Daisuke e Misaki #25


Os passos de Misaki eram marcados pela areia da praia, desde a casa até a beira do mar, o vestido branco com pequenas flores voavam junto ao pouco vento e os cabelos, observou a lua no céu, tão bonita e logo o mar, abaixando-se e tocou a água com uma das mãos sentindo-a agradável, já que não poderia definir se estava gelada ou não, mas certamente estaria.

O caminho foi traçado em direção de passos socados à areia. Daisuke seguia-os apagando-os com os próprios rastros sempre que os passava. O corpo revestido com tecidos tão leves de malha preta, a calça esvoaçava a colar junto as coxas espessas e roliças, a blusa, tão típica e bem cavada num decote a expor todo o peitoral pálido robusto, adorava o vento em sua carícia de temperatura indecifrável sobre a pele branca, e ao alcançá-lo, as afáveis mãos lhe subiram uma sutil curva de cintura, arrastando delicadamente o tecido fino e agradável. Fê-lo levantar-se outra vez, e assim pode roçar as palmas sobre seu redondo ventre num abraço que lhe dava pelas costas.
O menor levantou-se devagar ao sentir as mãos do outro, sorrindo e levou ambas as mãos sobre as dele, acariciando-as no local e virou-se, selando-lhe os lábios.
- Oi amor.

- Oi Mi-sa-ki.
Daisuke sussurrou entre pausas a lhe pronunciar o nome, os dedos envolveram o tecido a arrastá-lo para cima, erguendo o vestido a lhe expor as coxas agora sem a cor que antes existia nela, e ergueu até que pudesse desnudar-lhe o esguio corpo, o deixou nu. Com as mãos ao caminho de sua melenas mescladas, prendeu-as nos dedos a lhe expor o pescoço de pele branca, a beijou em toque molhados em sutil umedecer de saliva, enquanto a face afundava naquela pequena curva a saboreá-la.

Misaki sorriu e desviou o olhar ao próprio vestido que o outro erguia, desviando o olhar a praia ao redor de ambos.
- Amor... O que... O que esta fazendo?
Inclinou o pescoço ao lado, deixando-o livre aos beijos dele.

- Tirando suas roupas. - Daisuke sussurrou entre toque tão suave desferido tantas vezes em seu pescoço, e ao respondê-lo, voltou-se a ele e sorriu discreto como fora de feitio. - Não quer entrar na água?
Misaki virou-se, observando-o.
- Vai entrar comigo?

- Não, vou lhe mandar sozinho. - Ironizou.
O menor fez bico e riu baixinho, levando ambas as mãos a camisa que ele usava, retirando-a.
O maior elevou pouco dos braços a ter-se livre da roupa. Teria sentido frio, constou no eriçar da pele que nem ao menos sentia a temperatura. As próprias mãos correram a malha fina da calça e fez-se tão despido quanto o outro.
Misaki sorriu, segurando uma das mãos do maior e puxou-o consigo para adentrar o mar, sentindo a água bater nos próprios pés e molhar as pernas.
Daisuke deixou as peças unidas a alheia, uns poucos passos a sentir a água do mar e devagar passou a ter altura no corpo, subindo as pernas até o toque sobre o abdômen. Voltou-se ao outro, de braços que voltou em sua cintura não tão magra.
- Gostoso.

O menor riu baixinho, abraçando-o igualmente e lhe selou os lábios.
- Fico feliz que tenhamos vindo aqui ne... Gostei desse lugar.  
- Na volta, já irei deixá-lo na casa de Takano. Acho que tem alguns poucos dias até ter o bebê.
- O que? Não... Não gosto dele.
- Quer ter o bebê sozinho?
- Não... Mas ele não gosta de mim.
- Naquela época você era humano.
- Devo pedir desculpas a ele por nascer assim?
- Se quiser.
Misaki uniu as sobrancelhas.
- O que há?
O maior indagou ante o cenho franzido. Com as mãos a levar a água a tocá-lo nos ombros.

- Não gosto quando fala assim.
- Assim como?
- Como se eu tivesse culpa de ser humano antes...
- Eu não fiz isso.
- Vai ficar comigo lá, não vai?
- É claro que vou. Não deixaria minha bela dama da noite a sós com um outro homem.
O menor riu baixinho.
- Se bem que acho que ele não faria nada já que sua dama está gravida.

- Somos vampiros, Misaki.
Misaki uniu as sobrancelhas.
- Hum?

- Digo que não importa se está grávido ou não.
- ...Que horror.
- Ora, e não fazemos amor mesmo que esteja grávido? Não o tomo? Não o saboreio?
- Não agora que estou nos últimos meses, ne.  
- Mas nada me impede.
- Você me machucaria.
- Não machucaria. Você sabe como eu faço. - Sussurrou a ele.
Misaki mordeu o lábio inferior.
- Você é delicado... Mas se eu estivesse nas mãos de outra pessoa... - Murmurou e o abraçou.

- Tenho que ser. Você é como um doce, não sentiria o sabor a menos que o prove bem lentamente.
O menor sentiu o leve arrepio pelo corpo e riu baixinho.
- Pare com isso... Esta me causando arrepios, hum.

- Mas não é mesmo?
Daisuke o indagou a lhe buscar uma das mãos, esta a teve fronte os lábios que acabara por molhá-los com a água de mar e o beijou no dorso.
- Chocolate, você o come depressa, e não é tão gostoso quanto deixá-lo na boca por algum tempo.

Misaki observou-o e suspirou ao ouvi-lo, aproximando-se e lhe selou os lábios, mordendo-lhe o lábio inferior. O maior o encarou por fim e lhe sorriu sutil ao dar o término no toque superficial de seus lábios.
- Meu doce.

O menor riu baixinho.
- Só não pode comer muito se não acaba hein...

- Esse não acaba nunca mais.
- Que gosto tinha o meu sangue quando eu era humano, hum? Por que gostava tanto?
- Era um sabor fraco, era bem suave, mas era quente e me fazia sentir todo seu calor humano.
- Hum... Sente falta?
- Ainda tem o mesmo sabor. Só é frio feito vinho com um cubo de gelo.
- Hum... Parece gostoso. - Riu. - Estou com fome agora...
- Quer me beijar?
Misaki aproximou-se do pescoço do outro, aspirando o aroma gostoso da pele dele e afastou-se, fechando os olhos e suspirou.
- Não... Eu não gosto de te machucar.

- Machucar? - O riso, por sua vez, soou evidente.
- É que... É meio ruim te morder...
- Hum, é mesmo? E por quê?
- Não sei... Podemos sair, hum? 
- Mas já? Está incomodado com alguma coisa?
- Fome. - Riu. 
- Oh sim.
Daisuke deu-lhe o toque da mão e no caminho feito antes, curto, voltou a areia, sentindo o tecido de grãos se colar aos pés descalços. Soltou-lhe a mão afim de pegar as vestes e mesmo com a umidade do corpo, trajou as peças. O menor c
aminhou junto dele para fora do mar, pregando as próprias roupas na areia e esperou o maior se vestir, puxando-o consigo para a casa.
- Vou molhar ne...

- O que?
- A roupa. - Riu. - Você se vestiu, mas não quero me vestir porque vou molhar.
- As minhas não estão molhadas, estão com respingos, só tirar o excesso de água. Todavia, tomaremos banho quando chegarmos lá, minha noiva.
- Tá bem, futuro marido. - Riu baixinho.
- Misaki... - Daisuke o chamou enquanto corria o caminho não longo até a casa.
O menor virou-se, observando-o.
- Hum?

- Vamos fazer amor hoje?
Misaki parou, observando-o.
- Mas amor...

- Vem.
O segurando pela mão, o passo do maior tomou mais rapidez até entrar na casa, que mês atrás havia comprado. O menor a
dentrou o local junto dele, observando o chão molhado pelos próprios passos.
- Ah... Molhei toda a casa.

- Exagerado.
O maior riu tão baixinho, seguindo ao andar de corredor não muito largo. O quarto tinha adorno das negras cortinas num veludo fino, e tapavam as extensas paredes de vidro. Numa de suas mãos, o guiou a cama.
- Deita...

Misaki caminhou junto dele até o quarto, sentando-se a beira da cama e deitou-se, puxando o lençol sobre o corpo, sentindo a face pouco corada.
- Por que esse lençol?
A indagação soava tão baixa quanto um sussurro, mas era nítida aos ouvidos dele, enquanto, ao lado da cama, Daisuke despia-se das roupas gotejadas da água salgada do mar.

- Eu não me sinto bonito ne... - Murmurou. - Eu... Acho melhor... Não fazermos.
Em físico nu, roupas largadas no solo do quarto, os joelhos, o mais velho pôs sobre a cama e arrastou o lençol que o escondia. Afastou-lhe as pernas, estas cujo ambas as mãos correram suas coxas numa carícia com palma das mãos e pousaram no quadril.
Misaki uniu as sobrancelhas ao vê-lo puxar o lençol e observava-o atentamente, os olhos negros não tinha muitos rastros do vermelho pelo tempo que fazia que havia se alimentado da ultima vez. Desviou o olhar ao próprio corpo, sentindo a face vermelha novamente.
A mão direita do maior perdurou sobre seu quadril, alternava em segurá-lo entre ele e sua coxa, com dedos firmes. Com a esquerda tocou o próprio sexo, que não teria necessidade de estímulos, o acariciou leve; pouco típico e abaixou o quadril entre suas pernas, arrastando a glande corada contra sua abertura comprimida.
- Por que essas bochechas coradas?

- Já falei que não acho que estou bonito. - O menor riu baixinho e arrepiou-se sutil ao senti-lo roçar o membro do local. - C-Cuidado, amor...
- Então converse com meu corpo, e tente descobrir porque estou tendo uma ereção, já que você não está bonito. 
Daisuke pressionou o início sexual, este que mínimo o sentiu violar. Um abraço firme corporal, talvez pelo mês em que não o tocou. Debruçou-se a ele, ainda a ter-se erguido, de corpos separados, troncos desunidos, apenas acima e nada mais. As mãos levou em sua face, ambas a segurar o rosto fino e de traços tão indecifráveis entre um homem ou uma mulher, lhe tapou os lábios aos beijos, tomando-o, o beijou com a língua a passear deliciosamente contra sua boca, talvez há tempo já não o houvesse beijado de tal maneira, assim pudesse evitar o que com ele agora fazia, sexo. Empurrou lânguido e vagarosamente, até que pudesse se ter inteiro. O membro espesso tomou molde em seu interior e passou a acariciar suas paredes íntimas tão sensíveis, em vai e vem sem agilidade.
Misaki sorriu ao ouvi-lo e o pequeno suspiro deixou os lábios ao senti-lo invadir o corpo mesmo que pouco, fechou os olhos ao senti-lo se aproximar de si e retribuiu o beijo, sugando-lhe o lábio inferior, apreciando o sabor tão delicioso dos lábios dele. Deslizou uma das mãos pelo corpo do maior, apertando-lhe o quadril e cravou as unhas no local, já havia dias que queria transar com ele, sentir o corpo do outro junto do próprio, excitava-se com poucos gestos dele, palavras e não sabia ao certo porque estava tão sensível, talvez pela gravidez. Ambas as mãos lhe tocaram todo o corpo, acariciando-o, arrastando as unhas pela pele e o gemido alto deixou os lábios ao senti-lo adentrar por inteiro o próprio corpo, suspirando em seguida.
- Hum...
Um grunhido do maior fora a acompanhar seu gemido de tom elevado. As mãos de sua face correram às laterais e engrenharam os dígitos aos lençóis na cama. A boca tornou a busca de seu beijo, e saboreava-o com a língua depressa, mas não tinha ansiedade no feito, o apreciava no passeio da boca, enquanto o corpo já subia e descia consecutivo.

As mãos do menor deslizavam pelo corpo do outro sem cessar as caricias e alcançou-lhe uma das nádegas, apertando a mesma e riu baixinho entre o beijo, voltando a subir as costas do outro. Mordeu-lhe o lábio inferior, suspirando com os movimentos dele e selou-lhe os lábios.
- Eu quero tanto te mandar ir mais forte... Mas não dá... - Murmurou.

- Vai machucar nosso bebê.
Daisuke sussurrou ao encontro de seus macios lábios e roçou-o com os próprios. O quadril sinuoso continuava o movimento, entrando e saindo, já sentia-o úmido de prazer, arfou em seu encontro, e sugou o inferior do alheio para a boca, numa tênue massagem que o fez com a língua que logo introduziu em sua boca, serpenteando-a. 

Misaki levou uma das mãos até a face dele, acariciando-o e retribuía o beijo, deixando escapar pequenos gemidos entre o toque, apreciando novamente os lábios dele. Sugou a língua do maior e mordeu-a sutilmente com as presas afiadas, arrancando pouco sangue da mesma que sugou para si.
O maior sentiu a tênue fisgada no músculo mordiscado. Afastou-se ao pender da nuca, lhe deu o toque da face, fê-lo roçar de seus lábios a própria bochecha e por fim, afundou a face contra seu pescoço, a escondendo junto de seu corpo, lhe concedeu ampla vista de pele, tão branca, tão fria. Contínuo o movimento, a direita arrastou pelo sedoso tecido na cama, talvez confundisse a seda no momento em que tocou sua macia pele, e correu seu ventre redondo até seu órgão firme, o abraçando com os dedos que passaram a massageá-lo bem devagar.
Misaki uniu as sobrancelhas ao senti-lo cessar o beijo e lambeu os próprios lábios sujos de sangue, desviando o olhar ao pescoço do outro por alguns segundos, tão perto e aquele perfume tão gostoso. Fechou os olhos, resistindo a vontade que tinha de morde-lo e suspirou, gemendo baixinho, tão próximo ao ouvido dele a cada investida do maior.
Daisuke voltou-se com a face a sua pele, os lábios roçando a cútis ao longo do pescoço. Os olhos tinha-os fechados a aspirar seu bom aroma sanguíneo, que fluía numa corrente tão próximo dali. A língua se expôs entre beiços, lambeu a pele empalidecida, sugou a manchá-la com pressão de lábios e visto que ele ainda hesitava, mostrou não fazê-lo, fincando os dentes pontiagudos contra sua carne, rompendo-a em orifícios que fartaram a si de sangue.
O menor suspirou, mordendo o lábio inferior ao senti-lo morder a si e levou uma das mãos sobre o lençol da cama, apertando-o entre os dedos, a outra mão deslizou pela pele dele até lhe alcançar o ombro e apertou-o no local, deslizando a mão a lhe tocar o pescoço e roçou as unhas na pele, aspirando o aroma do próprio sangue que alimentava ainda mais a própria fome, a vontade de provar o sangue dele.
Ao destaque dos lábios em sua pele, Daisuke elevou-se e afastá-lo de si. O vermelho correu em risca dos lábios que arfaram, e seguiu rastro ao pescoço de pele branca, num destaque nítido entre cor e palidez, e assim as vistas de cores fortes se voltaram em seu rosto. O quadril ainda movia, a mão fizera o mesmo, dando semelhança ao vaivém dos ambos e abaixou-se a ele, pondo defronte ao pescoço, com gotejos de sangue que iam a sua pele.
Misaki observava as gotas de sangue nos lábios do outro com atenção e lambeu os próprios lábios. Suspirou e puxou-o com a mão sobre o ombro do outro, aproximando-se de seu pescoço e os lábios roçaram no local, cravando as presas afiadas na carne dele e sugou o sangue, deixando escapar um gemido baixinho devido ao prazer que sentiu ao sugar o sangue, deslizando a mão pelas costas do maior e arrastava com certa força as unhas pela pele macia.
- Hum...
Daisuke arfou ante as lanças dentárias que atravessaram a pele, os dedos firmou em teu sexo, já sem movimentos e desfez-se em prazer tão repentino conforme alguns movimentos mais ligeiros e logo os abrandou, movendo devagarzinho o quadril, sentindo todo o gozo abraçar o órgão junto a seu corpo, mútuo ao prazer de sentir o esvair vagaroso do sangue.

Misaki suspirou ao senti-lo atingir o ápice, retirando as presas do local e beijou-lhe o pescoço, gemendo baixo contra a pele dele e pouco do sangue que escorria sujou as próprias bochechas e o queixo, afastou-se, voltando a observar o liquido no pescoço dele e lambeu o local, cravando as presas novamente e sugou-o, alimentando-se, embora o sangue dele não desse a si realmente o que precisava, levando a mão livre ao lençol que apertou entre os dedos, atingindo logo o ápice e uniu as sobrancelhas, sugando ainda o sangue para si e abafando um gemido contra o local.
Daisuke tornou um gemido quando enfim o sentiu se desfazer e fincar seu dentes compridos a pele. Pendeu-se atrás e puxou a afastar-se e romper filete da tez entre seus caninos antes introduzidos no pescoço. Pôs-se de joelhos entre suas pernas e assim deslizou o dígito sobre o pescoço que expelia sangue, sangue este que levou ao lábios e sugou o indicador próprio em sabor de si mesmo.
O menor abriu um pequeno sorriso ao vê-lo se afastar, lambendo os lábios manchados pelo sangue dele e observou o pescoço machucado do outro, unindo as sobrancelhas e levou uma das mãos até a dele, segurando-a e levou-a aos lábios, sugando-lhe o dedo coberto pelo sangue.
-  Seu sangue é tão bom... - Murmurou.

- Hum, é mesmo? E por que é tão hesitante? - Daisuke o indagou a retirar-se tão devagar, e encará-lo com as orbes tingidas.
Misaki suspirou ao senti-lo se retirar de si e observou-lhe a face, soltando-lhe a mão.
- Porque... Eu não gosto de te machucar... Olha aí o seu pescoço.

- Não me machuca. Vampiros sentem prazer com mordidas. Não sente o mesmo?
- É tão bom...
- E então?
- Sei lá... Me parece te machucar. - Riu baixinho. - Vamos tomar banho juntos, hum? - Misaki levou uma das mãos até a face dele, acariciando-o.
- Vamos sim. - O outro sorriu.

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