Kazuma e Asahi #52 (+18)


- Padre o senhor poderia me ceder alguns minutos? Eu gostaria de me confessar.

- Claro... 
Asahi disse ao senhor que havia adentrado o salão da igreja, e de fato já fazia um tempo que não se preocupava com as próprias obrigações de padre, então aquilo até parecia um pouco estranho, mesmo assim, deu algum conforto ao idoso. Dentro da cabine, ouviu cada um de seus pecados, embora não fossem tão terríveis quanto os próprios, ser um padre em tempo de guerra que perdia pouco a pouco a própria fé e o próprio orgulho nas mãos de um militar charmoso, por um momento, até se esqueceu onde estava para pensar no outro, como sentia falta dele, já fazia o que? Uma semana? Já havia se passado um ano desde que o conhecia? Nossa, fazia algum tempo. 
- Ah? Sim... Sim estou aqui. Deus perdoará os seus pecados se o senhor rezar dez ave marias e pedir perdão a ele, não se preocupe, ele sempre recebe a todos que se rendem a ele, independente de seus pecados. 
Disse, num sorriso forjado, que não havia convencido nem a si mesmo e o ouviu agradecer, saindo da cabine. Suspirou, queria sair dali, mas manteve-se por um pequeno tempo, sentado, e encostou a cabeça na madeira atrás de si, ponderando sobre o que havia feito e como se sentia culpado, mas como os sentimentos que sentia por ele pareciam maiores do que tudo aquilo, todas as barreiras que foram construídas na vida. Havia sido ensinado que aquilo era um pecado terrível, por um momento, confessou-se para si mesmo, em silêncio.
Kazuma encostou-se numa parte qualquer do salão, de braços cruzados no peito, os pés se cruzavam também. E observava os hóspedes na cabine de confissões, se perguntava como aquela altura do campeonato, alguém pensava em fazer algo como aquilo. Quando enfim o mais velho saiu de lá, podia ver seu cumprimento com gratidão ao passar por si, tão logo se dirigiu ao cubículo de declarações, entrou e se sentou no banco. 
- Padre, eu levei um padre para cama.
O loiro uniu as sobrancelhas conforme ouviu o barulho da porta, não imaginou que ninguém fosse entrar ali consigo dentro, mas agora que estavam lá, atenderia quem quer que fosse, porém logo ouviu a voz dele e deu um sorriso, que quase ultrapassou a separação da cabine.
- Kazuma!
- Vou conseguir o perdão? - O moreno retrucou a importuna-lo, mas sorriu a ele. - Asahi.
O menor sorriu, e todos os pensamentos que havia tido, sumiram, estava com ele, e era tudo o que importava.
- ... Não sei se um dia seremos perdoados. Mas quero viver o quanto eu puder a seu lado antes de ir pro céu.
- E vamos para o céu? - Kazuma indagou, mas se levantou e saiu da cabine.
Asahi abriu a porta da própria cabine, olhando em volta, e como não notou ninguém por perto, puxou-o para a própria, selando os lábios dele várias vezes, por fim deu um sorrisinho. 
- Se formos ao inferno, você irá comigo?
- Se formos, você disse formos, obviamente estaremos juntos. 
O maior provocou, embora já se acomodasse e o fitasse no cubículo nada espaçoso dá cabine. O menor sorriu novamente a ele e assentiu. 
- Então tudo bem.
- Me colocou na sua cabine pra fazer algo comigo? É um padre tarado.
- Eu só queria te dar um beijo, ora.
- Mentiroso, quer me tocar sexualmente.
- E-Eu não... Ora, o que podemos fazer aqui dentro desse tamanho?
- Podemos fazer sentados.
- Que fetiche estranho... Sente.
- Eu não tenho fetiche, você quem quer isso, posso ler na sua testa.
- Eu só te chamei pra dar um beijo! 
Asahi falou, porém se lembrou que estava no meio das igreja e levou uma das mãos sobre os lábios. Kazuma se aproximou dele, bem encarando a seu rosto de perto. 
- Usotsuki. - O moreno sussurrou próximo de seus lábios porém não o beijou.
O loiro observou-o tão perto, sentindo seu hálito fresco contra o rosto e sorriu a ele, sutilmente, guiando uma das mãos ao rosto do maior é o acariciou. 
- É verdade sim, nem sabia que viria.
- Não precisava prever que vinha pra me jogar no primeiro cômodo possível pra me atacar sexualmente. - Kazuma tocou seus cabelos curtos e os afagou.
- Ah, não fale como se eu fosse um pervertido... - O menor disse num sorrisinho e segurou a mão dele.
- Não, só um garotinho apaixonado.
Asahi sorriu meio de canto e assentiu.
- Hai.
- Quer que eu sente mesmo?
- Sim.
Kazuma tocou os ombros do menor e trocou de lado com ele. Sentou-se como dizia ele e fitou-o agora de baixo. Asahi abaixou-se de frente a ele e deu um pequeno sorriso, selando-lhe os lábios e beijou-o em seu rosto. 
- Abra a calça. - Falou, contra seus lábios.
- Abra você. 
Disse o maior, de um beijo a outro, contra seus lábios pequenos e macios.
- Hum, hai
O menor falou e guiou as mãos a calça dele, na verdade, podia fingir bem que era alguém desinibido, mas ainda se corava. Abriu o botão e o zíper, expondo a roupa íntima dele e por fim, segurou-o entre os dedos, abaixando-se em frente a ele e segurou-o entre os dedos, apertando-o suavemente, sentindo a pele macia da região que já conhecia, e que os dedos até se encaixavam como se lembrassem dele, como se sentissem saudade.
Kazuma fitou o rapaz ao se abaixar em frente ao corpo, timidamente expor a roupa íntima e mesmo imergir no interior dela. Tentava ser descontraído, mas conhecia insuficiente daquele garoto para saber que estava ansioso por um feito que nunca fizera antes de si. Não tinha pudor no entanto e nem piedade de sua timidez, encarava seu rosto alternando ao movimento de seus dedos delicados demais para um homem.
Asahi segurou-o com toda aquela delicadeza, mas não durou muito tempo quando o empurrou para os lábios, colocando-o quase por inteiro na boca e suspirou conforme o sugou, sentindo o sabor dele, já conhecido.
- Hum...
- Pegou gosto por sexo oral, hum? 
Disse o moreno ao rapaz enquanto levava a mão aos seus cabelos claros, deslizando entre os fios e no topo enroscou nos dedos e puxou-o de leve, o sustentando. Asahi desviou o olhar a ele ao ouvi-lo e assentiu, dando-lhe uma pequena mordida na ponta do sexo. 
- Você gosta, então eu gosto. Só quero te animar pra... Continuar.
- Só por que eu gosto? Acho que você gosta de sentir ele na sua língua. - Kazuma disse e empurrou-o levemente para a região, incentivando. - Continuaria de qualquer forma, Padre.
O loiro desviou o olhar a ele com um sorrisinho.
- Posso sentar então...?
- Hum, agora tem pressa?
- Não, é que... Isso aqui não tem tranca, então...
- E esse comentário não tem nada a ver com a situação. Mas sente.
- Bem, tenho pressa porque alguém pode entrar. 
Asahi disse num sorrisinho, mas na verdade, o queria logo, o quanto antes, melhor. Ergueu a própria batina e retirou a roupa íntima por uma das pernas, sentando-se sobre o colo dele e roçou-se a seu sexo somente, sentindo-o.
Kazuma fitou conforme se ajeitava no pouco espaço, tirando sua roupa como uma mulher tiraria a calcinha sob um vestido. Era sexy. Levou as mãos ao comprimento da batina, ajudando erguer o tecido suficiente para expor suas nádegas e acomoda-lo sobre o colo.
O loiro aproximou-se dele, de seu pescoço, aspirando seu aroma, o cheiro dele, aquele cheiro de perfume, de banho e um leve cheiro de suor, o adorava, era o charme dele. Deslizou uma das mãos por seus cabelos, curtos na lateral, sentindo os fios macios e por fim ergueu-se, guiando-o a se encaixar no próprio corpo, sentando-se devagar logo após, deixando-o adentrar o corpo já pedinte por ele.
Kazuma sentiu na pele o sopro leve de sua respiração, cortada no entanto ao aspirar o cheiro da própria pele, parecia um hábito dele, talvez o deixasse sensitivo. Não demorava no entanto para tocar o sexo, envolve-lo e colocar em seu corpo, onde aos poucos imergiu.
- Hum, não vou ter espaço pra foder você, então você vai precisar foder por mim.
O loiro sorriu ao ouvi-lo, assentindo e abaixou-se contra o ouvido dele. 
- Tudo bem, mas ao menos crave as unhas com força na minha cintura. 
Disse a segurar as mãos dele e guiou-as abaixo da batina, deixando-o tocar a si na pele onde havia dito.
- Não fale tão perto, Asahi. 
O moreno repreendeu e deslizou a mão por sua pele, subindo do quadril para a cintura, onde não usou as unhas mas o segurou com firmeza. O menor assentiu e silenciou-se, afastando-se e logo ergueu-se, voltando a se empurrar sobre o colo dele, deixando-o adentrar o corpo completamente mais uma vez e gemeu, baixo, prazeroso e dolorido, porém não cessou, agilizou os movimentos aos poucos.
Com as mãos em sua cintura, o moreno ajudou no sustento dos movimentos. Passou a move-lo, seguindo seu ritmo inicial, porém aos poucos intensificou, puxando para o colo, tornando o sobe e desce mais forte, tal qual os dedos em sua pele proviam de sua tênue dor.
O loiro observou-o com um pequeno sorriso nos lábios, e o fitava, pouco mais alto do que ele enquanto seguia com os movimentos. Puxou a própria batina, erguendo-a a expor o corpo a ele, e pela primeira vez, pediu o toque na pele, mais especificamente, nos mamilos que ficavam em frente a seus lábios, claro, silencioso.
Kazuma via-o se erguer, a medida em que se desnudava, dando vista de seu corpo de uma forma incomum. Fez altura com o tronco, conforme sutilmente chegava perto, podia entender que pedia carícias com a boca, e em sua pele clara tomava rubor. Deitou os lábios em suas clavículas, mordeu a pele e desceu ao peito, tocando seus mamilos onde com a ponta da língua o delineou, tão logo sugou e posteriormente o mordeu. 
Asahi sentiu o toque de sua boca, o calor de seus lábios, gostava tanto deles que era um pecado que ele não os usasse tanto consigo. Queria manter-se parado ao sentir seus toques no mamilo, suas mordidas, doloridas e gostosas, mas entre alguns gemidos, continuou a se mover, firmemente sobre o colo dele.
O moreno pressionava-o firmemente no colo, não era rápido mas era firme habitualmente. E a língua não deixou diferente, ao delineá​-lo pressionava com forma e sorveu a pequena região antes de novamente morde-lo e abandona-lo subindo até o ombro e passou ao pescoço.
O menor suspirou, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele, novamente a acariciá-lo, e apreciava seus pequenos toques gostosos que arrepiavam a si, se importava sobre as pessoas ouvirem a ambos, mas ao mesmo tempo, se concentrava bem mais no prazer que sentia ao se sentar no colo dele. Por fim levantou-se, puxando-o consigo com pouca dificuldade e beijou-o, empurrando a língua para a boca dele, sem dizer nada, somente inverteu o lado e ajoelhou-se sobre o assento alto, de costas a ele e inclinou-se a apoiar as mãos sobre a madeira.
Kazuma fez-se abandonado por um instante, visto que levantava-se a deixar o colo. Por um momento se encostou e fitou o menor dali o de sentado, tocou o próprio sexo e moveu o punho insinuando para si a ereção. Ao se levantar no entanto, inverteu o lado junto a ele, postando-se em pé e agora atrás dele. Tomou seus quadris e o segurou, roçou-se junto as suas nádegas, insinuando antes de novamente penetra-lo e assim o fez. Deslizou para ele.
Um sorriso cresceu nos lábios do menor ao vê-lo se tocar e manteve-o mesmo quando se virou, porém estremeceu, sentindo-o de roçar a si e mordeu o lábio inferior, contendo o gemido ao senti-lo se empurrar para si. 
- Hum...
- O que te fez sorrir? Tocar meu pau? 
O maior indagou quando enfim se arqueou para ele, contra suas costas e o mordiscou próximo a nuca. Asahi estremeceu novamente ao sentir o toque e desviou o olhar a ele, assentindo. 
- Gosto... De ver isso, estranhamente.
- Hum, quer que eu me masturbe pra você, Padre? 
Kazuma indagou ao solta-lo​ da mordida, a se manter no entanto na mesma região, onde lambeu sua pele. Enfim tornou se mover, no mesmo ritmo sem pressa.
- Quero... 
O loiro murmurou e cerrou o punho, mordendo o lábio inferior e empinou pouco mais os quadris a ele, sentindo os joelhos apoiados contra a madeira, mas não doía, não era ele quem causava aquela dor em si.
- Hum, você é um homem lascivo, Padre. O corrompi? 
Kazuma indagou, provocando-o e nos movimentos intensificou a firmeza com que o penetrava. Ao passar do pescoço seguiu até sua orelha onde penetrou superficialmente a cavidade, suficiente para causar-lhe algum desconforto.
- Você acha que corrompeu?
Asahi disse num quase riso, porém encolheu-se conforme sentiu o toque no pescoço e segurou ambas as mãos dele no próprio quadril, apertando-as. 
- ... Kimochi.
- Acho que rompi suas barreiras. De várias formas. 
O maior retrucou e deslizou o braço em torno de sua cintura enlaçado mais firmemente, puxando em solavancos. Asahi abriu um pequeno sorriso ao ouvi-lo e assentiu, agarrando-se com uma das mãos no braço dele e apertou-o contra si, sentindo-o tocar o corpo onde gostava, bem a fundo.
Kazuma silenciou-se quando voltou a morde-lo, gostava de faze-lo. Sugou inicialmente sua pele onde agraciou com os dentes e como podia, intensificava o ritmo, atingindo o ponto de seu corpo que já conhecia. O menor estremeceu, inclinando o pescoço, deixando livre para ele e virou-se para lhe selar os lábios. 
- Kazuma eu... Quero gozar...
- Então goze. 
Disse o maior ao liberar sua pele e lamber a região, passar ao pescoço e só então se afastar. Com os dedos agora em sua pelve, puxava-o mais rapidamente, intensificando sua sensibilidade e trazia consigo a igual proximidade do ápice.
O menor assentiu, guiando uma das mãos ao próprio membro, apertando-o e tentava impedir a si de gozar, queria aproveitá-lo mais, mas acabou por fazer. O gemido rouco deixou os lábios, porém abafado quando por fim gozou, sujando a mão com o prazer que havia sentido por ele. 
- ... K-Kazuma...
O moreno não tinha certeza se os espasmos vinham numa tentativa de reprimir o ápice ou eram simplesmente um reflexo de seu prazer próximo, mas funcionavam para excitar mutuamente o corpo já viril. Enfim o viu se retesar, apertar em seu corpo ainda mais e tremer as pernas que vacilavam facilmente em qualquer menção de prazer, desfez-se em seus próprios dedos e a si, permitiu fluir para dentro dele.
- Ah... 
Asahi gemeu mais uma vez, mordendo o lábio inferior e estremeceu, sentindo-o aquecer o corpo e inclinou-se para trás, encostando o corpo ao dele, sentindo sua pele quente.
- Kazuma... Kimochi.
- Hum, me pergunto como vai se sentir quando ouvir confissões no seu confessionário impudico.
Asahi suspirou, tentando recuperar a respiração perdida conforme ainda sentia o corpo dele e virou-se, beijando-o em seu pescoço, dando a ele um pequeno sorriso. 
- Acho que não entro mais aqui...
- Vai sim, pra se masturbar quando eu não estiver aqui.
- Acha que eu realmente faço isso?
- Acho sim.
- ... Bem, as vezes.
- É, vai poder vir aqui na próxima.
Asahi sorriu meio de canto. 
- Quer ir ao meu quarto?
- Quer mais?
- Quero...
- Hum, que padre lascivo.
- Só um pouquinho. - Riu.

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