Hideki e Yori #13 (+18)


Um suspiro deixou os lábios de Yori, estava um pouco tenso, depois do último dia no qual esteve com ele, e ele decidiu tocar a si mais intimamente. Haviam feito sexo e embora não fosse mais virgem, tinha medo do que ele poderia fazer consigo, e estava decidido que deixasse ele ou não, tinha que escapar, ou ele poderia matar a si, ou fazer coisa pior, estava trancado num quarto, sem poder sair, quer dizer, não realmente trancado, podia transitar pela casa, sair para o pequeno quintal para a grama, mas há meses não saía publicamente, e se sentia preso. Segurou o gatinho, e havia ganhado uma coleira para ele, embora ficasse um pouco grande, colocou em seu pescoço e seguiu em direção a porta do quarto, seguindo para fora. Observou o local, notando que naquele horário ele provavelmente estava trabalhando e devagar passou pela sala, a serviçal também não parecia estar ali, o problema é que a porta grande que dava acesso ao jardim estava fechada. Seguiu em direção a cozinha, abrindo uma das gavetas a procurar as chaves e fitou-as sobre um pequeno quadro, a chave da porta da cozinha e da sala. Por fim, optou para a porta ali da cozinha mesmo, que daria para fora, onde até então não havia saído. Sairia, veria a rua, e o veria mais tarde. 

- Ne, Haiiro-chan, teremos que correr, tudo bem?
Hideki podia ouvir farfalhos pela casa, por algum motivo os cômodos estavam vazios, os serviçais não estavam a transitar pela casa e isso aborrecia a si, o contrário disso, podia sentir outro cheiro e ao encontrar o cômodo de onde vinha esse odor, encostou-se à porta silenciosamente, ouvindo sua conversa com o pequeno animal.
- Hum, você é mesmo estúpido e egoísta, não é?
Ao ouvi-lo, o menor rapidamente se levantou e encostou-se ao móvel atrás de si, unindo as sobrancelhas. 
- ... O que?
- Tentando fugir outra vez? Eu te dei uma companhia, deixei que andasse pela casa, que tem espaço suficiente para isso e novamente está tentando fugir?
- ... - O menor abaixou a cabeça, tateando o móvel atrás de si e no balcão da cozinha pegou o pequeno dente de alho. 
- ... Sabe que não posso... Não posso ficar só aqui dentro.
- Tem um jardim enorme onde pode ficar, mas não venha com essa, estava tentando fugir. Volte para o seu quarto.
- Hideki, eu tenho a minha casa... Porque você me quer aqui? O que ganha me mantendo preso? Eu sou só um copo de sangue pra você?
- Que maldita pergunta é essa? Por que está com isso novamente? Que vida você tem? Você só existe e nada mais. Existir não é viver.
O menor uniu as sobrancelhas e abaixou a cabeça. 
- Não é só porque eu iria me matar que você pode se apossar da minha vida... Eu...
- Você nem mesmo sabe o que quer. Eu te dei a chance de pensar em viver. Se agora sente vontade de viver é porque está aqui. Volte ao quarto. 
O maior caminhou até ele e pegou a seu pulso. Estava naquela dia especialmente irritadiço e embora aquela não fosse nada mais que mais uma tentativa de partir, ele não havia dado sorte de fazer em um outro dia qualquer. Quando alcançou o cômodo o arremessou para sua cama.
Yori uniu as sobrancelhas conforme fora puxado por ele até o quarto, vendo o pequeno gatinho seguir consigo e apertou o pequeno dente de alho nos dedos, soltando a coleira assim que fora jogado na cama. 
- ... Pare de me tratar assim!
- Como eu devo tratar você? 
Hideki indagou ao fechar a porta sem deixa-lo. Ao caminhar pelo cômodo, fitando o garoto como se tivesse real interesse por sua resposta, pegou no alto da cama as correntes que antes utilizava para prende-lo e assim fez. Como a seu gato, ele ganhava também uma coleira. O menor uniu as sobrancelhas conforme o sentiu segurar a si e desviou o olhar ao pequeno objeto que agora tinha ao redor do pescoço, impossibilitando os movimentos. 
- ... O que?
- Responda. Como deveria tratar você. 
O maior tornou dizer e tocou o próprio pescoço, afrouxou a gravata enquanto passeava pelo quarto até o fim do cômodo, puxou a poltrona onde se sentou e da calça pegou o aparelho celular, acionando a câmera por onde passou a filmar o garoto na cama. 
- Acha que esse alho faz alguma coisa? No máximo torna o ambiente um pouco mal cheiroso.
Yori negativou ao ouvi-lo, não havia entendido o que dizia a si, e por um minuto desviou o olhar para a mão, observando os dentes de alho que havia pego, por sorte, ainda não haviam sido descascados e deixou de lado quando percebeu que havia mentido para si, não funcionaria. Desviou o olhar a ele, notando o aparelho em sua mão e novamente, franziu o cenho. 
- O que está fazendo?
- Responda, Yori. Detesto repetir as coisas para conseguir as respostas. Você vive dizendo que eu deveria trata-lo melhor, me diga como deveria? Se nem mesmo você se trata bem. Queria se matar, eu o ajudei, uma hora você age como se me quisesse e pelas minhas costas você tenta fugir. É um pirralho egoísta. Vou deixa-lo ir.
- ... - O menor uniu as sobrancelhas. - Não quero ficar trancado aqui... Não quero, não sei quem você é, não sei o que faz, não gosta realmente de mim, só vem me ver de vez em quando. E se você for casado e estiver me usando só como brinquedo?!
- Trancado? Você vivia aqui, eu o deixei andar pela casa, conhecer o jardim, lhe dei um companheiro como pediu e você tenta fugir. Pra onde você iria senão andar pela casa? O que você faria lá fora se na sua oportunidade de viver por lá procurou a morte? Se queria morrer eu te dei isso, aqui você ainda tem muito mais do que teria se estivesse morto. Você só quer um motivo pra reclamar. Mas vou deixar que saia, depois que eu terminar. 
Hideki disse e por fim se levantou, ajustou a cama onde antes se sentava e somente então voltou para a roupa, permaneceu com a camisa embora a tivesse aberto. E a calça, fazia tilintar do cinto ao abri-lo, baixar o zíper mas permanecer com as vestes no lugar. Ao ajoelhar uma das pernas no colchão, puxou o garoto mais para a beirada. 
- Você não me encontrou num dia bom. Você me pegou num dia onde estou disposto a te jogar fora.
Yori observou-o enquanto retirava suas roupas e negativou, guiando uma das mãos até o pescoço, tentando soltar a coleira, apertada e estremeceu conforme fora puxado, agarrando-se ao lençol da cama, onde conseguia. 
- Para! Então por que não me joga logo fora? Você não gosta de mim mesmo! Você é como os outros, você nunca gostou de mim! 
Falou, alto, sentindo as lágrimas nos olhos e moveu as pernas, tentando driblar com alguns chutes o toque dele.
- É, sou mesmo. Talvez o problema não sejam as pessoas, não são todos que são iguais, é você que faz com que todos ajam do mesmo jeito. Não adianta chorar, eu não tenho pena de você. 
Hideki não precisava de muito para tomar suas roupas e desfaze-las em trapos, rasgando-a com a puxada, não retirou completamente de seu corpo, mas abriu a fenda que era necessária para expor suas nádegas.
- Para com isso! Eu já falei que não quero você! Se não parar, eu vou gritar! - O menor falou a ele, agarrando-se firmemente com ambas as mãos ao lençol da cama, puxando-o entre os dedos. - Me solta!
- Grite. 
O maior incentivou e num movimento mais, tomou suas mãos e atou-as sem sentir qualquer dificuldade, pressionou as algemas de couro e afivelou com firmeza. 
- Hideki! Para com isso! Não quero fazer isso de novo! 
O menor falou a ele, sentindo as lágrimas que escorriam pela face, e moveu as mãos, tentando se livrar do toque dele, bem mais forte do que a si.
- Teria sido diferente se você não me enchesse tanto o saco. 
Hideki disse a ele e o tom agudo de sua voz era desagradável naquele momento. Ao se levantar caminhou pelo quarto onde no fim do cômodo pegou no armário provavelmente intocado por ele, a fivela de couro em par, centralizando a esfera da mesma cor, vazada em furos generosos para sua respiração e por fim voltou para a cama, onde travaria uma batalha curta e inútil com ele a fim de abrir sua boca e então cala-lo.
Yori uniu as sobrancelhas conforme ouviu os passos dele se afastarem de si, tentou mover as mãos e não conseguiu, haviam sido presas por ele, assim como o pescoço se mantinha imóvel, não entendia porque tinha tanto cuidado em prender a si, se era bem mais simples apenas segurar com suas mãos, e conseguiria, aquilo parecia mais algum fetiche. Desviou o olhar ao aparelho colocado lado a si e observava a pequena luz acesa, estava filmando a si? Por quê? Era só mais uma das vítimas dele e iria morrer depois quando se cansasse de si? Sentiu as lágrimas novamente nos olhos, molhando-os e deixou-as escapar, aliás, não as deixou, elas simplesmente escorreram, e os olhos arregalados fitavam um ponto fixo na cama, movendo a cabeça para tentar se soltar. 
- Para! Hideki, eu não quero morrer! Eu não quero morrer! Não me mate! 
O pequeno gritou, chamando-o e por fim sentiu-o segurar a própria boca, empurrando para si aquela esfera estranha e desconfortável que fez estalar o próprio maxilar conforme teve que manter-se com a boca aberta.
- Ah, não quer morrer? Adoraria ouvir seus motivos. Parece difícil acreditar que eu fui a razão disso, ah? Te faço se sentir vivo. 
Hideki disse a ele e àquela altura já estava atrás de seu corpo, arreou sua roupa íntima e tocou suas nádegas, roçando em seu âmago. Ao expor o sexo, tocou-se e se envolveu, moveu os dedos pelo sexo o qual enrijeceu sob o tato, atrás dele roçou em suas nádegas e o fez sentir da frieza da própria pele. 
Yori estremeceu conforme o ouviu, movendo a cabeça na tentativa de se livrar do toque, mas não conseguia, não conseguia nem falar, não conseguia nem mover a língua dentro da boca e negativou, sentindo as lágrimas ainda a escorrer pelo rosto. Encolheu-se ao senti-lo roçar contra as próprias nádegas e tentou mover os pés, que eram a única parte do corpo que não estava presa.
- Você quer que eu prenda suas pernas também? Se eu fizer isso, não vai conseguirá fecha-las. 
O maior retrucou e mesmo sem sua resposta que não era de fato o que buscava, resvalou para dentro, sem muito esperar, deslizou no pouco espaço, sentindo-se apertado mas era suficiente para entrar dentro dele. Sentiu seus quadris um pouco vacilantes, mas o sustentou no alto, sem que pudesse esquivar.
Yori uniu as sobrancelhas novamente ao ouvi-lo e cessou os movimentos que tentava fazer, que tentava chutá-lo. Estremeceu, sentindo-o se empurrar para si e fechou os olhos, firme, pressionando-os conforme sentiu-se dolorido, e se quer podia dizer algo a ele. Tentou puxar as mãos, mas não conseguia, não conseguia se manter erguido, então teve que repousar a face sobre a cama, de lado e de toda forma tentava se livrar do acessório que tinha sobre a boca, embora tudo que escapasse dela fossem só ruídos, gemidos que vinham da garganta, quase suplicantes.
Resmungos indecifráveis saiam de sua boca, mas Hideki não tentava entende-lo, havia sido gentil ou pelo menos achava que sim, havia tentado fazê-lo companheiro, uma vez que nunca se interessou por nada sentimental e escolher alguém que já queria morrer parecia o certo, achava que fazer a felicidade de alguém que queria morrer poderia ser interessante, mas não era assim tão poético, não era paciente ou gentil para isso. Ao tocar sua nuca empurrou sua face e enroscou seus cabelos, voltando sua direção visual à câmera. 
- Olhe pra lá, te darei o vídeo quando partir. Assim você vai lembrar do momento da sua vida onde você realmente sentiu alguma coisa além de suas lamentações, onde você se sentiu desejado. 
Retrucou e interrompendo a voz, deu ritmo mais vigoroso ao corpo, penetrando-o insistentemente e todo ângulo do ato seria visto pela filmagem, o qual não tinha real interesse. 
Yori desviou o olhar a ele atrás de si, ou tentou fazê-lo e negativou, tentando se comunicar com ele, mas era impedido pelo acessório, um infeliz acessório, só podia ouvi-lo, não podia falar com ele. Abaixou a cabeça, deixando a face contra a cama, escondendo-se ou tentando, embora não pudesse se esconder completamente dele, afinal, tinha-o se empurrando contra o próprio corpo, exposto, e dolorido, era a segunda vez que fazia aquilo com ele, ainda não tinha o corpo completamente acostumado e os gemidos eram sufocados na garganta, doloridos.
- Você pode aproveitar, como fez na primeira vez, eu não vou te julgar. Conheço seus sentimentos, sei quando está excitado, porque tomei seu sangue. 
Hideki blefou, na verdade poderia sentir de seus sentimentos, se ele houvesse bebido o próprio sangue, se ele fosse um vampiro, mas não se importava em tortura-lo mentalmente. Os dedos tocaram seu couro cabeludo, enroscou os fios medianos e os puxou, arqueando seu pescoço, também sua coluna e com o braço firme envolto em seus quadris quais sustentava com altura, puxava-o para si, buscando aquela parte de seu corpo que já bem conhecia. Ao se debruçar para ele, lambeu seu ombro pouco exposto, lambeu seu pescoço, tocou seu lóbulo e soltou seus cabelos. Ao desocupar a mão, seguiu para o peito, deslizou pelo tronco e alcançou seu membro.
 Um suspiro deixou os lábios do loirinho, dolorido ainda por seus movimentos, e embora silencioso, ainda chorava, sentindo as pequenas gotas deslizarem pela face e caírem sobre o travesseiro qual usava para dormir. Até ouvi-lo dizer que podia sentir a si. Arregalou os olhos quase automaticamente e fitou a parede a frente, erguendo a face, ele podia sentir a si? E os próprios sentimentos? Se pudesse, saberia o que sentia e não precisaria desperdiçar palavras com ele, mas parecia não entender nada. Uniu as sobrancelhas mais uma vez, conforme mexeu a cabeça, e tentava se livrar daquela maldita bola que travava a língua, agoniado, assim como as mãos, presas nas costas e conforme sentiu seu toque sobre o pescoço, o arrepio percorreu a coluna, sabia que seria mordido, sabia que iria cravar aqueles dentes na carne que nem havia cicatrizado direito ainda e embora estivesse esperando algo ruim, recebeu algo completamente diferente. O sexo, flácido, recebeu o toque dele, mas aquele não fora o ponto bom, e sim senti-lo atingir a si bem a fundo no interior do corpo, não queria demonstrar os sentimentos a ele, mas o havia apertado, firme no corpo, e estremeceu.
- Oh, seu corpo gosta do meu. Você pode não gostar mas ele gosta. 
Hideki disse como se de fato pudesse sentir seu prazer, ainda que a única constatação do que dizia fosse o aperto de seu corpo, aquela sugada de seu interior que ao ser atingido parecia incapaz de liberar seu invasor. Apalpou seu membro com a mesma firmeza que sentiu ele apertar a si, não era de fato demasiado gentil mas nada estrangulador, não muito. Ao deslizar os dedos por seu rosto, segurou seu queixo e ergueu a face sem que de fato fosse ter uso daquela posição. Com força ainda de acometia para ele, insistindo naquele ponto de seu corpo que lhe dava prazer, podia puni-lo e não fazê-lo sentir aquela leveza prazerosa, mas punição para si parecia ser o fato de dar a ele tanto prazer que não pudesse suportar o fato de sentir aquela sensação com alguém que não gostava.
Yori franziu o cenho ao ouvi-lo, sentindo um arrepio percorrer pela coluna conforme o sentia se empurrar contra o próprio corpo, estremecia, sentindo as pernas fraquejarem, quase não podia se manter ajoelhado, mas ele parecia segurar a si e não deixar despencar sobre a cama. Gemeu, como podia, impossibilitado pelo objeto e tentou mover-se na cama, tentando impedi-lo de tocar o próprio sexo, embora fora inútil uma vez que ele segurava a si e sentiu um arrepio mais forte pelo corpo, sabia o que era, sabia porque estava duro entre os dedos dele e teve que fechar os olhos, dolorido ao senti-lo apertar a si, tão apertado, tão dolorido.
- Hum! - Gemeu, mais alto e por fim arregalou os olhos, a sensação estranha novamente pelo corpo, forte, iria gozar, não poderia evitar. - ... Hum.... Hum!

- Não consegue aguentar, ah? 
Hideki indagou e expôs a língua entre os lábios, deslizou-a vagarosamente por sua orelha, subindo pela cartilagem fina onde deu um mordisco sem atravessá-lo. Os dentes alongados deslizou por sua pele, feriu-a em riscos que não eram suficientes para que fossem doloridos, mas eram sentidos ainda mais ao lambe-lo e limpar sua cútis do sangue tênue que que gotejou, naquele dia não tinha apetite para morde-lo vigorosamente, estava irritado e queria simplesmente fode-lo, beber do sangue era algo que gostava de fazer com prazer e não com vontade de estrangula-lo. Ao se afastar no entanto, golpeou sua bunda com um tapa, uma vez que de outro modo poderia quebrar o outro, mas lhe daria dor suficiente para somar com o prazer e ainda assim impedir sua caminhada com um desconforto na musculatura. 
Yori puxou as mãos, como de costume desde que haviam começado aquilo, não conseguia se soltar, aquela posição era desconfortável, horrível estando muito tempo e pra piorar, tinha uma câmera apontada para o próprio rosto o tempo todo, e não aguentava mais olhar para seu celular. Virou o rosto, para o outro lado, ignorando o visor e logo sentiu os riscos feitos na pele, gemeu novamente e mais uma vez conforme sentiu o tapa, erguendo a face a inclinar o pescoço para trás, e o tapa dele parecia um soco, até fechou os olhos com força, e estranhamente, naquele momento acabou por gozar nos dedos dele.
O maior desferiu um tapa contra ele e ao toca-lo em sua nádega apertou sob os dedos, tal qual a seu membro que se desfez tão logo nos dedos e toda sua dureza parecia murchar enquanto se aliviava, havia gozado e não era forçado, tinha o toque denso, havia de fato sentido prazer. Com a mão suja de si mesmo, tocou sua pele ao segurar seus quadris e passar a move-lo, puxando com força para si. 
- Parece que gozou e gozou com vontade, hum? - Disse e voltou a tocar seus cabelos, puxa-lo e faze-lo fitar a câmera. - Olhe pra ela, porque vou te fazer sentir quando eu gozo em você e como você vai gostar da sensação. 
Dito, concluiu no que dizia, duas ou três investidas mais e gozou dentro dele, não conteve o ápice e nem mesmo o gemido.
O menor novamente, unia as sobrancelhas conforma o ouvia falar consigo, o gemido daquele soco fora sufocado na garganta e negativou ao senti-lo puxar os cabelos, tentando se livrar dele, mas era forte demais, e até sentiu uma dor de cabeça conforme tentou se livrar do toque. Desviou o olhar ao visor do celular e novamente chorava, as lágrimas escorrendo pela face até a curva do rosto onde se perdiam e de olhos fechados, sentiu as últimas investidas do outro, e seu ápice frio, sem calor algum. 
- ... Hum!
Quando enfim terminou, após se prover da sensação de prazer, somente então, Hideki o soltou. Deixou decair seus quadris sobre sua cama, limpou os dedos sujo por seu sêmen com a própria língua e por fim ajustou as roupas para se recompor. Quando terminou, desatou sua mão, seu pescoço, sua boca. 
- Você pode ir embora.
Ao senti-lo se retirar de si, Yori ainda fechava os olhos conforme sentia o corpo queimar e os quadris doerem como se tivesse levado uma surra, de certo modo, havia. Ao ser solto, caiu sobre a cama, tossindo conforme se acostumava com a sensação de ter a língua solta novamente e se quer sentiu a parede em frente a si conforme se deitou, a cama era pequena, de solteiro, então não havia muito espaço, e agora a testa tinha um novo ferimento. Encolheu-se na cama, abraçando as próprias pernas, e tremia, observando-o em frente si.
- As portas estão abertas pra você ir e continuar o que fazia quando o encontrei. 
Disse o moreno e tomou o aparelho, desligando a filmagem.
- ... - Yori uniu as sobrancelhas enquanto o observava, os olhos novamente marejados. - Sai daqui!
- Sh, não grite. Você me da dor de cabeça. Só estou te deixando ir, era o que queria. Ir e se matar e melhor do que estar aqui, ah?
O loiro sentiu uma das lágrimas novamente escorrer pela face e puxou o cobertor sobre si, cobrindo a face igualmente. Ao vê-lo de ajeitar, Hideki não disse mais nada. Franziu o cenho, para si mesmo, com um breve sentimento amargo deixou o local.
O menor permaneceu ali por algum tempo, imóvel, e chorava, silencioso. Somente descobriu a face conforme sentiu que ele havia se retirado e não iria se levantar, não conseguia. Apenas virou-se de costas, mantendo-se daquela forma, encolhido até que adormecesse.

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3 comentários:

  1. 2 + 18 seguidos... assim que eu gooxto <3 rs Nossa essa imagem até me deu um arrepio na espinha *ç* Hideki nem foi tão malvado assim vai... Mas nosso querido Yori vai ficar sem conseguir andar por um tempo hahaha

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  2. Sério, não consigo entender o Yori. Gente que indeciso! Uma hora quer e na outra tá tentando escapar! Eu concordo com o Hide-chan! Ele não tinha nada antes dele, nem sentir sentia, bem, talvez sentisse pena, pena por ser alguém indeciso que não consegue se decidir se quer algo ou não, tanto que ao invés de encarar os problemas de frente, escolheu o caminho mais fácil que agora, faz questão de não querer... Quero ver o que ele vai fazer ao se ver novamente sozinho.. Affs, que raiva de tu Yori!!!

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  3. Ps: A foto que postei e que serviu de inspiração para a Kaya escrever essa obra prima está ai! Me senti especial agora *---* obrigada mesmo por essa fanfic tão tudinho!!! <3

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