Kazuma e Asahi #35 (+18)


Asahi assentiu, e visto que não tinha quase vergonha alguma restante em si, guiou uma das mãos sobre o membro dele e num aperto sutil o guiou para o meio das nádegas, posicionando-o na própria entrada.
- ... Hai.

- Tão rápido assim, Padre? Não quer colocar na boca?
O menor virou-se a observá-lo e ajoelhou-se na cama.
- Você gosta da minha boca?

Kazuma levou a mão precisamente até sua nuca e puxou o louro contra si, ocupando sua boca falante. O menor uniu as sobrancelhas e logo abaixou-se, colocando-o na boca, e quase por inteiro, porque o sentiu tocar a própria garganta.
- Vamos padre. - Disse o maior e puxou-o mais uma vez. - Será que preciso te ensinar como fazer?
Asahi afasto-se do outro, erguendo a face a observá-lo e uniu as sobrancelhas, porém seguido de um sorrisinho de canto, e novamente afundou-o na boca, sentindo a mão dele nos cabelos, perto da nuca, e sentiu todo o corpo se arrepiar.
Kazuma arqueou a sobrancelha ao vê-lo encarar a si, mas sorrir, com seu sorriso quase infantil, percebia sua tentativa ousada, mas era sensual a sua maneira, diria a ele qualquer hora. Pressionou os dedos em sua nuca e segurou os finos fios, empurrando-o em seu ritmo. 
O loiro fechou os olhos a se concentrar no que fazia, colocando-o e retirando-o da boca, e afastou-se somente para que ambas as mãos fossem a própria camisa, desabotoando-a, botão por botão e expondo a ele o corpo bonito que tinha, apesar de magro. Logo após, voltou a afundá-lo na boca.
- Calor, padre? - Kazuma indagou, sentindo sua boca úmida por dentro, mas não se demorou por lá. Ao se afastar, separou-se dele, interrompendo seu ritmo. - Vem, coloca onde você quer de verdade.
- Hum... - Asahi murmurou a retirá-lo da boca. - Você não quer gozar na minha boca?
- Não tenho esse fetiche, padre. Prefiro poder usar sua boca depois disso. - O maior retrucou ao louro. - Mas se você quer, você vai precisar se mexer.
- Usar minha... Iie... Quero poder beijar você. - Asahi falou a ele, ponderando sobre o dito e virou-se novamente, ficando de quatro e guiou-o para si, novamente. - Vem... Vem Kazuma...
- Você vai se mexer, Asahi.
Disse o moreno, sentindo seus dedos suaves em torno do membro. Já guiado entre suas nádegas, ao tomar-se como antes ele segurava, roçou em seu ponto, delineando-o, provocando, sem tomar impulso no entanto.

- Hai... - Asahi murmurou e empurrou-se suavemente para trás, sentindo-o adentrar o corpo, com pouca dificuldade. - Ah!
Kazuma parou onde estava e deixou que ele viesse até si. Sentia leve dificuldade na penetração, e até deu uma ajuda, nada que a ele fosse perceptível, com os quadris.
Asahi uniu as sobrancelhas e quase não fora perceptível os movimentos dele, porém, empurrou-se de forma que ele havia se colocado por inteiro em si, até o fundo e mordeu o lábio inferior, se empurrando com pouco mais de força.
- Hum, guloso. - Disse o maior, sentindo-se passar até seu fundo, quente e bem apertado. Se manteve no lugar, deu uma breve investida mas parou por aí. - Vamos padre, trabalhe.

- Mas de costas?
Asahi murmurou e afastou-se dele, pouco, logo empurrando-se novamente e sentiu-o deslizar para dentro e fora.

- Você esta indo bem a se empurrar para trás, Asahi. Por sinal, esta já se acostumando com isso, entrou e se move tão fácil.
O menor uniu as sobrancelhas, e estava dolorido, mas já era acostumado a fazer aquilo, já havia feito várias vezes, e continuava, embora as pernas fraquejassem, sabia que deveria dar prazer a ele além de si, queria-o excitado, queria ouvi-lo falar consigo, assim como falava com ele.
Kazuma torturou o menor com seus movimentos pouco harmoniosos, difíceis de seguir para trás. Sorriu para ele ao fita-lo de soslaio, deixando claro o gesto proposital, mas logo se moveu, criando o ritmo de vaivém que ele não conseguia formular.
O loiro observou seu sorriso provocativo e mesmo sua face parecia ter o tom rosado pelo álcool, embora ele não estivesse bêbado como a si. Fechou os olhos com o início de seus movimentos e por fim manteve-se concentrado em cada investida dele contra si, seguindo a fundo no corpo e logo se retirando, e queria senti-lo melhor, queria se mover, queria olhar pra ele, daquele jeito não podia. Ergueu-se, deixando-o se retirar de si e empurrou-o para a cama, sentando sobre seu corpo e encaixou-o novamente em si, deixando-o deslizar até o fundo do corpo, tocando naquela parte que gostava, onde sentia o corpo estremecer e gemeu, inclinando o pescoço para trás, e parecia tão menos contido, tão entregue a ele, como se fosse a ultima noite que poderia ter com alguém. Uma das mãos alcançou o chicote na cama, jogado de lado e deslizou os dedos pelo objeto de couro, não iria bater nele, não poderia, sabia disso mesmo bêbado, mas entregou em sua mão, para que continuasse com aqueles toques doloridos e típicos dele, a dor que sentia por ser penetrado não era o suficiente para si. Abaixou-se sobre o corpo dele, alcançando um de seus mamilos e mordeu-o suavemente, puxando-o entre os dentes, talvez com mais força do que deveria e o gemido mais alto deixou os lábios conforme empurrou os quadris sobre ele, deixando-o se enterrar no corpo.
- Kazuma... Vem, mete tudo.

Kazuma fitava-o se afastar sobre suas pernas frágeis, trêmulas e pela mão puxava a si até que se sentasse na própria cama, acomodando-se de modo que logo o teve sobre o colo. E pendeu-se para trás ao apoiar as mãos no colchão, arqueando de modo suficiente para ter algum espaço dele. Viu-o no entanto se arquear, tomar posse do chicote que devolveu para a cama, naquela posição, não teria espaço suficiente para atingi-lo, se queria aquilo, caberia aos toques manuais, sem acessórios. Segurava-o pela coxa, apertou sua nádegas sem gentileza e deu-lhe o tapa que queria sentir, sentindo a palma da mão arder com o atrito.
O menor observava-o dali, silencioso, e assentiu, talvez quisesse se manter em silêncio mesmo, e assim também se manteve. Tentou permanecer erguido, porém visto que estava meio tonto era difícil se apoiar, mas manteve os movimentos, fortes, firmes e o observava ainda com sua farda bonita, adorava aquele uniforme nele, e ele se mantinha até mesmo com as botas, era no mínimo um fetiche estranho, e delicioso que havia adquirido. Deslizou a mão por seu tórax, desabotoando os botões da farda e abriu-a a expor sua regata branca, não veria seu tórax definido por baixo, a menos que tirasse os dois, e gostava de seu uniforme. Mordeu o lábio inferior, umedecendo um de seus mamilos sobre a regata, deixando-a transparente, e por um momento desejou que ele falasse consigo, quando o tapa veio, certeiro e dolorido, que arrancou um gemido mais alto da garganta.
Kazuma erguera a mão num movimento rápido, e embora o rapaz já estivesse lânguido e alterado pela bebida, não seria mais gentil por isso. Segurou seus cabelos e puxou-o vigorosamente, afastando-o do peitoral.
- Não faça isso.
Disse, sentindo o desconforto do toque, podia despir a roupa, desabotoa-la, não aquilo. Moveu-se, empurrando-se para cima, ainda assim continuava a segura-lo, fitando-o de queixo erguido. 

Asahi uniu as sobrancelhas ao sentir o puxão nos cabelos, dolorido e o novo gemido deixou os lábios, observando-o com a expressão dolorida na face, que talvez ele gostasse, não sabia dizer, não sabia nada do que se passava pela cabeça dele.
- Desculpe... Desculpe. - Murmurou e contraiu-se ao redor dele.

Com os movimentos ainda continuados, sem deixar de segurar seus cabelos, Kazuma fitava-o por cima, encarando seus olhos claros a medida que continuava a se mover, fitando seus olhos piscarem rapidamente diversas vezes com intuito de fechar, mas continuava a olhar, ainda que em sua pele branco o rubor não fosse somente pela bebida.
O padre observava o outro, e não entendia porque ele queria fitar a si daquela forma, talvez uma forma de constranger sem dizer nada, e não levaria nada como vergonha devido as circunstâncias atuais. Moveu o quadril a rebolar sobre ele e tentou desviar o olhar, porém sentiu a fisgada na nuca ao senti-lo segurar os cabelos.
- Ah! - Gemeu, dolorido e uniu as sobrancelhas mais uma vez, agarrando o próprio membro com uma das mãos e apertou-o, com força medida, mas suficiente para morder o lábio inferior. - Eu tento... Me masturbar quando você não está, quando fico sozinho no quarto na igreja... Mas eu não consigo me causar dor... Não consigo... Sentir esse sentimento gostoso...

- Hum, então você tenta se masturbar na casa de Deus, Padre?
Disse o moreno, claro que não dava importância ao fato, mas gostava de fazê-lo, de torturar gentilmente sua mente. Deslizou a mão des
ocupada em sua coxa, sentindo sua pele morna, quente pelos tapas anteriores e voltou a fazer aquilo, tornou a dar-lhe um estalo na cútis.
- Não consegue gozar sozinho, padre?

Asahi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e não ligava de fato para aquelas observações dele, não naquela hora e gemeu, mais alto, prazeroso, e também dolorido com o tapa, mordeu o lábio inferior, e sentiu aquela pontada de culpa ao pensar no que ele havia dito, porém abstraiu logo após.
- Só quando penso em você em cima de mim...

- Então gozou sozinho nos aposentos da igreja?
O maior retrucou e com um movimento rápido, jogou-o para a cama e tomou um bom espaço entre suas coxas. Sem deixar de sair dele, passou se mover em seguida.

- Hai...
O loiro murmurou e logo se viu abaixo dele, num movimento tão rápido que nem conseguiu acompanhar. O gemido alto deixou os lábios, sentindo-o se enfiar em si até o fundo e mordeu o lábio inferior, agarrando-se aos lençóis.
- Toda vez que fechava os olhos eu imaginava você desse mesmo jeito...
Falou a observá-lo e inclinou o pescoço para trás, voltando a observá-lo em seguida e deslizou uma das mãos por seu tórax, abaixo da regata, subindo por sua pele, apreciando-a, quente, gostosa como sempre.
- E imaginava sentir sua pele quente... Gostosa assim... Junto com a minha. E imaginar você entrando devagar desse jeito... Deslizando pra dentro, ah Kazuma...

- Gosta que eu coma você por cima? Tão tradicional.
Disse o maior a ele, sentindo suas mãos pequenas a subirem pelo peito. Era difícil não sorrir na falta do riso, achando graça de suas fantasias.
- E quando é que faz isso? Noite, manhã, todos os dias?

- Gosto... É tão bom... - Murmurou o menor e suspirou em meio a um gemido baixinho, mantendo a mão a segurá-lo por ali ainda a sentir as investidas dele contra si. - A noite... Quando não vem e a luz fica baixa.
- Tem medo de ser pego?
O maior indagou na curiosa conversa que tinha com ele. Ao guiar uma das mãos até ele, entre ambos os corpos, tomou nos dedos sua ereção ainda formada, mesmo com a penetração mais rude, ou com tapas, parecia ainda mais duro.

- Ah! - Asahi gemeu mais alto ao senti-lo segurar a si entre os dedos e mordeu o lábio inferior, desviando o olhar ao local. - Tenho... Mas as vezes queria que você entrasse e me ajudasse...
- Gosta de toques aqui, hum? - Kazuma indagou, e apertou-o em sua pequena fenda, provocando aquela delicada abertura, sabia que poderia ser desconfortável. - Você pararia se eu entrasse no seu quarto.
Asahi assentiu e de fato, se sentia bem quando ele tocava ali, lembrava-se de quando fazia isso sozinho, por isso era muito mais gostoso imaginar ele fazendo por si. Gemeu, prazeroso e dolorido e encolheu-se sutilmente.
- Quem sabe?

- Eu sei, você pararia. Agora você está alterado pelo vinho, e vou adorar te fazer lembrar disso quando estiver sóbrio. Vou te fazer lembrar de tudo o que disser, Padre.
O maior disse e ao se afastar dele, erguera suavemente o tronco, segurando suas coxas, logo passou a puxa-lo através delas, jogando os quadris para ele ao mesmo tempo, criando maior atrito, que ressoava, e gostava daquele ruído de pele.

Asahi uniu as sobrancelhas ao perceber que talvez estivesse falando demais, e coisas que não gostaria de dizer se estivesse sóbrio, na verdade, não estava raciocinando direito, então era meio difícil juntar os fatos, que foram deixados de lado ao senti-lo puxar a si pelas coxas e gemeu, prazeroso, agarrando-se novamente ao lençol.
- K-Kazuma... G-Goza dentro... V-Vem...

- Você tem que se cuidar, Padre.
Disse o moreno, referente ao pedido. Não seria uma boa ideia engravidar um padre em tempos como aquele. Ao dizer até fazia a voz trepidar com o ritmo, que firme, fazia as coxas estalarem em suas nádegas e reproduzir vigorosamente o ritmo em cada batida de pele.

- Mas eu me cuido... - O menor murmurou, mordendo o lábio inferior a observá-lo e novamente, inclinou o pescoço para trás, apreciando os toques naquela parte tão sensível interior, e tão gostosa. - Hana me dá remédios.
- Ah, dá? Fala pra ela sobre sua vida sexual ativa?
Kazuma indagou e sorriu ao padre. Já tinha a pele levemente transpirada, os cabelos poucos já estavam bagunçados e a roupa amarrotada, desajeitada no corpo. Ao se mover vigorosamente, deu ao louro o que pedia e gozou dentro dele, denunciando no calor líquido que invadiu seu corpo, e um grunhido rouco, por falta de um gemido em manifesto.

- Não falo... Mas... Ah!
O gemido alto de Asahi veio junto com o prazer devido a investida dele contra o corpo e gozou em conjunto, principalmente ao senti-lo atingir aquela parte do corpo que tanto gostava, bem a fundo e mordeu o lábio inferior, não contendo o gemido, e não se importava sobre quem poderia ouvir. Manteve-se naquela sensação de êxtase, o prazer que crescia pelo corpo e falou, meio embargado.
- Ela já sabia que transávamos... Mas começou a me dar... Quando eu... Hum... -Murmurou e fechou os olhos, esquecendo-se por um momento do que iria dizer, perdido nas sensações.

- Não se apresse, padre.
Disse o maior, notando o clímax do rapaz, perdido em suas sensações, incerto sobre dizer ou simplesmente sentir seu ápice fluir. O penetrou diversas vezes mais após gozar dentro dele, tornando mais intenso seu próprio e aos poucos, quando finalmente satisfeito, o deixou.

O gemido baixo deixou os lábios do loiro e fora a última vez, a voz dele ecoava aos ouvidos, prazerosa e rouca, como sempre, e não havia se apressado, até havia esquecido o que iria dizer e suspirou, sentindo-o se retirar de si, deslizando para fora do corpo.
- Kazuma... Queria você dentro de mim a noite toda.

- Um dia farei isso por você, Asahi.
- Quando a guerra acabar?
- Não necessariamente, isso pode demorar.
O menor suspirou e uniu as sobrancelhas, observando-o em pé.
- Deita comigo...

- Depois que me limpar. Quer mais vinho, padre?
- Eu posso tomar mais?
- É claro. Mas pode acabar bem dolorido amanhã.
- Acho... Acho melhor não.
- Mas claro, tudo depende do seu próprio corpo.
- Eu quero me casar com você.
Asahi murmurou, observando-o ainda em pé, e embora parecesse totalmente bêbado, o encarava como normalmente o fazia. Kazuma f
itou o louro e imaginava que diria alguma coisa ruim diante de sua expressão séria, mesmo durante sua leve embriaguez. O riso soou leve e nasal ao ouvi-lo, achando graça em sua declaração.
- É claro que sim, Asahi. - Disse, não realmente dando importância, estava alto.

O menor uniu as sobrancelhas.
- Você quer se casar comigo?

- Quando a guerra acabar, nós falamos sobre isso.
- Mas a guerra pode durar anos...
- Quem sabe.
De fato, Asahi estava bêbado e por isso falava coisas sem sentido.
- Quero você antes que a guerra acabe... Não sei o que pode acontecer amanhã, e quero que se algo aconteça, você seja meu, que eu possa ter parte de você sempre comigo, não só como um padre qualquer que você comeu uma vez, mas como um marido, quero usar o seu nome, e fazer parte de você, de forma que não possa me apagar ou esquecer... - Murmurou e já repousava a cabeça sobre o travesseiro, sonolento. - Quero... Quero ser seu... - Murmurou, e antes que pudesse terminar, pegou no sono.

Kazuma fitou o rapaz e ouvia o que dizia, suas palavras eram um pouco desconfortáveis de alguma forma, eram palavras de quem muito esperava de si. Seu sono veio logo, antes mesmo de terminar o que dizia. Ao se sentar, até mesmo afagou seus cabelos, fazendo-o sair do sono mas retoma-lo em seguida, já haviam falado sobre isso antes, mas ele era simplesmente teimoso. Após se levantar, preferiu terminar por se higienizar e somente então, deitou-se como ele havia pedido. 

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