Kyo e Shinya #34 (+18)


O relógio marcava dez horas quando Shinya acordou, observou o rosto dele como era de costume e selou os lábios do menor. Levantou-se e foi até até o banheiro, escovando os dentes e lavando o rosto, esfregou os olhos e ajeitou os cabelos, era também de costume. Caminhou até a cozinha e olhou pela janela enquanto fervia a água para o café do loiro, observando o dia tão calmo e um pequeno sorriso se formou nos lábios, pareciam ter nuvens se formando no céu, gostava do dia cinza. Ao terminar o café, ajeitou as coisas na cozinha, eram quase onze horas então foi ao quarto do outro, ajoelhou-se na cama e sorriu enquanto fitava a face dele, os braços se apoiaram na cama e engatinhou até o outro, inclinando o corpo sobre o dele apenas para selar-lhe os lábios e fazer uma pequena carícia no rosto.
- Kyo, meu amor... Acorde. - Murmurou próximo ao ouvido dele.

Kyo ouviu o sussurro, franziu o cenho com o ato inoportuno, e, aos poucos fora descerrando as pálpebras, mas somente uma delas, passando a fitar com a vista turva, o baterista.
- O que foi...? - Murmurou, talvez não muito simpático.

- Ahn, bom dia, já são onze horas, fiz seu café. - Shinya sorriu e se deitou ao lado dele.
- Hum... - Kyo tornou a fechar o olho, suspirou. - Temos algum compromisso?
- Não... Eu só... Ahn, estou acostumado a fazer o seu café.
- Uhn...
O menor murmurou, expondo a preguiça devido o modo sonolento. Aos poucos tornou a descerrar as pálpebras, ambas. 
Uma das mãos do maior foi aos cabelos dele, fazendo uma leve caricia enquanto o observava.
Kyo sentiu a carícia na face, típico do baterista. Após um pequeno espaço de tempo, somente esperando o sono se esvair, levantou-se e caminhou ao banheiro. Lavou o rosto, e por fim deu atenção ao chuveiro, optando por deixar-se ser desperto pela água. Despiu a calça que trajava, conjunto a roupa íntima, abriu o box e tornou a fechá-lo, ligou o chuveiro, e aos poucos fora molhando o corpo com a água quente.
Shinya levantou-se, colocando uma regata branca e uma calça preta, voltando a cozinha e pegando um pouco de suco para si, sentando em uma das cadeiras próximas ao balcão como fazia para esperá-lo.
Por um longo tempo, o menor ficou no banho, mesmo após concluir a higiene pessoal, somente deixando a água escorrer pelo corpo, e devido a temperatura, sentia-se ainda mais sonolento. Após a saída do banho, vestiu uma camiseta preta, e a calça também na mesma cor. Usou o secador para secar o cabelo, não estava disposto a usar a toalha, no entanto deixou-os minimamente úmidos. Passou pelo quarto e fora de encontro ao mais novo; na cozinha. Serviu a si mesmo com o café, tomando-o aos poucos enquanto encostava-se a pia, preparando o pequeno proporcionador de nicotina, ao acendê-lo e levá-lo até os lábios, tragando, expelindo a fumaça em direção a janela.
Shinya terminou de beber o suco e observou o outro por um tempo até que estivesse terminando o cigarro, levantou-se e encostou-se no balcão em frente a ele, brincava com uma mecha dos cabelos, hesitante e logo soltou, mordeu o lábio inferior e com dois passos estava em frente ao outro, apoiou as mãos ao lado dele na pia e abriu um pequeno sorriso nos lábios, abaixou a cabeça apenas para alcançar o pescoço do menor, beijando-o algumas vezes.
- Senti sua falta... - Murmurou.

- Hum, já tomou café?
Kyo disse, enquanto dava o último trago no cigarro, jogando a bituca pela janela, e levou novamente o líquido escuro até os lábios, tomando em pequena quantidade. Shinya o
 fitou e afastou-se, assentiu, voltando a encostar no balcão e mexer nos cabelos.
- Bem, eu não estou com fome agora. Quando for horário do almoço, saímos, hum. Se quiser...
- Uhum...
O maior desencostou-se e desviou o olhar, caminhando para o quarto novamente. Kyo o
bservou o outro a deixar o cômodo. Continuou encostado a pia, enquanto tomava o café, servindo-se com pouco mais do mesmo assim que terminou o anterior. Shinya deitou-se e cobriu-se, fechou os olhos, descansando um pouco. O menor retornou ao quarto, assim como o mais novo, avistou-o coberto, sentou-se na cama, ao lado do mesmo, cobriu somente as pernas e passou a assistir um programa qualquer na televisão.
- O que está assistindo? - Shinya disse mas nem virou-se para olhar o outro.
- Hum, sei lá. - O menor dobrou uma das pernas, usando-a para dar apoio ao braço. - ... Um filme ridículo.
- Hum, eu fiz algo errado essa vez? - Murmurou.
Os pequenos olhos do menor, anteriormente dado atenção ao televisor, voltou-se ao maior, deitado.
- Não que eu saiba.
Kyo tornou a direcioná-los a televisão, onde não se prendeu a muito tempo. Pegou a caixinha de cigarros sob o móvel próximo a cama, e novamente trazia a nicotina para os pulmões. 
Shinya suspirou e levantou-se.
- Vou lá fora.
Saiu da casa e sentou em uma das cadeiras próximas a piscina, observando a água, uma das mãos foi a tornozeleira, apenas sentindo a pequena estrela, e as vezes parecia que ele era grosseiro consigo sem o menor motivo, como sempre, se esgotava aos poucos, não sabia o que fazer para lidar com ele. 

- Qual o problema, Terachi?
Kyo indagou o rapaz, acostando-se próximo a porta, alguns metros de distância do mais alto. Shinya f
itou o outro e desviou o olhar novamente para a água.
- Você não era assim comigo.

- Assim como?
- Tão frio.
- Não estou sendo frio.
- Não tocou em mim, nem ao menos me deu um beijo.
- Desde quando eu preciso fazer isso? Quando quer, venha até mim, sempre foi assim. Não?
- E o que eu fiz na cozinha...? - O maior encostou-se, o olhar dessa vez desviou-se ao chão.
- Ah, Terachi, se quer um beijo venha logo até aqui, tsc.
O maior levantou-se e caminhou até ele, cruzando os braços em frente ao menor.
- Quando fala assim parece que faz porque é obrigado.

- Você faz drama, ao invés de me dizer o que quer.
Uma das mãos do maior fora até a nuca alheia, que estava frente a si. Puxou-o, talvez sem modos, e teve os lábios a pressionar os dele, tão mais fartos que os próprios. A língua buscou invadir a boca do mais alto, de modo que a fez descerrar e dar passagem, assim roçando a própria língua contra a dele.

Shinya assustou-se com o movimento dele e os braços envolveram o corpo do outro enquanto retribuía o beijo, sugou a língua do menor e logo voltou a beijá-lo, as mãos geladas adentraram a camisa dele, subindo pelas costas numa leve carícia.
Kyo sentiu o toque alheio nas costas, o que causou o leve eriçar da pele, sutil. A mão anteriormente na nuca do mais alto, desceu conjunto a outra, ambas pousando na cintura magra do baterista, enquanto a língua formava um ritmo sobre a alheia.
O maior abriu um pequeno sorriso em meio ao beijo e deu uma pequena mordida no lábio inferior do menor, as unhas agora roçavam sobre a pele dele, deixando leves arranhões e algumas vezes pouco mais fortes.
O menor roçou a língua sob o lábio inferior do mais novo, seguido apartou o beijo ao guiar os lábios ao pescoço dele, onde deu fortes mordidas, e marcou a pele não tão alva do mais alto, no entanto, cessou-o logo. Um baixo gemido escapou dos lábios do baterista ao sentir as mordidas e mordeu levemente a cartilagem da orelha do outro, apertando o corpo dele contra o próprio.
- Hum, deixou de drama agora, Terachi?
O menor disse com a leve distância que teve, para assim fitar a face frente a própria.

- Uhum... Você me excita, hum.
Shinya murmurou próximo ao ouvido dele e já pôde sentir o rosto corado. Abaixou a cabeça, encostando-a no ombro do outro e mordeu-lhe o pescoço.

- Hum, quer sair pra comer alguma coisa, ou prefere que Kasumi faça?
- Vou voltar a fazer drama, hum. - Estreitou os olhos.
- O que foi agora?
O maior o soltou e suspirou.
- Vamos sair.

- Me alertou e voltou a fazer drama, ahn. Parece uma garota, Terachi. Mas que porra, diga logo.
- Hum, quando eu digo coisas do tipo "você me excita", essas coisas, geralmente eu quero que você arranque as minhas roupas. - Shinya riu e uma das mãos foi ao pescoço dele, arranhando-o levemente.
- Seria conveniente começar aqui, uh?
A face do maior se corou ao notar o que havia dito e afastou-se, desviando dele para entrar.
- Ahn... Não, desculpe. - Adentrou a casa novamente, virando-se para fora onde ele estava. - Entre.

Kyo observou-o a adentrar a casa, nos lábios nasceu o sutil sorriso no canto esquerdo, desprovido de graça, certamente.
- Ah, Shin realmente quer dar, ahn. Porque não começa a tirar as roupas, hum?
Disse ao dar os passos que guiaram-no para dentro do cômodo. desviou o parceiro para guiar-se ao próprio quarto, e assim que se fez no mesmo, deitou-se na cama, cruzando os braços trás da nuca, dando apoio a cabeça.

O rosto do maior se corava ainda mais com as palavras dele e assim que viu o outro caminhar até o quarto mordeu o lábio inferior, os olhos se desviaram até a cozinha e a sala apenas por alguns segundos e não viu a moça, abriu um pequeno sorriso nos lábios e desceu até o quarto dele, parando na porta e o fitando. As mãos puxaram a regata que usava, jogando no chão e aproximou-se dele, retirou a calça e jogou também no chão, ficando apenas com a roupa íntima, sentou-se sobre o corpo dele e sorriu, um sorriso não muito malicioso.
Kyo observou o rapaz semi nu, os olhos negros analisavam o corpo magro do baterista esguio. As mãos foram a cintura dele, e ergueu a coluna assim que levou o rapaz de encontro a cama, deixando que o próprio corpo se colocasse entre as pernas do mesmo, tendo-se de joelhos desprovia o tronco da veste, expondo o abdômen robusto e tatuado, com cicatrizes feitas a algum tempo. No fecho da calça, abriu a veste, sem tirá-la do corpo. Tornou a debruçar-se sobre o corpo abaixo, os lábios passaram a diversificar novas sugadas na pele, desceu a clavícula, passou ao tórax e mordeu sem delicadeza um dos mamilos, sugando-o entre os lábios, quanto o quadril já passara a fazer um leve movimento, tais que assimilavam-se a investidas, no entanto ainda trajava as roupas e estava longe de invadi-lo.
O maior observou o outro retirar a camisa e uma das mãos foi até seu tórax, arranhando-o, descendo até o abdômen dele. Um baixo gemido deixou os lábios com a mordida e as pernas foram ao redor da cintura dele ao sentir os movimentos, movendo o quadril contra o do loiro algumas vezes, a mão no abdômen desceu até o membro do outro, apertando-o sobre a calça.
Kyo deslizou as mãos pelas laterais da cintura do outro, descendo conforme fazia com os lábios. Chegou ao umbigo onde circulou com a língua; deu leves mordidas na pele e sugou marcando a mancha rubra, que certamente estaria roxa mais tarde. As mãos foram as coxas do outro, apertando-as entre os dedos com as unhas medianas, roçando-as vez ou outra, os lábios se desviaram a elas, e deu-lhe algumas mordidas na parte interna, desviando a ereção por trás do tecido íntimo, enquanto uma das mãos fora ao falo, apertando-o entre os dedos, impondo uma leve massagem de vai e vem sobre o tecido. Tornou a debruçar o corpo sobre o dele, roçando o tórax desnudo ao do mais alto, sentindo e, o fazendo sentir o calor da pele, por breve minuto o canto, pois fora desfeito assim que distanciou-se do mais novo, e as mãos foram ao cós da traje íntima, e tirou-a, expondo a região íntima do baterista.
Uma das mãos do maior foi até os cabelos do vocalista, segurando-os com força e puxando algumas vezes como era de costume fazer, a mão foi até o ombro do outro, apertando o local e logo que sentiu a pele quente do outro tão próxima da própria, deslizou a mão pelo rosto dele, roçando as unhas pelo mesmo e o puxou com delicadeza para que pudesse fitá-lo, selou os lábios dele e deixou que tirasse a própria roupa intima, o chamou com um dos dedos e assim que se aproximou deu outra leve mordida na cartilagem de sua orelha.
- Eu sei que você quer me sentir apertando você daquele jeito de novo, hum... Sabe que quando fico sem você muito tempo isso acontece, e eu sei que você adora...
A mão deslizava pelo tórax do outro enquanto falava e riu baixo, desajeitado, o rosto rubro, mas sabia que o menor adorava ouvir as palavras.

Kyo tornou a se afastar do mais assim que ouvira as palavras dele. As mãos foram ao cós do traje inferior, e o abaixou, levando conjunto, a roupa íntima, e após retiradas expôs o volume existente, anteriormente escondido pelos tecido trajados. Os olhos negros procuravam se manter na figura do parceiro. Com uma das mãos envolveu o membro rijo, movimentando a pele sensível em torno ao sexo, vai-e-vem. Inclinou o torso, apoiando o peso em somente um dos braços, robusto, enquanto usava uma das mãos a se estimular desnecessariamente. Baixou o quadril, roçando as próprias formas aos do mais novo, tendo o toque da pele a sentir o alheio, proporcionando a ele a mesma sensação. Pressionou a glande contra a entrada íntima, arrastando-a, talvez provocação, ou não. Passou a violar o íntimo apertado, sem delongas deu inicio aos movimentos, mesmo que a extensão do sexo estivesse fora, quase inteiramente. Por vez, usou o outro braço, agora ambos a dar apoio ao corpo, enquanto o quadril passou a descer e subir, adentrando-o aos poucos cada vez mais.
Shinya abriu um sorriso malicioso ao vê-lo abaixar as roupas e uma das mãos novamente sobre o rosto dele fazia uma leve caricia, fitando os olhos do menor até que o sentiu adentrar o corpo, os olhos se fecharam e a expressão de dor estava na face junto ao prazer que sentia, deixando escapar os gemidos sôfregos. Uma das mãos deslizou pela própria coxa, deixando algumas marcas e logo depois deixou as mesmas marcas pelo abdômen do vocalista, semicerrando os olhos para ver a expressão na face dele.
Num ato abrupto, o menor deixou que todo o sexo fosse inserido na intimidade do outro, retirando-o em seguida lentamente, e sentia-se deslizar na cavidade já lubrificada de modo natural, após, os movimentos seguintes não foram contidos, invadia-o de modo indelicado, buscando o bel-prazer. Audível, tão prazeroso quanto a sensação no baixo ventre, o barulho de ambos os corpo que por vezes se encontravam.
Um gemido mais alto deixou os lábios do baterista e as unhas cravaram-se na pele dele, causando alguns pequenos machucados, mexia pouco o quadril contra o dele, e algumas vezes apenas se concentrava na sensação prazerosa de ter o outro dentro de si. A mão livre foi até a face do outro, puxando-o para perto para ouvir a sua respiração ofegante já que sabia que provavelmente ele não deixaria se quer um gemido escapar, dava leves mordidas no pescoço dele mantendo-se próximo aos lábios do outro.
Os movimentos do menor, causavam o movimento brusco do corpo abaixo, algumas contrações do íntimo, e podia sentir na ereção o aperto. Ergueu novamente o tronco, tendo-se quase ajoelhado entre as pernas do maior, e segurava cada uma das pernas  dele, dando ritmo as empurradas do quadril contra o do mesmo, tendo também o próprio abdômen a se contrair a medida que intensificava a velocidade alternada das investidas, já podendo sentir a leve dormência no próprio falo, indicando a chegada do ápice, mas não tão próximo. Tornou a inclinar a coluna e debruçar o corpo ao do baterista, deu-lhe uma leve mordida no queixo, subiu ao lábio onde mordeu igualmente.
Os olhos semicerrados do maior, presos na face dele, desceram até o abdômen do outro apenas notando as contrações que faziam surgir um novo sorriso na face do baterista, fechou os olhos, os gemidos baixos e abafados ao sentir as mordidas e apenas assim voltou a abri-los, as mãos foram até os ombros dele, segurando-o ali, os lábios selavam os dele várias vezes, tentando se concentrar pouco mais em seus lábios que adorava sentir junto aos próprios, mas ainda assim o prazer retirava a atenção e os gemidos escapavam entre o beijo.
- K-Kyo...
Shinya murmurou e ambas as mãos foram ao rosto dele, mantendo-o próximo a si.

Com a proximidade da face, os pequenos olhos do vocalista continuavam a fitar os alheios, tão negros quanto os próprios, e talvez não dissesse em palavras, mas expunha naqueles olhos tão escuros, o que morria no silêncio, na falta de palavras. Semicerrou as pálpebras, escondendo os orbes assim que deixou, o ápice atingido, ser expelido de si ao encontro do corpo maior.
O sorriso estava novamente nos lábios do maior ao ver o olhar tão sincero do outro, fez uma leve carícia na face dele e os olhos foram fechados assim como os dele ao sentir o liquido quente invadir o intimo. A mão desceu até o próprio membro, apertando-o entre os dedos algumas vezes e chegou ao ápice assim como ele, os últimos gemidos abafados foram soltos e tentava recuperar a respiração. Uma das mãos na face do vocalista retirou os fios de cabelo colados pelo suor com a carícia e a outra desceu pelo tórax, sentindo a respiração dele aos poucos voltando ao normal, passou pelas pequenas cicatrizes e o fitou com a expressão suave, talvez chateada por lembrar daqueles cortes, tocou a tatuagem dele na cintura e abriu um pequeno sorriso nos lábios, apenas observava o corpo dele. Como o amava... Doía pensar na hipótese de um dia não tê-lo mais consigo, mas realmente não queria pensar nisso afinal, estavam tanto tempo juntos. Puxou o corpo dele com cuidado para que ficasse sobre si e pudesse descansar um pouco, aproximou-se do ouvido dele.
- Eu te amo. - Murmurou e beijou-lhe o rosto.

Kyo passou breves minutos sobre o corpo do baterista, somente enquanto os braços se encontravam exaustos, no entanto se guiou ao lado assim que retomou a firmeza dos músculos. Ajeitou-se na cama, e sequer ligou para a fina cama de suor que banhava o corpo, e não somente o próprio. Novamente ajeitou os braços atrás da cabeça, apoiados sobre o travesseiro. Suspirou.
Shinya repousou a cabeça sobre o peito do outro e sorriu, virando-se pouco apenas para fitá-lo.
- Vamos ficar juntos sempre... Não é?

Uma das mãos do menor fora ao cabelos do outro, assim que este repousou a face sobre o próprio tórax.
- Hum, está carente, Terachi?

- Não, eu só te amo demais, não quero nunca deixar você...
- Hum, certo... - Kyo murmurou.
- Desculpe.
Shinya puxou o edredom sobre o corpo de ambos e fechou os olhos, apenas apreciando as carícias nos cabelos.

- Está se desculpando pelo que? - Kyo cerrou as pálpebras, descansando.
- Você não gosta quando digo essas coisas.
- Hum, eu não fiz nada desta vez.
- Tá bem... Vamos tomar um banho?
- Uh, depois que acordar, porque agora eu quero dormir.
- Está cansadinho, hum?
- Estou com sono desde o minuto em que acordei. Aliás, eu vivo com sono, você sabe.
- Eu sei, estou brincando. Podemos cochilar um pouco.
- Boa noite, Terachi.
- Boa noite, Niimura.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário