Thor e Loki #2 (+18)


Loki piscou algumas vezes, parecia que o ambiente inteiro estava escuro, o contrário de como estava em sua casa, por um momento, pensou estar jogado ao universo, como já esteve, cercado de estrelas. Porém, não estava. Estava em um quarto, em algum lugar bem longe de casa, o que poderia chamar de terra, embora ainda não soubesse. Thor dormia a seu lado, no desconfortável chão que era aquela pequena casinha modesta em que foram colocados. Aprender a viver como irmãos, ele havia dito. Tsc, como poderia soar mais absurdo.
Loki negativou para si mesmo, notando as roupas comuns que usava e resmungou, irritado pelo desrespeito que havia sofrido, pelo próprio pai, adotivo, mas de mesmo modo era o próprio pai. Desviou o olhar ao outro, ainda jogado ao chão, e chutou-o, sem força.
- Thor, levanta, acorda.
O loiro resmungou de mesmo modo, sonolento, e devagar ergueu a face a observá-lo, esfregando seus olhos azuis a retirar os cabelos médios da frente do rosto.
- Loki? O que estamos fazendo aqui?
- O que? Odin, é claro, em sua infinita sabedoria nos jogou para morrer na terra!
- Loki, não fale assim.
- Não fale assim o que? Ou você ainda defende ele? Será que não percebe que estamos mortos aqui?
- Ainda estamos vivos, meu irmão.
Loki fez uma pequena pausa a observá-lo.
- Você é um tapado.
- Tapado?
- É, um tapado, nos chutam, nos pisam, nos mal tratam e você ainda os defende. Tem algum problema mental, suponho.
- Tenho certeza que existe uma explicação para tudo isso, meu irmão, não há motivos para irritação.

- Inferno! Por que foram me colocar bem numa casa com você?
Thor estreitou os olhos, perdendo a compostura com o outro.
- Eu é quem queria saber o que meu pai tinha na cabeça para me colocar na terra com você. Talvez ele tivesse a ideia de que pudéssemos nos entender, mas foi errônea.
- Me entender com você? Um exibido?

- Exibido? Por que faz questão de se fazer desnecessariamente tão insuportável? Como se já não bastasse ser adotado.
Loki abriu um pequeno sorriso e já estava ficando irritado, a ideia de deixar ambos ali para que se entendessem era terrível, parecia ainda pior, principalmente após tentar destruir a terra tantas vezes, Thor não parecia apreciar as ações do moreno, mas agia sem se importar, e aquela ocasião era uma delas. As situações só piorariam, ainda mais sem ninguém ali para mediar aquela discussão. O loiro, seguiu o caminho para a cama, onde se sentou, menos desconfortável que o chão.
- Esse é o seu único argumento... Sempre.
- Nem sempre. Só não há condições de tratá-lo como um irmão, quando se porta como um estranho.
- Um estranho? - Riu. - Desde pequeno não é? Você nunca gostou de mim e eu nunca gostei de você. Eu nunca entendi porque te tratavam melhor do que eu, você sempre foi um idiota arrogante.
Thor voltou-se a observá-lo por fim. Levantou-se da cama num salto não ligeiro e caminhou a figura parada sem muita distância, segurando em meio as mãos, seu rosto.
- Nunca vi tanto essa arrogância que menciona, Loki. No mais, eu tento cuidar de sua péssima personalidade.

O moreno abriu o típico sorriso sarcástico nos lábios, observando-o em frente a si, e os olhos verdes quase cintilavam na luz do quarto.
- Tire suas mãos de mim.

- Qual o bom motivo a ser tão insistente com sua suposta arrogância em massa? Não me lembro de sê-lo criado de modo tão prepotente.
Loki levou ambas as mãos sobre as dele a retirá-las do local.
- Não dê uma de bonzinho comigo.

- Não estou dando uma de bonzinho, estou sendo seu irmão.
- Você não é meu irmão. - Loki sorriu a ele novamente.
- Sendo adotado ou não, ainda sou seu irmão.
O sorriso deixou os lábios do menor por um pequeno tempo e logo se afastou do outro. Thor permitiu-o com seu desvencilho por fim.
- Você é quem faz questão de se tornar um estranho.
Loki riu, seguindo em direção a mesa de centro a pegar o próprio copo e preenchê-lo com a estranha bebida que a casa possuía ao canto, pelo cheiro, parecia ser álcool.
- Me diga, irmãozinho, o que vai fazer essa noite já que estamos aqui nesse inferno?

- Então você gosta do que é ruim.
Thor ditou e tornou o caminho de volta a cama, acomodando-se.

- Esqueceu quem sou eu?
- Sei que gosta de manter pose.
O menor riu e bebeu os últimos goles da bebida a deixar o copo sobre o móvel novamente, já havia bebido o suficiente.
- Mas é só pose.
- Não, eu sou assim mesmo. Bom, vou pro meu quarto, achar o meu quarto, a menos que queira me perturbar mais com a sua conversa de que estou fazendo pose.
- Mas está.
Thor se levantou por fim e tornou a formular o caminho até o meio irmão, no desvio breve apenas a servir-se de uma dose da mesma bebida.

- Boa noite.
- Olha, vejo que a implicância abaixou. Sono, Loki?
O copo estalou breve ao sê-lo posto sobre o balcão não extenso do barzinho ambiente, Thor parecia tão familiarizado com aquele local, claro, havia estado com a humana em locais semelhantes.

- Hum? - O menor disse a observá-lo. - Ah, já cansei de falar contigo sobre isso. Estamos condenados a viver nesse inferno, mas não entre no meu caminho com sua conversinha de que quer cuidar de mim de novo, eu faço o que eu quero.
- Hum...
Thor murmurou num silêncio que logo perdurou no quarto, e tal como igual silêncio a encarar o meio irmão. Por fim, formulou a pouca diferença de distância até ele, e na proximidade bem fitou suas íris verdes e outra vez lançou as mãos contra seu rosto, o segurou e desceu a gola da camisa branca em seu tronco. O moreno e
streitou os olhos a observá-lo tão próximo de si, permanecendo imóvel.
- Que diabos você está fazendo?

- Quero provar seu ódio.
O loiro falou num tom baixo diante da proximidade que compartilhava. Abaixou-se na pouquíssima diferença em altura, e não houve impasse a segurar abruptamente a nuca do meio irmão a mantê-lo no lugar enquanto os lábios por vez a pressionar os seus, forçava a língua a deslizá-la pelos mesmos. O menor s
entiu o toque de lábios e levou ambas as mãos a empurrá-lo, afastando-o de si.
- O que está fazendo? Ficou louco?

Thor o encarou sem demasiada atenção antes que lançasse o antebraço contra seu pescoço e num ato brusco o empurrasse à primeira parede já próxima de suas costas, tornando ao toque rude por seus lábios. Loki empurrou-o novamente, buscando distancia do outro.
- Você ficou louco, não é possível. - Loki
 sentou-se no local a observá-lo por um breve momento. - Hey, eu sou seu irmão, esqueceu? Seu irmão. E homem. Por que não procura uma vadia qualquer pra beijar como você sempre faz.
- Não vou só beijar.
Thor ditou no desenlace da gravata já desfeita, tirando-a da gola da camisa. O outro riu.

- Você quer apanhar? Porque eu te bato numa boa.
- Por que não tenta?
O maior retrucou novamente, já descasalava o botão da calça, descendo o zíper. E era estranho o pensamento do loiro, de querer assustá-lo, de talvez, colocar o irmão nos eixos, claro, não achava que iria adiante com aquilo.

- Ah, por favor, me poupe de ver isso de novo. - Levantou-se.
Thor fez-se a sua frente, com os dedos que lhe tomaram os fios da nuca a segurá-los sem delicadeza. Loki observou-o apenas, abrindo um pequeno sorriso.
-
 O que? Quer parar de gracinha?
O braço livre, Thor voltou em sua cintura com um firme enlace enquanto o outro servido de bloqueio lhe segurava as madeixas medianas e negras. Impôs-se pressionado contra sua figura, e tornou investir com a língua que exigia passagem em meio de seus lábios.
O moreno estreitou os olhos a tentar se soltar do outro e suspirou a senti-lo introduzir a língua na própria boca, tocando-a com a própria e segurou um dos pulsos do outro, o que segurava os cabelos e apertou-o com força, aquilo era no mínimo estranho, um modo nada convencional dele de investir contra si para acalmar dos ataques, mas estranhamente, funcionava.
De olhos semi abertos, Thor encarava sua face em frente bem próxima. No vacilo de sua língua com o roçar da própria, teria um meio sorriso no canto dos lábios porém esqueceu-se de tal conforme empurrou ainda mais o músculos a sua boca, traçando um vigoroso movimento lascivo, e havia percebido que aquilo era bom, e que precisava daquilo já havia um tempo, não se importava mais naquele momento, que o outro era próprio irmão.
Loki fechou os olhos por poucos segundos a se deixar levar pelo beijo do outro, distraído, pensativo sobre algumas questões, como o porquê ele estava fazendo aquilo, mas provocativo como era, o deixou ter do próprio remédio e ousou retrucá-lo, porém logo o empurrou para longe de si novamente.
- Pronto.

Ainda silencioso, Thor levou a mão desta vez a camisa, não tendo a paciência de desfazer cada botão de sua casa e puxou-a por cima, desnudando a figura do tronco e permitiu o deslizar da calça pelas pernas que só restaram a roupa íntima justa ao corpo. O outro, observou o maior dos pés a cabeça e arqueou uma das sobrancelhas conforme seus movimentos que ao invés de parar,continuaram.
- O que pensa em fazer, hum?

- Qual é, Loki, não seja tão morno.
O loiro dirigiu as mãos a caixa toráxica do alheio, tornando empurrá-lo a cama onde o obrigou ter-se deitado dessa vez. A figura física semi nua revestiu seu porte, e roçou-se a se deitar em seu corpo, impondo-o pressionado entre a si mesmo e o macio colchão atrás de suas costas.

- Acho que você perdeu a noção de quem somos. Eu estava brincando com você, idiota! - Loki observou-o a se deitar na cama e estreitou os olhos a ele.
- Conheço a posição. Gosto desse rosto cheio de sarcasmo. - O maior ditou onde de cima o fitava. - Vou comer você.
Falou quando já posto próximo um tanto, e não foi pedida a permissão quando tornou mergulhar a língua em sua boca.

Loki estreitou os olhos ao outro novamente, mas não disse nada, apenas retribuiu o beijo que ele buscava, levando uma das mãos aos cabelos dele a segurá-los com força, tinha raiva dele, por todo aquele discurso estúpido, e sabia, que uma hora ele iria cessar e sair de cima do corpo, o irmão nunca havia tido aquelas inclinações, quer dizer, talvez algumas vezes, pensando bem, devia se preocupar.
Thor pressionou a língua a demais, fê-lo sentir, fosse obrigado ou não, o sabor do próprio beijo e o toque da própria língua, tal como sentia o dele e o mesmo fizera com o corpo, no contato preciso, enquanto movia-se pouco em cima dele, no entanto o suficiente ao atrito de portes físicos e sê-los sentidos por ambos sem delicadeza. A mão esquerda invasiva deslizou por sua camisa, tateando o peitoral plano e bem trabalhado. A descida fez até a barra de sua camiseta, e subiu por baixo dela, podendo sentir a calidez de sua pele lisa.
Loki desviou o olhar ao outro a senti-lo deslizar a mão pelo próprio corpo. Tomou impulso a empurrá-lo, fazendo-o se deitar na cama e ficou sobre ele, observando-o, tomando as rédeas da situação antes que tudo piorasse e claro, ainda levava como uma brincadeira de mal gosto.
- Okay, se vamos fazer isso não é você quem vai me comer.

- É mesmo?
Thor retrucou a levar as mãos por suas laterais, deslizando os dedos num vagaroso caminho por seu contorno físico superior até suas nádegas, apalpando-as a instalar um dos dedos no centro da região, pressionou mesmo em cima da vestimenta.

- É.
Loki abriu um pequeno sorriso a segurar as mãos do outro e pressioná-las contra a cama, sentindo-se muito dono do irmão, embora fosse bem mais fraco do que ele, de fato.

Um movimento hábil, Thor virou-o pela cama, talvez nem pudesse sê-lo retrucado diante da maestria e agilidade com que o fazia sem provê-lo de escolha. Enquanto em sua figura agora de peito contra a cama, a mão direita descansou sem gentileza em seus fios negros pressionando sua face ao travesseiro branco pelo colchão. Em mesma abruptidão a esquerda lhe fora ao cós da calça e puxou-a para baixo, apenas o suficiente a expor somente as nádegas de pele branca e bem firmes. Um riso nasal se fez enquanto via-o vulnerável sobre o leito.
- Bela bunda, Loki. Foi feita para ser comida.

O menor sentiu a cama macia abaixo de si e gemeu baixo ao ter a face pressionada contra o local, tentando observar o outro sobre si devido aos movimentos e moveu-se a tentar se soltar ao senti-lo puxar a própria calça, agora estava ficando sério.
- Ah, e você se acha muito homem me segurando desse jeito?

O loiro arqueou-se acima de sua figura, e próximo de sua audição formulou em voz baixa posteriormente antes da lambida que deslizou por sua cartilagem na orelha.
- Sua bunda vai saber disso já já.

Loki sentiu o arrepio pelo corpo, involuntário diante da lambida no local e desviou o olhar ao colchão da cama, mantendo-se em silêncio a esperar os movimentos do outro, tentando achar um meio de se soltar, embora por baixo de toda aquela postura que mantinha, talvez quisesse sentir o outro junto a si ao menos uma vez, mas não daquela maneira, talvez uma vez, já houvesse sentido aqueles sentimentos, e perguntava-se se ele também.
- Se fosse um bom menino, talvez eu o fizesse ser indolor, mas como eu suponho que irá correr em meu primeiro vacilo, terá que ser da maneira dolosa.
Thor ditou em mesmo tom, e na boca a introduzir um dos dedos o qual chupou e fez questão de estalar contra sua audição bem próxima. Umedecido o dígito que despudorado guiou ao meio daquelas belas nádegas do meio irmão, e por fim o dígito médio roçou seu orifício bem estreito, sentindo os limites que deveria violar e como ele, pensava nas mesmas coisas, ou talvez, não pensasse mais, só fizesse, o queria, e pronto.

O menor uniu as sobrancelhas a ouvir o outro e moveu-se a tentar se levantar ao sentir o toque tão intimo, irritado pela imposição do irmão, tão deliberada.
- Hey... Thor!

- Ah, não havia aceitado? Como se supõe que faria-o sem que o tocasse? Mentalmente? Estou entrando, irmãozinho. - Thor massageou em pequena pressão aquela região que com espasmos recebera a si. O dedo impudico roçou e pressioná-lo, e a romper de suas barreiras insistiu em penetrá-lo.- Ah, se fechar tanto será mais difícil, Loki.
Loki conteve o gemido baixo a morder o travesseiro sobre a cama, fechando os olhos a apertar com força o lençol entre os dedos, não queria reclamar, estava irritado, na verdade, queria matar o outro, mas sabia que não teria força para se levantar e correr naquele momento e aquilo, era horrível, sentia rasgar o corpo.
- Hum, vejo que está bom por enquanto. Thor introduziu inteiramente o dígito, o qual sem delongas passou a mover, entrando e saindo, empurrando ao fundo de sua entrada quase desvirginada. O menor abriu os olhos a observar o local e suspirou, mantendo-se em silêncio apenas a sentir os movimentos do outro e não contestou, embora quisesse, não podia mostrar que estava com dor, e a voz sairia falha. Porém ao senti-lo se mover novamente, o silencio foi quebrado pelo sutil gemido, abafado contra o travesseiro e fechou os olhos novamente, voltando a apertar o lençol.
- Já está bom, hum? Já se divertiu...

- Bom? Você acha mesmo?
O maior tornou a dar início em movimentos, entrando e saindo de sua entrada que se contraia a volta dos dedos, firmes e sem lubrificação qualquer. Loki n
egativou, estreitando os olhos.
- Pare de interpretar minhas frases errado.
O maior empurrou outro dedo para dentro do corpo do irmão, que reclamou com um novo gemido, estremecendo, porém, mais alguns movimentos suaves, foram retirados. Loki s
uspirou ao senti-lo retirar os dedos de si, agradecendo para si por um segundo e virou-se pouco a observá-lo.
- Vai me deixar em paz agora?

- O que?
Thor moveu-se ao encontro de suas nádegas firmes, pressionando o quadril a estas e fê-lo sentir com seu traseiro, o músculo duro que contra elas se colocava sem nudez, ainda. Loki a
rregalou os olhos a mover-se na cama e empurrou o outro, abismado por saber que o irmão havia feito aquilo consigo, nunca imaginou que ele pudesse.
- Chega, Thor, não sou seu brinquedo. - Ergueu a calça.

O loiro decaiu sobre a cama e ajeitou-se por ela. Observou a figura alheia ainda, porém livrava-se da própria peça íntima, expondo o membro ereto sob o ventre e não teve delongas a puxá-lo de volta para a cama, fervorosamente a abaixar suas roupas o suficiente a lhe desnudar as nádegas e mesmo que este ainda estivesse de frente consigo, lhe agarrou ambas as pernas, impondo-as juntas contra o peito. Abaixou-se a roçar o membro em sua intimidade, e com uma das mãos guiou o início sexual a beirar aquela entrada virgem e apetitosa.
Loki uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar a si, levando uma das mãos a lhe agarrar os cabelos novamente, desviando o olhar ao sexo do irmão que ele mesmo segurava a roçar em si, já o havia visto sem roupas, mas nunca daquela forma e não sabia se aquele arrepio que sentia era bom ou ruim. Puxou-lhe com força os cabelos, observando a face do outro em frente a própria, pouco inclinada pelo movimento que fez.
- Se fizer isso, você vai me pagar depois.

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1 comentários:

  1. Thor está extremamente abusado. Pegar o Loki assim é golpe baixo. Thor sempre bruto!

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