Daisuke e Misaki #22 (+18)


Haviam se passado alguns dias desde que o vampiro retirou a vida de Misaki, havia sugado todo o sangue de seu corpo. Por alguns momentos antes da própria morte, o moreno achava que ele queria se livrar de si, que queria matar a si apenas como se fosse qualquer um. Os olhos se abriram aos poucos, tentando observar o local nitidamente, piscava algumas vezes. Sentou-se na cama, levando as mãos aos olhos e esfregou-os, levando uma das mãos até a barriga bruscamente, tentando sentir algum movimento e lembrou-se que já não sentia antes. Suspirou, levantando-se pouco tonto e levou uma das mãos ao pescoço, sentindo as perfurações no local, ele havia mordido ali. Estreitou os olhos, lembrando-se do outro e caminhou pelo local, voltando-se a sala e o observou sentado no sofá, cruzando os braços. Por alguns instantes, voltou ao quarto e pegou as próprias roupas, vestindo-as, apoiando-se na cama ao fazê-lo e pegou a bolsa no chão, caminhando até a sala novamente, pensava que o outro tinha tentado matar a si, mas sobreviveu, não imaginava que havia ficado ali por dias desacordado, muito menos o que havia de fato acontecido.

As vistas do maior desatenciosas ao ambiente, eram voltadas ao objeto de trabalho sobre as pernas, o qual rapidamente digitava a continuação da estória iniciada dias atrás. Ao ouvir o barulho pelo cômodo, mesmo sutil, ergueu a direção visual exposta atráves de decorativos óculos de descanso, e através das lentes transparentes pôde ver o belo rapaz, que por dias esteve em descanso no quarto. Conforme visto, tão logo lançou o notebook sobre o couro do estofado e levantou-se a seguí-lo, porém antes de continuar o caminho até o quarto, via-o novamente.
- Você está bem? - Indagou com o tom típico e leve.
Misaki observou o outro, estreitando os olhos e virou uma das mãos na face dele, dando-lhe um tapa que estalou pelo local. Ante o brusco espalmo desferido sob a face, esta se virou ao oposto onde indelicadamente fora tocado. De fato as vistas nipônicas do vampiro haviam se expandido pouco mais que o normal, enquanto os olhos coloridos fitavam algum ponto qualquer para onde direcionado.
- ...
- Você tentou me matar! Como pôde?! Qual é o seu problema?! - Misaki uniu as sobrancelhas.
- Eu tentei? 
Daisuke voltou-se, enquanto entre os dedos o entrelace dos fios que tirou de fronte a face.
- É! Não está vendo que eu estou vivo? Você disse que me amava e depois faz aquilo... Por quê? - O menor abaixou a cabeça, as lágrimas escorrendo pela face.
- Você está tão vivo quanto eu, Misa... - O maior falou baixo ante aproximidade amena que obteve, com mãos delicadas num toque sob quadris do alheio. - Quer um beijo?
Misaki ergueu a face, observando-o e uniu as sobrancelhas.
- O que?
- Quer me beijar? 
Daisuke tornou falar em tom tão baixo e roçou-lhe os lábios sem um pedido. Misaki selou-lhe os lábios, levando ambos os braços ao redor do corpo dele.
- Quero... - Falou baixinho, as lágrimas ainda escorrendo pela face.
Ante a resposta, o maior lhe pressionou os lábios com um sorriso a marcar o contorno dos próprios, e enlaçar-lhe a cintura mais larga, a agarrando contra o corpo.
- Quer? 
Daisuke tornou a indagá-lo, o guiando desapressado ao centro da sala e sob o tapete macio em solo, empurrou-o meticuloso a ajoelhar-se. Misaki assentiu, seguindo-o e ajeitou-se sobre o tapete do local.
- Quero... - Murmurou, observando-o.
O pouco centímetro em distância, delicado, o maior lhe delineou o lábio com o indicador, antes de sugestivo introduzí-lo na boca do rapaz, acariciando a língua sem calor, e perguntava-se como o outro não sentia tal mudança física em si mesmo e passou a entrar e sair de seus lábios com o dedo, numa brincadeira maliciosa e ainda parecia tão ingênua. Tateou-lhe a arcada dentária com a ponta do dígito, sentindo a finura da ponta no canino, e ao roçar do dedo num corte tão mínimo, arrastou o sabor sanguineo em sua língua, em busca de informá-lo sobre si mesmo. Quando por fim retirou o dedo dali, o trouxe à própria clavícula como sempre exposta na blusa de mangas longas e gola V bem aberta, sujando a tez sem calor e sem cor, pela cor vermelha bem escura, num mudo convite ao jovem andrógino.
Misaki abriu os lábios, observando-o a colocar e retirar o dedo do local e lambia-o, rindo baixinho, pensando ser apenas uma brincadeira do outro. Ao senti-lo tocar o canino, uniu as sobrancelhas e logo sentiu o sabor do sangue dele, tão convidativo. Levou uma das mãos sobre a dele, sugando o dedo do outro e só soltou-o ao senti-lo puxar a mão. Resmungou e o observou a levar o dedo sobre a própria pele, aproximou-se e lhe beijou o pescoço, deslizando uma das mãos pelas costas do maior, acariciando-o e cravou as presas no local, sugando o sangue do outro, alimentando-se.
- Uhn... 
Um leve grunhido o mais velho abandonou com os lábios unidos a abafá-lo, porém notavelmente não dolorido e suspirou na abertura nova da boca, enquanto voltou ambas as mãos à cintura alheia, e deslizou as laterais aos quadris sem ancas largas, o trazendo gentil e firme contra o próprio físico, o pressionando consigo a sentí-lo inexperiente na sucção.
Misaki afastou-se do pescoço dele, observando a pele branca e suspirou, beijando-o algumas vezes para logo voltar a cravar as presas no local. Deslizou ambas as mãos pelo corpo dele, acariciando-o e abraçou-o com uma das mãos, deslizando a outra pelo corpo dele até alcançar o membro do vampiro, apertando-o levemente, mesmo coberto pelas roupas.
- Sente prazer, ahn...? 
Daisuke indagou sussurrado e prazeroso. Lhe enlaçou os fios mesclados de louro e puxou-os sem preocupações ante dentes invasores na pele, e quando pôde tê-lo em vistas, fitou seus lábios bonitos e manchados de sangue, os quais tomou junto dos próprios e o beijou. Misaki afastou os lábios do pescoço dele, assentindo e apertou-o novamente no local. Retribuiu o beijo do maior, deixando-o sentir o gosto de sangue nos lábios e mordeu-lhe o lábio inferior algumas vezes, de leve, procurando não machucá-lo.
O maior ambas as mãos correram o físico a frente, e de seus quadris passou ao cós de roupa em tuas costas, afundando as sorrateiras e lhe apalpou as nádegas com vontade, jogando-lhe o corpo contra o próprio, ainda. Enquanto os lábios e língua brincavam ingraciosos.
Misaki afastou-se pouco do outro devido a barriga crescida e a mão abriu o zíper da calça dele, levando a outra ao local e abaixou a mesma junto da roupa intima. Deitou-se sobre o tapete, puxando o outro com cuidado sobre si e lhe selou os lábios algumas vezes, voltando a beijá-lo. Mordeu-lhe o lábio inferior novamente, dessa vez com pouca força, arrancando pouco sangue e sugou o mesmo.
O antebraço de Daisuke pousou sobre o felpudo tapete, em altura ao rosto do outro o qual pôde pousar os dígitos sobre os cabelos alheios e emaranhá-lo entre estes, segurando os fios torcidos entre dedos, enquanto após breves selos diversos em lábios, regrediu a briga entre língua dentro de bocas. A esquerda e livre, voltou ao fecho de calça, arrastou a peça de Misaki para as pernas, e com ajuda de si mesmo fora capacitado de retirá-la com o uso de apenas uma das mãos.
Misaki ajudou a retirar a própria roupa e a atenção era voltada aos lábios dele e aquelas pequenas gotas de sangue que ainda manchavam os próprios lábios de vermelho. Deslizou uma das mãos até as costas do outro, adentrando a camisa e acariciou o local enquanto a outra voltou-se ao membro do maior e apertou-o entre os dedos, massageando-o.
Ainda com a mão esquerda, o maior lhe exigiu espaço entre as pernas onde já se instalava. Dando abertura maior entre estas as afastava. Conforme o havia desnudado, desceu o quadril a seu encontro, passando a mover o próprio intenso e vagaroso, roçando as regiões  sexuais unidas, quando ao fim do desenlace em seus fios de cabelos lisos, ambas as mãos dirigiu as do outro, e no correr de seus braços, tornou lhe segurar os pulsos e impossibilitá-lo de movê-los a prendê-lo contra o solo coberto pelo tapete de cor escura. Afastou-se, desviando os olhos bem nítidos e despertos à sua direção, encarava-o, logo a cessar o encontro de vistas e lhe beijou o queixo, descendo ao caminho para o pescoço e mordiscava-o entre dentes.
Misaki uniu as sobrancelhas ao senti-lo segurar as próprias mãos contra o chão, os gemidos baixinhos deixavam os lábios ao sentir os movimentos do quadril do maior e observou os olhos dele por alguns segundos ao vê-lo se afastar, lambendo o pouco de sangue que restou nos próprios lábios sugestivamente, piscando ao outro em seguida.
Daisuke sugou a pele entre lábios, marcando-a no rubro de apenas uma mancha epidérmica. O quadril continuou o movimento, porém mais abaixo o início sexual tão firme lhe tocava o ponto âmago entre as nádegas e rebolou tão leve, sentindo o contato sem nenhuma fricção. Quando permitiu-se soltá-lo da mão direita, levou a mesma ao sexo ali inerte e acomodou-o na região bem fechada, o qual empurrou desapressado, sentindo todo o caminho vagaroso e gostoso, apertado até ter-se a fundo de seu corpo, e tão igual atitude dos caninos que fincou em sua carne, provendo-se do sangue denso e sem calor, conjunto aos estoques que prontamente deu um brusco e ligeiro início.
Ao senti-lo soltar uma das mãos, Misaki levou a mesma aos cabelos dele e segurou-os entre os dedos, puxando-os levemente. O gemido baixinho, sôfrego deixou os lábios ao senti-lo se empurrar e adentrar o corpo e deslizou a mão pelas costas dele, acariciando-o.
- Ah... Dai...
Mordeu o lábio inferior ao sentir a mordida, contendo um gemido e adentrou a camisa dele novamente, arrastando as unhas pela pele do maior e deixando algumas marcas - 
Hum...
Um grunhido o maior abafou contra a pele nos lábios, e caninos ainda escondidos na junção do corpo ali duplamente invadido. Vigoroso movia o quadril, porém não mais ágil, movimentos vagarosos e ainda assim tão intensos, tinha apreço pela falta de pressa, enquanto forte se encontrava a ele, ouvia o barulho seco dos físicos se encontrando a cada movimento, enquanto anda sugava de seu fel, o qual escorreu mínimo dos orifícios por instantes quando abandonado, e sugou os próprios lábios os limpando do doce e amargo sabor, voltando-se ao rosto de Misaki.

O menor inclinava o pescoço ao lado, dando espaço a ele para sugar o próprio sangue e arranhava-o ainda, chegando a machucar pouco a pele. Fechou os olhos, aproveitando o prazer que sentia com os movimentos do outro e até mesmo o prazer de tê-lo sugando a si. Observou-o com os olhos entreabertos e gemeu baixinho, levando a mão até o braço dele e apertou-o.
- Eu quero seu sangue... - Murmurou.

Daisuke vergou ambos os braços, de modo que baixou o torso, tendo aproximado do outro. Contínuo estocava-o, e por vezes dera sutis reboladas, entrando e saindo da região umedecida, deslizando dentro e fora e sentia os sutis espasmos físicos do demais.
Misaki deslizou a mão pelo corpo dele, puxando a camisa e a retirou, jogando de lado e observou o corpo bonito do maior. Levou a mão até o ombro dele, apertando-o no local e puxou-o pouco mais perto de si, ansioso para sentir o sangue dele tocar os lábios novamente. Levou os lábios ao pescoço do vampiro, beijando-o algumas vezes e lambeu o local antes de cravar as presas, acariciando o local e logo afundou os dentes afiados na carne dele, desajeitado, sugando o sangue novamente e apreciando o sabor do outro.
A pele num eriçar leve se fez conforme mordido. Uma das mãos, Daisuke manteve em apoio do dorso sutilmente erguido, evitando de cair sobre o corpo do alheio à espera do próprio filho, quanto a outra no caminho lateral, deslizou em altura de tuas costelas e se voltou em cintura e quadril, dando fim do caminho em sua coxa, a apalpando.
O menor suspirou, apertando-lhe o ombro novamente e retirou as presas da carne dele, sentindo um arrepio percorrer o corpo.
- M-Mais... Dai... Mais rápido.
Murmurou e lambeu o pescoço dele, limpando o pouco sangue do local.

O maior pendeu a cabeça em frente, permitindo que o rosto fosse escondido pelos cabelos não intencionalmente e moveu-se mais ligeiro, sem perder a intensidade contínua, e ritmada. Suspiros abandonavam os lábios de modo sonoro e audível ante proximidade de seu pescoço, o tocando na pele.
Misaki deixou o pescoço do outro, inclinando a cabeça pra trás e fechou os olhos, suspirando e apreciava apenas os movimentos do quadril do outro, deixando o pescoço exposto para ele.
- Ahn... Que gostoso... - Murmurou.

Daisuke beijou-o no correr do pescoço, e com a língua entre lábios, deslizou-a sob a pele a sentir teu sabor tão suave, e a agilizar as investidas dera um gemido pouco maior, tornando-os tão ritmados quanto os movimentos mais precisos, até finalmente o alcance do ápice. O menor sentiu o ápice do outro e levou uma das mãos aos cabelos dele, acariciando-os e desviou o olhar ao corpo do maior com o pouco suor.
- Não pare, hum...

O maior erguera o torso, ajoelhado por vez entre as pernas do outro, e com ambas as mãos firme lhe segurou os quadris, o trazendo a direção do próprio ventre em movimentos rápidos e inalterados. Misaki levou uma das mãos ao tórax do outro, acariciando-o e arranhava levemente a pele, sentindo o arrepio percorrer o corpo, levou uma das mãos até o próprio sexo, apertando-o levemente, contendo o ápice.
- Hum...

À medida em que se levava ao encontro do outro, Daisuke via-o no elevar involuntário e sutil do quadril conforme estocado. De mesma forma, espasmos nítidos adornavam o abdômen robusto, e deslizava as mãos para tuas coxas e quadril, apertando-as entre os dedos que firmes mantinham-no em posição.
Misaki apertou mais algumas vezes a si, deslizando uma das mãos pelo tórax do maior até alcançar um dos mamilos e puxou-o delicadamente entre os dedos, mordendo o lábio inferior. Daisuke estremeceu leve ante o toque, dando atenção ao empenho de quadril, enquanto de olhos fechados provia-se da sensação de prazer contínua.
O menor mordeu o lábio inferior, observando-o com o sutil estremecer e continuou a tocá-lo no local, estimulando-o.
- Hum... Eu... Eu não vou aguentar...
Murmurou e logo atingiu o ápice, sujando o corpo do outro e riu baixinho, observando-o enquanto sentia a onda de prazer passar por si. C
essados aos poucos, Daisuke fora minimizando os movimentos conforme o ápice do alheio, sentindo o toque sem calor do liquido quase incolor, sob poucas partes do abdômen em leve camada de brilho. Misaki formou um pequeno bico com os lábios ao senti-lo parar as investidas e apertou-lhe o mamilo.
- Hum... - Resmungou. - Gostou disso, ahn?
- Muito.
Daisuke riu em som mínimo e fora breve a fazê-lo, retirando a mão do rapaz de tal região e pousou-a novamente contra o tapete espesso abaixo de suas costas. Misaki suspirou, observando o outro.
- O que foi?

- Nada, Misaki...
Daisuke sussurrou ao meio sorriso que expôs no canto labial e retirou-se da junção de corpos, ajeitando a peça de roupa inferior. O menor s
uspirou, unindo as sobrancelhas e observou-o.
- O que há, minha bela vampira? - O maior o indagou, deslizando a ponta do indicador sob seu contorno facial.
- Por que me transformou?
- Por quê? Você não queria isso?
- Queria... Mas porque não me disse?
- Porque ficaria com medo. É doloroso, é arriscado, você pensaria em tudo isso.

- Arriscado?
- Alguns morrem.

- E você me mordeu, mesmo sabendo que eu poderia morrer?
- Tinha certeza que não iria.
Misaki uniu as sobrancelhas.
- E o bebê...?

- O que tem?
- Está bem?
- É claro, melhor que nunca, afinal, você se alimentou do que ele gosta.
- Ah... Que bom... Então, agora eu sou um vampiro como você... Vou ter que me demitir. - Riu.
- Somos ainda diferentes. Você é mais sensível, por isso eu vou ter que cuidar de você. Você irá virar uma dona de casa, bela vampira. Mas é isso o que normalmente os casais fazem, ah? Afinal, não tem alternativas a não ser aceitar meu pedido de namoro, ou casamento, como quiser, já que ficará sempre comigo.
Misaki riu baixinho, observando-o e ajeitou as roupas, sentando-se em frente a ele.
- Casamento?

- Se assim achar melhor.
- Está mesmo me pedindo em casamento?
- Mas não é como se fossemos ter uma cerimônia.
- Bem eu aceito com uma condição. - Riu.
- Hum... E qual é, senhor exigente?
- Aceito casar com você se passarmos a lua de mel na praia.
- É claro. Por que não?
Misaki assentiu dando de ombros ante a pequena brincadeira do alheio.

- Estou falando sério, ne. Afinal, ainda podemos andar a noite.
- E por que na praia?
- Porque desde criança eu não vou a praia. Tenho vontade...
- Hum... Okay.
- Pode ser?
- Sim, eu já disse.
- Ah, tá bem! - Sorriu e lhe selou os lábios.
- Vamos ficar juntos pra sempre, certo? - Misaki levantou-se, ajeitando as roupas.

- É claro. - Falou em tom brando, baixo.
O menor levou uma das mãos ao rosto dele, acariciando-o.
- Você... Pode me fazer um favor?

- Me diz.
Daisuke tornou a baixo falar, levando a mão sob a alheia acima do toque na face.

- Pode... Falar com  a Kyoko? Ela vai surtar... E eu não sei lidar com ela.
- Ela não vai surtar, Misa. Ela não tem nada a ver com sua decisão pessoal de formar vida com alguém.
- Ela vai surtar por eu pedir demissão.
- É claro que não, Misaki. Ela me conhece faz bons anos, ela sabe o que é um vampiro.
- Ah, tá bem ne.
- Mas de qualquer maneira, posso falar com ela se desejar.
- Não tudo bem... Eu falo.
- Falamos juntos.
- Ta bem. - O menor riu baixinho. - Ela me da medo.
- Ela é uma boa mulher. Tem uma personalidade forte, mas não é um monstro e nem sua mãe.
- Tenho mais medo dela do que da minha mãe.
- Mas de onde surgiu todo esse medo?
- Ela grita, ela briga... Da medo.
- Ela faz isso quando não faz o trabalho. Não é?
- É... - Riu. - Quando eu fico dormindo aqui também. Ela morre de raiva... Acho que ela gosta de você.
- Ah, não. Provavelmente se preocupa com trabalho mal feito. Mas acho que pode trabalhar comigo em casa.
- Seria ótimo.
Daisuke sorriu retribuído e ao levantar e se jogar no estofado, o puxou ao colo.
- Não puxa assim, vai machucar o bebê.
- Ele não é humano, não é assim tão frágil.
- Amanhã então?
- Certo, falamos com ela amanhã.

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