Atsushi e Kaoru #24


Kaoru seguiu ao banheiro e observou-se em frente ao espelho, nossa, agora entendia o que ele quis dizer sobre ficar bonitão, estava deplorável. Com a tesoura guardada na própria bolsa, cortou os cabelos, suavemente, gostava do comprimento e só então após limpar tudo, seguiu ao banho. Lavou o corpo, os fios escuros, e logo saiu a tatear o corpo com a toalha, secando os cabelos com a mesma e pendurou-a no banheiro. Vestiu as roupas limpas, uma calça preta, camisa de mesma cor, dobrada até a altura dos cotovelos. Passou o perfume habitual, secando suavemente os cabelos com o secador e logo voltou a ele, que esperava na sala. 

- Estou pronto.
Atsushi aproveitou para se arrumar após a saída dele, que demorava no banheiro como uma mulher. A calça preta com corte de alfaiataria manteve, mas trocou a camisa por uma cor vinho, que como ele dobrou até os antebraços. Ao acender um cigarro de cravo misturou com o cheiro amadeirado do perfume que usava. Esperava no entanto não poluir o cheiro dele, que vinha exalando seu banho e seu perfume costumeiro.
- Bom que não corte demais. - Disse mencionando seus cabelos aparados, não demais.
- Sei que você não gosta. - Kaoru falou a ele num sorriso, observando suas roupas bem arrumadas e seu perfume gostoso misturado ao cigarro. - Deus, você é muito bonito.
- Como você é exagerado. 
O maior disse e estendeu a mão a ele, buscando-o o trouxe para perto e logo ao colo, fosse a si desconfortável ou não. Kaoru seguiu até ele conforme puxou a si e sentou-se sobre suas pernas, meio de lado. Riu baixinho, meio desconfortável e beijou-o no rosto, logo, nos lábios.
Atsushi apoiou um dos braços sobre suas coxas. Enquanto o outro auxiliava o cigarro até a boca e vez outra tragava. O retribuiu no beijo superficial que ganhou, até soprou a fumaça para sua boca.
Kaoru aceitou a fumaça de seu cigarro que soltou após um pequeno tempo e deslizou uma das mãos pelos ombros dele, numa suave massagem, desceu os lábios até seu queixo beijou-o e logo o pescoço, dando-lhe uma pequena mordida. 
- Não estou querendo ir pro bar...
O maior sentiu cada um dos movimentos leves dele. Fosse a gostosa massagem após o dia cansativo ou mesmo os beijos mordiscados. 
- Hum, não, é? Depois de todo o tempo que passou se arrumando.
- Sabe que não me importo, não sou uma mulher que precisa mostrar a roupa por aí. Eu até queria ir, mas não dá depois de sentir seu cheiro.
- Vamos, Niikura. Depois de umas cervejas eu te levo pra cama.
O menor sorriu meio de canto. 
- Hum... Certo.
- Oh, está aborrecido por isso?
- Não, quero cerveja também.
- Bem, vamos. Até meia noite é dia. E podemos sair a noite também.
Disse o maior e deu-lhe um tapa na coxa, apalpando, o incentivando a levantar.

Kaoru levantou-se a dar um sorriso a ele e seguiu para fora, após pegar a chave do carro.
- Oh, vai dirigir hoje?
- Vou. Acenda um cigarro pra mim, amor.
- Claro, baby
Disse o maior, entrando em sua brincadeira. Acendeu um dos próprios cigarros e deu a ele, mas não o deixou dirigir, tomou posse do veículo. Kaoru riu a aceitar o cigarro e franziu o cenho. 
- Não me quer dirigindo seu carro, é?
- Ah, como se eu fosse ligar pra isso. Você dirige muito bem, querido.
O menor riu e negativou à brincadeira. 
- Certo, docinho.
- Eu sei qual caminho vamos tomar. 
Disse Atsushi e por fim ligou o automóvel, qual fez questão de ruir o motor, fingindo provoca-lo com uma amostra do próprio carro, mas no fim era porque sabia onde iriam, e escolheu um rumo diferente de onde sugeriu, não que não fosse mais sair e beber com ele, iriam, mas antes passaria onde o levaria pra cama, depois do sexo poderiam beber ou comer.
Kaoru riu e assentiu a ele, colocando o cinto de segurança e sobressaltou-se sutilmente ao ouvir o motor, sorrindo em seguida. 
- Ora, esse é dos bons. - Falou e riu. - Em que bar vamos?
Atsushi sorriu a ele, meio de canto. Não respondeu à pergunta, fingiu-se desatencioso para não responder, somente fez o caminho até chegar lá. E entrar no hotel, onde já podia ver de soslaio o sorrisinho dele sem dizer nada.
Kaoru franziu o cenho sem entender sua falta de resposta e assentiu a seu silêncio até chegar ao local, o qual leu a placa varias vezes e deu-lhe aquele sorrisinho. 
- Hum.
- Não somos um velho casal, quero te levar pra sair vez outra, hum? 
Atsushi disse e por fim estacional. No desembarque lhe deu algum óculos e seguiu para a recepção, escolhendo através da recepcionista eletrônica o quarto, com diversas opções. Kaoru riu e assentiu. 
- Quer me levar pro motel vez ou outra, ah? - Colocou os óculos e ajeitou os cabelos, esperando-o em sua escolha. - Esse sadomasoquista parece legal. Brincadeira.
- Ah, você é masoquista, hum?
- Não, não.
- Qual quarto você quer? - Disse o maior e indicou a tela a ele, deixando-o escolher. - Me surpreenda.
Kaoru sorriu meio de canto e assentiu, observando a tela e estava em dúvida, todos pareciam bem confortáveis, queria optar por uma decoração mais escura, mas era quase o quarto dele, então pegou um com uma banheira bem espaçosa e decoração em tons de vermelho.
- Hum, que quarto lascivo. Estamos em lua de mel? Ou somos vampiros? Talvez dançarinos de cabaré.
- Não gostou? Achei que combinava com o seu jeitinho de vampiro.
Atsushi riu, entre os dentes.
- Sou um vampiro, vou sugar você.
- Hum, posso gostar disso?
- Depende de onde for a sugada, hum?
- Bem, estou pensando num local bem específico.
- Ah... É? - Atsushi sorriu.
O menor sorriu meio de canto.
- Podemos?
- Podemos o que? Subir ou sugar?
- Subir. Subir... - Pigarreou.
- Vamos. 
Disse o maior após formular cadastro e pagamento com o cartão. Dirigiu-se com ele até o elevador e logo desembarcou no andar bem decorado do motel, que por fora nada mais parecia que um hotel luxuoso de bom gosto, diferente dos quartos cujas temáticas diversas. Kaoru saiu junto dele, ajeitando os cabelos em frente à face e subiu, acompanhando-o para dentro do quarto, que parecia mais bonito pessoalmente.
Atsushi passou o cartão que liberou passagem, entrou no quarto cujo vermelho escuro predominava, ainda que houvesse branco ou tabaco. Cheirava à incenso e flores, era quase como uma lua de mel. 
- Hum, que romântico.
- Hum, também achei. - O maior sorriu e adentrou o quarto, sentando-se na cama macia.
- O que deu que quis me trazer no motel?
- Preciso ter motivos pra isso?
- Ah, não sei.
- Você vai se acostumar. - Atsushi retrucou e por fim caminhou até ele. - Vem, dispa seu homem.
Kaoru sorriu a ele e assentiu, seguindo até o outro e guiou ambas as mãos até a camisa dele, desabotoando-a até abrir e fitou o corpo dele, bonito, até demais, não parecia nunca ter a idade que tinha. Deslizou as mãos pelo corpo dele, cintura, quadris, era um bobo apaixonado. Abaixou-se a beija-lo, no tórax, barriga, e ao chegar no ventre, abriu sua calça, abaixando-se até retirar, e permaneceu de joelhos em frente a ele.
Atsushi fitava-o em seu rosto mesmo, a medida em que formulava seu afazer, tirando a roupa devagar, parecia quase propositalmente sensual, ainda que soubesse que ele estava tímido sobre aquilo, era naturalmente bonito de se ver. Quando por fim acabou a atividade, cessou defronte os quadris, pouco abaixo, no ventre. 
- Gosta da localização?
O menor sorriu de canto e assentiu, observando sua roupa íntima de cor escura e erguendo a face a observar também seu corpo bonito novamente, apoiou o queixo ali e sentiu o cheiro de banho. Ao se abaixar, a língua, curiosa e tocou sobre a roupa íntima, umedecendo-a, em seu membro adormecido.
- Você gostou disso, não é? 
O maior indagou, fitando-o enquanto parecia se prover daquilo de uma forma quase pessoal, como se fosse ele e sua curiosa atividade a ser descoberta, ainda que já houvesse feito antes. Tocou seus cabelos ondulados, passeando os dedos entre os fios a acaricia-los.
Kaoru desviou o olhar a ele, de certa forma ele estava certo, gostava de descobrir as coisas, gostava de tocá-lo, de fazer aquilo por si mesmo não por ele, talvez aquilo significasse que gostava de chupá-lo. 
- Gostei. Gosto de tocá-lo aqui com a boca.
- Hum, chupava sua mulher?  
O maior indagou e sorriu a ele, não estava provocando e também não era ciumento, queria apenas imagina-lo tendo sexo, de uma forma estranha. Kaoru franziu o cenho a observá-lo, sem entender sua pergunta e negativou sutilmente.
- Bem, vez ou outra... Por que a pergunta?
- Hum... Quero saber se foi um bom garoto pra sua ex mulher.
- Hum, aposto que não quer saber isso, seu pervertido. Nem transávamos mais.
- Eu quero te imaginar tomando iniciativa. Querendo sentir prazer. - Disse o mais velho e àquela altura já estava ereto.
- Bem, com ela acho meio difícil. - Kaoru riu. - Quero sentir prazer com você. - Murmurou e deslizou a língua por ele novamente, sentindo seu estranho volume abaixo da roupa. - Está duro por me imaginar transando com outra pessoa?
- Por que difícil? Ela não era gostosa? - Atsushi indagou achando graça. - Não, claro que não. Estou duro pensando em você excitado.
O menor arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo e negativou. 
- Pervertido. Estou vendo você contratando alguém pra me ver comer.
- Está vendo? Me pareceu uma sugestão.
Kaoru franziu o cenho a observa-lo e negativou, abaixando a face a esconde-la em meio aos cabelos.
- Ora, sugere e fica tímido? Não vou te fazer comer uma mulher porque você gosta de mulheres. Talvez se fosse gay eu deixasse.
O menor desviou o olhar a ele, sorrindo meio tímido. 
- Bem, eu não tenho olhos para outra pessoa agora... Meio constrangedor dizer isso, mas não me excito com mais ninguém.
- É, eu sei o que quer dizer.
- Sabe? Pareceu se excitar com as mulheres na boate aquela noite.
- Bom, há quanto tempo isso foi? Sabe que naquela noite nós nem estávamos sabendo que provavelmente íamos transar de novo. 
Disse o maior e por fim o tomou pelos ombros, jogando-o para a cama, cujo jogo de cama vermelho cheirava a essência. Kaoru levantou-se rapidamente e logo sentiu a cama macia abaixo de si, sorriu a ele, de canto e suspirou.
- Hai, já faz tempo.
Atsushi caminhou ao moreno agora na cama e abaixou-se o suficiente para desabotoar suas roupas e puxar sua calça escura.
- Não queria que eu... Lambesse... Aí embaixo? 
Disse o mais novo a ele num arfar ao senti-lo retirar as próprias roupas e mordeu o lábio inferior.
- Você quem disse que queria me chupar, mas está demorando demais. 
O maior puxou a veste que ao tirar completamente, deixou de lado. Somente então se sentou na cama, nos pés do moreno, na verdade entre suas pernas e subiu com um aperto, uma massagem em suas coxas.
- Hoje eu vou experimentar o seu.
Kaoru sorriu a ele, meio de canto e negativou ao sentir sua massagem nas próprias coxas. 
- V-Vai? - Murmurou, estranhando, já que ele nunca havia feito aquilo, talvez pudesse estranhar. - Já fez isso?
- Com quem eu poderia ter feito isso?
- Não sei... Alguém da sua banda? - Riu.
- Como assim? ... Que raciocínio foi esse? Nunca fiquei com um cara, mas já chupei o pau de um? - O riso soou entre os dentes.
Kaoru riu novamente.
- Vai saber... Hum... Gosto de ser seu primeiro de alguma forma.
Atsushi sorriu canteiro e por fim tocou sua roupa íntima, deslizando o tecido elástico por suas pernas ate expor seu corpo mais intimamente. Uma de suas mãos tomou e levou para seu corpo sexo. 
- Endureça-o pra mim.
O menor sorriu e assentiu, embora se sentisse meio constrangido de fazer aquilo tão expostamente. Tocou a si, devagar, massageando o sexo enquanto o observava, seus lábios bonitos eram o estímulo, e por fim quando se viu endurecido, apartou o toque.
Atsushi teve de suspirar ao perceber quanto ver um cara de barba se estimulando era excitante. Era até observação engraçada. Não teve delongas para vê-lo disposto, já estava ereto. 
- Que rapidez.
O menor sorriu, hesitante em dizer e por fim disse. 
- A ideia de estar na sua boca me parece excitante.
- Hum, que ousado. - O maior brincou e por fim se aproximou dele, de sua parte e principalmente algo que não havia estado tão perto alguma vez. Tocou-o como habitualmente, alisando sua macia pele. Aproveitou para iniciar pela coxa enquanto o acariciava e subia com mordiscos em sua pele macia.
O menor negativou num sorriso desajeitado e guiou uma das mãos sobre a face, cobrindo-a e suspirou conforme sentia os estímulos dele, preferia não olhar, queria as sensações, nada mais ou sentiria vergonha.
- Olhe pra mim, Kaoru. Eu deveria estar com vergonha e não você. Do contrário seria mais fácil você se masturbar. - Disse o maior, aos poucos mais próximo de chegar a seu sexo.
Kaoru desviou o olhar a ele, sutilmente ao ouvi-lo e assentiu. 
- Desculpe, isso é incomum... 
Murmurou e deslizou uma das mãos pelos cabelos longos dele, entrelaçando os dedos aos fios.
- Sua mulher não fazia isso? 
O maior indagou novamente e após finamente chegar naquela parte, delicadamente tocou o fim de seu sexo, delineando a circunferência junto as glândulas envoltas por uma pele ainda mais delicada. Logo vagarosamente subiu pelo comprimento até a ponta, onde a sedosidade da pele terminava num toque um pouco mais úmido, sua glande, e aquela era por fim uma estranha sensação.
O menor suspirou novamente, pesado ao sentir os toques dele, até chegou a gemer, mesmo que fosse suave, talvez fosse aquela suavidade que fazia tudo parecer tão bom. Desviou o olhar a ele, curioso sobre sua reação é sorriu. 
- Oishi?
- Oishi? - O maior respondeu sua pergunta com outra, achando graça. - É bem liso na ponta, dá uma sensação estranha, mas é gostoso. Porque é o seu corpo.
O menor sorriu e sentiu um suave arrepio percorrer o corpo ao ouvi-lo. 
- É isso que eu sinto...
- Por que está arrepiado? Está excitado por ouvir o que acho?
- Claro que sim. - Suspirou.
O maior sorriu, e por fim deitou os lábios em seu sexo, separou-os e o imergiu, vagarosamente, sentindo sua calidez, provendo-o do mesmo. Inicialmente o colocou só na ponta, aos poucos imergiu um tanto mais, sem alcançar muito fundo.
Kaoru riu baixinho e por fim deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, conforme o sentiu afundar a si nos lábios e inclinou o pescoço para trás, apreciando a sensação gostosa. 
- Ah...
Com cuidado, Atsushi passou a mover a cabeça, ritmando um cuidadoso vaivém. Não colocava muito dentro da boca, fazia suficiente como conseguia, sem costume. E na breve interrupção lambeu os lábios, buscando fitar sua reação.
Kaoru desviou o olhar a ele, curioso sobre sua reação conforme deslizava a si para dentro da boca, e aquela sensação, quente, confortável, gostava tanto daquilo, gemeu e quase chegou a gemer mentalmente.
- Não costumava ter algo alongado na minha boca. 
Disse o maior e voltou a lamber os lábios, mas deitou outra vez sobre ele, mordiscou-o na base, cuidadosamente e passeou com a língua por ele. O menor riu e mordeu o lábio inferior, levemente. 
- Droga, isso... É tão bom. 
Murmurou e guiou ambas as mãos sobre a face, esfregando os olhos.
- Olhe pra mim. 
Disse o maior na interrupção que não durou, e voltou a toca-lo com a boca, penetrando-o dentro dela, reiniciando o vaivém.
Kaoru assentiu e desviou o olhar a ele, pouco envergonhado, mas observava seus movimentos, gostosos. 
- Motto.
Ao subir pela ponta cuja peculiar textura meio lisa demais, Atsushi deslizou pelo comprimento, seguindo o mesmo caminho da mão que ainda o envolvia e o penetrou na boca, criando um vaivém cuidadoso ante a inexperiência.
O menor sorriu a ele, meio de canto e estremeceu, mordendo o dedo médio de uma das mãos a tentar conter o gemido que mesmo assim deixou os lábios e negativou, envergonhado.
- Preciso te fazer gozar com isso? - O maior indagou enquanto ainda o tocava, o lambia e chupou com mais força.
- Ah... - Kaoru gemeu novamente, apreciando a sensação gostosa pelo corpo e desviou o olhar a ele novamente. - Não precisa... Eu...
- Você? - O maior insistiu na continuidade 
O mais novo suspirou e riu baixinho.
- Eu não vou aguentar se continuar assim.
- Quer gozar comigo dentro?
- Hai... - O menor murmurou, constrangido e mordeu novamente o dedo médio.
Novamente, Atsushi o imergiu na própria boca, chupou e sentiu pela última vez seu gosto e sua macia textura sobre o rígido músculo que denunciava sua excitação. Ao interromper, subiu para ele, na dúvida se devia beijar ou não, com seu sabor na boca. Posicionou os quadris entre suas pernas e se moveu, mesmo sem penetrar, insinuando o corpo junto ao seu.
Kaoru sentiu-o por uma última vez colocar a si na boca e gemeu, agarrando-se ao lençol da cama e por fim teve o corpo dele sobre o próprio. Abraçou-o e deslizou ambas as mãos por suas costas e devia admitir que se sentia meio desconfortável por beija-lo após aquilo, porém o fez, tomou seus lábios, sem se importar.
Atsushi retribuiu o beijo dado início por sua própria parte. Penetrou sua boca, assim como antes o penetrava na própria boca, e moveu a língua sobre a sua numa quase massagem. Kaoru suspirou, mesmo contra os lábios dele e podia sentir o próprio gosto, ele era gostoso, prazeroso e o acariciava, sentindo seu corpo tão quente junto ao próprio.
Ao desviar de seus lábios, o maior passou à bochecha, ao queixo de cavanhaque ralo onde sentiu arranhar levemente a língua. O outro sorriu a ele, deslizando uma das mãos por seus cabelos, acompanhando seu caminho pelo corpo. 
- Você é lindo.
O maior desceu a seu pescoço, sorvendo a pele, puxando-a entre os dentes, sem força no entanto.
- Vai marcar hein... Vai sair no jornal. - O menor riu, puxando suavemente os cabelos dele.
O riso do maior soou nasalado, soprado em sua pele. 
- Estou fazendo de leve, sou cuidadoso. 
Disse a ele e passou ao tronco, descendo pelo peito e lambeu seu mamilo, enrijecendo a ponta da língua com que o delineou. Kaoru riu baixinho e assentiu, aspirando o perfume dele que sempre agradava as narinas quando o sentia. 
- Quero você...

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