Daisuke e Misaki #8


Daisuke abaixou-se abrupto, evitando a queda do rapaz ao chão e o pegou nos braços.
- Que donzela mais frágil.
Argumentou num sussurro consigo mesmo enquanto lhe observava o belo rosto inconsciente e devagar traçou o caminho no cômodo até subir ao quarto, onde confortavelmente repousou o rapaz na cama, retirando suas roupas a substitui-las por uma camisa comprida e cobrir-lhe o corpo com os cobertores felpudos e quentes.

O menor permaneceu adormecido por algumas horas, estava fraco e quanto mais ficasse perto do vampiro, mais vontade teria de dar o sangue a ele, afinal, aquela atração era tão grande que chegava a achar que estava ali porque gostava dele e não por medo do que teria de enfrentar, afinal, ter um bebê vampiro era o pior dos problemas, devia temer o maior que iria acabar matando a si. A gota de suor escorreu pela face do moreno, abrindo os olhos aos poucos e observou o quarto vazio, procurando pelo vampiro, sentia frio, mesmo coberto com tantos cobertores e mesmo que estivesse quente o suficiente.
- Dai... - 
Chamou baixo, observando o quarto. - Dai?! - Tentou aumentar o tom de voz, erguendo o corpo para se sentar.
O maior se levantou da poltrona no canto lateral do quarto ao ouvir a voz do alheio. O notebook sobre as pernas abandonou sob o móvel e ao se levantar corretamente, se guiou ao jovem na cama, acomodando-se próximo a si, em beira a espaçosa cama cheia de cobertores.
- Aqui.

Misaki observou o outro, unindo as sobrancelhas e tremia sutilmente.
- Estou com frio...

- Quer mais cobertas? Mesmo que estas duas já me pareçam suficientes.
- Acho que eu estou com febre... Eu estou suando... - Murmurou.
- Deveria comprar remédios pra você?
- Não... Eu estou bem. Não se incomode... Posso te pedir uma coisa?
- Me diga.
Uma das mãos, Daisuke levou aos cabelos do outro, afastando a franja de frente tuas testas e deslizou no comprimento de uma mecha.

- D-Deita comigo...
- Mas vou te deixar com frio.
O maior se voltou aos cobertores e afastou-os, ajeitando-se embaixo deles e se deitou junto do outro. Misaki n
egativou e aproximou-se do outro, encolhendo-se, repousando a face próxima ao tórax dele, tremendo sutilmente.
- Frio é bom pra passar a febre...

Daisuke passou um dos braços abaixo do corpo leve do rapaz e o envolveu em um abraço junto do outro. Uma das mãos repousou sobre seu ombro e no tatear sutil dos dedos o acariciava.
- Não queria te causar tantos problemas... - Murmurou.
- Que problema se refere?
- Ficar te incomodando aqui... E te deixar preso a mim... Eu sou carente demais, como disse.
- Não estou vendo problema, Misaki.
- Vai cuidar de mim, não é?
- Se preciso, irei.
Misaki sorriu, beijando-lhe o tórax algumas vezes.
- Obrigado, Daisuke...

- Não têm a que agradecer. É minha obrigação como sendo o pai do seu filho.
Misaki assentiu, segurando uma das mãos dele e entrelaçou os dedos aos do outro.
- Você tem preocupações à toa, não sei o que te deixa preocupado ou receoso. Afinal, a unica coisa que deve fazer é seguir como uma gestação normal, não é como se fosse ter alguma diferença só porque a criança é um vampiro, talvez a fraqueza somente. Será ainda mais simples, já que não necessita de ir ao médico para vê-lo.

- Não...?
- Não. Se for ao médico, verá formação diferente, achará que a criança está defeituosa, ou morta por não ter pulso.
Misaki uniu as sobrancelhas.
- Como eu vou ter o bebe?

Daisuke riu.
- Estou dizendo que não será necessário visita regular ao médico, ultrassom e exames. Mas é claro que terá de ter o bebê normalmente.

- Você gosta de me assustar. - Suspirou.
- Em momento algum eu fiz isso, você que se preocupa a toa, como eu já disse.
- Hai. Amanha a Kyoko vai me esperar com uma arma no trabalho.
- Já avisei a ela que não estava bem e que havia desmaiado. O que de fato a fez brigar comigo. - Riu. - Com razão.
- Ela brigou com você? - Riu. - Sinto muito.
- Ninguém mandou eu ingerir todas as forças dessa dama tão delicada. - Daisuke riu mediante o comentário próprio.
- Ah, eu não sou tão delicada. - Pigarreou. - Digo... Delicado.
- Uh, - Daisuke riu num tênue sopro nasal e vergou um dos braços a dar apoio da face sob a palma da mão. - Parecemos nos conhecer há tempos.
- Hai.. Gosto da sua companhia.
- Parece um animalzinho carente, Misaki. - Comentou num suave tom risonho.
- Já disse que eu sou carente, Daisuke-san. - Riu.
- Oh, pobre criança. - Brincou.
- Hey, eu não sou criança. Sou mais velho que você!
- É claro que não. Eu tenho aparência que tinha aos vinte e dois anos, porém estou aqui a mais de um século, meu caro.
- Nossa.... Eu já teria virado poeira se fosse mais velho. - Riu. - Eu estou ficando velho e feio... E... Meu corpo vai ficar feio... E você continua sempre lindo... Que inveja!
- Quanto eu nasci seus pais nem sonhavam em nascer, meu amor.
Misaki deslizou suavemente uma das mãos pelo corpo dele, sentindo apenas o corpo bonito do outro.
- "Meu amor", hum? - Riu. - Quando acordei eu era uma dama indefesa, agora estamos casados.

- Casamento é para fracos, o jeito é improvisar logo a lua-de-mel.
- Lua de mel? Praia, champanhe e sexo. Minha visão perfeita.
- Hum... Lua-de-mel, banheira de hidromassagem num banho de sangue e sexo.
- Bem, acho que se eu fosse vampiro, também acharia isso bom. - Misaki riu. - Pelo menos no sexo nós concordamos.
- É claro, qual principal objetivo de uma lua-de-mel?
- Fazer amor. - Riu.
- Então. - Daisuke riu sutil e fora breve ao fazê-lo. - Parece melhor.
- Estou melhor... Você é gelado... Baixou pouco a minha febre eu acho.- Gelado? Que exagerado. - Tornou a rir. - Pareço até uma pedra de gelo.
- E é... - O menor riu baixinho e abriu um pequeno sorriso malicioso. - Vou chupar essa pedrinha de gelo até derreter.
- Sinto informar que essa pedrinha só derrete com muito fogo.
- Hum... Mas eu te deixo quentinho. - Piscou a ele.
- Mas não me queima.
- Mas eu derreto você um pouquinho, hum...
Misaki se abaixou, escondendo-se abaixo do cobertor quente e ambas as mãos foram até a calça do outro, abaixando-a. A língua percorreu o membro dele mesmo sobre a roupa intima, umedecendo-a.

- Que rapaz mais ousado.
Dizia o maior a assistir a imagem do outro a sumir de suas vistas, e prontamente sentir os atos abaixo dos cobertores.

- Não gosta?
O menor murmurou e abaixou logo a roupa intima do outro, deslizando a língua pela glande enquanto uma das mãos estimulava-o em movimentos lentos.

- Não me pergunte, faça.
O menor riu baixinho, colocando o membro dele na boca e sugou-o algumas vezes, deslizando a mão livre pela coxa do maior, acariciando-o.
Devagar, Daisuke fora a melhor se acomodar sobre o colchão, confortando a coluna em seu encontro. Empurrou os cobertores ambos abaixo, tendo a vista dos longos e finos dedos do rapaz em adorno do falo, junto as unhas bem feitas e compridas, e seus pequenos lábios contra o sexo a enrijecer ao meio deles.
Misaki sorriu, desviando o olhar a ele ao senti-lo abaixar o cobertor, a face pouco corada. Desviou o olhar ao membro dele novamente, sugando-lhe a glande e apertou-o sem força com a mão a estimular o local. Colocou-o por inteiro na boca, sugando-o uma ultima vez antes de começar os movimentos de vai e vem, colocando-o e retirando-o da boca.
- Não sei o que me excita mais, sentir sua boca ou olhar o seu rosto.
Daisuke falou em tom sutil, porém suficientemente audível a ele, enquanto assistia o trabalho de seus lábios e língua contra a ereção excitada dentro de sua boca. O menor r
iu baixinho, ajeitando-se na cama, descobrindo-se e dando a visão do próprio corpo a ele. Continuando os movimentos ritmados, ajeitando os cabelos para que não cobrissem a face e ele pudesse observar a si enquanto o estimulava. A mão livre deslizou pelo próprio corpo, ajeitando a camisa e alcançou o membro, envolvendo-o e masturbava a si no mesmo ritmo dos movimentos que fazia com a boca no outro, sugando-o com vontade e gemia baixinho contra a ereção.
O maior assistia-o cobrir todo o comprimento crescido e bem desperto em seus pequenos lábios macios e sem adorno desta vez. Uma das mãos se dirigiu a face do jovem e levou os cabelos mesclados e teimosos a cair em seu rosto; para trás, ajudando-o a se manter visível para si. Deslizou os dedos em seu contorno facial em carícia sutil e sem atenção, enquanto estes logo correram aos lábios nus do andrógino sentindo a saliva que se espalhava conforme este subia e descia por todo o sexo em sua boca.
Novamente o menor deu uma leve mordida na língua machucada, contendo o gemido e pressionou os lábios contra o membro do outro, voltando aos movimentos e aos poucos, manchava a ereção com o próprio sangue, provocando-o novamente com o líquido vermelho e riu baixinho, malicioso.
Um gemido lânguido se arrastou sutilmente no cômodo mediante tamanha excitação de a provir do aroma inalado pelas aguçadas narinas do cainita. Ao lançar da mão direita ao lado da cama, puxou um dos travesseiros e espalmou-o contra a face a tapá-la com o objeto fofo. Ao fincar dos dentes contra o travesseiro, o cainita buscou minimizar o cheiro forte do fel em suas narinas, e sem surtir de algum efeito, arremessou-o a qualquer lugar do quarto, puxando o belo rapaz por teus ombros e empurrou-o abruptamente à cama onde tão logo o teve abaixo do próprio corpo, ainda a lhe apertar os braços enquanto o encarar das íris nítidas se voltavam as alheias tão negras. Rosnou reprovatório ao mais novo.
Misaki observou-o, assustado ao vê-lo colocar o travesseiro sobre a face, pensando ter feito algo errado e logo foi jogado contra a cama, observando-o e encolheu-se ao vê-lo rosnar, rindo baixinho em seguida.
- Own... Parece um gatinho...
Desviou o olhar ao próprio corpo, notando o membro ereto exposto pela camisa erguida na altura do abdômen. Deslizou as mãos pelo corpo dele, puxando-lhe o quadril com cuidado contra o próprio e sentiu ambos os membros juntos, estremecendo sutilmente. Lambeu os lábios, observando-o e sujou os lábios com o sangue, sentindo-o escorrer pelo queixo mais uma vez.

- Pare com isso! - Tornou ao tom reprovatório. - Acabou de desmaiar, estava febril, e ainda fica de jogando num poço de sangue! Se continuar assim eu realmente vou matar você.
Misaki uniu os lábios, engolindo o próprio sangue e uniu as sobrancelhas, assentindo.
Um rosnado soou dos lábios quando por fim o maior expôs os longos caninos ávidos por sangue. Apertou-lhe ainda mais os ombros e sutilmente estremeceu sob as formas do alheio, a obter maior proximidade sugou seu aroma com vontade e suspirou em meio a ofegância dos tais. Ao soltá-lo finalmente levantou-se do conforto da cama e trajou corretamente as vestes no corpo. Entre os dedos penteou os fios de cabelo e deixou os óculos ao lado da cama sobre o móvel baixo.
- Eu vou sair e volto logo, se precisar tome um banho quente, e coma algo para recompor sua energia. Precisa de alguma coisa?

Misaki ajoelhou-se na cama, observando-o ao vê-lo se levantar e uniu as sobrancelhas, ajeitando os cabelos sobre os ombros.
- Preciso...

- Me diga. - Daisuke comentou num sopro nasal e levou uma das mãos a testa, massageando-a.
- Quero fazer amor.
- Ah...
O maior tornou ao grunhido soprado entre os lábios que ávidos desejavam saciar a fome. O cainita ligeiro avançou contra o rapaz sobre a cama, talvez este nem ao menos fora capaz de sentir o momento em que tuas costas foram pressionadas à parede no quarto, ou em que seus dedos estiveram entrelaçados pelos próprios e fixos ao concreto. O quadril avidamente lhe pressionava a ereção junto a própria, comprimindo ambos os músculos enrijecidos contra ventres. Os lábios se roçaram sutilmente contra todo o contorno de sua clavícula e colo, a tocá-lo unicamente com a respiração nasal.

Misaki sentiu a parede atrás de si, deixando um gemido baixo, dolorido escapar, observando o outro e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar logo ao próprio membro junto ao dele, mordendo o lábio inferior. Arrepiou-se sutilmente com o toque dos lábios pela pele e suspirou.
- Não... Morde... - Murmurou, engolindo o pouco sangue que ainda escorria da própria língua.

Ao fim do percurso sutil dos lábios, estes do vampiro que voltaram-se aos alheios e os invadiu com a própria língua, serpenteando-a vigorosa em sua boca, e sugava-lhe o músculo ferido, saboreando seu beijo com leve paladar adocicado pelo sangue que o adornava.
- Ah... - Gemeu fraco ante o toque, e voltou ambos os braços torneados a tua cintura magra, e desceu os lábios sujos a teu queixo, mordiscando-o sutil. - Também quero fazer amor... - Sussurrou o vampiro. - Quero muito fazer amor com você, Misaki... - Voltou-se conjunto a cama e abandonou-o sob o leito. Recompôs a postura defronte a cama e ajeitou as peças alinhadas ao corpo. - Eu volto logo. - Disse em ultima frase até deixar o local.

O menor retribuiu o beijo, deixando-o sugar a própria língua, deixando um pequeno gemido escapar. Assim que o beijo cessou, observou o outro e estremeceu levemente ao ouvi-lo. Ajeitou-se sobre a cama, a camisa mesmo comprida novamente descobria o próprio corpo, mostrando-o a ele. Chamou-o com um dos dedos e logo o ouviu, unindo as sobrancelhas e ajoelhou-se.
- Dai! Dai, Não... - Suspirou, resmungando e deitou-se na cama, emburrado. - Droga... É só eu ficar sem sangue e ele vai lá me trocar por uma vadiazinha qualquer, tsc.

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