Ikuma e Taa #32 (+18)


Taa havia acabado de acordar mas continuava de olhos fechados, preguiçoso, havia dormido na casa do outro e usava apenas a boxer preta, coberto pelo edredom e abraçava o travesseiro como costumava fazer quando não tinha o abraço do namorado. As mãos deslizaram pela cama, procurando-o e abriu os olhos aos poucos, esfregando-os, notando que o outro não estava mesmo consigo. Sentou-se na cama, espreguiçou-se e ajeitou os cabelos, levantou-se e caminhou até o banheiro, notando que o outro não estava no comodo. Saiu do quarto, seguindo em passos calmos até a cozinha e o observou ali a encher a taça com o líquido vermelho, os braços envolveram o corpo do menor, acariciando o abdômen dele e subiram por baixo da camisa que ele usava, levando os lábios ao pescoço do loiro, beijando-o algumas vezes.
- Boa noite, Ikuma.

Os olhos do loiro permaneciam cerrados, e a taça na mão direita foi guiada aos lábios, provendo-se da bebida. A pele certamente sofreu um pequeno arrepio, porém sem reação alguma, apenas tomava o sangue, sem adição de álcool desta vez.
- Ikuma? - Taa mordeu levemente a pele, puxando-a entre os dentes e puxou-o sutilmente, fitando-o. - Amor?
Após o fim do conteúdo da taça, Ikuma pousou-a sobre o balcão. Suspirou e finalmente descerrou mínimas as pálpebras, expondo somente uma risca das douradas órbes, num semblante não tão amigável, porém sem intenção aparente. Logo, a face fora pousada sobre o ombro do mais alto, e permaneceu.
- Ah... Ikuma...
O maior riu e o abraçou, acariciando os cabelos dele, guiando-o consigo até o quarto, deitando-o na cama e sentou-se ao lado, observando-o enquanto acariciava a face do outro.
- Você é tão lindo... - Murmurou.

Ikuma tornou a descerrar minimamente os olhos, observando-o com a pequena brecha entre as pálpebras e erguera um dos braços, guiando-o ao pescoço do maior, e através dele o puxou para consigo, fazendo-o vir de encontro e então lhe selar os lábios, beijando-o sem delongas em seguida. 
Taa assustou-se e se ajeitou sobre a cama, retribuiu o selo e riu baixinho, retribuindo o beijo em seguida, deitando sobre o outro e levou uma das mãos a face dele, acariciando-o enquanto com a outra apoiava-se ao lado do menor no colchão.
O menor suspirou entre o beijo, e deixava a língua brincar com a dele. Ambas as mãos foram a cintura pequena do outro, subindo e descendo nas laterais, sentindo a pele alva, encaminharam-se à coluna, e desceu por toda a base, até chegar sobre o traseiro do maior, apertando-o entre os dedos, por cima do tecido preto. E mesmo assim, o beijo continuava.
Taa sugava os lábios do outro, retribuindo a brincadeira da língua e apertou o lençol ao lado do outro, suspirando e cessou o beijo ao sentir o aperto.
- Você já acorda pervertido né? Vou ficar transando com você toda hora. Não pode me ver que já quer foder.

Ikuma não o respondeu, apenas descerrou novamente e pouco mais que anterior, as pálpebras, observando-o. As mãos deslizaram aos quadris do mais alto e subiu pouco até alcançar o cós da peça íntima e abaixar ela sem pressa, somente até as coxas. Uma das mãos retornou ao quadril, e outra na nádega, alisando a pele macia, e subiu, tornando a descer, porém entre elas e com somente o dígito médio, o roçando arrastado na abertura íntima, acompanhando-o na introdução com o indicar, enfiando-os no corpo do vocalista.
O maior o fitava enquanto sentia os toques, abrindo um sorriso malicioso nos lábios e mordeu o lábio inferior, semicerrando os olhos e deixou o gemido baixo escapar, fitando-o ainda.
- Hum... Ikuma... - Murmurou e uma das mãos deslizou pelo corpo dele, arranhando-o levemente no tórax.
Ikuma sugou oxigênio através da sutil abertura entre lábios, e pela primeira vez a voz se fez presente, um timbro rouco pós sono.
- Hum... Apertadinho.
Fez movimentos circulares, mesmo em seu interior, empurrando as paredes íntimas e macias do orifício, apertando-o ao sentir a próstata. 
O gemido mais alto deixou os lábios do maior e abaixou-se, levando os lábios ao pescoço dele, beijando-o algumas vezes, mordendo levemente a pele.
- Apertado é? Você adora me sentir te apertar todinho não é, princesinha? - Riu, levando a mão ao membro do outro, apertando-o mesmo sobre a roupa.

- Todo não, meu pau sim.
O maior brincou, mesmo que dos lábios não houvesse deixado nenhum riso escapar. E os dedos continuavam a procurar o mesmo ponto, friccionando-o diversas vezes, até sentir os dedos se tornarem úmidos.
- Hum, seu corpo já está se dizendo preparado.

Taa gemia baixinho próximo ao ouvido do menor, mordendo-lhe a cartilagem algumas vezes e riu ao ouvi-lo.
- Quer entrar, hum? - A mão apertou novamente o membro do namorado, subindo até alcançar o cós do short.

- Não. - Ikuma negativou, e retirou devagar os dedos do interior alheio.
Taa estreitou os olhos.
- Me excita a toa, seu filho da puta.

- Eu gosto de te excitar.
- Eu sei... E me deixar duro demais pra depois me broxar assim. - Riu.
- Não broxou, continua duro.
- É eu sei... - O maior riu e se levantou, sentando-se ao lado dele.
Ikuma tornou a fechar os olhos, suspirando preguiçoso.
- Vem cá, me chupa.

Taa assentiu e ajeitou-se na cama, abaixou o short dele junto a roupa intima e observou a ereção o maior, rindo baixo.
- Ah, que lindo, está todo duro, ficou excitado comigo, foi? - Abaixou-se, deixando que a língua roçasse a glande.

- Não, sonhei com biscoitos de chocolate.
Disse o menor, permanecendo com olhos fechados e a pele se eriçou bem suave conforme o toque inicial na glande.

- Então pede pros biscoitos chuparem você. - Taa estreitou os olhos e mordeu levemente o local onde havia roçado a língua.
O menor suspirou devido a mordida, e ficou em silêncio, esperando pelo início das sucções. O maior riu baixinho e colocou o membro do outro na boca, sugando-o algumas vezes como ele queria, e a mão deslizou até o abdômen do namorado, arranhando levemente enquanto a outra ajudava nos estímulos, estimulando o membro do outro na parte onde não podia cobrir com a boca.
Ao toque mais direto, Ikuma permitiu-se descerrar os lábios e gemer baixo com a rouquidão, e sabia, que o outro gostava. Taa suspirou ao ouvir os gemidos dele, apertando o membro do outro e a língua tocou novamente a glande, deslizando por todo o membro dele, porém logo voltou colocá-lo na boca e sugá-lo. Ambas as mãos do menor foram a cabeça do maior, e segurou-o, guiando-o à bel-prazer dos movimentos que queria.
- Sua boquinha imunda fez isso no outro viadinho também?

Taa riu baixinho, retirando-o da boca e lhe mordeu novamente a glande, sem força.
- Não. - Murmurou, voltando aos movimentos anteriores e seguia o ritmo que ele queria.

- Se tivesse o feito, nunca mais eu te beijava. tsc. - Ikuma resmungou e tornou a buscar atenção nos movimentos labiais do companheiro.
Taa riu novamente e continuou os movimentos, deslizando a mão sobre o abdômen dele até a coxa, roçando as unhas na parte interna da mesma. Uma das mãos do loiro foi aos cabelos do outro e puxou-os ao mesmo tempo em que empurrou-o, o mantendo próximo da ereção, porém sem deixa-la na boca, e desfez-se após os longos minutos de estímulos, sujando a face do parceiro com o próprio prazer, sorriu a ele, cínico.
Taa fechou os olhos novamente e lambeu os lábios, limpando o prazer do outro que possuía pelos mesmos. Limpou a face com uma das mãos e sentou-se sobre ele, deslizando a mão pela face do menor, sujando-o com o próprio sêmen.
- Não faça isso. - Ikuma desviou o toque, evitando a mão alheia.
O maior arqueou a sobrancelha.
- Ah, por que, bonequinha? - Levou a mão aos lábios, lambendo os dedos.
- Não gosto de porra.
- Corto seu pau da próxima vez que gozar na minha cara.
- Gozo de novo já já.
- Vou fazer você limpar com a língua.
- Quem acha que é pra me obrigar a fazer algo?
- Seu namorado.
- Sim, namorado. Não dono.
- Ah, tá bom.
- É, o contrário de mim, que sou seu dono e gozo em você o quanto eu quiser.
- Aham, claro. Aí você acordou.
- Hum?
- Também sou seu dono, princesinha.
- Não é não, meu querido.
- Sou sim.
- É?
- Sou, você é meu.
- Quem te disse isso?
- Eu sei que sou.
- Não é, eu sou o seu, você não é meu dono, é minha propriedade.

Taa arqueou uma das sobrancelhas e deitou-se ao lado dele.
- Então tá bom, vampirinho.

- Isso.
- Você é o mais irritante da família?
- Sou irritante só porque não me deixo ser seu? - Riu.
- Não, você faz o que quiser, hum.
- Sim, eu faço.
- Uhum.
- Quero subir amanhã.
- Hum?
- Quero ir dançar com você amanhã.
- Eu não danço.
- Você é dono de uma boate...
- Mas não danço. - Riu.
- Vai aprender.
- ... Eu sei dançar, mas não vou dançar.
- Disse que vai aprender a gostar, hã.
- Não disse que não gosto, disse que não danço. - Tornou a rir.
- Mas por que não?
- Porque não. - Ikuma arqueou uma das sobrancelhas. - Prefiro ir tomar café, ou encher a cara sentado.
- Ah, Ikuma... É comigo..
- ... Por isso mesmo que vai ser estranho. - Provocou.
Taa estreitou os olhos.
- Por quê?

- Porque vou estar ao lado de um bambu.
Taa mostrou o dedo médio a ele.
- Me dê animo, talvez eu dance pra você, meu querido verminho.
- Não diga isso, hum... - Riu. - Se bem que imaginar você dançando... Que delícia.
- Sim, eu disse pra você maliciar mesmo.
- Pois é... Você é gostoso demais...
- Danço aqui no quarto, sem camisa, depois do banho. Faça por merecer.

- Aí meu instinto vai ser jogar dinheiro em você.
- Pego seu dinheiro e não te como, ora.
- Ah que malvado, vai ganhar eu dinheiro e não vai me comer? - Riu.
- É, não sou puto. Aliás... Vou ponderar sobre isso, me imaginar como puto me parece bastante sedutor.
Taa estreitou os olhos.
- ... É, vai lá.

- Vou, vou pensar. Gosto de ser comparado com pervertido, irritante e uma diversidade de coisas negativas.
- Que bom.
- Acho incrível também seu ciúme forjado em raiva ou apatia.
- Não tenho ciúmes.
- Não, não tem.
- Não, não tenho.
- Opa, eu disse que não tem.
- Então pronto.
Ikuma riu, como era típico, conter o riso em meio a boca fechada, o abafando. Taa virou-se de costas ao outro.
- Bem, vamos dormir, pelo jeito ainda estamos no meio da tarde.

- Boa noite, Lagartinha.
- Vem cá, hum.
- Não, vem aqui você. Deite aqui no meu peito, eu sempre te abraço, hum.
O maior se virou, aconchegando-se próximo ao outro e repousou a face sobre o peito dele. Ikuma levou uma das mãos aos cabelos alheios, qual tinha especial atenção. Adorava-os, gostava de cabelos longos e afagou-os por pouco tempo.
- Você não é meu dono, mas te dei um coração meio morto, serve isso?

- Gosto dele, mesmo sendo meio morto... - Riu.
- Certo. Durma ciumentinho.
- Eu não sou ciumento!
- É sim, ciumentinho.
- Não sou.
- É, boa noite.
- Não sou, Ikuma!
- É sim, Taais!
Taa estreitou os olhos.
- Só cuido do que é meu.

- Tá tá, cale a boca.
- Também te amo. Boa noite.
- Boa noite, verme.
- Estúpido.
- Aliás, também te odeio.
- Eu sei... - O maior riu baixo. - Até mais tarde...

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