Atsushi e Kaoru #25 (+18)


Entre os lábios, sem uso dos dentes, Atsushi puxou seu mamilo que no fim soltou. A mais uma lambida decidiu por fim interromper toda preliminar , uma vez que o guitarrista era sempre apressado. Tomou-se entre os dedos e se acomodou em seu corpo, já desnudo e ele não muito diferente. Roçou seu âmago e pressionou-se para dentro com ajuda da mão mesmo desnecessária. Por fim resvalou, não foi rápido, mas também sem delongas.
Kaoru suspirou, deslizando ambas as mãos pelo corpo dele, até chegar ao redor dos quadris, abraçando-o e por fim gemeu, dolorido e prazeroso ao senti-lo se empurrar para si, era gostoso, mas estava desacostumado, por isso era um misto de sensações.
O maior percorreu-o pelo curto caminho até o fundo, preenchendo-o consigo. Sentiu-se abraçado por seu íntimo estreito, embora parecesse estar bem acomodado, como se estivesse moldado para si.
- Ah... - Kaoru gemeu, agarrando-se a ele e estremeceu, apertando-o em seus quadris com ambas as mãos. - ... Droga. - Riu baixinho, desajeitado.
- O que? Se precipitou? 
Atsushi indagou e soou um pouco soprado, afetado pela sensação, assim como ele. Embora de formas diferentes.
- Hai... Um pouco.
O menor murmurou num suspiro e desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas. O maior l
evou a mão entre ambos, tomando em posse seu membro diminuto, afetado pela dor, sem ereção e passou a masturba-lo, tal como passou a se mover, compassando o ritmo.
Kaoru desviou o olhar ao próprio sexo em meio aos dedos dele e de certo modo sentiu-se constrangido por não ter mais firmeza, mas estava dolorido, e era difícil. Mordeu o lábio inferior ao sentir o início de seus movimentos, junto dos estímulos, e era a perfeita descrição de algo bom e dolorido. 
- Ah...
De início, Atsushi traçou sem demasiada rapidez, criando ritmo que aos poucos, gradativamente se fez mais hábil. De modo que agradável era ouvir a pele atingir a sua como se fossem tapas em suas nádegas e seu ventre.
O menor fechou os olhos, repousando a cabeça sobre a cama e sobre o travesseiro macio, apesar de não ser o dele, preferia a cama dele embora ele pensasse que fazer sexo em casa, na cama era coisa de velho, gostava de coisas cômodas. Guiou ambas as pernas ao redor da cintura dele e apertou-o com as coxas, puxando-o contra o próprio corpo e gemia conforme o sentia tocar aquele ponto sensível interior.
- Hum... 
Atsushi murmurou ao sentir o abraço de suas coxas. Sorriu canteiro, meio sugestivo por seu gesto. Ao levar uma das mãos até sua nádega, ajudou a erguer um tanto mais o quadril, enquanto a outra continuava o trabalho, o masturbando.
Kaoru puxou-o para si, dessa vez por seus cabelos e beijou-o em seu rosto, logo após, seus lábios e mordeu-o em seu inferior, ele era tão bom que não poderia descrever, em tudo que fazia. 
- Kimochi...
O maior entreabriu os olhos ao sentir a puxada no lábio inferior e ao soltar, afundou-se a roçar a face a sua até se imergir na curva de seu pescoço. Sentindo seu cheiro de perfume masculino e shampoo nos cabelos ondulados. Moveu-se, abandonado o estímulo em seu sexo, dando ritmo com os quadris, aos poucos mais rápido.
O menor segurou-o em suas costas, deslizando os dedos ásperos e pesados por sua pele, sentiu-o se empurrar para si, e tentava conter os gemidos, mas era impossível, e apenas os deixou escapar, contra a audição dele, talvez próxima demais.
- Ah, mas que voz grave. 
Atsushi brincou ao soar tão próximo a seu ouvido quanto ele ao próprio, ouvindo seus gemidos de fato graves, mas gostava deles , queria ouvi-lo. Penetrou-o com mais força, sem demasiada rapidez, mas não era lento, continuava ainda firme.
Kaoru cessou os gemidos ao ouvi-lo, envergonhado e até mordeu os lábios, tentando se conter. Suspirou, agarrando-se a ele com mais força e sutilmente empurrou os quadris contra os do maior.
- Não esconda a voz de mim. Gosto dela. - O maior sussurrou e mordiscou seu pescoço, subiu à orelha e sorveu o lóbulo sem adornos. - Você é tão gostoso.
Disse, não referente a seu interior, mas a todo seu contexto. Um dos braços levou a passar abaixo de seus quadris, o enlaçando, sustentou firmemente consigo, penetrando até seu fundo e podia sentir o frio no estômago tamanha sensação de excitação, fosse física quanto psicológica.
Kaoru sorriu a ele, assentindo e do modo como havia pedido, voltara a gemer, baixo, do jeito que sempre fazia, conforme os momentos dele, inevitavelmente. As unhas deslizaram pela pele dele, arranhando-o, sentindo-o por dentro, quente, excitado e não estava diferente, o queria de mesmo modo, mais, mais forte. Suspirou, quando não suportou a própria vontade de te-lo dr todas as formas e empurrou-o para a cama, sentando-se sobre seu corpo e voltou a guia-lo para si, passando a se mover sobre ele, devagar, mas era forte. 
- Ah...
O maior decaiu ao lado, interrompido por seus movimentos. Fitou-o da cama, como estava, esperando por seu próximo movimento. Erguera o olhar a ele e sua mão que tomou a própria ereção sem delongas, levando-a para dentro e deslizou sem impasses. Não deixou de conferir a leveza do estômago diante da excitação, enquanto via-o iniciar seu ritmo se sobe e desce, sem rapidez, mas firme.
Kaoru sorriu a ele meio de canto, envergonhado e quase escondeu-se em meio aos cabelos, sutilmente. Sentiu-o tocar a si onde gostava, bem a fundo e estremecia a cada vez que recebia o toque.
- Está me agradando ou se agradando? 
Atsushi indagou enquanto o observava. E levou as mãos pesadas em sua pele, correu pelos quadris e parou nas nádegas, apalpando-as com a mesma firmeza com que corria em seu corpo.
- Eu... Fico em dúvida as vezes. - Riu baixinho. - Não me acho a altura das mulheres que você já levou pra cama em questão de beleza. Não sou modelo.
Kaoru falou com um sorrisinho e agilizou aos poucos os movimentos, sentindo a respiração pesada, e mordeu o lábio para evitar um gemido.

- Ora, que tipo de reflexão foi essa tão repentina? Você é um homem, é diferente, não há como comparar sua beleza com a de uma mulher, é como comparar um homem a um animal pra saber qual é mais bonito, são aspectos diferentes. E você é bonitão. 
Atsushi disse e fitou seu corpo, deslizando as mãos por suas formas não tão curvilíneas como as de uma mulher, que por sinal não era o que procurava, via exatamente o que esperava encontrar.
- Ah é? 
Kaoru murmurou e sorriu a ele, fazendo um suave movimento da cabeça para jogar os cabelos para trás e só então deu foco nos movimentos, movendo o quadril a rebolar sobre ele.
- É. Vejo exatamente o que eu espero ver. Gosto das coisas que compõem você, do seu cabelo, sua barba, seu rosto com olhos estreitos que o faz parecer sonolento e mal humorado. Gosto que seja masculino e gosto que deixe claro que tem um cara cavalgando em cima de mim.
O menor riu baixinho, negativando e abaixou-se debruçando-se sobre o corpo dele para lhe selar os lábios, logo afastou-se e novamente passou a se mover.
- E pelo jeito você gosta que eu conste isso. 
Atsushi disse e sorriu a ele, contra seus lábios no selo. E lhe deu algum estímulo, movendo-se abaixo dele tal como o sentia faze-lo.
- Um pouco. 
O menor sorriu a ele e deslizou as mãos pelo tórax do outro, acariciando-o e logo passou a agilizar os movimentos, e novamente inclinou o pescoço para trás.
- Um pouco, hum? - O maior disse sem realmente pedir por uma resposta. Desviou o olhar às suas mãos, notando a caricia sem nenhum intuito específico. - É difícil ficar por baixo te olhando, ah.
- Hum, então me ajude. 
Kaoru murmurou e logo se jogou para a cama novamente, porém virou-se de costas a ele, repousando a face sobre o travesseiro, na verdade, escondendo-a.
- Hum, está tentando todas as posições hoje, ah? Nem te dei álcool ainda. 
Disse o maior e por fim se levantou, fitando a ele, debruçado, esperando por si junto a cama e por cima se acomodou, inicialmente deitou em seu dorso, sentindo sua pele e teve a ereção entre suas nádegas sem novamente penetra-lo por hora.
- Me sinto leve como se estivesse bêbado. Mas confortável. 
Kaoru murmurou e suspirou ao senti-lo atrás de si, desviando o olhar a ele sutilmente.
- Leve? Nem gozou ainda. 
Disse o maior e beijou sua nuca, mordeu e ali pôde marcar. O menor riu baixinho e assentiu. 
- Eu sei, mas você... Você me deixa assim.
- Te deixo leve, hum? 
Os lábios do maior estalaram ao soltar sua pele sorvida. Por fim deu espaço entre ambos e voltou a penetra-lo. Vagarosamente adentrou seu corpo. Kaoru gemeu, dolorido ao sentir a mordida e estremeceu ao senti-lo adentrar o corpo novamente, sabia que poderia certamente gozar somente por sentir aquilo.
- Itai, ah? - O maior retrucou e sentiu seu espasmo, o que consequentemente tornava o ato mais prazeroso para si. - Quer me fazer gozar?
- Um pouco... - O menor murmurou e assentiu, observando-o ainda.
- Porque se me apertar assim eu não vou demorar muito. 
Atsushi mordiscou-o em sua orelha, na cartilagem. E foi ali pertinho que sussurrou. Penetrou com força, buscando o mesmo ponto que o fazia se fechar em torno de si. Kaoru encolheu-se ao senti-lo morder a si novamente e o gemido mais alto deixou os lábios ao sentir seu impulso, acidentalmente e fechou os olhos, agarrando-se no lençol da cama com ambas as mãos.
- Oh, isso é dor ou só foi gostoso? 
O maior indagou ao ouvi-lo gemer, e embora parecesse calmo, o questionamento era real. O movimento seguinte fora muito mais brando. Kaoru franziu o cenho e abriu um pequeno sorriso.
- Kimochi... Não se preocupe, eu aguento bastante.
- Não estou perguntando se aguenta, estou perguntando se machucou. 
Atsushi retrucou e tornou a ritmar gradativamente o vaivém. Até que confirmasse a investida mais forte. Ao se afastar no entanto, puxou-o de quatro para si, fazendo com que se ajoelhasse na cama de modo que pudesse tocar seu membro e assim fez, passou a estimular compassando ao próprio ritmo em seu interior.
Kaoru negativou ao ouvir a pergunta novamente e mais uma vez, gemeu alto, mas prazeroso, até mordeu o lábio inferior e na posição pedida por ele se fez, sentindo seus estímulos prazerosos no próprio sexo enquanto se metia no próprio corpo. 
- Eu vou...
- Ore iku mo
O maior disse-lhe quase tão disperso quanto ele, agilizando cada vez mais o ritmo, fosse do punho ou com que o penetrava e ouvia ressoar da pele cada vez que o atingia.
- Ah! 
Kaoru gemeu mais alto, sem conseguir se conter e finalmente atingiu o ápice, embora a mão dele corresse pelo próprio membro, não era suficiente para conter os respingos pela cama e sentiu as pernas fraquejarem, mas não se deitaria enquanto ele não gozasse.
O toque pegajoso nos dedos do maior denunciava seu ápice embora todo seu corpo fizesse isso. Estava trêmulo não como sua mão normalmente estaria, mas agora eram suas pernas as vítimas. No entanto o sustentou, mesmo quando no fim atingiu o ápice, deixando-se fluir para dentro dele, denunciando como ele, embora em menor tom, com um gemido, ofuscado na garganta, leve, rouco. E talvez como ele, também vacilasse afetado pelo prazer, apertando-o em seu sexo já mais suave em rigidez, desatencioso.
O menor suspirou, conforme o sentiu atingir seu ápice junto a si, dentro do corpo, e deixou-se decair sobre a cama, sentindo a respiração novamente pesada, descompassada, demorou um tempo até que se situasse sobre estar no quarto, ou nesse mundo, até chegou a rir.
- Kimochi.
- Kimochi
Atsushi concordou com seu mesmo modo. Deitava-se sobre ele agora, mas sem pesar em seu corpo que tentava compassar a respiração, e não estava diferente, respirava pesado, junto a sua nuca.-
- Hum... Vai me levar pra beber agora, é? Achei que queria me embebedar primeiro.
O maior sorriu junto a sua pele onde voltou a morder.
- Vou, agora pode comer e beber a vontade. Vou te levar pra comer frango apimentado e beber cerveja de gengibre, hum? 
- Nossa, que delícia. Já fiquei gordo só de pensar. - Riu.
- Sou um bom namorado. 
Atsushi vangloriou-se, brincando com ele. Após mais um mordiscou se levantou e sentou à beira da cama e buscou as roupas. 
- Sabe me agradar, só me comprar cerveja importada. - Kaoru riu e assim como ele, levantou-se para colocar as roupas.
- Ah, importada, é? Depois fala do eucalipto do banheiro.
- Olha, não fale assim comigo.
Atsushi riu enquanto já se vestia, fitando-o de soslaio. Kaoru riu igualmente, negativando e colocou as próprias roupas, após se limpar como podia.
- Nem aproveitamos a banheira...
- Então vamos pra lá. Peço pra entregarem as coisas aqui.
- Hum, quando se é rico se pode pedir qualquer coisa. - Riu.
- Se quiser esperar um pouco. Eu pego e volto e você pode ir preparando a banheira, ah?
- Certo, trouxe seu eucalipto?
- Não, por que? Precisa respirar depois de tudo isso?
Kaoru riu.
- Talvez um pouco.
- Deve ter algo que goste por lá. Tem a jacuzzi na varanda.
- Hum, melhor não, muito aberto.
- Ninguém vai ver.
- Hai... Então ta bem. Nos vemos daqui há pouco.

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