Thor e Loki #3 (+18)


- Hum... 

Thor grunhiu em gemido suave diante dos puxões de cabelo que recebia insistentemente do irmão. Encarou-o mútuo em seus olhos verdes e límpidos, porém sorriu ao parentesco e insinuou o quadril com um movimento suave do mesmo, roçando a glande já morna pelos gotejos de prazer que fariam-no o favor de lubrificá-lo.
- E vou sem camisinha, pra gozar dentro de você e sujá-lo todinho. Acho bom segurar os lábios e tomar cuidado a não feri-lo, porque eu não vou me segurar, irmãozinho.
Na conclusão das palavras, empurrou o quadril contra suas nádegas, penetrando vagarosamente sua entrada que fora tão insistente quanto o irmão a expelir a si, no entanto, um milimetro sequer se voltava para trás e continuou aos poucos, entrando no moreno.

Loki estreitou os olhos ao outro e ainda não estava acreditando, se perguntava qual era o pensamento que ele tinha sobre aquilo e porque estava a dar um castigo daquele.
- Estou avisando...
Murmurou e o gemido alto deixou os lábios ao senti-lo adentrar a si, fechando os olhos novamente a inclinar o pescoço para trás, puxando-lhe os cabelos com força, mas certamente a dor que ele sentiria não seria nem próxima da própria, e coma mão livre apertou o lençol da cama com força entre os dedos.
- T-Thor, seu maldito...

- Ah... - O maior gemeu sem impasse, meio ao sorriso que lhe proveu a fitá-lo, e num último solavanco, terminou de introduzir inteiramente o sexo espesso e bem ereto. - Oh, essa expressão também fica ótima em você, Loki. -Tornou gemer no puxão de cabelo e riu seguido.
- Vou te encher de porrada, vai ficar lindo também com a cara inchada... Ah... - Loki gemeu novamente, suspirando a ajeitar-se na cama, relaxando o corpo a tentar fazer a dor passar, embora soubesse que não iria, e era um atacante, mas naquela situação, o que faria para afastá-lo de si? Puxou-lhe os cabelos novamente, com mais força.
- Filho da puta... - Murmurou.

- Que entradinha boa, Loki.
Thor deslizou as mãos por suas coxas ainda seguradas, passando a mover o quadril, desencadeando a sequencia de investidas que de início, amenas, porém não houve demora até que o ritmo corporal fosse gradativo. O menor agarrou-se ao ombro do outro e ao lençol da cama, mantendo os olhos fechados a suportar os movimentos do maior, tão dolorosos de inicio.
- Como... Como alguém pode sentir prazer com algo assim? - Murmurou. - Isso é pior castigo que eu já tive em toda a minha vida!

- Já vai saber.
Através das coxas e quadris do menor, Thor pôde se prover de impulso em seu corpo. A vigorosidade que tomou,já chegava a estalar no atrito corpóreo frenético, desencadeada uma sequência ritmada, sentindo aos poucos o espaço que tomava entre suas nádegas, e já úmido por resquícios naturais de seu corpo, seu sangue, já se acostumava e tornou a um gemido de bom agrado, num suave rastro da voz quase não notável.

Loki mordia o lábio inferior a tentar abafar quase todos os gemidos, mas alguns pequenos escapavam de si a cada investida, inclinando o pescoço para trás, impedido pelo travesseiro onde repousava a cabeça e deslizou desatencioso a mão pelo braço dele a alcançar o pulso, segurando-o no local apenas, sem ter como afastá-lo de si, se mantinha apenas, mas a cada segundo se fazia a mesma pergunta, como alguém poderia gostar de algo daquele modo?
- P-Pare... Pare!

O eco seco de cada encontro era bem sonoro pelo quarto, apartado somente quando o loiro levou as mãos nas roupas ainda vestidas do irmão e retirou-lhe os trajes de suas pernas retirando o empecilho destas. Suas coxas tornou agarrar agora com os dedos, afastando suas pernas a observar a intimidade rija que descansava em seu ventre, expondo em seu corpo o que não gostaria de tê-lo demonstrado e com o indicador deslizou por sua base, fazendo-o enfim encarar sua região excitada.
Loki sentiu o toque sobre o próprio membro a se arrepiar sutilmente e desviou o olhar ao local, unindo as sobrancelhas a suspirar e perguntar a si mesmo como poderia estar excitado em tal situação, havia acabado de perceber, que aqueles arrepios não eram a toa, eram excitação, sentia aquilo por ele, e como poderia? A situação era absurda. Separou pouco mais as pernas, tentando ser sutil em dar espaço ao outro para que continuasse os movimentos e estremeceu sutilmente ao sentir o toque no local tão sensível do próprio corpo, apertando-lhe o pulso e igualmente o lençol, deixando escapar o gemido mais alto, mesmo sem intenção.
No balanço continuo do quadril, Thor estocava-o incessante. Desceu a debruçar em seu tronco, somente arqueando por seu físico sem tê-lo pesado e com o antebraço que descansou lado a seu rosto com apoio do tronco, abaixou-se a beijá-lo novamente, abafando gemidos compartilhados e que não eram solos, enquanto a outra mão antes a deslizar de seu músculo tão sensível quando sua entrada, deslizou a volta de seu membro, passando a masturbá-lo num vaivém de mesmo ritmo.
O moreno fechou os olhos ao sentir o beijo do outro, mordendo-lhe o lábio inferior a puxá-lo entre os dentes, causando um pequeno ferimento no local o qual sugou o pouco sangue que expeliu e era a única forma que tinha de machucá-lo. Deslizou a língua pelos lábios do irmão a beijá-lo como ele queria e ajeitou as pernas ao redor da cintura dele, levando uma das mãos novamente a lhe agarrar os cabelos e a outra repousou nas costas dele apenas a manter-se no local.
A pequena fisgada dos lábios, o loiro sentiu tal como o sabor fel e mínimo no tato. A língua traçou uma pequena briga com a demais no interior de bocas, como se exigissem passagem ou território. O peso do enlace de suas pernas supriu com uma das que fora em sua coxa, apertando-a a direção da nádega que tomou entre os dedos, apalpando-a com vontade. Sem vacilo massageava aquele falo bem crescido, estimulando a excitação do irmão enquanto a própria era estimulada por seu corpo, e gemidos arfados eram dispersados enquanto trocava salivas com o outro. Chegou a eriçar a tez, enquanto sentia a beirar da excitação vir à tona. O gemido deveras mais lânguido e frequente, sensível com o gozo que segurou ao que pôde. Um urro de voz se deu quando finalmente prevaleceu a excitação, e gozou, jogando no irmão o prazer provido por sua entrada violada primordial.
Loki continuou com o beijo, até o fim do ato com o irmão, sugava os lábios dele com vontade para si e a mãos que deslizou pelas costas dele, arranhava-o, apreciando a pele quente e macia talvez pela primeira e última vez. Sentia as investidas fortes e agora tão prazerosas contra o próprio corpo e não pode deixar de gemer entre o beijo. Sentiu o ápice do irmão, junto do gemido alto que o denunciou e estreitou os olhos, puxando-lhe os cabelos a afastá-lo de si e observou-lhe a face, desviando o olhar em seguida ao membro com os estímulos feitos pela mão do outro, gozou junto dele a sujar o próprio corpo e sua mão com o prazer sentido.
Thor erguera o torso no fim do êxtase. Em movimentos poucos e brandos continuou os estoques, os quais foram a diminuir gradativamente, assim como a mão em seu membro já menos firme e sujo por si mesmo. Dado o aparte do feito, afastou-se deixando por fim seu corpo, pôde notar o rastro de sêmen que desceu de meio suas nádegas com a saída. Loki suspirou a fechar os olhos e manteve-se em silêncio por um pequeno tempo, ajeitando-se na cama.
- Sem forças, Loki?
- Eu vou te matar se você não sair daqui agora.
- Bem, esse é meu quarto.
- Não me interessa, você que teve a ideia de me estuprar.
- Ora, minha mão está suja de esperma, seu próprio. Suas pernas agarraram bem firme minha cintura, Loki.
- Não deixa de ser estupro.
- Quem se importa?
- Eu me importo!
- Seu corpo gostou.
O moreno estreitou os olhos ao outro.
- Uh. - Thor murmurou num riso nasal e sentou-se na cama  a tocar-lhe a face. - Deveria se banhar.
- Vá você primeiro.
O moreno fechou os olhos, guiando o antebraço sobre as vistas, e suspirou, tentando convencer a si mesmo de que aquilo não havia acontecido, e tentava com todas as forças ignorar aquele fato, ignorar que teve o irmão dentro do próprio corpo e que ele havia feito aquilo tão maliciosamente, sabia que ele sabia o significado daquilo, não era somente por um castigo, e o pior, se sentia balançado por ele. Quer dizer, já tivera algum contato com ele quando era mais novo, pequenos toques, eram crianças, mas nunca achou que ele fosse levar aquilo tão a sério. Quando abriu os olhos, estava na cama, deitado e coberto e o irmão já não estava, ponderou por um minuto consigo mesmo, se não estava ficando louco, e se aquilo de fato havia acontecido.

Distante dali, Odin andava de um lado para o outro em sua sala, diante do trono.
- Meu senhor, talvez deva dar uma olhava em Loki e Thor, ou vão acabar destruindo a terra.
- Disse a Thor que cuidasse de seu irmão, se algo acontecer com a terra, eu ficarei sabendo.
- Mas meu senhor...
- Não me questione! Deixarei eles a sós, eu mesmo os mimo demais desde pequenos... Eles vão saber se virar, somente por alguns meses. 

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