Broken Hearts #11 (+18)


Yori suspirou e observou a casa cinza do lado de fora, e embora estivesse sentindo a grama nos pés, sabia que não poderia sair dali devido as novas cercas e os portões e também, ele sentiria o próprio cheiro. Colocou a terra sobre a última flor e sorriu, limpando as mãos num pequeno pano que levava consigo e ajoelhou-se a deslizar a mão numa suave caricia na cabeça do gatinho que observava a si.

Hideki saiu enfim após a caída do dia. Ainda tinha alguma claridade, mas nada que não pudesse suportar. Havia instruído a empregada, que o deixasse sair somente quando o dia já houvesse partido, assim, não iria tão longe caso tentasse fugir. E ali estava ele, curtindo o pouco da luz que podia ver, embora de certo, imaginava que maior parte dos seres humanos deveria apreciar a noite, mais do que o raio de sol, era tão bonita, não tinha porque desejarem a luz do dia. Encostou-se à porta, fumando, observando o garoto, que se divertia em sua pequena atividade, um pouco trivial para si, mas, não era de todo um mal.
Yori ergueu-se, observando o ambiente gostoso e noturno, suspirou.
- Acho que devemos entrar, pequeno. Pode ter algum bicho aqui a noite, estamos quase na floresta. Vem. - Pegou o gatinho no colo. - Vem. - Sorriu porém parou ao vê-lo na porta e encolheu-se.

Hideki ergueu a direção visual, de algum ponto qualquer que fitava, ao notar seus movimentos e tal seu olhar como o olhou igualmente, e não entendia porque parecia diminuir ao notar a presença ali, mas permaneceu a fitá-lo somente.
O menor ajeitou o gatinho no colo e seguiu rapidamente para dentro, passando por ele, e era óbvio que tinha medo, as marcas no pescoço demonstravam isso, principalmente o dia na cozinha quando fora colocado sobre a mesa.
- Você já comeu? - Hideki indagou ao vê-lo passar por si sem dirigir consigo alguma palavra.
- Iie... Como depois.
- Passa tanto tempo vendo essas flores, esquece de comer. Quer viver de vento?
Yori negativou, mas já estava tão magro que realmente poderia ter alguma anemia se não comesse, e sabia que ele não ia gostar que ficasse doente.
- Então vá comer, está ficando tão magro quanto uma criança.
- Iie, estou bem...
- Bem, tanto faz, se não quer comer, então morrerá em sua cama.
Yori assentiu, unindo as sobrancelhas.
- Vou a seu quarto essa noite, continuar o que interrompeu noutro dia. Se está fraco, não terá nem como tentar fugir.
- Eh...? - O menor virou-se a observá-lo. - O que... Interrompi?
- Sim, na mesa.
- ... Não. Não pode fazer isso, não somos namorados.
- Você é meu companheiro agora, queira ou não.
- Não... Eu te dou sangue, não sou seu amante. Arrume alguém pra isso.
- Você, tenho outra pessoa para me alimentar. - Disse o maior e voltou-se a ele, segurando-o pelo queixo a fitá-lo. - Quer mesmo que eu faça isso, ah?
Yori assustou-se com o toque e derrubou o bichinho, que pulou do colo. - ... Você não é meu companheiro.
- Certo, vou ter você somente como um alimento, se é isso o que quer. - Hideki disse e no entanto o soltou. 
Yori uniu as sobrancelhas, observando-o e abaixou a cabeça, seguindo em direção ao quarto.
- Vá comer, inferno! Senão, nem pra sangue irá servir. Não me faça beber porcarias.
O menor assustou-se ao ouvi-lo e cessou, voltando-se a ele e assentiu, seguindo rapidamente em direção à cozinha.
- Preciso gritar para que ouça? Pirralho.
- ... - Yori adentrou a cozinha a pegar um pequeno biscoito, levando aos lábios.
O maior seguiu logo atrás dele, observando a refeição insuficiente que havia escolhido.
- Não é isso, ali. - Disse o maior, indicando a bandeja com sua refeição coberta. - Coma direito.

- Mas eu não estou com fome...
- Quando é que esteve com fome, Yori?
Yori assentiu ao ouvi-lo e sentou-se na mesa, pegando o pequeno garfo e beliscou alguns pedaços do brócolis.
- Estou cansado. Você gosta de uma mulher?
- Eh? Que mulher?
- Você gosta de mulheres?
- Não.
- De homens?
- Nunca pensei sobre isso.
- Diz precisamente que não gosta de mulheres, mas cogita sobre homem, então gosta de homens. E qual seu problema comigo? Não sou bonito?
- ... - Yori uniu as sobrancelhas a observá-lo e por um momento não entendeu a pergunta, até sentiu um nó na garganta. - Você... Claro que é... Mas você me raptou e não me deixa fugir. Não é meu companheiro, é um sequestrador...
- Raptei, é claro, mas o que ia fazer com a sua vida, ah? Tinha algo melhor pra fazer lá fora? Ia se matar num lugar qualquer, porque na sua vida não tinha nada útil. Eu lhe dei a casa que não tinha, te dei companhia e dei a você, a vontade de viver lá fora, onde não queria viver, e então, era tão melhor sua porcaria de vida?
- Porque está falando assim comigo?
- Porque é a verdade.
- Certo, então, o que quer que eu faça? Sucumba as suas vontades, deite e espere você me drenar inteiro ou me estuprar sobre a mesa?
- Sim.
- ... Bem, então venha.
- Coma, e então vou a seu quarto.
Yori assentiu e enfiou um pedaço inteiro do brócolis na boca, levantando-se e ao jogar o garfo sobre a mesa seguiu ao quarto.
- Tome banho.
O menor adentrou o quarto, irritado e fechou a porta, na verdade, bateu e observou todo o quarto a unir as sobrancelhas, ele era irritante, embora no fundo, bem no fundo, talvez gostasse dele, era bonito, atraente, mas achava que era dono de sim, e embora de certa forma fosse, não queria admitir. Puxou a poltrona que havia no local contra a porta, bloqueando-a e fez o mesmo com a comoda, guarda-roupa, todos os móveis que achou.
Hideki deixou-o sozinho por algum tempo. E após 40 minutos depois da conversa desagradável com aquele maldito moleque teimoso, já cheio, farto de sangue, do contrário, teria-o tomado até a última gota, do que já não tinha, estava magro e débil, se tomasse algo dele, provavelmente o mataria. Desceu a seu quarto e tentou abrir calmamente a porta, o que pareceu um pouco bloqueado, tentou um pouco mais, e o riso soou irônico e nasal, logo empurrou sem muito esforço, afastando os móveis mais próximos que ele havia colocado a fim de que não entrasse.
- Isso foi realmente uma tentativa de que não me deixasse entrar?

O menor desviou o olhar a ele na porta, encolhido na cama, e havia tomado banho, como ele mandara, mas na intenção de dormir, já que usava o shortinho e a regata dada por ele, talvez devesse ter colocado uma cruz na porta, ou alho. Uniu as sobrancelhas e sentiu o corpo estremecer.
- Iie... Hideki... Por favor... Eu tenho medo.

- Ora, não foi você quem disse que ia fazer isso? - O maior indagou e então fechou a porta, deixando-o ouvir vagarosamente o ruído da chave trancando a fechadura. Logo, guardou-a no bolso. - Tem medo de que? Fazer sexo? Um dia o fará, se não agora, fará um dia. Mas não quero mais esperar.
- Iie... - Yori murmurou, encolhendo-se ainda mais. - Eu sou uma criança ainda.
- Não é uma criança.
- Sou sim...
- Não é, sei que já tem idade.
Disse o maior e não se importou, a medida em que logo passava a desabotoar a camisa que vestia. Yori s
uspirou a observá-lo, abraçando as pernas e negativou novamente, sentindo as lágrimas nos olhos.
- Iie, Hideki... Iie...

Ao desabotoar a camisa, Hideki, logo tirou o tecido do tronco e fez-se nu parcialmente, acima. Tão logo levou a mão ao cinto, desafivelando. O menor observou-o, tão bonito em seu corpo e negativou com os pensamentos que teve, cobrindo-se com o cobertor, deixando apenas os olhos pra fora.
- O cobertor não vai proteger você. 
Disse o maior a ele e puxou o cinto, tão logo abrindo o zíper da calça, deixando-a pender e deslizar dos quadris às pernas, e manteve-se somente com a boxer. Enquanto encaminhava-se até ele, aos poucos mais próximo.
- Tire seu short, ou vai querer que eu faça?

Yori negativou, encolhendo-se em meio as cobertas e observou o quarto vazio, sem janelas, nem nada que pudesse recorrer. Estendeu uma das mãos.
- Hideki... Você é lindo, mas... Eu tenho medo... Por favor... Vamos... Não podemos negociar?

- Não sou flexível, Yori. Apenas tire se não quiser que eu faça isso.
O menor uniu as sobrancelhas e retirou o short que usava, deixando de lado, porém ainda manteve-se coberto com o cobertor.
- Apenas esqueça tudo, e pare de tentar fugir, conforme-se e vai ter algum prazer.
- Hai...
Hideki segurou seu cobertor e teria o jogado longe, mas abaixou o suficiente para poder ver seu corpo e livrar-se do que ainda tinha de roupa. Segurou sua camiseta fácil de tirar, e puxou-a para cima, livrando-se da peça.
- Iie! Eu estou com frio...
O menor murmurou a abraçar o tórax e mordeu o lábio inferior, observando-o em seguida.

- Vai esquentar daqui a pouco.
Disse o maior e sorriu-lhe um pouco malicioso, um pouco gentil e ainda sádico. Yori e
ncolheu-se novamente e negativou, afastando-se da beirada da cama.
- Promete que não vai me machucar...?

- É claro que vai doer. Mas o farei sentir prazer depois que sentir a dor.
- ... Mas vai doer muito?
- Não sei, nunca dei pra nenhum homem.
O menor uniu as sobrancelhas e agarrou-se ao lençol da cama, esperando-o, não tinha opção mesmo. Hideki levou a mão a unica peça faltante e tirou sem delongas sua roupa íntima, notando o tamanho pequeno dela. E até arqueou a sobrancelha.
- Bem pequena pra um homem, não acha? - Disse e no entanto encarou seu corpo nu.

- Foi a governanta que comprou pra mim...
Yori murmurou e desviou o olhar à parede do quarto, escondendo o sexo com uma das mãos.
- Parece que ela tem algum fetiche com isso. - Hideki deu um sorrisinho, achando graça, mas pegou-lhe o pulso, tirando suas mãos de fronte ao sexo. - Eu gosto de ver.
- É pequeno, não tem importância...
- Não estou esperando nada enorme. É normal, tem um tamanho que condiz a você.
O maior disse e no entanto usou o próprio cinto para lhe atar os pulsos e prendê-lo à cama. Logo afastou-lhe as pernas, suas coxas e se pôs entre elas com o rosto bem próximo.

- ... Eh? IIE!
Yori falou alto ao senti-lo prender a si e uniu as sobrancelhas, puxando os pulsos a tentar se voltar e observou-o, encolhendo-se, e sentia mais medo agora.

- O que? Não vai sentir dor nenhuma senão na sua bunda, sabe disso. Mas vai ficar bom, eu prometo.
Hideki disse, com um mesmo sorriso altivo. E com a face entre suas pernas, tinha logo seu sexo na boca, mesmo flácido. 

- Não! Por favor... H-Hi...Hideki... Ah... - Yori murmurou e fechou os olhos, gemendo baixinho ao senti-lo colocar a si na boca e estremeceu. - Ah...
O maior chupou-o, não por muito tempo, suficiente para excitá-lo ao invés de fazê-lo se lamentar tanto, era desagradável. E no entanto ao tirá-lo da boca, desceu, entre suas nádegas enfiou a língua, lambendo sua parte mais íntima. 
Yori arregalou os olhos ao sentir o toque, totalmente desacostumado e negativou, movendo as pernas a tentar afastá-lo do local, embora sentisse um suave arrepio pelo corpo com o toque ali, era muito intimo.
Hideki segurou-lhe as pernas com força e voltou o olhar desgostoso a ele, indicando evidentemente que não havia gostado e continuou, lubrificando-o, esperando não haver demoras. O menor gemeu novamente, sentindo as pernas seguradas estremecerem e uniu as sobrancelhas.
- Aí não...

- Cale a boca, eu faço o que quero fazer. Você gosta disso.
O menor encolheu-se e assentiu.
- Eu sei.
Hideki disse e pressionou sua parte com a ponta da língua, delineando-a, o sensibilizando, relaxando aquela parte onde colocaria algo do próprio corpo. O menor f
echou os olhos, evitando o olhar dele em si, tinha vergonha, tanta que o rosto corava só de pensar na ideia, mas o membro, ereto não mentia que não gostava do toque.
Sem interromper o toque da boca, Hideki logo acompanhou com um dos dedos. Umedeceu o dígito e junto da língua passou a tocá-lo, delineando aquela parte delicada em seu corpo. Logo, havia o colocado, penetrando aos poucos.
- Ah... - Yori gemeu ao senti-lo adentrar a si e puxou os pulsos, ou tentou, desconfortável com o toque e queria se mover, mas não podia. - Iie...
- Sh... - Disse o maior, incomodado com sua voz um pouco aguda. E no entanto se voltou a fitar o dígito, cada vez mais adentro dele. - Vai se acostumar.
- Mas dói tanto... - O menor murmurou, incomodado e moveu-se sutilmente na cama. - P-Para...
- Se não fizer isso e colocar a mim mesmo dentro de você, não se supõe que será ainda pior, uh?
- ... Você é muito grande...?
- Depende do que é grande pra você.
- ...Deve ser enorme então.
- Você não sabe, acabei de dizer. Você preferia um pequeno, ah?
Hideki indagou, malicioso e empurrou inteiramente o dedo, procurando em seu corpo uma parte que lhe faria afrouxar as rédeas daquela parte tão estreita.

- Iie... Digo eh? Eu não prefiro nada... Não quero essas coisas.
Yori falou a ele e uniu as sobrancelhas, gemendo novamente alto ao senti-lo empurrar o dedo em si, porém afrouxou ao senti-lo tocar a si no local sensível.

- Você gosta. Você é gay, não adianta como te olhe, é de longe gay. Não parece do tipo que pegaria uma mulher, mas do tipo que até uma mulher pegaria.
Hideki disse-lhe com um sorrisinho provocativo, enquanto empurrava o dedo na mesma parte, cuja textura rugosa e pequena, era onde tinha de tocá-lo. 

- A-Ah... - O menor murmurou e uniu as sobrancelhas, e realmente gostava do toque, não tinha como negar, era prazeroso, causava um arrepio em si, e uma contração sutil também. - ... Não diga... Isso...
- O que? Acha mesmo que meteria esse pau em uma mulher, uh? - Hideki indagou e estocou com o dedo o mesmo lugar.
Yori gemeu novamente, alto e puxou os pulsos outra vez, observando-o em seguida.
- Iie!

- Iie? - Hideki indagou sem entender seu protesto e moveu-se novamente, investindo ali.
Yori gemeu outra vez e negativou.
- Eu faria sim.

- Lhe trarei uma mulher, quero ver se será capaz de fazer isso.
O maior disse e empurrou novamente os dedos, firmes, e ao mantê-los a dentro, passou a estimular vigorosamente o mesmo ponto.

- A-Agora que está fazendo isso não adianta...
Yori murmurou e uniu as sobrancelhas, puxando os pulsos a ouvir o barulho do couro quando puxado, e fora muito bem amarrado, porque não conseguia soltar e gemia a cada vez que o sentia atingir o local.

- Não adianta? Acha que se eu o como automaticamente deixa de querer comer uma mulher? Está dando desculpas.
Disse o maior e afastou-se, tirando-se de dentro dele e se levantou, ajoelhando-se no colchão, tão logo expôs a ele o fato de que toda aquele pequeno estimulo prévio em seu corpo, já despertava algo no próprio, e era por isso que demarcava a roupa.

O menor desviou o olhar a ele e franziu o cenho pela milésima vez, não queria nem olhar e pensar que aquilo iria entrar em si. Negativou algumas vezes.
- Iie... Não vai entrar...

- Ah, vai entrar sim.
Disse o maior e abaixou a boxer, o suficiente para ter a ereção livre. E então se abaixou, de modo que se pôs mais baixo a ponto de tocá-lo entre as pernas, e levou o sexo no meio de suas nádegas.
- Se prepare.

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2 comentários:

  1. Isso aí tem que terminar o que começou... gooxto assim...
    Hideki: Se prepare que vou lhe usaar 3:P
    Yori: Mas eu sou um neném ;-;
    aiufhfa
    Ai por Zeus não demora muito pra lançar o próximo não, se não vc me mata ;-;
    Mas obg pelo capítulo <3
    by: Jess ;*

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  2. Sabe aquele ditado de "se não por amor, vai pela dor" ? Então, ele foi inspirado no Hide-chan e Yori cu doce xD finalmente, Yori admitindo de que fruta ele gosta! Já não era sem tempo u.u bemmmm pelo visto o Yori tá curtindo ser "forçado" a fazer algo que "ele não quer" hummm vamos ver até onde ele aguenta no cudosismo dele (aquela carinha)

    Obrigada pelo cap Kaya e Kyo! Amo vocês <3

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