Kyo e Shinya #35 (+18)


Shinya sentia os leves pingos de chuva a cair sobre os cabelos, fazendo com que acelerasse os passos e aproximou-se da porta da casa do vocalista. Uma das mãos levou a fechadura, hesitante, fazia um enorme tempo que não o via, na verdade, achou que nunca mais o veria. Havia tido uma briga com ele, que achou ser pequena, mas para ele nada era tão pequeno quanto para si, na verdade, talvez nem para si as coisas fossem tão pequenas, já que era dramático por natureza. Daquela vez, havia sido uma discussão sobre estar chorando novamente, quando ele havia tratado a si de um modo que não gostava, no calor da discussão, se lembrava das palavras dele para pegar as coisas e nunca mais voltar, e fora o que fez, nem nos ensaios apareceu, por um longo tempo, de quase um ano. Perguntava-se o que ele havia feito naquele tempo, talvez já tivesse arrumado outra pessoa que tomasse o próprio lugar. Hesitou, como sempre, não abriria aquela porta, não queria ver o que realmente havia acontecido com o outro. Queria abraçá-lo, queria beijá-lo, fazer amor a noite toda como faziam antes, mas chegou a conclusão que só de falar com ele, já fazia a si feliz, não importava se ele tivesse outra pessoa.
- Kyo...
Murmurou e afastou-se da porta, o medo era mais forte do que si, não suportaria ouvi-lo dizer que não queria mais a si ali como já havia feito uma vez, não suportaria, mas já estava morrendo sem ele, o que seria pior? Adentrou a cada do outro, a fugir da chuva, mesmo sem tocar a campainha e como há muito tempo era de costume, chamou o nome dele, baixo, observando o local sem muitas mudanças a sentir as lágrimas que já acumulavam nos próprios olhos.

Uma sacola de plástico qualquer com um emblema igualmente trivial ao gosto, Kyo portava numa das mãos. Dentro dela levava algo a que pudesse comer e após passar pela loja de conveniências, seguia a trajetória a direção da moradia. A mão direita sem consentimento a ser inerte, levava a boca a tragar do cigarro longo cujo tinha costume de fumar, de marca inglesa, e de cabeça baixa, evitava que o pequeno vício fosse apagado pela chuva já sem força. Quando enfim se deteve fronte a porta de modelo oriental, fez menção a pegar as chaves no bolso lateral da calça, no entanto, a brecha de exposição interior indicava que já havia sido aberta, talvez tivesse esquecido, indagou-se silencioso e postou entre os beiços de mediana espessura o cilindro branco de nicotina. Os pés descalços presenciaram a recepção de um pequeno tapete no hall de entrada, fechou a porta após a passagem e não mais deu quaisquer passos a fitar a figura maior em poucos metros de distância, pela sala, intruso.
- Invasão de privacidade.
A voz se instalou entre as inúmeras paredes da casa enquanto entre os dedos 
já tomava novamente o filtro do cigarro.
Shinya ouviu a voz do outro atras de si e abriu um pequeno sorriso, sentindo uma das lágrimas a molhar o rosto. Suspirou e virou-se, observando o menor.
- Kyo...
Os passos rápidos levaram o loiro até o outro e o abraçou com força ao vê-lo abaixar o cigarro, pouco se importando se tocaria a pele ou se queimaria a si, só queria abraçá-lo.

Os nipônicos sem adorno do menor fitaram o abrupto caminho do alto rapaz até a si mesmo, e no enlace de seu abraço a volta do pescoço apenas pôde fitar a imagem qualquer por cima de seu ombro. Quantos meses já não o vira? Indagava-se sem necessidade da resposta e elevou o braço que roçou sob sua pele fria, gotejada de chuva; porém no desvio levou o cigarro a boca, dando o ultimo trago da nicotina de menta que exalou pelo lugar no fim de um sopro.
- Está vivo então.

O maior afastou-se ao ouvir a voz dele e assentiu, observando cuidadosamente cada detalhe do rosto dele.
- E o que há? Alguém morreu e veio me dar a notícia?
- Iie... Eu... Eu passo aqui todos os dias, mas não tenho coragem de entrar. - Murmurou. - Você... Está com outra pessoa?
Suspirou, essa era a pergunta que não queria ouvir a resposta, mas precisava ouvir a verdade de uma maneira ou outra.

- Como se eu precisasse. - Kyo retrucou em resposta.
- Hum? - Shinya uniu as sobrancelhas.
- Como se eu precisasse estar com alguém. Você quer alguma coisa?
Kyo indagou ao início do caminho que traçou até a cozinha, deixando a sacola levada inicialmente, sobre a mesa e se pôs a ajeitar o conteúdo acima do móvel. O maior a
companhou o maior pelo local e observava enquanto ele fazia suas coisas.
- Iie... Então... Não ficou com ninguém desde que eu fui embora?

- Uh. - Um riso soou único e nasal. - Veio pra me perguntar isso?
- Iie... Eu... Eu te amo... - Murmurou. - Já disse que senti sua falta, mas isso é algo que eu teria que enfrentar se quisesse voltar aqui.
- E você veio por que quer voltar comigo?
- Hai... - Shinya murmurou, sentindo o leve tom vermelho na face.
Kyo virou-se a fita-lo, repousando os quadris à beira do balcão, mas não chegou a se sentar. O box de cigarros retirou a calça jeans úmida pela fina chuva anterior e junto ao isqueiro que levou a brasa a ponta do cigarro, o acendendo em alguns tragos seguidos. Shinya uniu as sobrancelhas, aproximando-se do maior a observá-lo.
- Volta comigo, hum?

- Vai passar a noite aqui?
- Ah... Se você permitir, eu gostaria.
- Certo, vamos pro quarto.
- Hum? H-Hai...
Kyo abandonou o cigarro entre os lábios, o box com o restante sob o balcão onde antes se encostava. Se voltou ao caminho até o hall de entrada e fechou a porta com as chaves anteriormente no bolso, ao novo caminho que logo traçou a subir a direção do próprio quarto e não houve delongas afinal, o mais novo já conhecia àquele lugar. Shinya desceu as escadas junto do menor e observou o quarto a abrir um pequeno sorriso e tímido caminhou a se sentar na cama.O cigarro, o menor deixou entre um dos vincos no cinzeiro de um pesado e espesso cristal. As vestes superiores de cor branca e uma estampa preta qualquer, tirou a deixar sob a cama, porém puxou ao móvel onde não molharia os tecidos e em busca do cigarro, voltou a traga-lo.
- Ah...
O maior observou o outro a retirar a camisa, observando cada tatuagem do corpo bonito e até mesmo as marcas que preferia não ver. Levou ambas as mãos a própria camisa, retirando-a e deixou-a de lado, encolhendo-se a esconder o corpo magro, estava envergonhado, era como a primeira vez.
Outro trago Kyo deu no cigarro a posta-lo esquecido no cinzeiro quando já se voltava ao rapaz mais alto. Cada um dos joelhos onde deteve o apoio na cama e com os dígitos lhe tomou posse dos cabelos mais compridos na nuca, pouco molhados pela chuva, tal como o próprio e voltou submeter a bel-prazer, lhe tomou os beiços carnudos num beijo que não era tão brando.
Shinya uniu as sobrancelhas ao vê-lo se aproximar e fechou os olhos ao sentir o beijo, levando uma das mãos a face dele e acariciou o menor, retribuindo-lhe o toque dos lábios, abrindo um pequeno sorriso ao saber que aquilo certamente respondia a própria pergunta anterior como um sim.
Kyo deslizou a língua dentre os espessos lábios, impondo o espaço em sua cavidade bucal morna, roçando-as em acordo mútuo dentre os músculos impostos um ao outro. As mãos lhe tomaram os pulsos magros a detê-los contra a cama num firme aperto.
O maior resmungou ao senti-lo prender os próprios pulsos e sugou a língua do outro para si, unindo as sobrancelhas a lhe retribuir o toque, fazia tempo que não beijava o outro, então o beijo soava até pouco desajeitado. O menor afastou-se do toque entre lábios, e com a língua exposta que passou a roçar contra a alheia. Shinya retribuiu o toque das línguas e deitou-se na cama, apartando o toque dos lábios e observou o maior sobre si.
Um sopro pesaroso deixou os lábios de Kyo a retomar o oxigênio no fim do beijo. A palma direita desceu em sua esguia figura peitoral até o interior das vestimentas abaixo de seu tronco, sentindo a maciez de seu órgão sexual, e pele quente aveludada que massageou entre os dedos.
O maior uniu as sobrancelhas novamente a sentir os toques do maior e gemeu baixinho, encolhendo-se ao sentir o estimulo e fechou os olhos por poucos segundos, desviando o olhar a ele em seguida.
- K-Kyo...

A mão do menor tornou subir e no botão onde descasalou e desceu o zíper, lhe tirando a calça pesada pela água que minutos antes o havia molhado, em junção da peça íntima, a tornar sua figura magra inteira nua, o qual pôde fitar com os indiscretos orbes negros e analíticos. Shinya deixou o menor retirar as próprias roupas e a face já tomava o leve tom vermelho de sempre, levando os braços sobre o abdômen, hesitante em esconder o corpo dos olhos dele.
Kyo voltou-se a lhe tirar os braços do bloqueio, e com a direita passou a delinear a forma de seu físico. Entre superficial roçar contra seus mamilos os quais não muito recebeu atenção e desceu outra vez em seu ventre e baixo dele. A face do maior se corou novamente ao sentir os toques e desviou o olhar a face dele que observava a si, mantendo as mãos sobre a cama, apertando sutilmente os lençóis entre os dedos.
Um breve passeio da ponta da língua do menor se fez no lábio superior e igualmente desviou o olhar a direção da face defronte. O dígito indicador subiu ao longo de seu sexo deitado sobre o ventre, sentindo os pulsos tênues que tivera a receber atenção.
- Gosta de ser observado? Não me lembro disso.

Shinya gemeu baixo, semicerrando os olhos e encolheu-se ao ouvi-lo.
- N-Não...

- Está ficando duro só enquanto te olho.
- E-Estou com vontade...
- Com vontade?
- Hai... De sentir você me tocar... - Shinya fechou os olhos e suspirou, mesmo com a face sutilmente vermelha e os abriu logo após, observando-o. - Sentir o seu corpo sobre o meu... E... Você... Dentro de mim... Mas... Vai doer... - Murmurou, encolhendo-se.
Os negros orbes do vocalista, fitavam-no tal como o próprio fazia consigo. Os dedos pressionados sob a saliência de sua veia seguida ao longo do falo, desceu às glândulas suavemente errigecidas e destas entre suas nádegas, apenas a tatear sua abertura.
Shinya gemeu baixinho ao senti-lo tocar o local tão intimo e uma das mãos hesitantes foi sobre a dele, segurando-lhe o pulso, mas não moveu nem fez qualquer movimento, apenas pousando-a sobre o local. 
Kyo circulou a região, sentindo-a firmemente comprimida a qualquer que fosse seu invasor, em tênue espasmo fosse pelo toque recebido ali e pressionou o indicador a afunda-lo em seu corpo resistente. A mão do maior apertou o pulso do outro e o gemido pouco alto deixou os lábios, sentindo a ardência no local desacostumado e semicerrou os olhos a fitar o outro.
- K-Kyo...
- Em um ano você nem ao menos usou seus dedos, uh.
O proferir do menor tinha seu típico e sutil tom de deboche, não que fosse descarado. Retirou o dedo introduzido a pouco, e voltou a coloca-lo na junção de um novo, mesmo com a falta de costume de seu corpo persistente em mante-lo tão bem fechado.

Shinya uniu as sobrancelhas, fechando os olhos ao senti-lo adentrar a si com o segundo dedo e apertou-lhe novamente o pulso, encolhendo-se e contraiu o intimo em espasmo aos toques dele, deixando o gemido alto escapar dos lábios novamente, sentindo a face se corar.
- I-Iie... Mesmo que eu sentisse sua falta... Eu queria que você fizesse isso... Ah...

Os dedos do menor submeteu a afunda-lo ainda mais, num estoque preciso até o fundo de sua intimidade.
- Olhe pra mim.

O gemido mais alto deixou os lábios do maior, abrindo os olhos aos poucos e observou o maior com o leve tom vermelho na face. Vagarosos os dedos recém empenhados a invadi-lo, Kyo retirou de seu corpo. Levantou-se da cama aos pés dela. Descasalou o botão no fecho e desceu o zíper, tirando a peça de roupa a desnudar a região inferior ao tronco, deixando nesta apenas a boxer igualmente úmida, num tom verde musgo, e logo, regrediu ao posto.
Shinya uniu as sobrancelhas, observando o maior a levantar e retirar as roupas. Suspirou e ergueu ambas as pernas a levá-las ao redor da cintura dele, pressionando levemente o corpo do maior entre elas.
- Me beije, hum...

O quadril do vocalista na junção do demais, pressionando o sexo de estrutura firme ao alheio, e o corpo entre suas coxas. A mão guiou a própria peça íntima abaixando-a a livrar o sexo o suficiente em exposição e a pele morna, viera a tocar a do baterista em mesmo calor, apenas beirando sua entrada. Seus fartos lábios tomou no beijo que fora pedido, não apenas por seu pedido.
Shinya sentiu a pele quente do outro sobre a própria e o baixo ventre a roçar o dele, gemendo baixinho e levou uma das mãos aos cabelos do menor, acariciando-os a retribuir o toque dos lábios no beijo intenso que tomou o ar dele e segurou-lhe com força os cabelos ao senti-lo roçar a entrada com o membro, mordendo-lhe o lábio inferior.
O ritmo da língua do menor igualou ao demais, roçando-as num tipo de briga pelo espaço, enroscadas. A mão na peça íntima, deslizou o sexo cujo desnecessariamente estimulou, enquanto os toques entre bocas continuavam.
A mão livre do maior desceu pelo corpo dele a acariciá-lo e lhe alcançou a mão que o outro usava para estimular a si, ajudando-o nos estímulos que fazia e apertava-lhe a mão sutilmente no local. O beijo há minutos já havia se tornado vago, Kyo estava atencioso ao feito que detinha na íntima região de si mesmo. O início sexual deslizou em sua entrada, sem impasse a sê-la penetrada, e empurrou manualmente o sexo, invadindo-o com a glande que passara a ser comprimida entre seus espasmos.
A mão de Shinya continuou sobre a dele a sentir os movimentos do menor e a mão livre lhe puxou os cabelos suavemente, soltando-os e levou ao lençol a apertá-lo entre os dedos, deixando o gemido alto escapar dos lábios e uniu as sobrancelhas, cessando o beijo e observou o vocalista
- D-Devagar... Dói, hum. - Murmurou.

Kyo ergueu o torso, de joelhos que tomaram um devido apoio na cama e as mãos, ambas foram as pernas alheia, apenas a segurar em algo e as apertou, tateando a pele a dias não sentida e doloso fora o quadril que estocou numa vez que rompeu todas suas barreiras íntimas.
Shinya observou o outro, atento aos movimentos dele e deslizava a mão pelo lençol a acariciar o local. Segurou firme o tecido entre os dedos ao senti-lo adentrar o corpo por completo, apertando com força e inclinou o pescoço para trás, fechando os olhos e o gemido alto deixou os lábios, quase um grito e mordeu o lábio inferior, levando a mão antes sobre o membro dele sobre a mão do menor na própria perna, retirando-a do local e entrelaçou os dedos aos dele, apertando-lhe a mão.
O músculo sexual do menor fora firmado contra sua entrada, espasmos contínuos involuntários ou não. A mão mantida entrelaçada em seu movimento ligeiro enquanto o grito vocal do baterista foi sendo lânguido até enfim apartado. O calor tomado por seu interior, sentia no próprio sexo, que agora, tornava-se lubrificado por teu sangue, escorrendo vagarosamente entre as nádegas.
O baterista apertava a mão do outro a sentir a dor no local e gemia baixo algumas vezes, apertando-o no próprio corpo com os espasmos íntimos. Aos poucos abriu os olhos, observando com os olhos cheios de lágrimas o menor sobre si e sentiu a lágrima escorrer pela face ao piscar.
As vistas do vocalista, com o negro infindável, decaíram sobre o sexo entre suas nádegas. Regrediu o quadril a expor o sexo sujo por seu sangue, num ato vagaroso, lento e quando tornou inserir os poucos centímetros retirados, um estoque preciso ecoou na colisão corporal.
- T-Tooru...
Shinya murmurou e desviou o olhar ao corpo do outro, mantendo a mão a segurar a dele enquanto a outra levou ao próprio intimo a senti-lo se retirar de si e logo retirou os dedos do local ao sentir o movimento, gemendo num tom pouco alto a levar a mão a própria perna e segurar a mesma que o menor havia soltado, observando os dedos sujos pelo próprio sangue e uniu as sobrancelhas.

As íris fixas do vocalista, desciam e subiam analíticas a sua figura, uma das mãos, esta sem atividade, levou ao ombro alheio, enquanto a outra perdurou no toque a outra. Tornou investir, desta vez sem força, deu logo o ritmo aos movimentos que inicialmente eram sem brusquidão.
Shinya fechou os olhos ao sentir o inicio dos movimentos do menor e aos poucos afrouxou o aperto em sua mão, apenas segurando-a a apreciar os movimentos mesmo a sentir a ardência no intimo e os olhos se voltaram a face dele, hesitante em dizer algo e entre os gemidos baixos a voz soou rouca.
- G-Gostoso?

Gradativos os movimentos, não houve demora a que fossem ligeiros. A medida em que passava o tempo, Kyo fora a torna-los ainda mais rápidos, veementes no impacto que causavam diante da força empregada. Via-se ir e vir de seu encontro, no sexo que se lubrificava ainda com o tênue pigmento rubro, morno, tal como sua entrada ainda mais cálida. Permitiu-se cair sobre seu corpo, apoiando ambos antebraços no colchão a altura de seus ombro e em sua cabeça repousou as mãos que entrelaçaram e enroscaram os fios de qualquer jeito. A face contra seu pescoço, o mordeu a ponto de marcar a estada dos dentes e o lambeu ao fim do toque indócil, num caminho que prosseguiu em seu peito plano, saboreando seus pequenos mamilos de temperatura fria, fosse o clima do quarto, fosse seu banho de chuva.
Shinya observou o menor a se deitar sobre si e inclinou o pescoço ao lado, dando espaço a ele para estimular a si e o gemido soou alto com a mordida no pescoço, levando a mão aos cabelos dele, segurando firme os fios entre os dedos, erguendo a outra a manter sobre o colchão ao lado da face e segurou a mão do outro novamente.
- Iie... Não solte.
O menor murmurou e fechou os olhos a apreciar os movimentos dele contra o próprio corpo e o gemido mais alto deixou os lábios ao senti-lo atingir o local tão sensível do corpo, contraindo o intimo a apertá-lo em si e mordeu o lábio inferior, discreto, mesmo sem conseguir sê-lo devido ao gemido bem audível ao maior.

O eco corporal se estendia ao longo do cômodo a qual tinham-se ambos, Kyo continuou os estoques consecutivos em seu corpo, a medida em que a respiração logo ia se descompassando e suspiros pesarosos deixavam as narinas e lábios que ainda lhe sentiam o sabor da pele.
Shinya desviou o olhar ao loiro, abrindo um pequeno sorriso nos lábios e mesmo que sentisse a ardência no corpo e a dor de pequenos estímulos do maior, ainda sentia um prazer enorme em estar com ele na cama novamente, como se fosse a primeira vez que fizessem aquilo, claro que, conhecia tão bem o corpo dele como ele conhecia o próprio, mas talvez, a saudade tenha feito aumentar o desejo que tinha por ele e ele por si. Os gemidos baixos deixavam os lábios a cada movimento que aos poucos se tornavam prazerosos e mantinha a mão a segurar a dele e aperta-la entre os dedos vez ou outra.
A mão do menor em junção a demais elevou a cama, comprimindo-a no colchão onde pressionou a altura de seu rosto a que fosse capacitado de mantê-las como mudamente exigido pelo outro. Quando enfim lhe abandonou os mamilos, já rubros e entumescidos pelas sugadas que lhes proveu, tornou erguer a face a que fosse fitar o outro homem, e continuou no balanço ritmado do quadril que o estocava, enquanto a outra mão ainda se mantinha em seus cabelos.
Shinya semicerrou os olhos ao vê-lo erguer o corpo e continuou a lhe fitar a face, gemendo baixo a cada movimentos dele contra si e em meio ao prazer e a leve dor estampada em si, abriu um pequeno sorriso a ele novamente, levando a mão livre as costas do maior e deslizou a lhe alcançar o quadril, mantendo-a sobre o local apenas enquanto apreciava os movimentos dele.
Kyo empurrou o quadril a direção do outro, dando aparte ao movimento, apenas a manter o sexo bem firme dentro de seu corpo. O baterista gemeu pouco mais alto, fechando os olhos por alguns segundos ao sentir o movimento, mas logo voltou a fitá-lo, unindo as sobrancelhas.
Enfim, o vocalista se afastou minuto depois. As investidas foram mais lentas, porém eram vigorosas e fortes, a ponto de que cada encontro continuava a ressoar pelo quarto, e já pouco transpirava, mas pouco, e a respiração já compassava, mas ainda pesada sonora.
As unhas do maior se cravaram com cuidado sobre a pele do outro no quadril a senti os movimentos fortes e lhe apertou a mão com certa força, fechando os olhos novamente e deslizou a mão a lhe acariciar o corpo, passando pelo tórax a sentir cada pedaço de pele no local e logo desceu a encontrar o próprio membro, apertando-o suavemente entre os dedos, gemeu e passou a estimular a si.
Diante do movimento alheio, a mão de Kyo antes sem qualquer atividade, levou sobre a demais em teu membro. Envolveu-lhe os dedos que revestiam o músculo ereto entre eles, passando a seguir seu ritmo que pouco depois foi tomando, impondo ao fazê-lo, apertando-lhe os dedos a volta de si mesmo, asfixiando o membro que podia senti-lo pulsar na mão alheia. O ritmo do quadril ainda assim não vacilava, sentia-o com veemência a cada vez que se enchia de espasmos e podia sentir seu prazer, tão próximo quanto ao próprio e o sexo já pulsava excitado em seu corpo, e gozaria logo.
Shinya seguiu o ritmo do maior a estimular a si, apertando o próprio membro entre os dedos e gemia, inclinando o pescoço para trás ,entregando-se as sensações prazerosas do corpo depois de tanto tempo, lembrou-se de como ter o toque dele em si era delicioso. Suspirou, desviou o olhar ao corpo e observou o membro que ele estimulava, desviando o olhar a face dele em seguida.
- Eu vou... Hum...
Murmurou e antes que pudesse terminar a frase, sujou o corpo com o próprio prazer, deixando escapar um gemido pouco alto e continuou a estimular a si até que concluísse o ápice.

A junção do ápice alheio, o menor não demorou até que o próprio fosse atingido já que anteriormente limitado aos espasmos do sexo entre seu corpo. Estocadas prosseguiram até que finalmente o liberasse e somente um resmungo baixo se fez diante do prazer ao jorrar do ápice em seu interior enquanto a mão sobre o sexo alheio apenas impunha os movimentos iguais aos rápidos que já viera a traçar com o quadril diante do ápice prestes atingido. O ritmo somente amenizou quando já concluíra, vagarosamente abandonando o prazer extasiado.
Shinya sentiu as estocadas do maior aos poucos diminuírem até que parassem e finalmente descansou as pernas sobre a cama, gemendo baixinho, aliviado pelo próprio ápice e ergueu a mão do menor que ainda segurava, levando-a aos lábios e beijou-a, suspirando a desviar o olhar ao outro.
- Sentiu a minha falta? 

Um suspiro de Kyo se fez ao fim do sexo. Não necessário o compasse da respiração já bem ritmada. Devagar saiu do corpo alheio e se sentou lado ao outro, quando ainda tinha a mão segurava.
- Não sei, me responda você.

- Fizemos amor, hum... Não só sexo.
- Um ano depois sem me ver ainda diz que é amor?
- Eu te amei todos os dias que estive longe.
- Pra ser sincero eu não sei o que aconteceu entre nós.
Kyo dizia entre a voz pouco embaçada pelo cigarro que agora tomava entre os lábios e deixou seu box sob o criado ao lado, pegando o cinzeiro em uso de uma das mãos, deu brasa a ponta da nicotina.

- Hum? Você... Não me ama mais?
- Eu já disse que te amo?
- Sim. Mas depois de um tempo... Você parou.
- Não é como se algo tivesse mudado.
Shinya virou-se de lado a observar o outro ao ouvi-lo, mesmo sem uma expressão aparente e apenas lhe apertou a mão entre a própria, abrindo um pequeno sorriso.
- Deite comigo...

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