujando-a pelo gozo.
Kazuto uniu as sobrancelhas ao senti-lo apertar o próprio membro, cessando o beijo por alguns segundos e o gemido alto deixou os lábios contra os dele. Deu-lhe alguns selos nos lábios e logo cessou o beijo, afastando-se e observava-o enquanto continuava a ajudá-lo com os movimentos, perdido em meio ao prazer que sentia. Sentiu-o jogar a si na cama e sujar a si como sempre fazia com o gozo, gemeu baixinho, abrindo um pequeno sorriso, novamente satisfeito com o prazer do outro e a mão ainda deslizava pelo próprio sexo, levando a mão livre a lhe acariciar os cabelos e lambeu-lhe os lábios, sujando-os de sangue próprio que ainda escorria da língua.
- Você é tão gostoso... - Murmurou.

- Não vai gozar?
Yuuki postou-se sobre a cama novamente, os joelhos entre as pernas do garoto jogado sobre o colchão, lhe agarrou a mão sutilmente movimentada e passou a manejá-la rápida. 

Kazuto assentiu apenas, desviando o olhar a própria mão e os estímulos que o outro ajudava, agilizando-os e fechou os olhos, estremecendo sutilmente e logo atingiu o ápice novamente, sujando-lhe a mão assim como a própria com o liquido, suspirando e entreabriu os olhos, observando o maior em frente a si.
O maior soltou-lhe a mão que revestia com a própria, os poucos rastros de sêmen que nela sobrou, secou ao arrastá-la nos lençóis da cama e desviou a tirar o corpo curvado acima do alheio, mesmo sem lhe dar o peso e sentar-se no colchão, ajeitando a peça íntima ainda trajada.
Kazuto riu baixinho, pouco cansado e sentou-se atrás do maior, inclinando-se sutil apenas para lhe beijar o pescoço algumas vezes.
- Por que eu não consigo parar de pensar em você, hum?

- Como você consegue pensar em alguém que está com você?
O menor sorriu, beijando-o nas costas e sentou-se ao lado dele, observando-o apenas, não disse mais nada, certamente o próprio olhar e o pequeno sorriso desajeitado nos lábios diria por si. Yuuki encarou ao mais novo vampiro, porém não arrancou nenhuma alteração do semblante.
- Deveria ver como está sua cara agora.

- Hum? - Uniu as sobrancelhas.
- Uh - Um quase riso soou nasal em Yuuki e negativou. - Nada.
- Ainda vamos na boate? - Riu.
- Não estou com vontade.
- Hum... Hai. Podemos caçar?
- Ah, decidiu?

- Quero tentar...
- Vista-se.
- Mas estamos suados de novo...
- E daí?
- Vou sujar as suas roupas ne...
- Tanto faz.
Yuuki levantou-se a buscar quaisquer peças de roupa no guarda-roupas bem ajeitado. Uma camisa preta, e um jeans azul bem escuro, manchado de tons mais claros em suas riscas e rasgos. Encobriu o físico de pele clara demais, um dos típicos calçados, e tiraria de volta tudo aquilo pouco depois. As melenas louras ajeitou de qualquer jeito entre os dedos, a deixar as madeixas sutilmente bagunçadas mas não menos atrativas.
- Anda.

- Ah... Hai.. - Kazuto se levantou, pegando a roupa que havia retirado e deixado sobre o móvel e vestiu-a, suspirando e observou o outro. - Hum... Estou dolorido.
- Uh...
Um risinho se fez em Yuuki a lhe dar as costas e seguir o caminho para o cômodo posterior ao quarto. Pela sala num pequeno hall de entrada, deixou o apartamento e deixou dadas ordens claras a ruiva que ainda trabalhava na casa. O menor o
bservou o outro, seguindo-o e apenas ignorou a garota, saindo do local junto dele.

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