Suzuko e Miyuki #8 (+18)


- Mi-yu-ki. 

Disse Suzuko, entre pausas, enquanto caminhava na direção da escola. Nos últimos três dias não tivera aula consigo, nem mesmo alguma turma, portanto a esse mesmo tempo não a via. Levava consigo o copo com café, e aproveitou para levar um menorzinho com chá, para ela, se não a encontrasse, daria a algum professor. Mas por sorte, pôde vê-la mesmo antes de entrar no colégio. E entregou o copo térmico a ela logo ao chegar a seu lado.
- Como passou a meia semana, docinho?

Miyuki assustou-se ao ver o copo a própria frente e sorriu a ela, sutilmente, aceitando o copo entregue a si e sentiu a bebida quentinha nos dedos.
- Oi sensei, tudo certo, e você, como passou a sua?
Disse a observá-la e só então se deu conta de que a última vez que a viu, fora quando teve relações com ela pela primeira vez e corou-se ao perceber que ela já havia visto a si sem roupas.

- Tudo bem. Bolei umas provas legais pra ferrar vocês. Essa é uma boa parte de ser professora.
A maior disse e deu-lhe uma piscadela ao fitá-la de soslaio e notou aos poucos o seu rubor. E imaginava que talvez tivesse um certo motivo, o que fez com que lhe sorrisse com os dentes a mostra, suficiente para denotar o que sabia.
- O chá está muito quente?

- Ah, iie, obrigada... Eu posso pagar o seu lanche pra compensar? - A loira falou, meio trêmula devido ao sorriso dela. - Eu espero que eu me saia bem na prova...
- Podemos comer um pãozinho de queijo mais tarde. A menos que prefira ficar num carro. Você, é claro que vai.
- Ah, iie, podemos ir sim...
- Podemos ir aonde?
- Comer um pão de queijo. - Miyuki sorriu.
- Não quer namorar hoje, hm?

- Podemos namorar também...
A maior sorriu a ela e bem, por sorte ainda não havia tragado o café. Portanto, antes de cruzar a entrada, puxou-a pelo braço e levou-a até a lateral da escola. Colocando-a contra a parede, e sorriu, abaixando-se e selar seus lábios.
- Queria um cumprimento melhor.

Miyuki assustou-se com o toque e ao virar-se, encolheu-se suavemente, porém o que viera fora apenas o selo sutil, que retribuiu e sorriu a ela.
- Bom dia, sensei.

- Bom dia, Miyu.
Suzuko disse e no entanto voltou a beijá-la, penetrando-a na boca com a língua, não muito vagarosamente. A loira s
orriu a ela, e logo sentiu a língua que adentrou a boca e sentiu o halito gostoso dela novamente. Tentou retribuir e deslizou a língua pela dela, guiando ambas as mãos a suas costas, porém cessou um pequeno tempo a observá-la.
- Sensei, vão ver a gente.

A maior beijou-a de modo que pouco durou mas o suficiente. Firme e preciso, mordiscou seus lábios e desfez o contato quando ela mesma o interrompeu mas a essa altura já sentia suas mãos finas acariciarem as costas. Assentiu, e sorriu-lhe canteiro.
- Hum, ta bem.
- Que tal você ir na minha casa hoje então?
- Na sua casa?
- É... Eu... Te passo o endereço por mensagem.
- Hum, ta bem, vou esperar.



Suzuko parou em frente sua residência, com uma pequena pausa para um cigarro. Por sorte, seu cheiro era fortemente mentolado e claro, borrifou um pouco de perfume antes de chegar até ela. Tocou a campainha enfim, e guardou as chaves na bolsa, esperando-a atender a porta. Levara consigo um presentinho que vira alguns dias numa loja de cafés. Uma lata decorada com ervas de chá preto, e portava numa sacola de papel adornada e fechada com o adesivo da loja.
Miyuki levantou-se rapidamente ao ouvir a campainha, limpando a roupa suja pelo chão do quarto, já que feito tantas coisas a tarde, havia se esquecido que ela viria e suspirou, seguindo em direção a porta, que abriu para ela.
- Sensei... Entre. - Sorriu, meio desanimada, porém deu espaço a ela.

A maior observou-a após abrir a porta, e sorriu, notando no entanto seu rosto não muito animado.
- Oh, não parece animada ao me ver, docinho.

- Iie... É que eu tentei fazer um bolo pra você... Mas eu derrubei...
- Ah... Que pena, mas você pode refazer, ou seus pais vão chegar?
- Iie... Mas agora não adianta mais.
- Por que não? Vou adorar. Pode até colocar um aventalzinho.
- Iie sensei, veio ficar comigo...
Suzuko sorriu e estendeu a ela a sacolinha com o chá.
- Você me chamou pra ficar com você e ficaríamos juntas enquanto faz o bolo. A menos que queira ficar de outra forma. - Deu-lhe uma piscadela.
A loira aceitou a sacolinha, que fuçou a observar o chá e sorriu, porém o sorriso sumiu aos pouquinhos ao ouvi-la e corou-se.
- Iie...
- Iie o que?
- Iie, não quero... Ser invasiva...
- O que? - A maior indagou sem entendê-la na verdade. 
- Não podemos namorar daquele jeito de novo.
- Hum, eu não disse que seria assim. Mas parece que estava pensando nisso.
- Iie, eu? Não!
- Mas por que não podemos, hum? Peso na consciência?
- Iie, é que você é minha professora...
- Hum, e qual o problema?
- Ué, eu sou uma criança.
- Você é uma criança? Que idade tem?
- Para sensei. - A menor riu.
- Bem, se você é uma criança, então eu acho que não devia nem mesmo vir visitá-la enquanto sozinha.
- Iie, estou só brincando...

- Me ajuda a fazer o bolo?
- Não, acho que eu tenho que ir embora, já que você me chamou mas me mandou não fazer nada com você porque é uma criança. - Disse, sacana.
- Pare.
- Vou fazer o bolo e vou embora.
Miyuki estreitou os olhos.
- Certo.

- De que quer bolo, docinho?
- Chocolate.
- Hum, não, acho que vou fazer um docinho diferente pra você. Vamos lá, posso fuçar sua cozinha?
- Claro. - Sorriu.
Suzuko sorriu a ela e dobrou as mangas da camisa até os cotovelos. Caminhou pela cozinha, buscando na geladeira os ovos, manteiga, leite, e no armário de cozinha a farinha junto ao restante dos ingredientes. Poucos faltaram, nada que influenciasse. Só esperava não sujar a camisa preta com faíscas de farinha. Miyuki sorriu a ela e sentou-se em um dos banquinhos ali, observando-a enquanto apanhava os ingredientes.
A maior puxou de lado a batedeira, que por sinal era lilás e imaginava que isso se devia a ela. Levou os ingredientes aos poucos, em etapas, e misturou-os todos no fim. Criando uma massa branquinha e volumosa. E vez outra, ainda a fitava de soslaio, notando-a entretida com a atividade enquanto sentada.
- O que está fazendo? - Miyuki murmurou, já a observá-la há um tempo.
- Não vou falar. Acho que é um docinho que nunca comeu, vamos ver.
Disse a morena e pediu a ela a assadeira, logo o levou para o forno que ela teve de ajustar para si. Já na panela, continuou com afazeres, aprontando o restante do que precisaria para a sobremesa.
- Suas mães chegarão logo?

- Daqui há algumas horas, foram no médico.
- Então não devem demorar. 

Disse a maior e durante o aguardo, encostou-se ao gabinete da pia, e cruzou os braços, fitando-a dali mesmo.
- O que foi?
- Nada, estou esperando a massa assar.
Disse Suzuko, no entanto ainda a encarava do mesmo modo. 

- E vai ficar me encarando aí?
- Não tenho nada pra fazer enquanto isso.
- ... Vem cá. - Disse a loira.
- Ora, venha você.
- Eu?
- Sim.
Miyuki estreitou os olhos e seguiu em direção a ela como pedido, abraçando-a e deslizou ambas as mãos por sua cintura. Suzuko fitou-a com passos tímidos até parar em frente e abraçar a si. Sorriu no entanto, notando sua regressão no que havia dito.
- O que há?

- Quero namorar...
- Ah, quer? Mas você é uma criança, docinho.

- Para, sensei.
- Estou parada. - Disse a maior e tocou-a no pescoço, afagando-a no local.Miyuki esticou-se e tentou alcançar seus lábios, selando-os.
- Vem.
Suzuko abaixou-se um pouco, suficiente e sorriu a ela após o selo rápido.
- Aqui.

A loira sorriu e logo empurrou a língua em seus lábios, como fizera na escola, e beijou-a. Suzuko sentiu seu beijo leve, que logo deu imposição da língua e abriu a boca, retribuindo-a do mesmo modo, penetrando-a na boca em junção e brincou com sua língua, beijando-a com ritmo leve. 
Miyuki sorriu a ela ao sentir a retribuição e suspirou, deslizando a língua pela dela, devagar, porém sentia o pequeno arrepio percorrer o corpo, queria algo mais, embora não quisesse dizer a ela. A maior deslizou os dedos de seu pescoço para a nuca, afagando-a mas desceu pelas costas, e segurou-a pela cintura, beijando-a no mesmo ritmo.
A menor manteve os olhos fechados e igualmente deslizou por suas costas ambas as mãos, colando o corpo ao dela. A outra teria sorrido, se não estivesse muito ocupada com a boca. E sentiu sua nova imposição, mas não investiu, propositalmente. Miyuki uniu as sobrancelhas e desviou o olhar a ela, em meio ao beijo. Suzuko mordiscou-a nos lábios, puxando-o suavemente e interrompeu-o por fim.
- Hum, que beijinho experiente, criança.

- Já entendi sensei, chega.
- Chega de que, docinho? - Mordiscou-a no queixo.
- Você sabe.
- O que há com essas sobrancelhas unidas?
A maior indagou e envolveu-a novamente na cintura, acariciando a região.

- Pare com esse sarcasmo.
- Não estou sendo sarcástica, Miyu.
- Esta sim.
- Não estou. O que foi, ah? Está de mau humor?
- Iie, quero namorar.
- Estamos namorando.
Disse a morena, baixinho mas audível, e beijou-a no queixo, subindo aos lábios.

- Mas está me evitando.
- Ah, eu não faria isso.
- Está fazendo.
- Não estou, quis um beijo, eu lhe dei.
- Hai. - Miyuki suspirou e virou-se, seguindo ao banquinho novamente.
- O que foi, docinho? Cansou de namorar?
- Você está sendo sarcástica.
- Miyuki, não estou sendo sarcástica.
- E o bolo?
Suzuko fitou-a e desencostou-se da bancada, seguiu para o bolo e observou-o de fora, tão logo retirou-o do forno com auxílio de uma luva e colocou sobre a pia.
- Precisa esfriar um pouco. - Seguiu até ela. - Acho que conheci um lado bem sensível e fácil de provocar hoje.

- Hum.
A loira disse a repousar o cotovelo sobre a mesa e apoiar a face sobre a palma da mão.

- O que há, está mau humorada? Quer que eu chupe você, docinho? É isso o que quer e não consegue pedir, uh?
Miyuki uniu as sobrancelhas ao ouvi-la e sentiu a face se corar aos poucos.
- ...

- Ah, é isso? Bem, nunca pensei em sugar uma garota acima de uma bancada na cozinha, mas parece bem interessante agora.
A maior disse ao puxá-la rapidamente para a mesa, colocando-a sobre ela.

- Iie! Sensei! - A loira falou alto ao sentar-se sobre a bancada e segurou a saia, abaixando-a. - IIE!
- Não é isso o que quer? - Suzuko indagou ao deslizar as mãos em suas coxas e subir por baixo da saia, observando sua calcinha amarela clarinha. - Hum, que gracinha.
- Iie... N-Não achei que eu fosse mostrar pra você... Não olhe!
- É uma graça.
Disse a maior e deslizou os dedos na parte da coxa, afastando sua calcinha a fitar sua região íntima.

- Sensei! - Miyuki falou alto, tentando segurar a roupa e uniu as sobrancelhas. - Não...
- Miyuki!
A morena disse retrucando-a com seu mesmo tom de voz, embora não lhe desse realmente uma bronca. E ao afastá-la, puxou pela coxa, mais para a beiradinha da mesa e curvou-se, abaixando a altura de seus quadris.
- Vou te lamber, Miyu.
Disse, soando provocativa e empurrou para o lado, beijando-a na parte íntima. Agarrando-a pelas coxas sem deixar sair do lugar.

A menor suspirou ao ouvi-la, tentando se mover, ou descer da mesa e vencida, virou-se para observar a porta, tentando ouvir algum barulho.
- Sensei, vão ver a gente! - Falou a ela, porém estremeceu e gemeu baixinho ao sentir o toque. - Hum...

- Não aja como se não quisesse.
A morena disse, murmurando contra sua parte, soprando um hálito quente, de propósito. Logo, a língua tocou a parte ainda mais sensível e deslizou para baixo, iniciando um ritmo circular e mais "duro", estimulando-a.

- N-Não é que eu não queira, é que estamos na cozinha... S-Sensei...
Miyuki murmurou a ela e gemeu baixinho novamente, inclinando o pescoço para trás ao sentir os estímulos e apoiou um dos pés sobre o balcão, separando mais as pernas.

- É justamente... Aqui... que fica interessante.
Disse a maior, entre pausas com o uso da boca, sem deixar de saborear seu corpo. E por força com a língua, friccionando uma parte delicada que endurecia e parecia adorar o toque. E com suavidade, deslizou a ponta dos dedos sobre sua coxa, subindo pela região, descendo, acariciando bem suavemente.

A loira mordeu o lábio inferior ao sentir o toque, e já não lutava mais com ela, era gostoso, e isso era o que importava. Fechou os olhos, apreciando os estímulos que causavam os arrepios pelo corpo, e vez ou outra deixava escapar o gemido baixinho, quando as pernas não estremeciam tanto que não podia contê-las.
Suzuko mordiscou sua pele fina nas laterais de seu âmago e puxou suavemente a pele, sem realmente fazê-lo com força, mas sim sugar a região com uma puxadinha e voltou a lambê-la mais no meio, e vez outra descia numa parte ainda intocada, delineando a entrada e voltava a subir.
- Iie...
Miyuki murmurou ao senti-la tocar a si tão próximo da entrada e uniu as sobrancelhas, sentia vontade de pedir que continuasse, que tocasse ali, queria mesmo, mas tinha vergonha, não sabia se poderia pedir a ela aquilo, tinha medo que se sentisse mal por ser virgem ainda, como disse antes, achou que ela preferisse alguém mais experiente.
- Kimochi...

- Kimochi, docinho?
Suzuko indagou e voltou a chupar aquela parte, e que estalou no toque ao soltá-la enfim. 

- Ah... S-Sensei... Eu... - A loira murmurou e desviou o olhar a ela. - Iie, não pare.
A maior sorriu e gostaria de respondê-la, mas diante de sua proximidade, do qual sabia exatamente a sensação, continuou, estimulando-a com a ponta firme da língua. 
- Sensei... I-Iku...
A menor murmurou e mordeu o lábio inferior,desviando o olhar a ela e estremeceu. Suzuko s
egurou-a pelas coxas, e empurrou os lábios contra sua região, tal como a língua, estimulando continuamente sua parte sensível e sentiu-a trepidar com o clímax.
Miyuki suspirou e agarrou-se aos cabelos dela com uma das mãos, apertando-os entre os dedos, apreciando cada movimento até finalmente gozar e sentiu a sensação gostosa e quente percorrer o corpo, junto do arrepio visível a ela.
- Ah...

Suzuko pressionou os dedos em suas coxas, apalpando-a. E no auge de seu êxtase, continuou com os movimentos, porém suavizando a língua a fim de não tornar o toque desagradável. Roçou os dedos em sua parte, porém somente uma breve carícia. E levantou-se quando viu-a terminar. Sorriu a ela, e debruçou-se, beijando-a somente no queixo.
- Se sente melhor, hum?

- Hum...
Miyuki murmurou e suspirou, fechando os olhos por alguns segundos e novamente inclinou o pescoço, assentindo ao ouvi-la e desviou o olhar a ela, meio fraca nos movimentos.
- Kimochi...

A maior sorriu-lhe com os dentes enquanto se ajeitava, levantando-se enfim, já com desconforto nas costas. - Fique assim, posso apreciar enquanto termino seu docinho.
- H-Hai... - A loira murmurou, ainda se contorcendo sutilmente devido ao ápice recente.
Suzuko higienizou as mãos, enquanto a observava deitada sobre a mesa da cozinha, relaxada. Fatiou o bolo ao meio, recheando-o com o doce de leite e cobriu com a outra metade retirada, tão logo cortou em pequenos quadrados e polvilhou açúcar de confeiteiro por cima e colocou os pedaços quadradinhos sobre um prato decorado e bonito que achou por ali.
- Quando comer essa noite, vai poder se lembrar de que eu estive aqui e fiz algo tão doce quanto isso pra você, meu docinho.
A morena disse a ela, ao se debruçar e beijar seus lábios. E ajeitou a cozinha, deixando-a como havia encontrado. Miyuki s
orriu ao ouvi-la e retribuiu o beijinho, levantando-se para espiar o doce e mordeu o lábio inferior.
- Parece uma delicia, sensei.

- É bem gostoso. Se chama bem casado.
- Ah... Casado? - Sorriu. - Deve ser uma delicia.
- E é. Pode dar um pedacinho as suas mamães e dizer o nome do doce, parece que fará sentido pra elas, uh?
Suzuko piscou a ela e pegou um pedaço pequenino do bolo, que já pequeno, fatiou ainda menor, pela metade e levou mesmo com a mão para a boca dela. Miyuki a
ceitou o docinho, que experimentou e sorriu logo em seguida.
- Hum... Oishi!

- É, tem um pouquinho de doce de leite no meu dedo.
Disse a maior e levou o dígito a sua boca, fazendo-a limpar. Miyuki c
orou-se ao ouvi-la, porém lambeu seu dedo a limpar o doce.

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